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Ocorrerá no próximo dia 11 de março, no Sesi Ananindeua, uma ação social voltada para o público feminino. Em sua sexta edição, o evento abordará a conscientização da prática esportiva e dicas sobre nutrição e cuidados com a beleza. O atendimento começará às 8 horas da manhã. A previsão de término será por volta das 14 horas.

O Ação Mulher 2017 possui mais de 10 parcerias. Elas levarão ao Sesi Ananindeua serviços pensados para atender às mulheres em diversas áreas. Haverá dicas de beleza, nutrição e esporte, serviços de corte de cabelo, orientações sobre saúde, prevenção do câncer, modalidades esportivas. Também estão na programação incentivo aos hábitos saudáveis, prática de atividades físicas, entre outros benefícios que aumentam a qualidade de vida da mulher.

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O tema escolhido para o evento de 2017 foi “A arte de ser mulher”. O objetivo é valorizar a luta das mulheres e todas as conquistas alcançadas por elas ao longo dos anos. Os responsáveis pela programação também decidiram envolver a família, que tem considerável importância para o público feminino.

Todos os serviços oferecidos serão gratuitos e sem necessidade de inscrição. O Sesi Ananindeua está localizado na avenida Mário Covas, s/n, no bairro Coqueiro. Mais informações: (91) 3235-0889.

 


A família de George Michael pode ter que aguardar até março para se despedir do cantor, que faleceu no dia 25 de dezembro de 2016. Isso porque, segundo o jornal The Sun, o funeral deverá acontecer apenas no terceiro mês do ano, já que os exames toxicológicos ainda não foram concluídos para definir a causa da morte do artista.

Fontes teriam dito ao veículo que em casos similares ao da morte de Michael os exames, que determinariam se alguma substância contribuiu para o óbito, podem demorar oito semanas ou, às vezes, até mais. No entanto, a polícia não estaria tratando a morte como suspeita e não há novidades sobre o caso: - Então acredito que os resultados ficarão prontos no final do mês de fevereiro, contou a fonte.

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De acordo com o jornal britânico The Mirror, quando o corpo de George Michael for liberado ele será enterrado em Highgate, norte de Londres, na Inglaterra, ao lado de sua mãe, em um local privado.

O ano letivo dos estudantes do Colégio de Aplicação (CAp) terá início no dia 6 de março. Antes, a informação divulgada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, responsável pela unidade escolar, era de que as aulas seriam iniciadas em 6 de fevereiro.

Segundo a UFPE, as matrículas deverão ser feitas de 30 deste mês a 3 de fevereiro, na secretaria do CAp, Campus Recife da Universidade. O horário do procedimento será das 7h30 às 12h.

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Dos 1.935 candidatos inscritos para a seleção de ingresso no sexto ano do ensino fundamental II, no ano letivo 2017, 60 pessoas foram aprovadas. A relação completa pode ser consultada no site do CAp. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. 

O governo do Reino Unido mantém o plano de iniciar o processo para a retirada do país da União Europeia (o chamado Brexit) até o fim de março do ano que vem, afirmou hoje uma porta-voz da primeira-ministra britânica, Theresa May.

O comentário veio após decisão da Suprema Corte do país, mais cedo, de exigir que o governo britânico busque a aprovação do Parlamento antes de dar início às negociações do Brexit.

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Segundo a porta-voz, o governo não pretende deixar que uma decisão judicial prejudique o cronograma para acionar o Artigo 50, como é conhecido o mecanismo formal do Tratado de Lisboa para a saída de um país-membro da UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

A trajetória política do pernambucano Marco Maciel será exibida em documentário. A iniciativa foi da Câmara dos Deputados, que encontrou por meio do filme uma forma de reconhecer a atuação do ex-ministro, que também foi vice-presidente da República, senador e deputado federal. O lançamento ocorrerá, no dia 5 de agosto, às 21h30, na TV Câmara. Após a estreia, o vídeo estará disponível no site www.camara.gov.br.

O vídeo elaborado pelos jornalistas da TV Câmara percorreram as cidades de Recife, São Paulo e Brasília. Pelo estado de saúde, o documentário não terá depoimentos de Maciel, que sofre com o Mal de Alzheimer. Ainda assim, os personagens que irão prestar suas homenagens prometem prender a atenção de quem assistir, entre eles, falam os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.

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Filme

Intitulado Marco Maciel: A Política do Diálogo, o roteiro da obra é da jornalista Dulce Queiroz. Com produção de João Gollo e Lia Tavares, a trilha sonora ficou a cargo de Alberto Valério. A coordenação geral foi do Núcleo de Documentários da TV Câmara.

Há 20 anos, em 5 de julho de 1996, nascia a ovelha Dolly, o primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta. A façanha, obtida por cientistas do Instituto Roslin, em Edimburgo (Escócia), alvoroçou a opinião pública e surpreendeu até a comunidade científica mundial. Hoje, o legado deixado pela ovelha mais famosa do mundo para a ciência é enorme, mas os caminhos que levaram a esses novos avanços são bem diferentes do que se imaginava.

"O legado é muito importante. Não é à toa que houve uma repercussão muito grande naquela época. Foi a primeira vez que se clonou um animal, a partir de uma célula adulta de um animal adulto. Esse feito abriu oportunidades no campo das células-tronco que, há 20 anos, nem poderiam ser imaginadas", diz José Eduardo Krieger, professor da Faculdade de Medicina e pró-reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP).

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Segundo ele, um dos principais avanços produzidos com base na clonagem de Dolly veio mais de uma década após o nascimento da ovelha: o desenvolvimento das células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês). Criada em 2007, a técnica IPS permite reprogramar células adultas de um tecido e transformá-las em células-tronco pluripotentes, que podem diferenciar-se em qualquer outro tipo de tecido.

A descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina ao pesquisador japonês Shinya Yamanaka, em 2012. "O desenvolvimento do IPS, que veio na linha da clonagem da ovelha Dolly, não apenas possibilitou uma série de novas terapias, mas também impulsionou o conhecimento, permitindo que os cientistas estudem as várias fases do desenvolvimento das células e façam estudos de doenças a partir de tecidos humanos clonados."

De acordo com Lygia da Veiga Pereira, pesquisadora do Instituto de Biociências da USP, a ovelha Dolly continua sendo um marco. "Abriu as portas para a reprogramação celular. Até ali, nós achávamos que a definição de identidade de uma célula era um processo irreversível. Com a Dolly ficou demonstrado que em mamíferos era possível uma célula reprogramar seu núcleo e regredir até o estágio embrionário. Dez anos depois, isso deu origem às células IPS, que revolucionaram a área de medicina regenerativa."

O biólogo Renato Aguiar, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que essa clonagem foi uma importante prova de conceito. "No momento em que se demonstrou que era possível gerar um embrião a partir de um clone, foram abertas muitas portas para a pesquisa. Depois daquilo, tivemos muitos outros desdobramentos importantes e hoje, usando técnicas como IPS, não é mais preciso gerar um embrião inteiro para fazer a clonagem", afirma Aguiar.

Segundo o biólogo, o desenvolvimento das técnicas de clonagem possibilitou inúmeras terapias. "Estão sendo desenvolvidas, por exemplo, terapias para o câncer, nas quais teoricamente consegue-se reprogramar células dos indivíduos para que elas combatam um tumor dependente do sistema imunológico. É possível também usar o transplante autólogo, isto é, com células do próprio indivíduo, para regenerar tecidos do sistema nervoso. Isso tem amplas aplicações em terapias para doenças degenerativas."

Humanos

Aguiar explica que os temores levantados pela possibilidade de se clonar humanos foram aos poucos eliminados. "Cada vez mais a ciência deixou de manipular indivíduos, embriões, para manipular apenas células. Todas essas questões que envolvem vida têm apelo social e psicológico muito grande e os cientistas se sensibilizaram com isso. A comoção foi importante naquele momento."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os supermercados voltaram a registrar crescimento do indicador que mede a falta de produtos nas gôndolas, de acordo com dados da consultoria especializada Neogrid/Nielsen. A ruptura atingiu 11,16% em março ante 10,99% em fevereiro. O indicador, porém, ainda é menor do que os 11,9% de março de 2015.

De acordo com a Neogrid, a ausência dos produtos nas lojas tem aumentado diante do cenário de retração no consumo. Há maior cautela dos varejistas na composição dos estoques em meio a percepção de mudanças na demanda, com redução do poder aquisitivo dos consumidores. Com isso, as prateleiras acabam ficando mais tempo sem algum produto.

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Considerando apenas a venda de alimentos, a ruptura atinge 11,62% em março, segundo a Neogrid. Esse índice supera o de outros segmentos, como o de higiene e beleza, que tem ruptura de 10,92% e o de limpeza, com 8,94%.

Outro fator que tem afetado a disponibilidade dos produtos nas lojas, de acordo com a Neogrid, é o tempo maior que varejistas e fornecedores gastam em negociações de preço. Os últimos meses foram marcados por aumentos de preço pela indústria, que buscou repassar o impacto da alta de impostos e de custos de energia.

O prolongamento das negociações em torno desses repasses de preço acaba fazendo com que a reposição dos estoques nas lojas demore mais e faltem produtos nas lojas, conclui o levantamento.

As vendas dos supermercados encolheram 1,7% em março ante fevereiro, principal influência sobre o recuo de 0,9% nas vendas do varejo no período. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Tem um perfil generalizado de queda entre as atividades. É um resultado negativo geral, que não está concentrado numa atividade, mas que tem forte influência de supermercados. Isso reflete não só a perda real da renda, que tem impacto direto no consumo no setor supermercadista, mas também tem impacto da evolução de preços de alimentos, que no mês de março, subiu acima da taxa de inflação", justificou Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

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Entre as oito atividades do varejo restrito, seis tiveram retração nas vendas. Outros destaques foram as perdas de móveis e eletrodomésticos, com recuo de 1,1% em março após alta de 6,1% em fevereiro, e combustíveis e lubrificantes, com redução de 1,2% em março após avanço de 0,3% em fevereiro. Os demais recuos no volume vendido foram em tecidos, vestuário e calçados (-3,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%).

Na direção oposta, as atividades que mostraram aumento de vendas na passagem de fevereiro para março foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,7%).

No varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e material de construção, também houve impacto da acentuada queda dos supermercados. As vendas recuaram em oito das dez atividades pesquisadas, o que levou o varejo ampliado a uma retração de 1,1% em março ante fevereiro, resultado negativo mais intenso do que os registrados por veículos e motos, partes e peças (-0,5%) e material de construção (-0,3%).

As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo registraram queda de 16% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 1.267 unidades, segundo pesquisa do departamento de economia e estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em relação a fevereiro, houve elevação de 28%.

Com o resultado de março, o primeiro trimestre totalizou 2.856 unidades residenciais comercializadas na capital paulista. Na relação com igual período de 2015, houve alta de 4,4%.

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O indicador de vendas sobre oferta (VSO) acumulado em 12 meses ficou em 40,8% em março, de 41,7% em fevereiro. O resultado do VSO mensal ficou em 4,0% em março, frente aos 3,1% em fevereiro. O valor mensal, no entanto, foi inferior ao indicador VSO de 4,4% de março de 2015.

Em termos monetários, o valor geral de vendas (VGV) foi de R$ 645,7 milhões na cidade de São Paulo, volume 10,5% inferior ao de março de 2015, de R$ 721,1 milhões, e 43,5% superior ao VGV de fevereiro, quando se obteve R$ 449,9 milhões, considerando os valores atualizados pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI) de março de 2016.

Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), um total de 565 imóveis residenciais foi lançado em março na capital paulista. O resultado representou uma queda de 26,9% em relação ao igual mês de 2015. Já na comparação com fevereiro de 2016, houve alta de 230%.

A cidade de São Paulo encerrou março com 25.823 unidades disponíveis para venda, volume inferior à média dos últimos 12 meses, de 27 mil unidades. A oferta disponível é composta por imóveis na planta, em construção e em estoque lançados nos últimos 36 meses, de abril de 2013 a março de 2016.

Região Metropolitana

As demais 38 cidades da Região Metropolitana totalizaram a comercialização de 863 unidades em março, uma queda de 39,6% em relação ao mesmo mês de 2015, quando foram vendidos 1.428 imóveis. Se comparado com fevereiro deste ano, houve alta de 12% na comercialização.

No primeiro trimestre de 2016, foram comercializadas 2.430 unidades nas outras cidades da RMSP, volume 3% inferior ao registrado no mesmo período de 2015. Esse foi o pior resultado para o primeiro trimestre desde 2010, ano em que teve início a pesquisa na região.

Em Valor Geral de Vendas (VGV), a comercialização de unidades somou R$ 319,6 milhões em março, queda de 40% frente a igual mês de 2015. Já na comparação com fevereiro, houve aumento de 7%, com valores atualizados pelo INCC-DI de março de 2016.

O mês de março registrou 644 lançamentos nas outras cidades da Região Metropolitana. O resultado representa uma recuperação em relação ao mês anterior, quando houve 391 lançamentos. O VSO de 12 meses desses 38 municípios ficou em 42,8%, apresentando redução em relação a fevereiro de 2016, de 45,6%. As cidades da região encerraram março com 13.954 unidades disponíveis para venda, volume 1,2% maior que do registrado em fevereiro.

A produção industrial subiu 1,4% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira, 3, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam crescimento entre 0,30% e 3,60%, com mediana positiva de 1,50%.

Em relação a março de 2015, a produção caiu 11,4%. Nesta comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de retração de 7,30% a 12,30%, com mediana negativa de 11,00%.

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No ano, a produção da indústria acumula queda de 11,7%. Em 12 meses, o recuo é de 9,7%.

Segmentos

A produção da indústria de bens de capital subiu 2,2% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2015, o indicador mostra queda de 24,5%. No acumulado de 2016, houve queda de 28,9% na produção de bens de capital. Em 12 meses, o resultado é de retração de 28,3%.

Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou alta de 3,2% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com março de 2015, houve recuo de 8,7%. No acumulado do ano, a queda é de 9,8%, enquanto a taxa em 12 meses é de recuo de 10,0%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de março foi de alta de 0,9% ante fevereiro, e queda de 3,8% em relação a março de 2015. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve aumento na produção de 1,4% em março ante fevereiro, e recuo de 11,4% na comparação com março do ano passado.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que o indicador teve ligeira alta de 0,1% em março ante fevereiro. Em relação a março do ano passado, houve redução de 10,9%. No acumulado do ano, houve queda de 10,3%, enquanto a taxa em 12 meses ficou em 7,0%.

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria geral ficou negativo em 0,3% em março.

Revisões

O IBGE também revisou o dado da produção industrial do mês de fevereiro ante janeiro, de queda de 2,5% para recuo de 2,7%. A produção de bens de capital também foi revista, de 0,3% para 0,5% em fevereiro ante janeiro. Já a fabricação de bens intermediários no período saiu de baixa de 2,0% para variação negativa de 1,9%.

A economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, afirmou que o Brasil caminha para um déficit de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 se nada for feito de diferente no que se refere à política fiscal. Segundo ela, já era esperado um desempenho ruim no primeiro trimestre, mas ainda assim os números surpreenderam negativamente.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 28, o Governo Central - que reúne o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - registrou em março o pior resultado da história para o mês, com um déficit de R$ 7,942 bilhões. Com isso, o desempenho primário no primeiro trimestre deste ano foi deficitário em R$ 18,216 bilhões. Em 12 meses, o governo central apresenta déficit de R$ 142,01 bilhões - o equivalente a 2,38% do PIB.

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"O quadro é muito ruim e se a gente não tivesse a expectativa de uma inversão na política fiscal seria ainda mais grave, com a perspectiva inclusive de entrar numa situação de insolvência fiscal", disse. Segundo ela, a expectativa de uma mudança de governo é positiva, mas só será possível traçar um cenário mais preciso para o restante do ano quando o afastamento da presidente Dilma Rousseff se concretizar e houver propostas da nova equipe.

Solange salientou que, com a economia desaquecida, a arrecadação tem sido um dos destaques negativos das contas públicas. Mas ressaltou que as despesas continuam sendo um problema.

Um dos pontos que chamam a atenção, na sua avaliação, é o aumento dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial. "Essa conta está crescendo desde o início do ano de maneira elevada. No primeiro trimestre aumentou 75% com relação ao mesmo período de 2015", disse.

O secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, reconheceu nesta quinta-feira, 28, que a postergação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os juros das dívidas dos Estados com manutenção das liminares a favor dos entes durante esse período traz riscos para o não cumprimento da meta fiscal do governo. Ontem, o STF adiou por 60 dias a decisão sobre a contabilização de juros simples ou compostos nos débitos estaduais.

"A contabilização de juros simples nas dívidas dos Estados que obtiveram liminares terá um efeito de R$ 2,5 bilhões nas contas da União em abril. Estamos ainda calculando qual será o impacto de maio e junho da decisão do STF. Não temos esse número ainda", acrescentou.

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Ladeira explicou que, no momento que Estados têm mais recursos disponíveis, eles podem usá-los para pagar salários. "Isso afetaria o resultado primário dos entes, e consequentemente o do setor público", explicou.

O secretário lembrou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente em 2016 considera que o governo federal deverá compensar caso os Estados não alcancem o resultado fiscal. "Neste sentido, a postergação da decisão pelo STF traz riscos para o não cumprimento da meta fiscal do governo", concluiu.

Bolsa Família

Ladeira disse que o Orçamento do governo federal deste ano prevê a possibilidade de reajuste do Bolsa Família, mas afirmou que essa decisão só deve ser tomada após a aprovação pelo Congresso Nacional da nova meta fiscal solicitada pela equipe econômica.

"Existe espaço no Orçamento para um reajuste de até R$ 1 bilhão para o Bolsa Família. No entanto, o Ministério da Fazenda entende que o espaço fiscal atual não permite essa ampliação. Esse assunto deverá ficar para quando a nova meta for aprovada", completou. (

Receitas e despesas

Segundo Ladeira, o efeito da mudança do calendário de arrecadação do PIS/Pasep colaborou para a redução de 5% nas receitas totais do governo no primeiro trimestre do ano em comparação com igual período de 2015. "Até então esses pagamentos eram feitos pelos contribuintes no primeiro semestre do ano, mas agora serão pagos apenas no segundo semestre", explicou.

Para o secretário, não houve nenhum grande destaque na evolução das receitas do Governo Central, que vêm apresentando quedas mês a mês devido à fraca atividade econômica.

Já do lado das despesas, ele destacou que os pagamentos do abono salarial e do seguro- desemprego tiveram aumento em relação ao ano anterior. As despesas totais do Governo Central cresceram 5,2% no primeiro trimestre deste ano.

Investimentos totais

Os investimentos do governo federal registraram uma queda real de 6,28% no primeiro trimestre. De acordo com dados do Tesouro, os investimentos pagos somaram R$ 14,144 bilhões no período. Desse total, R$ 12,489 são restos a pagar, ou seja, despesas de anos anteriores que foram transferidas para 2016.

Os investimentos com o Programa de Aceleração Econômica (PAC) somaram R$ 3,626 bilhões em março e R$ 10,652 bilhões nos três primeiros meses do ano. As despesas com o PAC tiveram um incremento real de 11,9 % em março, mas registraram uma queda real de 8,0% no trimestre

Com a atividade econômica e o pagamento de tributos em queda, o governo central registrou em março o pior resultado da história para o mês, com um déficit de R$ 7,942 bilhões. Até então, o pior desempenho da série histórica - que tem início em 1997 - havia sido o do terceiro mês de 2010, quando o saldo negativo chegou a R$ 4,559 bilhões. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.

Com isso, o resultado primário no primeiro trimestre deste ano foi deficitário em R$ 18,216 bilhões. Essa é a primeira vez na série histórica que o Governo Central tem saldo negativo no acumulado dos primeiros três meses de um ano. No mesmo período do ano passado, o primário acumulava superávit de R$ 4,493 bilhões. Em 12 meses, o Governo Central apresenta déficit de R$ 142,01 bilhões - o equivalente a 2,38% do PIB.

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Com dificuldades de cortar despesas e com a arrecadação em queda, o governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei reduzindo a meta de superávit do Governo Central de R$ 24 bilhões para R$ 2,8 bilhões e permitindo uma série de abatimentos que, na prática, podem resultar em um déficit primário de R$ 96,6 bilhões neste ano, o que será o terceiro resultado negativo anual seguido. Caso a medida não seja aprovada até o dia 20 de maio pelo Parlamento, a equipe econômica precisará fazer mais um corte no Orçamento.

Receitas

O resultado de março representa uma queda real de 7,7% nas receitas em relação a março do ano passado. Já as despesas tiveram alta real de 4,3% na mesma comparação. Em 2016 até março, as receitas do Governo Central recuaram 5,0% e as despesas aumentaram 5,2%.

O resultado de março ficou dentro das expectativas do mercado financeiro - levantamento realizado pelo AE Projeções com 26 instituições mostrou um intervalo que vai de um déficit de R$ 14,100 bilhões a superávit de R$ 4,800 bilhões. A mediana das expectativas era de um saldo negativo de R$ 9,700 bilhões.

Tesouro e BC

As contas do Tesouro Nacional juntamente com o Banco Central registraram um superávit primário de R$ 2,313 bilhões em março. Considerando essa metodologia adotada recentemente pelo Ministério da Fazenda, o resultado acumulado no ano é de R$ 10,748 bilhões.

Olhando apenas as contas do Tesouro Nacional em março, o superávit foi de R$ 2,384 bilhões. No ano, o saldo positivo acumulado apenas no Tesouro é de R$ 10,996 bilhões.

O resultado do INSS foi um déficit de R$ 10,256 bilhões no mês passado e de R$ 28,965 no trimestre.

Já as contas apenas do Banco Central tiveram saldo negativo de R$ 70,9 milhões em março e de R$ 247,4 milhões no acumulado dos três primeiros meses do ano.

Dividendos

O caixa do governo federal recebeu um reforço extra de R$ 390,2 milhões em dividendos pagos pelas empresas estatais em março. Desse total, R$ 274,5 milhões foram pagos pelo Banco do Brasil. No primeiro trimestre, as receitas com dividendos somaram R$ 392,8 milhões, queda de 81% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já as receitas com concessões totalizaram R$ 64,4 milhões em março e R$ 11,787 bilhões nos três primeiros meses do ano.

Os bancos públicos e privados reduziram seus estoques de crédito em março. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Banco Central, as instituições oficiais ficaram com um saldo de R$ 1,784 bilhão em março, valor 0,6% menor que o de fevereiro. Nos bancos privados nacionais, houve recuo de 0,7% na margem, para R$ 921,477 bilhões.

A última projeção do BC, apresentada no fim do mês passado, estimava que a oferta de crédito pelos bancos privados nacionais em 2016 ficará 1% menor do que a de 2015. Em 12 meses até março, a baixa está em 2,6% nesse segmento. A estimativa da autoridade monetária para o estoque dos bancos públicos é de uma alta de 8% em 2016. Em 12 meses, já há uma elevação de 6,9%.

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A inadimplência nas instituições públicas ficou estável de fevereiro para março, em 2,8%. No caso das instituições privadas nacionais, a taxa caiu de 4,8% para 4,7% e, nas estrangeiras, o calote aumentou no período de 3,7% para 3,8%.

Entre os bancos públicos, as provisões caíram de 4,5% para 4,4%; nos nacionais privados, subiram de 8,4% para 8,5% e, nos estrangeiros, passaram de 6,4% para 6,5% no mesmo período de comparação.

Muito atrelados à variação cambial, os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas recuaram 3,0% de fevereiro para março, somando um total de R$ 608,108 bilhões, conforme dados do Banco Central apresentados nesta quinta-feira, 28. Em 12 meses, a queda está em 0,7%.

Em março, houve recuo de 9,3% nas linhas de capital de giro (R$ 12,639 bilhões), queda de 2,9% no financiamento ao investimento (R$ 582,030 bilhões) e alta de 1,7% nas modalidades para o setor rural (R$ 13,439 bilhões) por parte do banco de desenvolvimento.

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O crédito do BNDES para pessoas físicas, que reúne operações contratadas diretamente com o banco de fomento ou realizadas por outras instituições financeiras por meio de repasses, avançou 0,9% em março, para R$ 47,828 bilhões. A alta em 12 meses está em 6,1%.

Demanda

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que a falta de demanda tem sido determinante para o recuo do crédito do BNDES. O banco de fomento concedeu 43,8% menos crédito no primeiro trimestre, se comparado com o mesmo período do ano passado.

Segundo ele, os principais fatores são o quadro econômico, que reduz a confiança, e a elevação dos custos desses financiamentos. Em dezembro de 2014, a taxa do BNDES para crédito para investimentos era de 7,1% ao ano. Em março deste ano, atingiu 12,1% a.a..

O técnico do BC ressaltou que a valorização cambial impactou no crédito dessa área. "Se retirássemos o efeito do câmbio no mês, o crédito do BNDES, ao invés de cair 3%, teria caído 1%. O impacto do câmbio foi bem significativo neste mês", avaliou.

O juro do cheque especial atingiu em março a marca de 300,8% ao ano, a maior taxa média cobrada pelo setor financeiro ao cliente desde que o Banco Central começou a coletar os dados, em julho de 1994, ano de início do Plano Real.

Em fevereiro, a taxa já havia batido a marca de 293,9%, o maior porcentual da série, mas equivalente à primeira taxa apurada pela instituição. A taxa de juros do cheque especial só é superada no mercado pelos juros cobrados pelo rotativo do cartão de crédito.

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O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 2,3 pontos porcentuais de fevereiro para março, conforme o Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 107,9% ao ano em fevereiro para 110,2 % ao ano no mês passado.

O juro do rotativo atingiu a marca de 449,1% ao ano em março ante 443,9% de fevereiro, uma elevação de 5,2 pontos porcentuais na margem. Manteve-se, portanto, como a mais alta da série histórica iniciada em março de 2011. Merece destaque a forte correção promovida pelo BC no indicador de fevereiro. Na divulgação passada, a taxa daquele mês era de 447,5%.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro caiu 0,6 ponto de fevereiro para março, passando de 146,1% ao ano para 145,5% ao ano.

Crédito livre

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 50,6% ao ano em fevereiro para 50,9% ao ano em março. Em março de 2015, essa taxa estava em 40,9% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 67,9% ao ano para 69,2% ao ano, de fevereiro para março, enquanto a para pessoa jurídica, por outro lado caiu de 31,9% ao ano para 31,0% ao ano no mesmo período.

Para o crédito pessoal, a taxa aumentou de 52,0% ao ano para 53,0% ao ano. Para veículos, os juros caíram de 27,6% ao ano para 27,0% ao ano de fevereiro para março. Em março de 2015 estava em 24,7%. A queda no mês foi de 0,6 ponto porcentual (pp). Em 12 meses, a taxa apresenta alta de 2,3 pp e, no trimestre, de 1,0 pp.

A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, acelerou de 31,8% ao ano em fevereiro para 32,0% ao ano em março. No terceiro mês de 2015 estava em 25,9%.

Média diária

A média diária de concessões de crédito livre caiu 5,1% em março em relação a fevereiro, para R$ 11,9bilhões.

No crédito direcionado, a média avançou 19,5% na comparação mensal. Esse montante do crédito direcionado somou R$ 1,3 bilhão no mês passado. Em março de 2015 era de R$ 1,7 bilhão. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 1,7% e, no trimestre, de 7,5%.

Quando se junta o crédito livre mais o direcionado, a redução é de 3,1% em março ante fevereiro, num total de R$ 13,2 bilhões. A média diária em março de 2015 era de R$ 14,8 bilhões.

Inadimplência

A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 5,6% em março ante 5,5% do mês anterior, segundo o Banco Central. Em março de 2015, a taxa estava em 4,4%. Para pessoa física, a taxa de inadimplência se manteve em 6,2% na comparação mensal. Para as empresas, subiu de 4,8% para 4,9% de um mês para o outro.

A inadimplência do crédito direcionado continuou em 1,5% de fevereiro para março. O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,5% em março, a mesma variação vista em fevereiro. Um ano antes, a taxa estava em 2,8%.

No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal passou de 4,4% em fevereiro para 4,3% em março. Em março de 2015 estava em 3,7%.

No cheque especial, o volume de calotes voltou a recuar, apesar de os juros dessa modalidade terem atingido a maior marca desde o início do Plano Real, em julho de 1994. Estava em 16,1% em fevereiro e passou para 15,3% em março.

No caso de aquisição de veículos, o volume de calote subiu de 4,4% em fevereiro para 4,8% em março. No encerramento de 2015, estava em 4,2%. Já no cartão de crédito, avançou de 8,0% para 8,1% de fevereiro para março.

Spread

O spread bancário médio no crédito livre subiu de 35,8 pontos porcentuais em fevereiro para 37,3 pp em março. O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 52,6 pp para 55,0 pp de fevereiro para março. Para pessoa jurídica, o spread médio avançou de 17,7 pp para 18,0 pp no período.

O spread médio do crédito direcionado passou de 3,9 pp de fevereiro para 4,1 pp em março. Já o spread médio no crédito total (livre + direcionado) aumentou de 20,8 pp para 21,6 pp.

O BC informou também que a taxa de captação dos bancos no crédito livre caiu de 14,8% ao ano em fevereiro para 13,6% no mês passado. Em março de 2015, estava 12,7%.

O número de empresas negativadas no Brasil cresceu 11,08% em março, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas do SPC Brasil. O resultado foi impulsionado principalmente pela expansão de 16,64% na taxa de inadimplência da região Nordeste. Os números não consideram o Sudeste, em função de lei estadual que vigora em São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado.

De acordo com o SPC Brasil, merece destaque no Nordeste o aumento da inadimplência no setor de Serviços, que engloba os bancos e financeiras. Nesse caso, a taxa chegou a 21,21%, acima das marcas registradas na Indústria (20,78%) e no Comércio (20,45%). Na Agricultura a expansão foi de 48,99% na mesma base comparativa, de acordo com levantamento elaborado pelo SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

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O setor de Serviços, em geral, apresentou resultado negativo em todo o País durante o mês passado. O Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas para o setor de Serviços ficou em 16,75% no Centro-Oeste, 14,41% na região Norte e 13,39% no Sul.

Na sequência, em todas as regiões analisadas, aparece o setor de Comércio entre aqueles com maior taxa de inadimplência. "O agravamento da crise fez cair o consumo das famílias, consequentemente afetando o faturamento das empresas e sua capacidade de honrar os compromissos, especialmente com os bancos - principal fonte de empréstimos para as pessoas jurídicas", destacou em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Quando considerado o total de dívidas em atraso, englobando os segmentos de Serviços, Indústria, Comércio, Agricultura e Outros setores, o Nordeste volta a se destacar negativamente, com uma expansão de 19,88% na comparação entre março de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. Nacionalmente, o número de dívidas cresceu 12,98%.

A demanda doméstica por viagens aéreas recuou 7,3% em março na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (26) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol, Azul e Avianca).

Há oito meses consecutivos o setor registra queda na demanda doméstica, com baixas que variaram de 0,6% (agosto) a 7,9% (novembro) em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Nem mesmo os meses de alta temporada, como dezembro (-4,92%), janeiro (-4,01%) e fevereiro (-3,03%), tiveram expansão. No acumulado de 2016, a demanda doméstica registra queda de 4,8% ante o primeiro trimestre de 2015.

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A oferta, por sua vez, apresentou retração de 7,5% no mês passado em relação a março de 2015. Com isso, a taxa de ocupação doméstica teve alta de 0,2 ponto porcentual (p.p.) no terceiro mês deste ano, para 77,63%. Nos três primeiros meses do ano, a oferta acumula queda de 3,7%, levando a taxa de ocupação doméstica a recuar 0,92 p.p., para 79,98%.

No total, as empresas aéreas brasileiras embarcaram em março 7,2 milhões de passageiros no mercado doméstico, o que corresponde a uma queda de 6,6% ante o mesmo mês de 2015. No ano, o número de pessoas transportadas no mercado doméstico soma 23,2 milhões de passageiros, queda de 4,3% na base anual.

Em termos de participação de mercado, medida pela demanda por RPK (passageiro-quilômetro transportado), a TAM ficou na liderança no mercado doméstico em março, com 37,18%, superando a GOL, com 32,93%. Em seguida vem a Azul, com 18,01%, e a Avianca, com 11,89%.

Internacional

No mercado internacional, a demanda caiu 0,7% em março frente ao mesmo mês de 2015, encerrando um ciclo de 24 meses de crescimento. Já a oferta recuou 3,5%, levando a taxa de ocupação a subir 2,22 pontos porcentuais, para 78,37%.

No segmento internacional, a TAM ficou com 79,5% do mercado em março, enquanto a Gol ficou com 13,55%. A Azul chegou a 6,9%, enquanto a Avianca teve participação de 0,05%. No segmento, as empresas brasileiras embarcaram juntas 586 mil passageiros no mês passado, alta de 2,5%.

Nos três primeiros meses de 2016, a demanda internacional cresceu 4% e a oferta teve elevação de 2,45%. A taxa de ocupação acumula alta de 1,24 ponto porcentual, para 81,58%. O total de passageiros transportados somou 1,9 milhão, expansão de 6,8% sobre o mesmo intervalo de 2015.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de abril subiu 2,7 pontos na comparação com o resultado final de março, para 77,8 pontos, informou nesta segunda-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se do maior nível desde março de 2015 (79,5 pontos).

"A alta do índice na prévia de abril foi determinada principalmente pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes, após três quedas consecutivas", informou a FGV, em nota oficial.

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A prévia de abril mostra que o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,5 pontos ante março, para 75,5 pontos, o maior nível desde dezembro passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,9 ponto, para 80,5 pontos.

Nuci

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 74,3% em abril, segundo a prévia da Sondagem da Indústria divulgada pela FGV. O resultado, já livre de influências sazonais, é maior do que o apurado no dado final da sondagem de março, que foi de 73,7%.

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 782 empresas entre os dias 04 e 18 deste mês. O resultado final da pesquisa referente a abril será divulgado no próximo dia 29.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O setor de comércio foi o que mais eliminou vagas formais de emprego em março, sendo responsável pelo fechamento de 41.978 postos no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 22, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é resultado de 331.518 admissões e 373.496 desligamentos no período.

Praticamente empatados na segunda posição de setor que mais fechou postos com carteira assinada em março ficaram a indústria da transformação e a construção civil. No primeiro segmento, houve perdas de 24.856 vagas e, no segundo, de 24.184. No caso de serviços, houve 18.654 desligamentos e, no de agricultura, 12.131.

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Mais uma vez, em meio a tantos fechamentos de postos, a administração pública foi a única a ter saldo positivo, com a criação de 4.335 vagas; o setor extrativo mineral teve menos 964 vagas e os serviços industriais de utilidade pública ficaram com menos 344 postos.

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