Tópicos | Maria Gladys

Aos 80 anos, a atriz Maria Gladys tem passado o período de quarentena na zona rural de Santa Rita de Jacutinga, em Minas Gerais, ao lado de seus quatro cachorros. Em entrevista ao jornal Extra ela disse que é da “geração de Woodstock” e que segue tomando cerveja e fumando maconha no isolamento.

"Sou boêmia, mulher de bar, de balcão, de chope. Adoro os bares do Leblon, mas eu vim pra cá e fui me acostumando com o silêncio daqui. Quando eu morava no Rio, eu tinha que correr para pedir trabalho, para pagar o aluguel. Aqui não tenho preocupação de aluguel. Vivo cercada de montanhas, frutas. É lindo", comentou Gladys.

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Sem papas na língua, a atriz revelou até que segue fumando cannabis. "Aqui eu tomo minha cerveja, fumo minha maconha, porque eu sou da geração de Woodstock, sabe? Fui hippie, me exilei em Londres, por isso tenho a minha filha inglesa e a minha neta que nasceu lá e é atriz, a Mia Goth. E maconha acalma", disse.

Demitida da TV Globo, Maria Gladys está longe dos trabalhos na televisão desde 2016, quando encerrou a série "Pé na Cova". Neste ano, ela iria gravar um filme do diretor Ruy Guerra, mas devido a pandemia do coronavírus o projeto precisou ser paralisado."Agora é esperar. Estou ótima de saúde e quero voltar a trabalhar", finalizou a atriz.

Começa nesta terça-feira (22) o Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado à temática LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A abertura acontece nesta terça (22), às 19h30, no Cinema São Luiz, onde o festival acontece até o próximo sábado (26). A programação completa, com competição de curtas, oficinas, palestras, debates e exibição de longas-metragens, pode ser conferida no site do festival. A entrada é gratuita.

O diretor André Brasileiro e a atriz Hermila Guedes conduzem a cerimônia de abertura do festival, que homenageia este ano Rutílio de Oliveira (1959-2012), idealizador do Recifest, e o coletivo Angu de Teatro, que completa dez anos. Ao todo, 47 curtas e dois longas-metragens serão exibidos no Cinema São Luiz, que terá seu primeiro andar ocupado por um louge da boate Metrópole, e exposições de objetos da artista Xuruca Pacheco e da grife Rogay Por Nós, de Mauro Lira.

Durante a abertura terá uma mostra do longa-metragem Tudo o que Deus criou, produção paraibana cujo roteiro gira em torno de um jovem de 23 anos que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. Fazem parte do elenco, nomes como: Letícia Spiller, Guta Stresser, Maria Gladys e Cláudio Jaborandi. O diretor André Costa Pinto estará presente para apresentar o filme.

A partir da próxima quarta (23) começam a ser exibidos os curtas internacionais, inéditos na América do Sul. Já a competição oficial está dividida em nacional e pernambucana e será exibida nos dias 24 e 25. Os filmes serão julgados por uma comissão formada pelos cineastas Kátia Mesel (PE), Alexander Mello (RJ), Beto Normal (PE), Quiá Rodrigues (RJ) e Uirá dos Reis (CE).

Serviço:

Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual

22 a 26 de outubro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)

Entrada gratuita

(81) 3031-0352

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