Tópicos | Kátia Mesel

Na noite desta segunda-feira (29), a cineasta Katia Mesel esteve presente na abertura da 23ª edição do Cine PE. Apresentando o curta-metragem 'Parto Sim' como Hors Concours, Katia afirmou que o atual cenário da cultura brasileira não deve ser tratado com indiferença. 

"Eu acho que a gente não deve se resignar por situação nenhuma. Se o artista tiver respaldo e dinheiro para idealizar seus projetos, tudo bem. Mas se ele não tiver nada disso, a arte não pode parar por isso, e é assim que a gente vai conquistar e mostrar que somos realmente resistência", disse, em entrevista ao LeiaJá

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"O audiovisual traz um PIB incrível, além de movimentar a economia. Temos que equilibrar tudo. Bater de frente não adianta", completou Katia, referindo-se aos rumos que a arte vem caminhando no governo do presidente Jair Bolsonaro. Sobre a exibição do seu curta na primeira noite do Cine PE, ela falou da importância do tema abordado. 

"Esse filme levanta discussão e eu espero que venha surtir efeito. Que esse tema traga benefícios para as mulheres nativas de Fernando de Noronha", finaliza. O curta Katia Mesel, baseado em fatos reais, retrata a luta delicada das mulheres grávidas no arquipélago pernambucano.

Foi divulgada na manhã desta terça-feira (7), no Bairro do Recife, a programação da Fliporto 2018. Após ter sido transferida para Olinda há oito anos, e reformulada como Festa Literária Internacional de Pernambuco, o evento está de volta ao seu local de origem, Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco. O evento homenageia neste ano o poeta Marcus Accioly, que faleceu no final de 2017.

Nos dias 9, 10, 11 e 12 de agosto, a Fliporto terá movimentos itinerantes e interativos, espaço infantil e musical, além de explorar o universo geek e nerd. Com o tema “Diálogos no Contemporâneo”, a festa literária se baseia no respeito às diferenças, abordando temas que são sempre debatidos na atualidade.

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O jornalista Nelson Motta, as atrizes Maria Zilda e Claudia Alencar, e também a cineasta Katia Mesel, marcarão presença. “Iremos realizar uma doação de 1000 livros para a biblioteca central de Ipojuca. Vamos fazer uma chuva de livros e um arrastão poético”, disse Eduardo Côrtes, integrante do conselho cultural da Fliporto. 

Em 2016, a feira literária chegou a ser cancelada por falta de apoio financeiro, e teria como homenagem os 150 anos de nascimento de Euclides da Cunha, responsável pelas obras “Os Sertões” e “Contrastes e Confrontos”. A expectativa para esta edição é que 10 mil visitantes compareçam nos quatro dias do evento. O cantor Nando Cordel, dono do clássico “De volta pro aconchego”, encerrará a Fliporto no domingo (12), no palco Itaoca/Muru-Muru.

Confira a programação completa aqui.

A 22ª edição de um dos mais importantes festivais de cinema do país, o Cine PE, teve início na mesma semana em que o cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho protagonizou um verdadeiro embate com o Ministério da Cultura (Minc). Após receber uma cobrança de mais de R$ 2 milhões por um suposto erro no edital que financiou o longa O Som ao Redor, Kleber se manifestou através de carta que pública que recebeu, quase que imediatamente, resposta também pública por parte do órgão. Neste sábado (2), durante a terceira noite do festival, a polêmica foi tema para realizadores do audiovisual brasileiro. 

A cineasta pernambucana Kátia Mesel, uma das homenageadas do 22º Cine PE no ano em que completa 50 anos de carreira, ponderou: "Eu acho que é preciso analisar com muito cuidado os editais, mas espero que acabe tudo bem para o Kleber". Ela elogiou o trabalho do colega e se mostrou esperançosa de que o problema se resolverá em breve.

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Para Marcelo Botta, produtor do documentário paulista Marcha Cega, a situação pode parecer um tanto assustadora. "A gente pensa, a princípio, que o Minc tem que estar a serviço dos realizadores. A forma que foi cobrada a multa, chegou um boleto de dois milhões, não faz sentido. Mesmo que tenha havido algum equívoco, essa não seria a forma justa de consertar". O produtor frisou que, apesar de ser um entre tantos outros realizadores que trabalham de forma independente, é de suma importância o apoio de órgãos como o Minc: "Isso pode afetar o cinema numa escala que a gente não imagina, a gente torce para que seja um caso isolado e que dê tudo certo porque é muito importante ter a Ancine (Agência Nacional de Cinema) e o Minc fomentando o cinema no Brasil, é fundamental". 

O diretor Leonardo Martinelli e o montador Pedro Aquino, ambos responsáveis pelo documentário Vidas Cinzas, do Rio de Janeiro, também falaram a respeito. Leonardo, que antes da exibição do seu filme declarou sua admiração por Kléber Mendonça, disse estar frustrado com o caso: "Existe uma enorme frustração de ver um realizador brasileiro contemporâneo que é aclamado nacionalmente e internacionalmente ter que estar passando por uma situação dessa quando ele deveria estar produzindo muito mais. Ele está na pós-produção do terceiro longa dele e provavelmente vai ter que adiar o filme por um estresse que claramente é oriundo de uma perseguição claramente política e que não é gratuita".

Martinelli também fez questionamentos: "O filme (O som ao redor) foi finalizado há quase 10 anos e denúncias, como ele (Kléber) mesmo disse na carta aberta, surgirem de maneira tão abrupta é no mínimo estranho. É no mínimo de se questionar o por quê disso agora". Já o montador Pedro Aquino disse tratar-se de um caso de censura, assim como o assinato da vereadora carioca Marielle Franco que, coincidentemente, aparece em Vidas Cinzas: "Eu entendo que são dois atos de censura e dentro desse cenário de censura acho que é muito importante a gente continuar fazendo coisas e mostrando coisas que tenham a ver com dar voz". 

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Na década de 1960, a pernambucana Kátia Mesel começou a fazer cinema. Eram tempos difícieis, com pouco incentivo, problemas de produção, circulação e de dinheiro, mas, ainda assim, a diretora desenvolveu um trabalho sólido e tornou-se reconhecida pelo público e pela crítica especializada. Em 2018, quando celebra 50 anos de carreira, Kátia é uma das homenageadas do festival Cine PE, um dos maiores festivais de cinema do Brasil. 

Durante a noite desta terça, que abriu a programação do festival, Kátia recebeu das mãos do Secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, o troféu Calunga e Ouro. "Kátia foi uma das inspiradoras para que o Funcultura fizesse um recorte de gênero que fez com que a gente aumentasse nossa produção audiovisual feita por mulheres em mais de 40%, desde 2015", disse o secretário. Kátia, muito aplaudida pela plateia agradeceu: "Quero dividir essa homenagem com as mulheres, proque nesses 50 anos de profissão, eu vi o foco mudar. Há 50 anos, as mulheres eram só atrizes, hoje elas ocupam todas as posições na produção do cinema".

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No domingo (3), o festival promove a Mostra Kátia Mesel: 50 anos de audiovisual. Na mostra, serão exibidos os filmes 'Oh de Casa', 'Sulanca', 'Fora do Eixo', 'Trailer Rochedo', 'A Gira', 'O Mago das Artes', 'Casa Comigo?', e o aclamado pela crítica 'Recife de dentro pra fora'. 

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A 22ª edição do Cine PE - festival do Audiovisual abriu sua programação nesta quinta (31), após atrasar em dois dias seu início por conta da paralisação dos caminhoneiros realizada na última semana em todo o país. Embora tenha sido necessário encurtar a duração desta edição, o festival abriu a temporada de exibições e competições com casa cheia, no Cinema São Luiz, e presenças ilustres, como a de uma das homenageadas de 2018, a cineasta Kátia Mesel. 

O Cine PE completa 22 anos de história com algumas novidades. Uma delas é a gratuidade na entrada em todos os dias do festival, uma decisão tomada pela organização do evento para entrar em "sintonia com o momento de adversidade vivenciado por todos", segundo Sandra Bertini, diretora do festival. "Quando eu vi que as pessoas poderiam ter dificuldades para chegar aqui, eu disse: vamos facilitar a vida das pessoas", disse a realizadora. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do São Luiz, das 14h às 18h, e está sujeita à lotação da sala. 

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Outra novidade é o aplicativo oficial do evento que permitirá ao público escolher seus filmes favoritos, asim como as produções que serão premiadas pelo Júri Popular. O app também traz as sinopses dos longas e dos curtas, fichas técnicas e a programação completa.

Na noite de abertura, nesta quinta (31), foram exibidos curtas pernambucanos e o longa 'Mulheres Alteradas', do diretor Luis Pinheiro. O filme traz um elenco global com as atrizes Deborah Secco, Alessandra Negrini, Maria Casadevall e Monica Iozzi. Também foi exibido o curta de animação 'Desculpe, me adoguei', de Hussein Nakhal e David Hachby. A produção é uma colaboração entre a a organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) e o estúdio libanês Kawakeb. O Cine PE segue até a próxima terça (5), no Cinema São Luiz. 

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*Por Elaine Guimarães

 

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Durante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (2), foram divulgados detalhes da 22° edição do Cine PE - Festival do Audiovisual. Pelo segundo ano, o festival será no Cinema São Luiz, área central do Recife, entre os dias 29 de maio e 4 de junho. Os ingressos ingressos custarão R$ 5.


Em 2018, o Cine PE homenageará a atriz Cássia Kis Magro e a cineasta pernambucana Kátia Mesel, que celebra 50 de carreira e contribuição para cinema local. Com a proposta de se reinventar, o evento contará com uma segunda edição no segundo semestre deste ano, cuja proposta é fomentar o mercado audiovisual no Estado com o Cine PE Mercado, que reunirá players da sétima arte de várias partes do Brasil, e Cine PE Seminário, que discutirá o mercado audiovisual.


A realizadora do evento Sandra Bertini divulgou a lista de filmes selecionados que disputarão as Mostra Competitiva de Longas-metragens, Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais. Entre os selecionados estão a produção pernambucana 'Uma Balada Para Rocky Lane', 'Vidas Cinzas (RJ), 'Universo Preto Paralelo (SP) e 'Não Falo com Estranhos'. "Os selecionados foram elegidos através de uma curadoria. Discutimos bastante essa programação" salienta Sandra.


Diferente das edições anteriores, este ano a votação das produções participantes das mostras competitivas através de um aplicativo, desenvolvido para o festival.

O Cine PE 2018 também terá espaço para a literatura, com o lançamento do livro 'Histórias do Cinema de Animação em Pernambuco, do professor Marcos Buccini. Além disso, o público infantil terá espaço na programação do festival com a Mostra Infantil.

Em parceria com o PortoMídia, o evento de audiovisual oferecerá Workshop de Ilustração Digital aplicada ao Ambiente Cinematográfico, que será ministrado pelo professor Erick Frantto, nos dias 2 e 3 de junho. As inscrições serão apenas pela internet.

*Com Felipe Mendes

Era um tempo remoto na capital pernambucana, quando a presença de veículos motorizados era escassa e os bondes dominavam. Foi no início do século 20 que o Ciclo do Recife, movimento cinematográfico considerado uma das expressões artísticas mais importantes do Brasil, marcou época no audiovisual brasileiro.

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O Ciclo tomou fôlego e ganhou visibilidade nos cinemas de bairro da cidade do Recife. O grupo era formado por quatro rapazes e uma moça. Na época, a participação dela não era vista com bons olhos pela sociedade conservadora e machista. Conhecida como Almery Steves, a atriz participou de várias películas. Almery assumiu o protagonismo feminino e deixou de ser espectadora para tomar as telonas.

O início da sua carreira foi difícil. A sociedade não via com bons olhos o traballho de uma mulher nos cinemas. Derrubando preconceitos da época, Almery aceitou o convite de Ary Severo (ator) para compor a equipe e, posteriormente, ela se casou com Severo. Principal atriz dos filmes Retribuição, Aitaré da Praia, Destino das Rosas e Dança, Amor e Ventura e se tornou o ícone feminino do Ciclo Pernambucano.

O protagonismo e a força feminina sempre estiveram presentes no cenário cinematográfico do Estado. Com o passar do tempo, as mulheres assumiram outros papéis. Hoje, é possível encontrar pernambucanas que trazem na bagagem o amor pela arte e a luta para fazer cinema. A tecnologia evoluiu, alguns códigos morais mudaram, mas outros aspectos pouco se modificaram.

Outra pioneira a área, Kátia Mesel destaca as dificuldades e relembra como foi sua trajetória. "Não é fácil trabalhar como cinesata. São problemas de produção, circulação e principalmente de incentivo. Isso nos abala, mas não deixamos de fazer cinema, por que está no sangue, nas veias. Se deixarmos de fazer, ficamos em crise de abstinência, precisamos produzir", desabafa a cineasta.  

Falando um pouco sobre a sua atuação como diretora e sobre suas premiações, Mesel demonstra satisfação e amor pelos trabalhos realizados. Mas também aponta insatisfações. "Comecei da década de 1960. Tudo era muito difícil, era tão dispendioso fazer cinema que não se via tanto machismo, ou pelo menos não era levado em consideração diante de tantas outras problemáticas", lembra. Durante esse período, Kátia produziu inúmeros curtas, longas e documentários. Segundo ela, em 2008 ela concluiu 45 curtas, e hoje não consegue atingir a mesma produção devido a falta de incentivo.

Quanto às premiações, Kátia é modesta e relata que o filme mais premiado para ela não é o elogiado pela crítica. "Tenho um amor especial pelos documentários que produzi através do Super 8, que infelizmente estão se perdendo. A crítica destaca o filme Recife de Dentro pra Fora, que traz o poema de João Cabral de Melo Neto, mas possuo uma carinho especial pelas minhas produções no Super", conclui.

Sobre o machismo do ambiente cinematográfico pernambucano, a cineasta aborda o episódio envolvendo Cláudio Assis e Lírio Ferreira na Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, que culminou na proibição da entrada deles e da exibição de seus filmes nos cinemas da fundação. Para ela, o comportamento deles foi lamentável, mas infelizmente é comum ver esse tipo de comportamento.

Outra cineasta do Pernambuco é Luci Ancântara. A diretora, que saiu das artes cênicas para atuar na produção cinematográfica, galgou um caminho longo. Durante anos trabalhou no Rio de Janeiro e em São Paulo e passou um tempo no exterior, possuindo uma vasta experiência no universo audiovisual. "Trabalhei na direção, produção e roteiro de vários filmes, além disso também comecei atuando como assistente de figurino", fala.

A cineasta dirigiu vários documentários, sendo dois longas, três curtas e dois filmes de ficção e participou de diversos festivais, entre eles o XI Festival Internacional de Documentários 2010, realizado em Cuba, concorrendo com o filme Geração 65: aquela coisa toda. Além de três prêmios com o curta-metragem Quarto de Empregada. Em relação as dificuldades, ela elenca, principalmente, a falta de incentivo e critica com ênfase, a dicotomia da capital e pernambucana.

"Faz mais de cinco anos que estou tentando finalizar o documentário O Melhor Documentário do Mundo, que fala sobre a tão conhecida megalomania dos pernambucanos, e é lamentável e frustrante não conseguir incentivo cultural", lamenta. Com esses percalços, ela ainda conta que o pior é alguém perguntar como está a finalização do trabalho. "É como enfiar uma faca no meu peito. Faça tudo, mas não pergunte como está a finalização de filme para um cineasta", fala descontente.  

Em entrevista, Luci externa o descontentamento com o cenário cinematográfico. "Recife é considerado a produção das comadres e compadres. As coisas só funcionam bem se você é amigo de fulano e de cicrano ou entre casais, sinceramente não entendo isso. É uma dicotomia recifense que me irrita", externa. Ainda durante conversa, a cineasta falou sobre o machismo. Confira no vídeo.

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O cinema pernambucano não é feito apenas por homens. Além de Kátia e Luci, outras mulheres também se destacam. A jovem Nara Normande, diretora artística do Animage, festival internacional dedicado à animação, é uma delas. Nara dirigiu, com Tião, o curta-metragem Sem coração, que venceu o prêmio de melhor da Quinzena dos Realizadores do festival de Cannes, em 2014.

Outra cineasta com prestígio em terras pernambucanas é Adelina Pontual. Ela tem uma participação importante na retomada do cinema pernambucano na década de 1990, e foi assistente de direção de O baile perfumado, de Lírio Ferreira, marco nesta retomada. Adelina dirigiu o premiado e elogiado curta Cachaça e exerce várias funções no universo cinematográfico. É roteirista, diretora e também tem uma longa lista de filmes em que fez a continuidade, com destaque para a Ostra e o vento, de Walter Lima.

Em 2014, Adelina Pontual lançou seu primeiro longa-metragem, o documentário Rio Doce/CDU. O filme foi exibido em vários locais ao ar livre e fala de uma linha de ônibus da Região Metropoliatana do Recife que percorre mais de 30 quilômetros em seu percurso.

A magia e o trabalho do músico pernambucano Lula Côrtes é a inspiração para o curta O Mago das Artes: Lula Cortes, resultado da parceria entre a cineasta Katia Mesel (primeira companheira do artista) e o produtor Avir Shamaim (filho de Lula). O filme será lançado no dia 15 de outubro, às 20h30, no Cinema da Fundação com a presença de 200 convidados.

O curta tem patrocínio do Funcultura e mostra a importância do trabalho de Lula Côrtes dentro da cultura pernambucana, expondo de maneira íntima as habilidades do artista como escritor, cantor, compositor e pintor. Além disso, aproveita para mostrar a visão de mundo do artista em várias entrevistas, ensaios e shows.

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As imagens do documentário são compostas por várias fontes, cedidas por profissionais, amigos, parceiros e fãs de todo o Brasil.

Confira um teaser do curta abaixo:

 

Começa nesta terça-feira (22) o Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado à temática LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A abertura acontece nesta terça (22), às 19h30, no Cinema São Luiz, onde o festival acontece até o próximo sábado (26). A programação completa, com competição de curtas, oficinas, palestras, debates e exibição de longas-metragens, pode ser conferida no site do festival. A entrada é gratuita.

O diretor André Brasileiro e a atriz Hermila Guedes conduzem a cerimônia de abertura do festival, que homenageia este ano Rutílio de Oliveira (1959-2012), idealizador do Recifest, e o coletivo Angu de Teatro, que completa dez anos. Ao todo, 47 curtas e dois longas-metragens serão exibidos no Cinema São Luiz, que terá seu primeiro andar ocupado por um louge da boate Metrópole, e exposições de objetos da artista Xuruca Pacheco e da grife Rogay Por Nós, de Mauro Lira.

Durante a abertura terá uma mostra do longa-metragem Tudo o que Deus criou, produção paraibana cujo roteiro gira em torno de um jovem de 23 anos que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. Fazem parte do elenco, nomes como: Letícia Spiller, Guta Stresser, Maria Gladys e Cláudio Jaborandi. O diretor André Costa Pinto estará presente para apresentar o filme.

A partir da próxima quarta (23) começam a ser exibidos os curtas internacionais, inéditos na América do Sul. Já a competição oficial está dividida em nacional e pernambucana e será exibida nos dias 24 e 25. Os filmes serão julgados por uma comissão formada pelos cineastas Kátia Mesel (PE), Alexander Mello (RJ), Beto Normal (PE), Quiá Rodrigues (RJ) e Uirá dos Reis (CE).

Serviço:

Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual

22 a 26 de outubro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)

Entrada gratuita

(81) 3031-0352

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A partir das 14h deste sábado (31), os amantes da cultura podem conferir a terceira edição do Beco Cultural, evento que acontece na Travessa Atlântico, Centro Comercial de Ouro Preto. Prestando uma homenagem ao artista Lula Côrtes, a festa tem como tema eleito foi Música, Dança e Grafite: Arte, Atitude e Resistência.

Na programação consta a exibição do curta da cineasta pernambucana Katia Mesel Faróis: Lula Côrtes, e shows com as bandas Namente, Amperes, Tributus, Relato Consciente, Walgrene e Banda Ela, Expresso Bacurau, Estado de Defesa ,T.H.C. The Homens Crazy, Beco Floyd, Gordo de Olinda, Nilton Ramos e outras atrações. O Beco Cultural é gratuito.

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Desenhos, esculturas e uma pintura de Cavani Rosas são apresentados na exposição Metamorfo, que entra em cartaz na Casa do Cachorro Preto, em Olinda, neste domingo (24), às 17h. A exposição, que reúne obras de várias épocas, mostra o lado mais livre da imaginação do artista, porém a maioria dos trabalhos retratam criaturas com características delirantes, que podem ser relacionadas ao surrealismo ou à ficção científica. 

Na década de 1970, quando Cavani se lançou como artista plástico, seus primeiros quadros impressionavam pela força dramática de personagens angustiados, decrépitos e decadentes, rodeados por ambientes escuros e opressores.

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A abertura da exposição conta com a participação do DJ Ravi Moreno e projeção de vídeos sobre Cavani feitos pela cineasta Kátia Mesel. A mostra continua em cartaz até o dia 21 de abril, de quinta a domingo, das 16h às 21h. 

Serviço

Exposição Metamorfo

Do dia 24 de março a 21 de abril, das 16h às 21h

Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de Maio, 99 - Varadouro)

Gratuito

3493 2443

 

O Cine è Proibido Cochilar, iniciativa da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, exibe a mostra Curtas Pernambucanos a partir desta quarta (06) com sessões às 12h30 e 18h30, no Auditório da Representação Regional Nordeste do MinC, no Bairro do Recife. A programação desta semana conta com os curtas SuperBarroco, de Renata Pinheiro, e Praça Walt Disney, de Serginho Oliveira. 

O evento, que acontece toda as quartas-feiras dos meses de março e abril, tem o objetivo de incentivar o contato do público com obras consagradas e novos talentos do audiovisual do Estado de Pernambuco. No final de cada exibição, o público pode conversar com os cineastas. A mostra segue até o dia 17 de abril. 

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Confira a programação:

06/03

SuperBarroco, de Renata Pinheiro

Praça Walt Disney, de Serginho Oliveira

13/03

Desenhando Culturas – Formar para transformar, de Lula Gonzaga

Igarassu, de Lula Gonzaga

Cotidiano, de Lula Gonzaga

20/03

Cachaça, de Adelina Pontual

O Pedido, de Adelina Pontual

27/03

Rosana, de Kátia Mesel

Casa Comigo?, de Kátia Mesel

A Gira, de Kátia Mesel

03/04

Memória e Resistência no Terreiro de Candomblé Axé Oyá Orum Balé, de Manuel Saldanha

10/04

Carnaval Inesquecível, de Pedro Severien

São, de Pedro Severien

Canção para minha irmã, de Pedro Severien

17/04

Figueira do Inferno, de Ernesto Teodósio e Raoni Vale

Dirijo de Raoni Vale / OPIM

Kaosnavial, de Marcelo Pedroso e Afonso Oliveira

Serviço

Mostra Curtas Pernambucanos no Cine É Proibido Cochilar

De 06 de março a 17 de abril, às 12h30 e 18h30

Auditório da Representação Regional do Ministério da Cultura (Rua do Bom Jesus, 237 - Bairro do Recife) 

(81) 3117 8430

A partir desta segunda-feira (15), tem início a quarta edição do Festival do Filme Etnográfico do Recife, que segue até a quinta-feira (18) com exibição de cerca de 70 filmes, cursos, oficinas e o lançamento de filmes em DVD. Movimentando a cena audiovisual pernambucana desde 2009, o Festival Etnográfico realiza mostras competitivas de produções cinematográficas e videográficas que abordam questões socioculturais contemporâneas, temáticas históricas e de interesse antropológico. São premiados o melhor filme etnográfico e o melhor documentário, além de uma premiação especial do júri.

Este ano, o Festival homenageia a cineasta pernambucana Kátia Mesel pelo conjunto de sua obra. A homenagem acontece na cerimônia de abertura, no Cinema da Fundação. Além disso, Kátia ainda tem seu longa-metragem mais recente O Rochedo e a Estrela (2012) exibido na programação da Mostra Comunidades Tradicionais e Identidades, no auditório do CFCH, na UFPE.  O filme aborda a expansão do judaísmo em Pernambuco no século 17, e mostra o surgimento da primeira sinagoga das Américas, a Kahal Zur Israel, localizada no Recife Antigo.

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A programação do IV Festival do Filme Etnográfico do Recife se divide entre o Cinema da Fundação, onde acontece a Mostra Competitiva, e o Campus da UFPE, que sedia as Mostras Paralelas e o Fórum de Debates sobre o Filme Etnográfico. Confira a programação completa em http://www.filmedorecife.com.br/etnodoc/.

Serviço

IV Festival do Filme Etnográfico do Recife

De 15 a 18 de outubro

Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, n°609, Derby)

Campus da UFPE (Cidade Universitária)

Gratuito

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Foi lançado neste domingo (15), no Ambiente Criativo, um dos pavilhões do Parque Euclides Dourado, do Festival de Inverno de Garanhuns, a página do cinema pernambucano. Capitaneado por Isabela Cribari e Germana Pereira, o www.cinemapernambucano.com.br se propõe a ser um banco de dados sobre o cinema pernambucano em toda a sua história, catalogando filmes, produtoras, realizadores, técnicos, trabalhos acadêmicos, editais e cineclubes.

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Colaborativo, o site abre para que as pessoas envolvidas na cadeia produtiva do cinema pernambucano se cadastrem e registrem também suas obras. Já existem 430 filmes e mais de 60 profissionais da área no cinemapernambucano.com.br. "E uma forma de reunir informações que estão dispersas ou simplesmente não existem", afirmou Isabela Cribari. "Percebemos que não há visibilidado para o cinema pernambucano na internet e nosso principal objetivo é proporcionar essa visibilidade", ressalta Germana Pereira.

A intenção é ir além do catálogo e proporcionar às pessoas do audiovisual pernambucano uma ferramenta de conexão entre produtores, técnicos e realizadores, além de pesquisadores. E, antes mesmo de entrar no ar, o site já proporcionou isso para a própria Germana, que contratou uma produtora a partir das informações contidas no cadastro feito para o cinemapernambucano.com.br.

A cinesta Katia Mesel esteve no lançamento e considera a iniciativa "Muito importante, porque o nosso cinema é tão vasto que às vezes os segmentos não têm como visualizar o todo da cadeia produtiva". Katia ainda chama atenção para o fato do site ser dinâmico e proporcionar, mais do que um arquivo de informações, a interação entre quem faz cinema no Estado. Para a cineasta, ter um site como este também dá mais credibiliadde aos realizadores e ao cinema pernambucano.

A intenção é ampliar as ações para a área de formação e realizar, a partir do próximo ano, cursos online de cinema. A criação do site surge em um momento vigoroso da produção audiovisual de Pernambuco, como assinala Isabela: "Estamos vivendo talvez o melhor momento do cinema pernambucano. A contribuição hoje do cinema de Pernambuco para o cinema nacional é imensa".

O Rochedo e a Estrela, longa metragem da pernambucana Kátia Mesel, chega às salas de cinema do Recife na próxima sexta-feira (15). A produção, que levou mais de uma década para ser finalizada, aborda a expansão do judaísmo em Pernambuco, no século 17, e mostra o surgimento da primeira sinagoga das Amércias, a Kahal Zur Israel, que fica localizada no bairro do Recife.

O filme traz também a expulsão de holandeses e judeus em 1654, que resultou na criação da primeira colônia judaica na América do Norte, em Nova York. A produção conta com grandes nomes da cena pernambucana no seu processo de criação. A trilha sonora, por exemplo, é de Lula Côrtes, e o elenco traz a atriz Geninha da Rosa Borges.

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Serviço
O Rochedo e a Estrela
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 Derby)
Sexta 19h10, 20h50
Sábado 16h40, 20h50
Domingo 17h10, 18h50
Terça e Quinta-feira 16h40, 18h20
Quarta-feira 16h50, 20h30
Informações: (81) 3073 6767

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