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A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 684 milhões na terceira semana de agosto de 2014, revertendo o déficit acumulado no mês nas duas primeiras semanas. Segundo os dados divulgados na tarde desta segunda-feira (18), pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) as exportações somaram US$ 5,347 bilhões e as importações, US$ 4,663 bilhões.

Com isso, no acumulado de agosto, a balança registra superávit de US$ 348 milhões, resultado de exportações de US$ 10,802 bilhões e importações de US$ 10,454 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 144,357 bilhões e as importações, US$ 144,928 bilhões, com déficit de US$ 571 milhões.

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As exportações de sucata de ferro e aço, matéria-prima usada na produção de aço, somaram 32,1 mil toneladas em julho deste ano, um resultado 42,3% maior do que o verificado em julho do ano passado, quando foram observadas exportações de 22,5 mil toneladas.

O desempenho também é 34% superior ao verificado no mês de junho deste ano, quando as exportações atingiram 23,9 mil toneladas. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foram exportadas de janeiro a julho deste ano 252,58 mil toneladas de sucata de ferro e aço, um volume 5,3% acima do mesmo período de 2013.

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O Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa) explicou que o aumento nas exportações de julho foi influenciado por uma demanda mais forte da Ásia, principalmente da China.

Segundo dados do MDIC, a receita com exportações somou US$ 18,06 milhões em julho deste ano, ante US$ 8,18 milhões em julho de 2013. No acumulado do ano, a receita ficou em US$ 112,38 milhões, 12,40% acima dos valores acumulados nos sete primeiros meses do ano passado.

Para a Inesfa, as exportações de sucata devem continuar a se recuperar no segundo semestre, alcançando um volume próximo do ano passado, quando foram exportadas 453 mil toneladas de sucata.

Segundo o instituto, que representa as empresas responsáveis por 47% de toda a sucata preparada no País, o Brasil ainda exporta pouca sucata: cerca de 3,5% do total processado no País e 0,2% das exportações mundiais do insumo.

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, minimizou nesta quinta-feira, 7, o impacto de um acordo bilateral entre o País e a Rússia para ampliar as exportações de carnes e outros produtos agrícolas. A Rússia anunciou hoje que busca ampliar com parceiros latino-americanos suas trocas comerciais para compensar as sanções impostas por Estados Unidos e União Europeia, em função da crise na Ucrânia.

De acordo com Borges, o mercado mundial de alimentos já é "propício" ao Brasil. "Acredito que esse efeito não é significativo para ampliação do mercado brasileiro. Já temos amplo mercado de exportação agrícola para o mundo, não acredito que essa medida bilateral de retaliação da Rússia em relação a seus parceiros da União Europeia e Estados Unidos vá afetar o mercado brasileiro", afirmou.

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Mais cedo, o secretário executivo do ministério, Daniel Godinho, afirmou que uma missão brasileira do Ministério da Agricultura está retornando hoje da Rússia com detalhes sobre as negociações. Os russos também buscam parcerias com Argentina, Chile e Equador.

Godinho ressaltou, entretanto, que a proposta depende de análise da indústria local sobre a capacidade para atender à nova demanda. "O mercado russo é enorme, mas é um momento de serenidade. É preciso fazer um estudo para saber quais produtos podemos oferecer no curto prazo. Vamos conversar com o setor privado", reforçou.

O aumento da exportação de petróleo em julho se deve ao aumento da produção e ao excedente de estoque, segundo o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Roberto Dantas.

"Está havendo aumento de produção. A produção de petróleo cresceu mais de 9% em maio de 2014 ante maio de 2013", disse. Dantas acrescentou que o crescimento da exportação não ocorre apenas devido à atividade da Petrobras. "É importante informar que não é apenas o principal exportador que está aumentando. Outros produtores de petróleo também aumentaram suas exportações", disse. "Havia um excedente de estoque que fez com que o mês de julho houvesse aumento elevado", completou. A exportação de petróleo em bruto somou US$ 2,6 bilhões no mês passado, o que representa uma alta de 276% na comparação com julho de 2013.

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Conta

Dantas informou também que o déficit da chamada conta-petróleo foi de US$ 9,937 bilhões de janeiro a julho de 2014. O saldo negativo é US$ 5,06 bilhões menor que no mesmo período do ano passado. "A conta-petróleo é responsável pela redução do déficit comercial esse ano, mas ainda impacta de forma relevante o resultado da balança", disse.

O diretor afirmou que o aumento das exportações de petróleo em bruto em julho foi explicado por aumento da produção e das exportações por outros produtores de petróleo, que não apenas a Petrobras. "De sete petroleiras, seis aumentaram as exportações", disse. Segundo ele, essas empresas aproveitaram "oportunidades comerciais" para embarcarem os estoques.

Ele destacou que os preços internacionais estão em tendência de alta. Dantas disse que, no entanto, não é esperado que haja aumento das exportações nos próximos meses no mesmo ritmo de julho.

Produção

Dantas falou também que o Brasil continuará importando petróleo e derivados, mas em menor volume que no ano passado. "Nossa produção não será autossuficiente a curto e médio prazos. Estamos tendo aumento de consumo de combustíveis, então tem que continuar importando, mas não no mesmo volume do ano passado", disse.

O diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Roberto Dantas, repetiu que a expectativa do governo é que a balança comercial encerre 2014 com um saldo positivo.

"A aposta do governo é de um superávit comercial para o final do ano. Quanto vai ser cada mês, tem que aguardar", disse. Conforme têm feito os representantes do MDIC, Dantas não deu um valor de projeção para a balança comercial no ano. "A expectativa é de terminar o ano com superávit", disse.

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A média diária de exportação ficou acima de US$ 1 bilhão em junho e em julho de 2014, segundo Dantas. "Isso mostra o dinamismo das exportações nos últimos dois meses", destacou.

A balança comercial brasileira registrou em julho o quinto superávit comercial do ano, depois de amargar dois déficits altos em janeiro e fevereiro. O saldo positivo do mês passado foi de US$ 1,575 bilhão, enquanto, em julho de 2013, a balança teve um déficit de US$ 1,899 bilhão. As exportações (US$ 23,025 bilhões) foram recordes para meses de julho, assim como a corrente de comércio (US$ 44,475 bilhões).

No período acumulado de 12 meses, encerrados em julho, a balança registra superávit de US$ 6,459 bilhões. O ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) não divulga mais a meta de saldo para o ano. Os analistas de mercado, ouvidos no boletim Focus do Banco Central, estimam que o saldo fechará positivo este ano em US$ 2 bilhões. O Banco Central projeta um superávit de US$ 5 bilhões para 2014.

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Média por dia útil

As importações tiveram queda de 5,5% em julho de 2014 ante o mesmo mês do ano passado, segundo a média por dia útil. De acordo com dados divulgados pelo MDIC, a média de importação por dia útil foi de US$ 932,6 milhões no mês passado, ante US$ 987,2 milhões em julho de 2013. Na comparação com junho deste ano, quando a média foi de US$ 905,1 milhões, houve alta de 3,0%.

A queda nas importações foi generalizada entre os segmentos: de -11,2% para bens de capital, de -9,2% para bens de consumo, de -7,4% para combustíveis e lubrificantes e de -0,5% para matérias-primas e intermediários.

Segundo o governo, a queda no segmento de bens de capital ocorreu devido a acessórios de maquinaria industrial, equipamento móvel de transporte, máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico, maquinaria industrial e partes e peças para bens de capital para a indústria.

Na categoria de bens de consumo, as principais quedas foram em máquinas e aparelhos de uso doméstico, automóveis de passageiros, motocicletas e outros ciclos, partes e peças para bens de consumo duráveis, móveis e produtos alimentícios.

Na área de combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente devido à diminuição dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e carvão, segundo o governo.

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as importações de acessórios de equipamento de transporte, partes e peças de produtos intermediários, produtos alimentícios e produtos agropecuários não alimentícios.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,575 bilhão em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 01, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mesmo com o saldo positivo no mês, o resultado no acumulado de janeiro a julho de 2014 está negativo em US$ 916 milhões.

O resultado ficou dentro do intervalo das expectativas do levantamento do AE Projeções com 26 instituições do mercado financeiro, que variavam de déficit de US$ 450 milhões a superávit de US$ 1,800 bilhão. O resultado ficou acima da mediana positiva de US$ 834 milhões.

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Em julho, as exportações somaram US$ 23,025 bilhões, resultado recorde para o mês. As importações chegaram a US$ 21,450 bilhões no mês passado. Nos sete primeiros meses de 2014, as exportações somaram US$ 133,556 bilhões e as importações, US$ 134,472 bilhões.

Na quarta semana de julho, houve um superávit de US$ 1,162 bilhão. Na quinta semana, entretanto, a balança teve um saldo negativo de US$ 84 milhões.

Preocupado com o desempenho da indústria de transformação, e da cadeia produtiva de veículos em especial, o governo trabalha para lançar, ainda neste ano, um pacote para estimular o segmento de máquinas e equipamentos e o setor de autopeças. Segundo informou ao jornal "O Estado de S. Paulo" o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, os estímulos são prioritários para a presidente Dilma Rousseff, que planeja um programa de longa duração, de 10 anos, de forma a aumentar a produtividade da economia.

"Nosso parque fabril, todo ele, está envelhecido e isso acaba incentivando a compra de máquinas e equipamentos importados, mesmo que eles tenham ficado mais caros com a desvalorização do câmbio. Então apenas o câmbio não basta para incentivar a indústria", afirmou Borges, em entrevista concedida em seu gabinete, em Brasília. "Vamos modernizar a economia, e capacitar setores que já foram de vanguarda, como o de autopeças, e que hoje sofrem muito."

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Há seis meses no cargo e próximo da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Desenvolvimento, que presidiu a Agência Brasileira para Desenvolvimento Industrial (ABDI) por três anos, criticou estratégias de proteção da indústria brasileira sustentadas no fechamento da economia. "Pode parecer mais fácil proteger, elevar o imposto de importação e tal, mas isso nunca modernizará o parque industrial. Temos que dar as condições para competir, isso sim", disse.

O programa de renovação do parque industrial, como já revelou o jornal "O Estado de S. Paulo" foi sugerido ao governo pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), em maio. A presidente Dilma Rousseff gostou da ideia e imediatamente colocou os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Mauro Borges para elaborar um programa de governo. "Haverá a concessão de crédito presumido na venda de maquinário nacional, e uma linha importante do BNDES", disse Borges.

Restrições

Diante da falta de espaço fiscal a disposição do governo, que sofre da perda de credibilidade na área depois das manobras conduzidas pelo Tesouro Nacional ao longo de 2012 e 2013, o governo trabalha com outro formato. Segundo Borges, o governo deve até anunciar o pacote neste ano, mas ele efetivamente começará no ano que vem.

"O anúncio é importante, para dar previsibilidade ao setor privado, e para o empresário fazer seu planejamento. O setor de autopeças não vai comprar máquinas novas imediatamente, então também falamos de algo de longo prazo", disse. Programas como o Moderfrota, que modernizou a frota de maquinario agrícola e dura mais de uma década, são exemplos.

O ministro do Desenvolvimento avalia que programas como esses vão estimular um aumento da produtividade no País, e, consequente, para reduzir a inflação e aumentar o saldo comercial. Acumulando déficits na balança comercial desde o ano passado, o governo tem convivido com uma situação incômoda depois de uma década, entre 2002 e 2012, de grandes superávits no comércio exterior. Na visão do ministro, a pauta exportadora brasileira é muito "commoditizada", isto é, excessivamente concentrada em bens primários, as commodities, como minério de ferro e soja.

No início da semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas pontuais de estímulo ao setor automotivo, com a manutenção do IPI reduzido até o fim do ano. Também manteve impostos mais baixos para o setor moveleiro.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 585 milhões na terceira semana deste mês, resultado de exportações de US$ 4,334 bilhões e importações de US$ 3,749 bilhões. Conforme dados divulgados nesta terça-feira, 24, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média das exportações da terceira semana de junho chegou a US$ 1,084 bilhão, ou seja, 8,1% superior à média de US$ 1,003 bilhão até a segunda semana. Básicos e semimanufaturados cresceram no período e manufaturados recuaram.

A alta na média de exportações da terceira semana de junho ante a segunda semana foi obtida por causa do aumento nas exportações de produtos básicos e semimanufaturados. No caso dos básicos, o crescimento da média foi de 18,7%; ou seja, de US$ 517,3 milhões, na segunda semana do mês; para US$ 614,1 milhões, na terceira semana, em razão de soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, café em grão e fumo em folhas. Nos semimanufaturados, a alta na média diária foi de 17,3% nessa comparação, de US$ 113,8 milhões, na segunda semana; para US$ 133,5 milhões, na terceira semana de junho, em resultado impulsionado por semimanufaturados de ferro/aço, celulose, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada e alumínio em bruto.

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O MDIC destaca, entretanto, a queda de 7,8% na média diária de manufaturados, ou seja, de US$ 344,2 milhões, na segunda semana do mês; para US$ 317,4 milhões, na terceira semana de junho. A retração envolveu, principalmente, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, motores para veículos e partes, máquinas e aparelhos para terraplanagem e polímeros plásticos. Nas importações houve crescimento de 10,8% na média diária, explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, e plásticos e obras.

Mês

Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de junho, de US$ 1,026 bilhão, com a de junho de 2013, de US$ 1,057 bilhão, houve retração de 2,9%. Segundo o MDIC isso ocorreu em razão da redução das exportações de produtos manufaturados (queda de 19,5%, de US$ 417,9 milhões para US$ 336,5 milhões), por causa dos itens plataforma de produção de petróleo e gás, automóveis de passageiros, autopeças, açúcar refinado, motores/geradores, etanol e motores para veículos.

No consolidado das três primeiras semanas de junho, entretanto, cresceram em 9,9% as vendas de básicos, considerando o critério de médias diárias (US$ 496,0 milhões, em junho de 2013; para US$ 545,0 milhões, nas três primeiras semanas deste mês). Isso ocorreu, principalmente, por causa de petróleo em bruto, carne suína e bovina, café em grão, farelo de soja e soja em grão. Nos semimanufaturados, a alta foi de 0,2% (de US$ 119,2 milhões, em junho do ano passado; para US$ 119,4 milhões, nas três primeiras semanas deste mês), pelos aumentos em semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, couros e peles e ferro-ligas.

Nas importações, a média diária de junho, até a terceira semana,, de US$ 872,3 milhões, ficou 7,3% abaixo da média de junho de 2013, ou seja, US$ 941,3 milhões. Nesse comparativo, recuaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-25,7%), equipamentos mecânicos (-23,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-19,4%), siderúrgicos (-18,6%), veículos automóveis e partes (-16,5%) e plásticos e obras (-9,8%). Ante maio/2014, houve queda de 8,6%, pelas diminuições em adubos e fertilizantes (-36,4%), siderúrgicos (-18,6%), plásticos e obras (-14,1%), aparelhos eletroeletrônicos (-12,7%) e combustíveis e lubrificantes (-9,4%).

Com o resultado das três primeiras semanas de junho, o déficit comercial no acumulado do ano ficou em US$ 2,707 bilhões, com exportações totalizando US$ 104,424 bilhões e importações somando US$ 107,131 bilhões.

A balança comercial registrou um superávit de US$ 585 milhões na terceira semana de junho, resultado de exportações de US$ 4,334 bilhões e importações de US$ 3,749 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 24, pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No acumulado do mês até dia 22, o saldo comercial está positivo em US$ 2,148 bilhão. As vendas externas somam US$ 14,360 bilhões e as importações, US$ 12,212 bilhões.

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Com o resultado das três primeiras semanas de junho, o déficit comercial no acumulado do ano ficou em US$ 2,707 bilhões, com exportações totalizando US$ 104,424 bilhões e importações somando US$ 107,131 bilhões.

Depois de divulgar o resultado da balança comercial de maio, o secretário de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, afirmou que o governo continua com a previsão de encerrar 2014 com resultado positivo. Para isso, será necessário reverter o déficit de US$ 4,854 bilhões, acumulado de janeiro a maio de 2014.

Questionado sobre a previsão dos economistas de que a balança comercial encerre o ano de 2014 com superávit de US$ 3,00 bilhões, segundo boletim Focus divulgado nesta seguna-feira (2) pelo Banco Central, Godinho disse: "Não adiantamos previsões".

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Argentina

Godinho afirmou também que, no fim do mês de maio, houve recuperação da exportação de automóveis para a Argentina, se comparado com os primeiros dias do mesmo mês. Segundo ele, houve alta de 22% nas exportações do produto para a Argentina nas últimas três semanas (13 a 31) de maio, ante as duas primeiras semanas (1º a 12).

Questionado se a recuperação já é resultado de negociações com autoridades da Argentina, Godinho respondeu: "Esperamos que as negociações avancem, como têm avançado. Esperamos que o resultado já seja reflexo desses avanços".

De janeiro a maio deste ano, enquanto as vendas para a Argentina caíram 18,6%, as importações recuaram 19,1%. Nesse cenário, o saldo do comércio com a Argentina é positivo em US$ 379 milhões.

As exportações brasileiras registram no acumulado de janeiro a maio uma queda de 2,5%, pela média diária, em relação ao mesmo período do ano passado. As importações apresentam uma retração de 2,9%. Segundo os dados divulgados na tarde desta segunda-feira (2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas externas de semimanufaturados caíram 9,8% e as de manufaturados, 8%.

Por outro lado, as exportações de básicos subiram 2,9% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2014. Nas importações, as compras de combustíveis e lubrificantes caíram 14,5% em relação a janeiro a maio de 2013. As importações de bens de capital tiveram queda de 2,3% no período, enquanto cresceram as aquisições no exterior de bens de consumo (1,9%) e de matérias-primas e intermediários (0,1%).

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O superávit da balança comercial brasileira acumulado em 12 meses até maio é de US$ 3,080 bilhões, resultado 60,3% abaixo aos US$ 7,755 bilhões do registrado um ano antes. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Nos 12 meses encerrados em maio, as exportações somaram US$ 238,953 bilhões e as importações, US$ 235,873 bilhões.

Na pesquisa Focus divulgada nesta segunda pelo Banco Central, a expectativa dos economistas é que a balança comercial encerre o ano de 2014 com superávit de US$ 3,00 bilhões.

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O Ministério anunciou hoje que a balança comercial do País registrou superávit de US$ 712 milhões em maio. De acordo com MDIC, as exportações brasileiras caíram em maio de 2014 ante o mesmo mês de 2013: passaram de US$ 21,822 bilhões para US$ 20,752 bilhões. Pela média diária, a queda foi de 4,9%, passando de US$ 1,039 bilhão por dia útil em maio de 2013 para US$ 988,2 milhões no mês passado.

Houve queda, segundo o governo, nas vendas externas das três categorias: semimanufaturados (-11,1%), manufaturados (-9,7%) e básicos (-1,0%). A retração na exportação de semimanufaturados ocorreu principalmente, segundo o MDIC, devido à redução nas vendas de alumínio em bruto, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido e ferro-liga. Por outro lado, apresentaram alta as vendas de couro e peles, além de celulose.

A explicação do MDIC para a queda de vendas externas de manufaturados é a redução da exportação de açúcar refinado, automóveis de passageiros, autopeças, veículos de carga, aviões, motores para veículos e parte, óleos combustíveis, polímeros plásticos e pneumáticos.

Ajudaram no resultado, com aumento de vendas, os seguintes produtos: tubos de ferro fundido, bombas e compressores, motores e geradores elétricos, medicamentos, óxidos e hidróxidos de alumínio e máquinas para terraplenagem.

No resultado dos produtos básicos, impactaram com queda das vendas os seguintes produtos: fumo em folhas, minério de ferro, carne de frango e soja em grão. Do outro lado, colaboraram com aumento das exportações o minério de cobre, petróleo em bruto, café em grão, carne bovina, farelo de soja, bovinos vivos e carne suína.

As vendas para o Mercosul caíram 10,7% em maio de 2014 ante o mesmo mês do ano anterior - para a Argentina, a queda foi de 25,8%, devido à diminuição da venda de automóveis de passageiros, autopeças, veículos de carga, tratores, pneumáticos, entre outros. Nas vendas para a Ásia, a baixa foi de 7,2%, sendo que para a China o recuo foi de 10,8%, devido à soja em grão, minério de ferro, celulose, óleo de soja em bruto, entre outros. Para os Estados Unidos, houve retração de 0,3% nas exportações, por conta de petróleo, semimanufaturados de ferro/aço, etanol, entre outros. Para a União Europeia, houve alta de 0,5%, devido ao aumento nas vendas de soja e café em grão, bombas e compressores, ouro em forma semimanufaturada, tubos de ferro fundido, minério de cobre, entre outros.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 712 milhões em maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado é o pior para o mês desde 2002, quando houve saldo positivo de US$ 384,2 milhões. As exportações somaram US$ 20,752 bilhões, com média diária de US$ 988,2 milhões. As importações no mês passado totalizaram US$ 20,040 bilhões, com média diária de US$ 954,3 milhões.

O resultado do mês de maio ficou acima do intervalo das previsões dos analistas consultados pelo AE Projeções, que variava de um resultado negativo de US$ 600 milhões a um superávit de US$ 100 milhões. O número do mês passado foi melhor do que a mediana esperada, de um saldo negativo de US$ 75 milhões.

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Na última semana de maio, houve um superávit de US$ 1,057 bilhão. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2014, o saldo ficou negativo em US$ 4,854 bilhões. As exportações no ano somam US$ 90,064 bilhões e as importações, US$ 94,918 bilhões.

Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, afirmou que continuava com a expectativa de um saldo positivo em 2014. "Vamos esperar para ver qual efetivamente foi o saldo (de maio), mas eu continuo acreditando que nós teremos saldo positivo no final do ano", afirmou.

A balança comercial brasileira iniciou o mês de março com superávit de US$ 401 milhões nas duas primeiras semanas (até o dia 16), resultado de exportações de US$ 7,593 bilhões e importações de US$ 7,192 bilhões. Com isso, o déficit acumulado no ano caiu para US$ 5,783 bilhões, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (17), pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na primeira semana de março, com apenas dois dias úteis, a balança registrou superávit de US$ 108 milhões. Na segunda semana, o resultado ficou positivo em US$ 293 milhões.

A média diária das exportações, até a segunda semana de março, foi de US$ 949,1 milhões, retração de 1,7% em relação à média diária de março de 2013 (US$ 966,0 milhões). Os embarques de produtos manufaturados caíram 13,0%, por conta de suco de laranja, motores para veículos e partes, bombas e compressores, automóveis de passageiros, autopeças, papel e cartão e açúcar refinado. As vendas externas de semimanufaturados tiveram uma queda de 14,9% no período, pelas retrações em alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido e ferro-ligas. Apenas as exportações de produtos básico registraram incremento nas duas primeiras semanas de março, de 11,6%, por conta, principalmente, de soja em grão, bovinos vivos, farelo de soja, minério de cobre, carne bovina e suína.

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Nas importações, a média diária até a segunda semana de março de 2014 foi de US$ 899,0 milhões, 6,1% abaixo da média de março de 2013 (US$ 957,9 milhões). Nesse comparativo, recuaram os gastos no exterior, principalmente, com adubos e fertilizantes (-55,5%), combustíveis e lubrificantes (-40,4%), farmacêuticos (-11,0%), cereais e produtos de moagem (-6,7%) e aeronaves e partes (-4,7%).

As exportações alcançaram US$ 39,553 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de março, com média diária de US$ 791,1 milhões, valor 2,3 % menor que a média diária do mesmo período de 2013. As importações totalizaram US$ 45,336 bilhões e média diária de US$ 906,7 milhões, queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgará os dados da balança comercial das duas primeiras semanas do mês de março somente no próximo dia 17, uma segunda-feira (10). As informações estarão disponíveis no site do MDIC a partir das 15 horas dessa data.

Não haverá, portanto, divulgação dos números referentes a esta semana na próxima segunda-feira, dia 10. Os dados do mês passado foram anunciados nesta quinta-feira (6) pelo MDIC. O forte aumento das importações levou a balança comercial brasileira ao maior déficit para o mês de fevereiro, de US$ 2,12 bilhões. O saldo negativo no primeiro bimestre de 2014 atingiu US$ 6,2 bilhões - também um recorde para o período.

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As importações em fevereiro foram recordes para o mês ao totalizarem US$ 18,059 bilhões. A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As compras no exterior de combustíveis e lubrificantes aumentaram 7,9% em relação a fevereiro de 2013, mesmo com a base de comparação elevada.

Em fevereiro de 2013, as importações foram reforçadas em US$ 860 milhões pelo registro atrasado de operações realizadas pela Petrobras em 2012. As importações de bens de consumo subiram 2% enquanto que as compras de bens de capital caíram 13,1% e as de matérias-primas e intermediários tiveram retração de 5,1%.

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Exportações- Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (6), pelo MDIC, as exportações brasileiras registraram aumento de 2,5% no mês passado em relação a fevereiro de 2013, mas pela média diária teve queda de 7,8%. Isso porque fevereiro de 2014 teve 22 dias úteis, ante 18 dias em fevereiro de 2013. No acumulado do primeiro bimestre, as vendas externas acumulam alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado, mas pela média diária cai 3,4%.

Nas importações, o crescimento registrado no mês passado foi de 7,3% ante fevereiro de 2013, mas tiveram queda de 3,4% pela média diária. Nos dois primeiros meses desse ano, o Brasil aumentou suas compras no exterior em 3,6%, mas pela média diária há uma retração de 1,4%, segundo os dados.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou, através do Diário Oficial da União desta quarta-feira (12), a abertura de vagas para consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ao todo, quatro oportunidades são oferecidas para candidatos com nível superior, preferencialmente com pós-graduação. A duração do contrato varia entre 9 e 12 meses, dependendo do cargo almejado. Todos as vagas são para atuação em Brasília.  

A seleção será realizada a partir de critérios de avaliação como análise curricular, entrevista e, para alguns cargos, prova de redação. Os interessados devem enviar o currículo para o endereço eletrônico gestao.projetos@mdic.gov.br, desta quarta-feira (12) até o dia 18 de fevereiro. Para outras informações, acesso o edital.

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O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), voltou a negar que tenha sido convidado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), na segunda etapa da reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff espera concluir neste mês.

Na chegada a evento do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, em Brasília, Afif disse que está focado nos projetos da pasta que ocupa atualmente, para os quais precisa "estar concentrado". "Até porque com toda a incumbência atual seria muito ruim largar na metade do caminho", disse o ministro. "Não recebi o convite e a hipótese não foi aventada".

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Perguntado se o ministério atualmente ocupado por Fernando Pimentel (PT), que deve sair candidato ao governo de Minas Gerais, fora oferecido ao PSD - partido presidido pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab -, Afif respondeu: "Também não foi aventado".

Guilherme Afif Domingos também disse que o MDIC não é uma pasta que possa ser "objeto de negociação política". "Teria que ter uma representação com um grande diálogo com o empresariado nacional". Ele também avaliou que a indefinição sobre a sucessão na pasta não traz incerteza para a economia do País. "A economia está funcionando e o Brasil não depende de um ministério", concluiu.

Na semana passada, Gilberto Kassab, presidente do primeiro partido a confirmar apoio à reeleição de Dilma, no ano passado, se reuniu por mais de uma hora com a presidente, fato que colocou Afif entre os cotados para assumir o MDIC. Antes, Dilma pretendia entregar a pasta ao empresário Josué Gomes da Silva (PMDB), filho do ex-presidente José Alencar, morto em 2011. Josué Gomes da Silva preferiu priorizar uma candidatura política por Minas.

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, atribuiu à sazonalidade do mês de janeiro o resultado negativo da balança comercial no primeiro mês do ano. "Em todos os janeiros acontecem movimentos de menores exportações", disse, atribuindo o movimento à entressafra agrícola e às férias coletivas das empresas. "A menor atividade econômica impacta as exportações", explicou.

O MDIC divulgou nesta segunda-feira (3) que a balança comercial encerrou janeiro com o maior déficit da história, de US$ 4,057 bilhões. As exportações somaram US$ 16,027 bilhões e as importações atingiram US$ 20,084 bilhões. A série histórica do ministério tem início em 1994.

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Do lado das importações, segundo o secretário, há aumento no mês de janeiro, ligado à reposição de estoques. "O resultado desse equilíbrio é que tradicionalmente há déficit nos meses de janeiro." Godinho destacou que janeiro foi o quarto mês consecutivo de crescimento das exportações brasileiras. O secretário comentou que a retomada do ciclo de investimento no Brasil impacta no aumento das importações. Ele argumentou que insumos e bens de capital, por exemplo, puxam o crescimento das importações.

Ele destacou que a venda externa de carne bovina in natura bateu recorde para meses de janeiro, com US$ 459 milhões no mês passado. Os principais mercados desse produto foram Rússia, Hong Kong, Venezuela e Irã.

A venda externa de celulose também foi recorde para meses de janeiro, com US$ 514 milhões e 990 mil toneladas. Nesse caso, os principais mercados foram China, Países Baixos, Estados Unidos e Itália. O secretário afirmou, mais de uma vez, que janeiro deste ano foi o quarto mês consecutivo de crescimento das exportações brasileiras.

Queda -Godinho também destacou a queda de 27,4% nas exportações de automóveis no mês passado. Segundo ele, a maior retração das vendas ocorreu para o México (88% menor que janeiro de 2013). As exportações de automóveis para a Argentina tiveram queda de 15%. Ele acredita que pode ter havido uma reprogramação dos embarques para o México.

Ele disse que também é cedo para avaliar se a retração das exportações de automóveis já reflete os problemas econômicos na Argentina. Par ao secretário, os dados de apenas um mês não podem ser usados para mostrar uma tendência.

O secretário de comércio exterior do ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, evitou traçar um cenário para

o comércio exterior brasileiro. Segundo ele, é difícil apontar alguma tendência neste momento. "Temos que esperar mais um pouco", disse.

Cenário - Segundo o secretário, a base da balança é muito pequena, de apenas um mês este ano, o que torna difícil traçar um cenário para o ano. Ele lembrou que janeiro é um mês com comportamento sazonal. "É muito difícil apontar para alguma tendência verificada e dizer que esse será o comportamento. Precisamos esperar o comportamento da economia como um todo e do comportamento do comércio exterior", afirmou.

Godinho disse que não teria como avaliar neste momento o impacto da desaceleração da economia chinesa e os problemas econômicos na Argentina. Ele lembrou que sua avaliação no início de janeiro era a de que as exportações em 2014 se mantivessem no mesmo patamar dos últimos três anos e de que haveria uma melhora na conta petróleo. "Janeiro já indica melhora na conta petróleo. Houve aumento de produção, de exportação e redução de importações. Temos que esperar para ver", afirmou.

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