Tópicos | Meghan Markle

A entrevista de Harry e Meghan à apresentadora Oprah Winfrey causou mal-estar em Londres. Na conversa de 90 minutos, que foi transmitida pela CBS, na noite de domingo (7), madrugada de ontem no Reino Unido, o casal acusa a realeza de racismo. Os ataques, aos quais o Palácio de Buckingham costuma reagir com discrição, aumentaram a pressão por uma resposta para evitar um impacto ainda mais devastador para a monarquia britânica.

Na conversa com Oprah, o príncipe Harry reforçou as acusações de Meghan sobre a existência de racismo na família real. Ele confirmou que sua família havia manifestado preocupação com o tom de pele do filho, Archie, antes de seu nascimento. Meghan é filha de Doria Ragland, uma ex-maquiadora negra, e Thomas Markle, um iluminador de TV branco.

##RECOMENDA##

"Houve várias preocupações e conversas sobre o quão escura seria a pele dele (Archie) quando nascesse", afirmou a duquesa. "O quê?", respondeu a atônita apresentadora, após segundos de silêncio.

A preocupação com a cor da pela de Archie, segundo Meghan, foi um comentário feito a Harry, e ela ficou sabendo depois. O príncipe confirmou, mas nenhum dos dois revelou quem manifestou a preocupação. "Isso seria muito prejudicial para eles", respondeu Meghan, após Oprah insistir em saber quem fez o comentário. "Essa conversa eu nunca vou compartilhar", disse Harry.

Ao não identificarem o membro da família real, o casal colocou todos sob suspeita. Ontem, Oprah veio a público esclarecer que questionou Harry, diante das câmeras e fora delas. O príncipe, segundo a apresentadora, lhe garantiu que não havia sido nem a rainha Elizabeth II nem seu marido, o príncipe Philip, mas não deu mais detalhes.

Meghan sugeriu que a cor da pele de Archie havia sido determinante para ele perder o título de príncipe. Segundo o protocolo existente, como neto de um soberano, Archie se tornaria automaticamente príncipe quando seu avô, Charles, ascendesse ao trono. O casal, porém, foi informado que as regras seriam alteradas para "enxugar a monarquia".

O racismo foi, segundo Harry, um dos principais motivos para o casal deixar o Reino Unido. Embora o país não seja racista, disse o príncipe, a imprensa, e mais especificamente os tabloides, são. No entanto, a acusação de racismo foi apenas uma das várias declarações incendiárias da entrevista.

Meghan afirmou ainda que não recebeu ajuda durante um momento de crise, quando teve pensamentos suicidas durante a gravidez de Archie. Ela descreveu uma história muito parecida com a da mãe de Harry, a princesa Diana, que sofreu assédio da imprensa e não teve ajuda da família real. "Minha maior preocupação era a história se repetir", afirmou o príncipe.

Harry também revelou que não tinha a intenção de deixar completamente as funções da realeza, mas apenas dar um "tempo". No entanto, imediatamente após a decisão, a família real cortou seu dinheiro, incluindo o reservado à segurança. "Eu nasci nesta posição. Eu herdei o risco", disse. "Eu tenho o que minha mãe me deixou e, sem isso, não teríamos sido capazes de fazer isso."

Reações

Os efeitos da entrevista foram devastadores. O líder trabalhista, Keir Starmer, disse que as questões raciais e de saúde mental levantadas por Meghan eram "maiores do que a família real" e não deveriam ser ignoradas. A deputada Kate Green disse que as alegações eram "angustiantes e chocantes" e pediu ao Palácio de Buckingham que investigue as acusações.

Já o primeiro-ministro, Boris Johnson, fugiu da polêmica. Questionado se a família real deveria investigar as acusações, ele apenas elogiou a rainha. "Sempre tive a maior admiração pela rainha e pelo papel unificador que ela desempenha em nosso país", afirmou. "Quanto a todos os outros assuntos relacionados à família real, passei muito tempo sem comentar, e não pretendo começar agora."

A CBS informou ontem que 17,1 milhões de americanos viram a entrevista, duas vezes mais do que o pico do horário nobre de domingo. Foi a maior audiência do último ano, perdendo apenas para o Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, que atrai cerca de 100 milhões de americanos todos os anos para a frente da TV. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante a aguardada entrevista para Oprah Winfrey, exibida no canal norte-americano CBS na noite desse domingo (7) Meghan Markle e Príncipe Harry revelaram qual o sexo do segundo bebê: Archie ganhará uma irmã mais nova!

"Grato, ter qualquer filho, qualquer um ou dois teria sido incrível, mas ter um menino e depois uma menina. Agora temos nossa família e nós temos quatro de nós", disse Harry. O casal ainda afirmou que não pretende ter mais do que dois filhos e que a menina deve nascer no verão no hemisfério norte, ou seja, entre junho a setembro de 2021.

##RECOMENDA##

Durante a conversa, Meghan também revelou que ela e o príncipe se casaram secretamente três dias antes da cerimônia oficial, que aconteceu na na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor em 19 de maio de 2018. Ela disse que o arcebispo de Canterbury realizou uma cerimônia em que trocaram votos em seu quintal e se abriu sobre o casamento assistido pelo mundo todo.

"Essa é a única maneira que posso descrever, porque na noite anterior eu dormi a noite toda, o que por si só já é um milagre. E então acordei e comecei a ouvir aquela música Going to the Chapel. E apenas tentei torná-lo divertido e leve e nos lembrar que este era o nosso dia. Mas, acho que nós dois estávamos bem cientes, mesmo antes disso, este não era o nosso dia. Este era o dia que estava planejado para o mundo".

Meghan Markle afirmou ter sido alvo de uma "campanha de desprestígio" de uma família real que a levou a pensar em suicídio, enquanto Harry declarou estar "realmente decepcionado" com a falta de apoio do pai, o príncipe Charles.

Meghan e Harry, que se casaram em 2018 e deixaram a Inglaterra há um ano, abandonando seus deveres como membros da família real, concederam uma entrevista de duas horas a Oprah Winfrey, que foi exibida no domingo pelo canal CBS dos Estados Unidos, onde o casal mora.

##RECOMENDA##

Meghan, de 39 anos, afro-americana, disse que a família de seu marido estava "preocupada" com o "quão escura" seria a pele de seu filho, Archie, antes de seu nascimento em 6 de maio de 2019.

"Nos meses em que estava grávida (...) tivemos uma série de conversas sobre que 'ele não receberia segurança, ele não teria um título' e também preocupações e conversas sobre o quão escura seria sua pele quando nascesse", disse Meghan.

Ela acrescentou que o Palácio de Buckingham se negou a conceder proteção à criança, apesar da tradição, e revelou que teve pensamentos suicidas na época.

"Eu não queria mais estar viva", declarou, sem conter as lágrimas. E acrescentou que quando informou à família real que estava lutando e que precisava de ajuda profissional, recebeu como resposta que "não poderia, que não seria bom para a instituição".

- "Realmente decepcionado" -

Ao mesmo tempo, Harry, 36 anos, disse que ficou "realmente decepcionado" com a falta de apoio de seu pai diante de toda a situação, "porque ele passou por algo similar. Ele sabe como se sente a dor".

"Minha maior preocupação era que a história se repetisse", afirmou, em referência à separação de seus pais e ao trágico destino de sua mãe, a princesa Diana, que morreu em 1997 em um acidente de trânsito em Paris quando o motorista do carro em que ela estava com o namorado tentava escapar dos paparazzi.

A entrevista do casal para Oprah recorda a que Diana concedeu ao canal BBC em 1995, na qual admitiu que traiu Charles com o oficial do exército James Hewitt.

Harry disse que sempre amará o pai - herdeiro do trono - e o irmão, o príncipe William, que estão "presos" às convenções da monarquia. "Não podem sair. E tenho grande compaixão por isso".

Também disse que ele e Meghan fizeram "todo o possível" para permanecer na família real. "Fico triste com o que aconteceu, mas me sinto confortável sabendo que fizemos tudo o que podíamos para que funcionasse", destacou".

"Oh, meu Deus, fizemos todo o possível para protegê-los", comentou Meghan, que revelou ter se casado com Harry três dias antes da cerimônia oficial e que o segundo filho que o casal espera é uma menina.

- "Campanha de desprestígio" -

Meghan denunciou uma "verdadeira campanha de desprestígio" por parte da monarquia, mas não atacou pessoalmente os membros da coroa.

Ela disse que, ao contrário do que informou a imprensa britânica, não foi ela que fez Kate, duquesa da Cambridge, chorar, e sim o contrário durante um incidente antes de seu casamento e que Kate pediu desculpas pouco depois.

Meghan encerrou a entrevista com um olhar de esperança para o futuro. Ao ser questionada a se a sua história tem um final feliz, respondeu: "Tem, melhor que o de qualquer conto de fadas que vocês já leram".

O jornal britânico The Times publicou na semana passada depoimentos de ex-funcionários que acusam Meghan de assédio quando ainda morava com a família real.

O Palácio de Buckingham, "muito preocupado", anunciou a abertura de uma investigação, algo incomum para uma instituição pouco acostumada a resolver suas disputas em público.

A monarquia enfrentou a ameaça da entrevista com a divulgação, horas antes da exibição do programa com Oprah, da imagem de uma família unida durante as comemorações anuais da Commonwealth.

Em um discurso pré-gravado, a rainha destacou a importância da "dedicação desinteressada e o senso de dever" demonstrado pelos profissionais da saúde durante a pandemia, algo que muitos interpretaram como uma crítica ao casal Harry e Meghan.

De acordo com uma fonte próxima à monarca citada pelo Sunday Times, Elizaheth II não assistiria a entrevista e deve estar mais presente na imprensa na próxima semana para demonstrar que a monarquia "se concentra em temas importantes".

- Milhões por uma entrevista -

Depois de confirmar à rainha a saída definitiva da família real, os duques de Sussex perderam seus últimos títulos oficiais em fevereiro.

Após uma mudança para o Canadá e em seguida para Montecito, Califórnia, os dois se mostram como um casal moderno, voltado para questões humanitárias, em um país onde a opinião pública é muito mais favorável aos dois que na Grã-Bretanha.

Desde sua saída, Meghan e Harry criaram a fundação Archewell e assinaram contratos para a produção de programas para a Netflix por 100 milhões de dólares, segundo a imprensa americana, assim como podcasts para o Spotify.

Além disso, o casal tem uma parceria com a plataforma Apple TV + em colaboração com Oprah Winfrey, que segundo o The Wall Street Journal vendeu a entrevista por entre sete e nove milhões de dólares para a CBS, mantendo os direitos internacionais.

A família real britânica neste domingo (7) se prepara para novas revelações do príncipe Harry e sua esposa americana, Meghan, quando uma semana de reivindicações e contra-reivindicações transatlânticas chega ao clímax com a transmissão de sua entrevista com Oprah Winfrey.

A entrevista de duas horas com a rainha do programa de bate-papo dos Estados Unidos é a maior revelação da realeza desde que a princesa Diana, mãe de Harry, detalhou seu casamento em ruínas com seu pai, o príncipe Charles, em 1995.

##RECOMENDA##

A admissão de Diana a respeito de um caso extraconjugal com o ex-oficial da cavalaria James Hewitt e sua declaração sobre seu matrimônio de que "havia três de nós neste casamento" - depois que Charles admitiu ser infiel à esposa em uma entrevista separada - foi assistida por mais de 22 milhões de pessoas no Reino Unido.

Mas isso pode ser eclipsado pela entrevista de Harry e Meghan com Winfrey, que supostamente a vendeu para a emissora americana CBS por US$ 7-9 milhões.

Winfrey também detém os direitos internacionais, o que alimentará em todo o mundo o apetite sobre a centenária monarquia do Reino Unido - e seus problemas.

Os espectadores irão sintonizar para ver se Meghan e Harry têm contas a acertar com o Palácio de Buckingham desde que abriram mão dos títulos reais - e se sim, até onde irão?

- Campanha de difamação? -

Atenção especial será dada a qualquer sugestão de Meghan, que é mestiça, de que o racismo desempenhou um papel na decisão chocante de se mudar para a América do Norte.

A ex-atriz de televisão, de 39 anos, foi retratada em alguns jornais britânicos como obstinada, calculista e mimada, e o casal como sendo temerário e egoísta por abandonar a vida real.

Mas em sua defesa, os apoiadores de Meghan, principalmente nos Estados Unidos, cogitam indícios de racismo, alegando que a monarquia não poderia lidar com uma "mulher negra forte".

Em um trecho, Meghan, que está grávida do segundo filho do casal, acusou a realeza de orquestrar uma campanha de difamação calculada e "perpetuar mentiras" sobre eles.

Isso aconteceu horas depois de que se foi divulgado que ela estava enfrentando uma investigação interna do palácio sobre alegações de que havia intimidado funcionários da casa real depois que ela e Harry se casaram em 2018.

Há outros relatos de que o casal enfrenta uma investigação sobre sua fundação de caridade, que foram vistos como uma contra-ofensiva da realeza em uma batalha amarga por apoio público e simpatia.

- 'Dedicação ao serviço' -

Poucas horas antes da transmissão, a avó de Harry, a Rainha Elizabeth II, e outros membros da realeza sênior, incluindo seu pai e irmão mais velho William, fizeram sua própria aparição na TV.

A comemoração do Dia da Commonwealth britânica normalmente ocorre de forma discreta no Reino Unido, mas este ano foi observada de perto em busca de sinais de críticas implícitas a Harry e Meghan.

Em um discurso pré-gravado exibido na televisão, a rainha falou sobre a importância da "dedicação ao serviço" depois que assuntos como dever e serviço se tornaram uma questão quando Harry e Meghan se afastaram permanentemente de seus papéis como membros da realeza.

"Embora as experiências do ano passado tenham sido diferentes em toda a comunidade, exemplos estimulantes de coragem, compromisso e dedicação abnegada ao serviço foram demonstrados em cada nação e território da Commonwealth", ressaltou.

No mês passado, quando o Palácio de Buckingham confirmou que o casal não voltaria aos seus cargos reais, declarou que eles não "continuariam com as responsabilidades e deveres relacionados a uma vida de serviço público".

Trechos divulgados no sábado mostraram William e sua esposa Kate - com quem Harry e Meghan supostamente se desentenderam - elogiando os profissionais de saúde globais por seu trabalho durante a pandemia do novo coronavírus.

Isso provavelmente alimentará comparações desfavoráveis com Harry e Meghan, que foram criticados por alguns meios de comunicação por reclamar de suas próprias vidas, mesmo após assinarem negócios lucrativos no ano passado.

O casal, conhecido formalmente como Duque e Duquesa de Sussex, provavelmente obterá mais simpatia pública - e um maior perfil - nos Estados Unidos.

Do fascínio por sua naturalidade, que trouxe frescor a uma família real britânica um tanto conservadora, até seu confronto crescente com a "The Firm", uma expressão irônica usada para se referir à monarquia como um empreendimento lucrativo, Meghan Markle parece estar seguindo os passos da falecida princesa Diana.

Seu casamento em maio de 2018 com o príncipe Harry parecia algo retirado de um conto de fadas.

##RECOMENDA##

A união de uma atriz americana e feminista fervorosa com o neto de Elizabeth II, sexto na linha de sucessão ao trono britânico, parecia destinada a modernizar a imagem da realeza.

Mas, dois anos depois, Meghan, de 39 anos, abalou a instituição com sua decisão de abandonar suas obrigações reais para se mudar com Harry e seu bebê Archie para o Canadá e depois para os Estados Unidos, onde o casal atualmente trabalha produzindo documentários para Netflix e podcasts para Spotify.

E agora, em uma entrevista potencialmente explosiva com a estrela da televisão americana Oprah Winfrey, que irá ao ar neste domingo às 22h00 (horário de Brasília), ela se posiciona contra o Palácio de Buckingham, acusando-o de dizer "inverdades" sobre ela.

Harry, 36 anos, a apoiou em tudo, apesar de ter perdido seu título de Alteza Real, seu salário público, boas relações com sua família e suas honras militares muito estimadas.

Ele o fez declarando que queria evitar um novo drama como o vivido por sua mãe, a princesa Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997 em Paris após ter rompido com seu marido, o príncipe Charles, e os rigores de uma realeza que não sabia como assimilar sua originalidade e seu glamour.

- Sexismo e racismo -

No início, Meghan surpreendeu com gestos tão simples como fechar ela mesma a porta do carro, ou ações comprometidas, como sua participação em um livro de receitas elaborado pelos sobreviventes do incêndio em 2017 de um arranha-céu de habitação social em que 71 pessoas morreram, em sua maioria migrantes.

Meghan arregaçou as mangas, vestiu um avental e colocou a mão na massa na cozinha de um centro muçulmano para ajudar a preparar receitas da Europa, Oriente Médio e do norte da África.

Com sua imagem de modernidade, despreocupação e compromisso social, o casal ganhou muita popularidade. Sua conta do Instagram, aberta em abril de 2019, chegou a um milhão de seguidores em menos de seis horas, um recorde mundial.

Logo ambos começaram a mostrar seu desconforto com o estilo de vida rígido imposto aos membros da realeza britânica, perseguidos por uma imprensa sensacionalista implacável, contra a qual romperam os moldes tradicionais. Um desses momentos foi quando decidiram não apresentar seu primeiro filho Archie, nascido em maio de 2019, na saída da maternidade, como manda a tradição.

Acostumada ao estilo de vida de uma rica atriz americana, Meghan também foi criticada por uma viagem luxuosa a Nova York para receber presentes de suas amigas, incluindo a advogada Amal Clooney e a tenista Serena Williams.

O príncipe Harry denunciou "o sexismo e o racismo" contra sua esposa nas redes sociais, como o tuíte de um apresentador da BBC que, após o nascimento de Archie, escreveu "o bebê real sai do hospital" junto com a foto de um casal que dava as mãos a um chimpanzé. Foi imediatamente demitido.

A tensão foi aumentando e, em janeiro, o casal provocou um terremoto ao anunciar que estavam deixando seu lugar de primeiro plano na família real britânica.

Perderam seus títulos de altezas reais, seu subsídio público, os cargos honorários militares de Harry e o respeito de muitos que os acusaram que querer continuar se aproveitando de sua condição financeira.

Após uma breve passagem pelo Canadá, foram morar na Califórnia, onde Meghan cresceu e tem contatos profissionais.

- Escravos e um rei -

Filha de Thomas Markle, um diretor de iluminação que ganhou um Emmy por seu trabalho na série "Hospital Geral", e de Doria Ragland, assistente social e professora de yoga, Meghan nasceu em 4 de agosto de 1981 em Los Angeles.

Por parte de mãe, descende de escravos negros das plantações de algodão da Geórgia, no sul dos Estados Unidos. Por parte de pai, do rei Roberto I da Escócia, que reinou entre 1306 e 1329.

Seus pais se separaram quando ela tinha dois anos e se divorciaram cinco anos mais tarde.

Markle se formou em teatro e relações internacionais na Northwestern University, perto de Chicago, o que a levou a seis semanas de práticas na embaixada dos EUA na Argentina.

A atriz alcançou a fama trabalhando na série "Suits", sobre um escritório de advocacia de Nova York.

Antes de se casar com Harry, esteve casada com o produtor Trevor Engelson, de quem se divorciou após dois anos.

Velhos amigos a acusaram de negligenciá-los à medida que avançava na vida. Seus dois meio-irmãos, que não foram convidados para o casamento, criticaram-na ferozmente, sugerindo que ela teria vergonha deles.

O difícil relacionamento com seu pai também gerou muita polêmica.

Meghan Markle parece não ter dúvidas sobre quem teria vazado informações negativas sobre ela para a imprensa britânica. Segundo o Daily Mail, a Duquesa de Sussex acredita que Kate Middleton e a sogra Camilla Parker Bowles, esposa do príncipe Charles, estariam por trás dos ataques dos jornais.

De acordo com as teorias, teria sido através de Kate que a imprensa tomou conhecimento da história de que Markle supostamente a teria humilhado durante uma das provas de seu vestido do casamento com príncipe Harry, no início de 2019.

##RECOMENDA##

Middleton e Camilla também estariam por trás das notícias sobre a insistência de Meghan em usar uma tiara de seu gosto no casamento, e não a que tinha sido escolhida pela família real.

Ainda de acordo com o jornal, por essas e outras, Meghan não teria dúvida de que foi a dupla que divulgou a informação de que ela teria praticado bullying com os funcionários do palácio. Teria sido essa a razão para Markle dizer para Oprah que a realeza perpetua falsidades? Parece que muito será explicado durante a exibição da entrevista dela e do Duque de Sussex para a CBS neste domingo, dia 7.

Em defesa de Meghan

Apesar do programa ainda não ter ido ao ar, a Duquesa de Sussex já está sofrendo fortes retaliações. Entre acusações e rumores, os amigos de Meghan decidiram se unir para defender a ex-atriz.

Uma delas foi a especialista em beleza Deepica Mutyala, que trabalhou com Markle antes dela entrar para a realeza. Em um post no Instagram, ela escreveu:

Seis anos atrás, conheci a mulher mais doce. Ela era incrivelmente bonita, sim, mas o que realmente me impressionou foi seu coração, intelecto e sua generosidade. Ela saiu de seu caminho para ajudar outros, inclusive eu, sem pedir nada em troca.

Daniel Martin, maquiador que também já trabalhou com Markle, a descreveu com uma passagem do livro chinês Tao Te Ching:

Porque ela não é egocêntrica, as pessoas podem ver a luz nela. Porque ela não se vangloria, ela se torna um exemplo brilhante. Porque ela não se glorifica, ela se torna uma pessoa de mérito. Porque ela não deseja nada do mundo, o mundo não pode vencê-la.

Outras personalidades como a atriz Janina Gavankar, amiga de Markle há 17 anos, Angela Harvey, redatora da série Suits, e Patrick J. Adams, que contracenou com Meghan na série, também defenderam a duquesa em suas redes sociais.

A diretora e produtora executiva Silver Tree, amiga pessoal da atriz, não só saiu em sua defesa, como compartilhou imagens raras de Markle, inclusive ao lado do pequeno Archie.

Em parte da legenda no Instagram, ela escreveu:

Ela é a amiga que insiste em sempre ouvir os detalhes da sua vida, do seu dia, da vida dos seus filhos, dos dias dos seus filhos, antes dela. Sempre antes dela. A amiga que enche a casa de todas as suas coisas favoritas quando você a visita e finge que já as teve - só porque quer que o momento seja para você e não para ela. É sempre assim com seus amigos - nós antes dela.

Na entrevista televisionada que será transmitida nos Estados Unidos neste domingo, o príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle darão sua "versão" do que aconteceu na família real britânica, diz Omid Scobie, co-autor do livro "Finding Freedom" sobre o casal, ao responder às perguntas da AFP.

O que esperar da entrevista do casal?

##RECOMENDA##

"Já ouvimos Harry falar abertamente sobre sua saúde mental e acho que esta será realmente a primeira vez que Meghan terá a oportunidade de falar sobre sua própria experiência. Acho que uma das questões que a Duquesa abordará em sua entrevista com Oprah é o racismo e como isso influenciou quando ela era um membro ativo da família real, seja em alguns jornais do Reino Unido ou nas redes sociais".

“E acho que muitas dessas histórias darão contexto ao trabalho que farão com sua fundação, Archewell. (...) Essa batalha contra a desinformação e a agressão na Internet (...) realmente vem de suas experiências como membros ativos da família real".

Criticarão a família real?

"Acho que o lado mais negativo de sua experiência como membros ativos da Família Real é, acima de tudo, o relacionamento com a imprensa britânica. Mas também acho que vamos ouvi-los falar com franqueza sobre os problemas que enfrentaram dentro da instituição monárquica. Mas deve-se notar que esta é uma questão diferente da sua relação com os membros da família real e, apesar da reação histérica de alguns no Palácio de Buckingham neste momento, acho que eles falarão gentilmente sobre a relação próxima que têm com a rainha e o príncipe Phillip".

"No final do dia, Harry e Meghan querem começar o próximo capítulo com uma nota positiva. Eles não levaram o negativo e os problemas do passado. Esta será uma oportunidade para eles darem sua versão da história. E já que os jornalistas, inclusive eu, passamos os últimos três anos falando sobre esse assunto, parece justo que eles tenham duas horas para fazer o mesmo".

Como será visto no Reino Unido?

“Não acho que isso vá mudar a opinião de quem não é fã do casal, especialmente no Reino Unido. As pessoas já tomaram partido. Mas acho que (pode afetar) quem não tem certeza do que o casal realmente enfrentou".

"Porque ouvimos sobre a infelicidade que experimentaram ou as dificuldades de prosperar como membros ativos da família real. Mas nem todo mundo sabe exatamente por que foi esse o caso. Então, acho que as pessoas sairão pelo menos um pouco mais esclarecidas, mesmo que isso não mude completamente a opinião delas sobre o casal. No Reino Unido, a opinião é muito dividida sobre eles".

A rainha Elizabeth retirou oficialmente nesta sexta-feira (19) todos os títulos honorários, patrocínios financeiros e papéis de honras militares do príncipe Harry e de Meghan Markle após a renúncia de ambos às funções reais.

"O duque e a duquesa de Sussex confirmaram à Sua Majestade que não retornarão como membros trabalhadores da família real. Após conversas com o duque, a rainha confirmou por escrito que, ao se afastar do trabalho da família real, não é possível continuar com as responsabilidades e deveres inerentes a uma vida de serviço público", diz o comunicado oficial do Palácio de Buckingham.

##RECOMENDA##

A nota ainda ressalta que "as nomeações militares honorárias e patrocínios reais" de ambos serão "devolvidos à Sua Majestade, antes de serem redistribuídos entre os membros trabalhadores da família real".

O comunicado finaliza dizendo que, apesar de estarem "tristes" com a situação, "o duque e a duquesa ainda são membros queridos da família".

Em resposta, Harry e Meghan informaram que "como evidencia o trabalho no último ano, o duque e a duquesa de Sussex permanecem comprometidos com seus deveres e serviços no Reino Unido e ao redor do mundo". "Oferecemos nosso apoio contínuo às organizações que nós representamos em nossos papéis oficiais. Nós podemos viver uma vida de serviço. Serviço é universal", disseram ainda.

O anúncio oficial da rainha Elizabeth II vem um ano após o casal anunciar que estava renunciando aos serviços ligados à realeza.

Os dois se mudaram para os Estados Unidos, onde vivem com o filho Archie - além da atual gravidez de Meghan.

Com a decisão, Harry perde os títulos militares da Marinha e Aeronáutica que possuía e Meghan deixa de ser patrocinadora do The Royal National Theatre e da Association of Commonwealth Universities.

Segundo especulações, os dois estão focando suas ações na área de entretenimento - Meghan é atriz - e teriam fechado um acordo recente de US$ 110 milhões com a Netflix. Além disso, um novo podcast deles no Spotify é estimado em US$ 42 milhões. 

Da Ansa

Pela primeira vez desde o anúncio do noivado em 2017, príncipe Harry e Meghan Markle, que serão papais novamente, participarão de uma entrevista de 90 minutos liderada por ninguém mais, ninguém menos, que Oprah Winfrey. Segundo informações da People, o programa especial irá ao ar no dia 7 de março.

Em comunicado, o CBS, canal responsável, informou os detalhes: "Winfrey irá falar com Meghan, a Duquesa de Sussex, em uma ampla entrevista, cobrindo tudo, desde entrar na vida da realeza, casamento, maternidade, trabalho filantrópico e até como ela está lidando com a vida sob intensa pressão pública. Mais tarde, as duas se juntam ao príncipe Harry enquanto falam sobre sua mudança para os Estados Unidos e suas esperanças e sonhos futuros para sua família em expansão".

##RECOMENDA##

Além disso, como já havia sido anunciado em 2019, Harry se juntou a Oprah para realizar um documentário sobre saúde mental para a AppleTV+ e que irá estrear na primavera do hemisfério norte, ou seja, no outono aqui no Brasil. A ideia é mostrar o espírito humano lutando contra os lugares mais sombrios.

Vale citar que Oprah é amiga do casal. A apresentadora marcou presença no casamento dos dois e, hoje em dia, é vizinha deles em Montecito, na Califórnia. Recentemente, Oprah até mesmo citou a sua amiga Meghan ao falar sobre um café orgânico que havia recebido - e que não deixou a família real feliz.

Agora é oficial! Depois das suspeitas de que Meghan Markle e príncipe Harry estariam esperando o segundo filho, no último domingo (14), eles anunciaram que realmente vão aumentar a família.

A confirmação chegou com um post no Instagram, através de uma foto tirada remotamente por um amigo do casal. No clique, é possível ver o casal bem feliz, descansando sobre a grama, sendo que Meghan, que tem 39 anos de idade, está com as mãos na barriguinha, que já está perceptível. Além disso, a notícia foi confirmada por um representante do par para a revista People.

##RECOMENDA##

Morando em Montecito na Califórnia, Estados Unidos, desde que deixaram as obrigações com a Família Real de lado, o casal foi visto em alguns momentos nesta quarentena participando de trabalhos voluntários, e algumas entrevistas. Aliás, o primeiro filho deles, Archie, que completa dois anos em maio, também apareceu em alguns vídeos liberados pela família.

E por falar em Família Real, pouco tempo depois da confirmação da noticia, ela liberou uma declaração falando da novidade.

"Sua Majestade, o Duque de Edimburgo, o Príncipe de Wales e toda a família estão encantados e desejam o melhor a eles", fala o anúncio, que apesar de formal, faz questão de ressaltar que a notícia tinha sido dada a eles antes da postagem feita no Instagram.

O espírito de Natal e de ajudar o próximo já faz parte da rotina de Archie, filho de Meghan Markle e Príncipe Harry. Foi o que o casal provou ao fazer uma doação em nome do pequeno.

Uma empresa neozelandesa de artesanato beneficente e comunitário chamada Make Give Live publicaram em seu Instagram um agradecimento para Harry e Meghan, já que os dois teriam feito uma encomenda de 100 gorros iguais ao de Archie para ajudar as crianças carentes da Nova Zelândia. Como o sistema da empresa é doar o dobro do que foi pedido, 200 itens foram preparados para aquecer as crianças que precisam.

##RECOMENDA##

O comunicado da Make Give Live também agradeceu a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, que fez a ponte entre o Duque e a Duquesa de Sussex e a empresa: "Meghan e Harry generosamente nos deram um presente que continuará a ser oferecido muito depois deste Natal. Adoramos que eles compartilhem nossos valores e nos escreveram um pouco antes do Natal para pedir 100 gorros para doar aos amigos Kiwi de Archie (crianças carentes na Nova Zelândia) que, com base em nosso modelo Compre um - Dê um, nos permitirá doar 200 gorros. Eles disseram que queriam ajudar nossos membros a continuarem tendo prazer em fazer, conectar e apoiar uns aos outros, o que nunca foi tão importante como agora. Então, obrigado a todos que fazem parte de nossa comunidade, contribuindo para o nosso impacto por meio de suporte, compra e produção!"

A duquesa de Sussex, a ex-atriz americana Meghan Markle, chegou a um acordo, validado nesta sexta-feira (18) em um tribunal britânico, com uma agência de notícias que ela havia processado por fotos com seu bebê tiradas sem autorização.

A Splash News and Picture Agency, presente no Reino Unido e Estados Unidos, divulgou em janeiro uma foto tirada no Canadá da esposa do príncipe Harry com seu filho Archie.

##RECOMENDA##

Meghan estava lá após ter deixado o Reino Unido depois que ela e Harry anunciaram sua intenção de abandonar suas responsabilidades no berço da família real. O príncipe, cuja mãe Diana morreu sendo perseguida pelos paparazzi em Paris em 1997, alegou a enorme pressão que a imprensa britânica coloca sobre a realeza.

Em uma audiência nesta sexta-feira na Alta Corte de Londres, a defesa da duquesa anunciou um acordo com a agência, que agora está em suspensão de pagamentos.

"Os administradores da Splash UK se comprometeram que a Splash UK, se sair da falência, não fará fotografias do duque e da duquesa e seu filho no futuro", afirmou a advogada Jenny Afia.

Harry e Meghan vivem agora na Califórnia e assinaram importantes contratos com a Netflix e Spotify para produzir filmes e podcasts.

O casal está envolvido em vários processos contra jornais sensacionalistas que eles acusam de violar sua privacidade.

O período de quarentena não foi nada fácil para o casal Meghan Markle e Príncipe Harry. Em depoimento para lá de tocante para o The New York Times, a duquesa de Sussex revelou que enfrentou um aborto espontâneo. No artigo, ela conta em detalhes o que sentiu e como percebeu que estava perdendo seu segundo filho enquanto cuidava de Archie.

"Era uma manhã de julho que começou normal como qualquer outro dia. (...) Depois de trocar a fralda, senti uma caibra forte. Eu me joguei no chão com ele em meus braços, cantarolando uma canção de ninar para nos manter calmos, a melodia alegre em forte contraste com a minha sensação de que algo não estava certo. Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo filho", revelou ela.

##RECOMENDA##

Meghan ainda falou sobre como se sentiu quando já estava no hospital e relembrou a viagem que o casal fez para a África do Sul para cumprir compromissos da realeza.

"Horas depois, eu estava deitada em uma cama de hospital, segurando a mão de meu marido. Senti a umidade de sua palma e beijei seus dedos, molhados com nossas lágrimas. Olhando para as paredes brancas e frias, meus olhos ficaram vidrados. Tentei imaginar como nos curaríamos. Eu me lembrei de um momento no ano passado quando Harry e eu estávamos terminando uma longa turnê na África do Sul. Eu estava exausta. Eu estava amamentando nosso filho pequeno e tentando manter uma expressão corajosa aos olhos do público", disse.

Ela ainda narra que percebeu como a família se curaria do momento difícil após ver o marido de coração partido, mas olhando em seus olhos e perguntando se ela estava bem: "Sentada em uma cama de hospital, vendo o meu marido de coração partido enquanto ele tentava segurar os pedaços do meu, percebi que a única maneira de começar a cura é primeiro perguntando: Você está bem?"

A esposa de Harry ainda falou sobre a dor insuportável de perder um filho e sobre o tabu que o assunto ainda é entre as mulheres e famílias nos dias de hoje: "Perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas mencionada por poucos. Na dor da nossa perda, meu marido e eu descobrimos que em um quarto com 100 mulheres, dez a 20 delas sofreram aborto espontâneo. No entanto, apesar da impressionante semelhança dessa dor, a conversa permanece um tabu, repleta de vergonha (injustificada) e perpetuando um ciclo de luto solitário. Algumas tem corajosamente compartilhado suas histórias; elas abriram a porta, sabendo que quando uma pessoa fala a verdade, isso dá licença para todas nós fazermos o mesmo".

No texto, ela ainda citou o dia de Ação de Graças, comemorado na quinta-feira, dia 26 nos Estados Unidos, e falou sobre o fato das pessoas olharem nos olhos uma das outras pela primeira vez por causa do uso de máscaras em meio à pandemia do coronavírus. "Por mais distantes fisicamente que estejamos, a verdade é que estamos mais conectados do que nunca por causa de tudo o que suportamos individual e coletivamente este ano(...) Estamos nos ajustando a uma nova normalidade em que os rostos são ocultados por máscaras, mas isso nos força a olhar nos olhos uns dos outros -às vezes cheios de calor, outras vezes de lágrimas. Pela primeira vez, em muito tempo, como seres humanos, estamos realmente nos vendo. Estamos bem? Nós ficaremos", contou.

A Justiça britânica adiou para o outono boreal de 2021 o processo contra o tablóide Daily Mail, atacado por Meghan Markle, a esposa do príncipe Harry, por invasão de privacidade.

A ex-atriz americana, de 39 anos, acusa a Associated Newspapers - que edita o Mail Online, Daily Mail e sua versão dominical Mail on Sunday - de violar sua privacidade através da publicação de trechos de uma carta destinada ao seu pai, Thomas Markle, em agosto de 2018.

##RECOMENDA##

O julgamento estava previsto inicialmente para janeiro de 2021, mas os advogados da duquesa de Sussex exigiram nesta manhã em uma audiência fechada ao público na Alta Corte de Londres, adiar a data "para muito mais tarde no ano", por uma "razão confidencial".

"A decisão correta é aceitar a solicitação de adiamento", disse em uma audiência pública o juiz Warby, encarregado do caso. "Isso significa que a data de 11 de janeiro está cancelada e que o julgamento será reprogramado para uma nova data no outono (boreal)" 2021, acrescentou.

Meghan Markle tomou conta dos holofotes recentemente ao comparar internautas a usuários de drogas durante uma palestra virtual organizada pela revista Fortune, que custou cerca de mil e 750 dólares, o equivalente a nove mil e 727 reais conforme a cotação desta quarta-feira (14). Convidada para falar sobre lideranças no Fortune’s Most Powerful Women Nex Gen Virtual Summit, a ex-atriz evitou citar diretamente a Família Real, referindo-se a ela como a instituição.

"Há poucas coisas no mundo que você chama aqueles envolvidos com elas de usuários. Pessoas viciadas em drogas são chamadas de usuários e pessoas nas redes sociais são chamadas de usuários. Alguma coisa, algorítmica, está criando essa obsessão. Há algo algorítmico que fomenta essa obsessão e me parece pouco saudável para muita gente", declarou Markle, conforme noticiado pelo jornal.

##RECOMENDA##

E continuou, dizendo: "Tenho muitas preocupações com pessoas que ficam obcecadas por isso, é algo que se tornou tão parte da nossa cultura a ponto de ser um vício".

Markle disse ter se afastado das redes sociais desde sua saída da Família Real Britânica, fazendo uma menção indireta à realeza: "Tínhamos uma conta no Instagram administrada pela instituição e nosso escritório no Reino Unido, mas nós não administrávamos, envolvia toda uma equipe. Tomei a escolha pessoal de não ter uma conta, então não sei o que está acontecendo por aí e isso tem me feito muito bem".

A saída dela e de Príncipe Harry da Família Real foi anunciada em janeiro de 2020, sendo oficializada a partir de abril de 2020. Desde então eles estão vivendo em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Aparentemente incomodado com os recentes comentários de Meghan Markle sobre as eleições de novembro nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump atacou a atriz na quarta-feira (23), desejando, ironicamente, "boa sorte" a seu marido, o príncipe Harry.

Markle, ex-estrela de "Suits" e atual duquesa de Sussex, convocou outros americanos a votarem, ao falar durante um programa especial na rede ABC, na terça-feira (22). "A cada quatro anos, somos informados: 'Esta é a escolha mais importante da nossa vida'. Mas é", convocou.

Questionado sobre os comentários da atriz, Trump disse aos repórteres: "Não sou fã dela". "Desejo boa sorte a Harry, porque ele vai precisar", completou.

Harry, que apareceu ao lado de Meghan no programa de televisão, declarou: "À medida que nos aproximamos de novembro, é vital que rejeitemos o discurso de ódio, a desinformação e os ataques na Internet".

"Quando votamos, nossos valores são colocados em ação, e nossas vozes são ouvidas", disse Markle no programa, que apresentou as 100 pessoas mais influentes de 2020, de acordo com a revista Time.

Nem Meghan, de 39, nem Harry, de 36, mencionaram Trump diretamente. Em agosto, a atriz americana pediu uma "mudança" por ocasião das eleições presidenciais americanas em novembro, nas quais Trump busca a reeleição.

"Acho que, se participam desse evento conosco, é porque estão mobilizados e motivados para ver a mudança que todos nós precisamos e merecemos", disse Markle, durante encontro organizado pela ONG When We All Vote, cofundada pela ex-primeira-dama Michelle Obama, que tenta estimular os americanos a irem às urnas.

O casal renunciou aos deveres da família real britânica no início deste ano e, recentemente, mudou-se para a Califórnia com seu filho Archie, de um ano.

Após deixar a vida de realeza para trás, o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, assinaram um acordo com a Netflix para a produção de documentários, séries, filmes e até programas infantis, divulgou a empresa na última quarta-feira (2). 

Segundo informações do jornal americano The New York Times, após deixar a realeza britânica, o casal criou uma produtora e assinou o contrato com a gigante de streaming por vários anos, para a produção de conteúdo. O nome da produtora do casal não foi divulgado, tão pouco o valor do contrato assinado com a Netflix.  

##RECOMENDA##

Em nota emitida pelo casal para o jornal, Harry e Meghan na quarta-feira, disseram que "o foco será em criar conteúdo que informe mas também dê esperança... Nós estamos felizes de trabalhar com Ted [Sarandos] e o time da Netflix, cujo alcance sem precedentes irá nos ajudar a compartilhar conteúdo impactante e que estimule reações”. 

Em nota, o co-CEO e chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, comentou sobre a aquisição do casal para a empresa. “Estamos muito orgulhosos de Harry e Meghan terem escolhido a Netflix como sua oficina criativa – e estamos animados para contar histórias com eles que podem ajudar a construir resiliência e aumentar a compaixão em todas as audiências”, disse ele ao Times.

Realmente, Meghan Markle e o príncipe Harry terão influência em produções originais da Netflix, mas além de estar confirmado o que já sabíamos, a extensão do projeto é muito maior do que o imaginado.

De acordo com a Vogue.com, os pais de Archie fecharam um acordo para várias obras, que variam entre séries, documentários, filmes e até programas infantis. O que se sabe até agora é que está prevista uma série documental sobre a natureza e uma animação que aborde figuras femininas inspiradoras.

##RECOMENDA##

A intenção é que nenhum dos dois participe da interpretação e sim que a produção envolva outros profissionais, que vão destacar as causas sociais nas quais a dupla gosta de se envolver.

Não foi divulgado o valor total do acordo. Porém, com certeza, ele é bem alto, levando em consideração que não se trata apenas de uma obra, e porque os ex-membros da família real britânica estão fazendo de tudo para alcançar a independência econômica. E assim manterem o estilo de vida em sua mansão em Montecito, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Meghan Markle afirmou nesta sexta-feira (14) estar feliz por estar de volta aos Estados Unidos, onde planeja ser uma voz contra o racismo e fazer campanha a favor de uma mudança positiva em seu país de origem.

Markle e o marido, o príncipe Harry, se mudaram para os Estados Unidos neste ano, após deixar o Canadá e depois de anunciar em janeiro que se desligariam das obrigações dos membros da família real britânica.

##RECOMENDA##

A duquesa de Sussex afirmou ter sido "devastador" voltar para casa quando o racismo sistêmico nos Estados Unidos ficou exposto, após o assassinato em maio de George Floyd, um homem negro, por um policial branco.

Mas seus sentimentos mudaram à medida que o país se apoderou dos protestos pacíficos generalizados e as vozes negras ganharam força para denunciar décadas de descriminação.

"Passou da tristeza para um sentimento de inspiração absoluta, porque posso ver que a maré está mudando", declarou Markle durante uma cúpula organizada pela 19th*, uma nova organização de notícias formada por uma equipe majoritariamente feminina.

A atriz, que cresceu em Los Angeles, declarou que "não é novidade ver esta subcorrente de racismo", mas que as mudanças que estão surgindo são algo que a duquesa "espera fazer parte usando minha voz de uma maneira que não pude ultimamente".

"Então sim, é bom estar em casa", completou.

A atriz enumerou durante a apresentação os problemas que ela e o marido têm encontrado na imprensa sensacionalista.

Markle processou diversos veículos de notícias, alegando violação da privacidade e direitos de proteção de dados e autoria pela publicação de extratos de sua correspondência com o pai, Thomas, depois do casamento com o príncipe Harry.

No mês passado, o casal entrou na justiça com processos em Los Angeles contra paparazzis, acusados de tirar fotos do filho Archie sem o consentimento dos pais.

Há "muita toxicidade" no noticiário, disse Markle, de 39 anos.

O príncipe Harry comparou o que chamou de uma "campanha cruel" contra a esposa com o tratamento recebido por sua mãe, Diana, princesa de Gales, que faleceu em um acidente de carro em 1997 em paris quando era perseguida por paparazzis.

Nessa terça-feira (4), Meghan Markle completa 39 anos de idade. Por causa de seu grande dia, a esposa de príncipe Harry ganhou algumas homenagens por meio das redes sociais e, mesmo já não fazendo mais parte da família real, a Duquesa de Sussex foi lembrada pela Rainha Elizabeth II e também por príncipe William e Kate Middleton. 

No Instagram oficial da realeza britânica, foi postada uma foto de Meghan com a rainha, no primeiro evento oficial que elas fizeram juntas e sozinhas, em junho de 2018. Na legenda, está escrito o seguinte: "Desejando para a Duquesa de Sussex um feliz aniversário!"

##RECOMENDA##

Nos comentários, porém, as pessoas ficaram confusas pelo fato de Meghan ainda ser chamada de duquesa, apesar de ter se afastado da família real.

Quem também não deixou a data passar em branco foi outro Instagram da monarquia: o de William e Kate. O casal postou na rede social uma foto em que Meghan aparece cumprimentando uma criança e, na legenda, disseram: "Desejando um feliz aniversário para a Duquesa de Sussex hoje!"

Nos comentários, novamente as pessoas ficaram confusas: "Ela não é uma duquesa."; "Estou um pouco confuso. Ela ainda mantém [o título de] duquesa? Eles já não estão saindo?"; "Ela é uma cidadã. Vá desejar feliz aniversário em particular".

Lembrando que os papais de Archie Harrison anunciaram no começo de 2020 que iriam se afastar como membros seniores da família real. Em março desse ano, o casal compareceu ao último evento oficial em nome da realeza britânica.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando