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Mesmo com o sobrenome sendo o mesmo, nem todo mundo sabia que Danton Mello é irmão de Selton Mello. Para comprovar essa irmandade, Selton postou uma foto dos dois juntos quando eram bebês.

No Instagram, Selton escreveu um texto engraçado para homenagear o irmão mais novo. Só essa 'gracinha' rendeu ao ator quase 200 mil curtidas na rede social e com a postagem reverberando para outras redes. Confira:

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Nesta terça-feira (22), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis falhas do governo federal na condução da pandemia de Covid-19, o senador Jorginho Mello (PL-SC) proferiu termos considerados racistas para se reportar ao também senador Osmar Terra (MDB-RS). “Vossa excelência não atrapalha. Vossa excelência tem uma alma tão branca e limpa que chega a ser transparente (...) Eu quero cumprimentar Osmar Terra, um gaúcho de fibra”, declarou.

O termo “alma branca” tem origem na expressão “negro de alma branca”, sendo tido como racista por vincular a dignidade de uma pessoa à cor de pele clara. Terra é ouvido na condição de convidado pela CPI por integrar o suposto "gabinete paralelo", que teria orientado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à crise sanitária. Mello é vice-líder do governo no congresso.

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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), antecipou o fim de sua licença médica e retornou ao trabalho nesta sexta, 25. O afastamento inicialmente estava previsto até este sábado, 26, mas foi encerrado na quinta, 24. Com isso, o inquérito que apura suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal retornam para as mãos do decano.

Segundo o Estadão apurou, Celso de Mello deve retirar do plenário virtual a análise do recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que questiona sua decisão sobre a oitiva de Bolsonaro no inquérito. O processo foi enviado para julgamento virtual na quarta, 23, pelo ministro Marco Aurélio Mello, que relatou o caso durante a ausência do decano.

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Marco Aurélio também antecipou seu voto no sistema, antes mesmo do julgamento começar, o que está previsto para 2 de outubro. Nos bastidores, a ofensiva do vice-decano foi interpretada como um 'atropelo' e uma forma de pressionar o Supremo a decidir o quanto antes sobre a polêmica envolvendo Bolsonaro e seu depoimento. O ministro votou a favor de uma oitiva por escrito, contrariando a decisão de Celso de Mello, visto como uma 'bússola' e 'farol' entre colegas da Corte.

Em agosto, o decano determinou ao presidente que comparecesse presencialmente para depor na PF, se baseando no entendimento de que Bolsonaro é investigado no caso e não tem a prerrogativa de uma oitiva por escrito. A decisão foi amparada em diferentes precedentes da Corte.

Segundo o Estadão apurou, Celso de Mello está tranquilo e convicto dos fundamentos técnicos da sua decisão de 64 páginas e não quer deixar o STF, em novembro, com essa situação pendente. Uma das medidas em análise pelo magistrado é a de apresentar uma 'questão de ordem' para que o plenário analise o caso o quanto antes - mas em uma sessão 'presencial'. A percepção na Corte é a de que o decano tem mais chances de convencer os colegas em uma sessão transmitida ao vivo pela TV Justiça, com todos ouvindo seus argumentos.

No plenário virtual, por outro lado, os magistrados apenas depositam seus votos no sistema, sem troca de ideias ou debates. A ferramenta, com seus julgamentos discretos, também reduziria os constrangimentos de ministros que eventualmente venham a discordar da opinião do decano para abraçar os argumentos da defesa de Bolsonaro.

Depoimento por escrito

Marco Aurélio antecipou a divulgação de seu voto no qual defendeu a possibilidade de uma oitiva por escrito de Bolsonaro. O ministro citou decisões dos ministros Edson Fachin e Luis Roberto Barroso que autorizaram o depoimento do então presidente Michel Temer em dois inquéritos distintos.

"Em um Estado de Direito, é inadmissível o critério de dois pesos e duas medidas, sendo que o meio normativo é legítimo quando observado com impessoalidade absoluta", escreveu o ministro em seu voto.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se alinhou à AGU a favor do depoimento por escrito. Em manifestação enviada à Corte, Augusto Aras defendeu a possibilidade deste tipo de oitiva a Bolsonaro e disse que a decisão de Celso de Mello tem 'inconsistência' em seu 'raciocínio jurídico'.

Segundo o PGR, um cenário de depoimento presencial possibilita ao presidente deixar de comparecer ou ficar em silêncio, 'situações em que nada acrescentaria à apuração em curso'.

"Se o ordenamento jurídico pátrio atribui aos chefes dos Poderes da República a prerrogativa de apresentar por escrito as respostas às perguntas das partes quando forem testemunhas, situação em que há, ordinariamente, a obrigatoriedade de comparecer em juízo e de falar a verdade, sob pena de responderem criminalmente, com mais razão essa prerrogativa há de ser observada quando forem ouvidos na qualidade de investigados, hipótese em que aplicável o direito ao silêncio, de que decorre sequer ser exigível o comparecimento ao ato", apontou Aras.

Relatoria

A proximidade da aposentadoria compulsória de Celso de Mello, em novembro, reacendeu na Corte a discussão sobre quem deve assumir a relatoria do caso. Até agora, integrantes do STF se dividem sobre o tema. "Ante a urgência de todo e qualquer inquérito, há de ser distribuído (a outro ministro). Não aceito simplesmente herdar", disse Marco Aurélio ao Estadão, ao defender um sorteio eletrônico para definir o novo relator, após a saída de Celso.

"Sou substituto do ministro Celso de Mello, não pelo patronímico Mello, mas por antiguidade. E não aceito designação a dedo. Mas, como os tempos são estranhos, tudo é possível."

O regimento interno do STF prevê que o relator seja substituído pelo ministro imediato em antiguidade em caso de licença "quando se tratar de deliberação sobre medida urgente".

Ao completar 75 anos em 1º de novembro, Celso de Mello vai se aposentar compulsoriamente, abrindo a primeira vaga na Corte para indicação de Bolsonaro. O regimento interno do STF prevê que, em caso de aposentadoria do relator, o processo é herdado pelo ministro que assume a vaga.

Dessa forma, o nome que vier a ser escolhido por Bolsonaro deve assumir o acervo de processos de Celso de Mello - o que abre margem para a insólita situação de um ministro indicado pelo chefe do Executivo assumir a relatoria de um inquérito que investiga o próprio presidente da República.

Segundo o Estadão apurou, a equipe de Fux avalia que essa tradicional regra deve ser mantida, mesmo em se tratando desse inquérito que atinge diretamente Bolsonaro.

"Seria muito ruim que o presidente estivesse na posição de nomear o ministro ou ministra que assumiria a relatoria de um inquérito contra ele. Se essa situação acontecer, espero que o Senado questione o indicado ou indicada sobre isso e, idealmente, perguntaria se ele ou ela se comprometeria em se declarar sua suspeição e pedir a redistribuição caso isso ocorresse", avaliou o professor Thomaz Pereira, da FGV Direito Rio. "Mas o melhor seria que o inquérito fosse redistribuído antes disso, para esse debate não dominar a conversa em torno da nomeação, ofuscando outros temas de grande importância."

Um ministro do STF ouvido reservadamente pela reportagem aponta que Marco Aurélio poderia continuar com o inquérito. Dessa forma, quando o sucessor de Celso de Mello assumir a cadeira do tribunal, após ser indicado por Bolsonaro, aprovado pelo Senado e empossado, a apuração possivelmente já teria sido concluída.

Pelo regimento interno do STF, em certos casos (como habeas corpus e extradições), o presidente da Corte pode determinar a redistribuição do processo, se o interessado ou o Ministério Público solicitar. O dispositivo também pode ser acionado em "caráter excepcional" nos demais processos.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou, nesta terça, 24, notícia-crime apresentada por parlamentares do PT contra a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Mais de trinta políticos petistas entraram com a representação, junto ao STF, pedindo que seja aberto inquérito para apurar supostos crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa cometidos pela deputada.

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O requerimento foi protocolado no final de abril, dias dias após o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, ter divulgado mensagens nas quais a deputada tenta convencê-lo a permanecer no cargo. Moro deixou o governo alegando que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal. As conversas com Carla Zambelli foram incluídas como provas da investigação, que também conta com depoimentos do próprio ex-ministro e da deputada.

Ao tomar conhecimento do pedido de demissão eminente, Zambelli tenta demover Moro da decisão e se prontifica a falar com o presidente para indicá-lo a uma vaga no STF. "Vá em setembro para o STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer o JB prometer", escreveu Zambelli em mensagem de WhatsApp. "Prezada, não estou à venda", responde Moro.

Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, analisar a notícias-crime e se manifestar sobre o pedido de abertura de investigação. A decisão sobre permitir ou não o início de um inquérito contra a deputada será do decano.

O ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal afirmou nesta noite haver abuso, no seu ver científico jurídico, do uso do mecanismo da delação premiada no curso da Lava Jato. "Nunca vi tanta delação premiada, nunca imaginei um número tão grande de delações, algo errado está acontecendo", disse em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

"Não compreendo alguém ser enviado ao xilindró e mantido lá até haver delação premiada, algo errado está havendo", reforçou. "Não estou pressupondo que haja invencionice dos delatores, ou melhor dos colaboradores do Judiciário, o que não compreendo é que se prenda, invertendo o princípio constitucional, que se prenda para fragilizar o ser humano e ele vir a delatar. Sob minha ótica científica, isso está acontecendo", cravou.

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Além de questionar a quantidade de delatores na Lava Jato, o ministro colocou em dúvida a periculosidade que presos preventivos da operação - que ainda não fecharam colaboração - ofereceriam. "Será que tem essa periculosidade tão grande a colocar em risco a ordem pública?", perguntou Mello ao ser questionado sobre a situação de Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015. A imprensa vem reportando que ele deve fechar, em breve, acordo de delação.

O ministro afirmou que erros, como esse abuso das delações, são contraproducentes para a Lava Jato. "Alguns erros acabam desqualificando outros procedimentos corretíssimos (da operação). Mas por isso, felizmente, temos os recursos, que são avaliados com equidistância (nas instâncias superiores."

Moro

Apesar de fazer elogios à atuação da Lava Jato, da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e do juiz Sérgio Moro, Marco Aurélio defendeu que não se pode encarar Moro como um "semi-Deus". Ele afirmou que o País está "carente de valores" e que, por isso, uma figura como Moro ascende a "herói da plateia", mas que suas decisões não podem ser inquestionáveis. "Nós erramos, no proceder e na arte de julgar", disse ao elogiar a estrutura de recursos nas instâncias do Judiciário.

Ao falar da Polícia Federal, o ministro disse também que ela age "honrosamente" como "polícia do Estado" e não como "polícia de governo". (Ana Fernandes - ana.fernandes@estadao.com)

O ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal afirmou nesta noite ser contra o conceito de foro privilegiado, por ele não ser republicano. "Sou de concepção democrata, penso que todo e qualquer cidadão, independentemente de cargo ocupado, deve ser julgado pelo juiz de primeira instância, como ocorre nos Estados Unidos."

Apesar da opinião emitida, o ministro disse não ver o foro como privilégio, já que a pessoa julgada perde instâncias às quais recorrer. O ministro defendeu a evolução das instituições brasileiras, entre elas o Judiciário. E disse que, mesmo com a lentidão, o STF mantém a equidistância das partes interessadas em casos que analisa.

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"Por que a cadeira é vitalícia? Porque atuarmos com absoluta equidistância", afirmou ao rebater a afirmação do ex-presidente Lula em grampos divulgados - na opinião do ministro de forma equivocada - de que o Supremo estaria 'acovardado'. O ministro participa do programa Roda Viva da TV Cultura. (Ana Fernandes - ana.fernandes@estadao.com)

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira, 21, que há a possibilidade de rediscutir a validade da Lei de Anistia e lembrou que, ainda que a Corte tenha se manifestado pela constitucionalidade da legislação, a composição do órgão atual é diferente da anterior.

"É possível rediscuti-la? É. Depende de provocação. Mas o Supremo já disse que ela é constitucional. Agora, o Supremo de ontem era um, o de hoje é outro", disse. Mello afirmou que, na ação penal 470, do mensalão, houve, por exemplo, mudança de posicionamento do STF quanto à cassação de mandatos de parlamentares, depois da aposentadoria dos ministros Cézar Peluso e Ayres Britto. A discussão sobre a Lei de Anistia foi novamente levantada depois da recente manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o tema em parecer sobre o pedido de prisão preventiva e extradição do ex-policial argentino Manoel Alfredo Montenegro.

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O STF manifestou-se em 2010 contra a revisão da lei. Com o caso de Montenegro, porém, Janot manifestou-se pela imprescritibilidade dos crimes chamados de lesa-humanidade, como tortura. "A premissa para se deferir uma extradição é saber se, praticado o crime no Brasil, seria o extraditando alvo da persecução criminal. No Brasil, não seria. Porque há a lei de anistia", disse o ministro do STF, recordando caso anterior sobre extradição pedida pelo governo da Argentina.

Mello apontou que o procedimento do STF nos casos de pedido de prisão preventiva é de manter o sigilo até que o acusado esteja sob cuidado da polícia para evitar fugas. "Ele (Janot) talvez não tenha percebido essa repercussão que, ao veicular matéria, ele estaria de certa forma alertando o extraditando quanto à existência de um mandado de prisão que está na rua para ser cumprido", afirmou o ministro, sobre a publicidade do parecer do procurador.

Os brasileiros Thomaz Bellucci e Marcelo Melo estrearam com vitória na chave de duplas do Brasil Open, nesta terça-feira. Eles derrotaram os espanhóis Albert Montañes e Albert Ramos por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em apenas 58 minutos de partida.

Nas quartas de final, Bellucci e Melo vão encarar o compatriota Bruno Soares, que forma a dupla cabeça de chave número 1 do torneio ao lado do norte-americano Eric Butorac. Eles venceram na estreia os argentinos Carlos Berlocq e Leonardo Mayer na noite de segunda-feira.

Já os brasileiros Guilherme Clezar e Caio Zampieri foram eliminados logo na primeira rodada nesta terça, ao serem derrotados pelo espanhol Daniel Gimeno-Traver e pelo italiano Filippo Volandri por 6/4 e 6/3.

Pela chave de simples, o espanhol Ruben Ramirez Hidalgo bateu o português Rui Machado por 6/3, 1/6 e 6/2, enquanto o argentino Carlos Berlocq superou o francês Eric Prodon com direito a um "pneu": 6/4 e 6/0.

Depois de estrear com vitória nas duplas, Bellucci fará seu primeiro jogo na chave de simples na noite desta quarta-feira. O número 1 do Brasil, que estreará direto na segunda rodada por ser o quarto cabeça de chave, enfrentará o compatriota Ricardo Mello, que eliminou o espanhol Pere Riba na segunda.

O jogo entre Bellucci e Mello será o segundo da noite, cuja rodada terá início a partir das 19 horas, no Ginásio do Ibirapuera. O primeiro jogo da sessão terá o experiente argentino David Nalbandian e o francês Benoit Paire.

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