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A Semana de Moda de Milão terminou neste domingo com dois grandes desfiles da Dolce & Gabbana e da Gucci.

Em meio a uma luxuosa selva, a Dolce & Gabbana apresentou sua nova coleção de primavera-verão 2020.

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O Metropol, antigo cinema que hoje é a sede principal da marca, foi tomado por plantas exóticas, enquanto a passarela foi decorada com uma estampa de leopardo.

As modelos se vestiam como se estivessem indo a um safári, com jaquetas, shorts ou macacões de sarja, mas de salto fino, lábios pintados e lenços de seda nos cabelos.

A exuberância deu o tom da passarela: as estampas de girafas, zebra, oncinha e tigre se combinavam com motivos tropicais, como folhas de bananeira e palmeira ou frutas exóticas.

Os penteados, os acessórios e o corte, contudo, remetiam à Sicília dos anos 1950.

Monica Bellucci assistiu ao desfile com seus amigos, bem como a atriz Sofia Vergara.

Já a Gucci fechou a Fashion Week convidando o público a entrar em um laboratório enigmático, no qual Alessandro Michele, diretor artístico da casa, pretende criar uma mota antídoto contra a normal social.

Em meio a muitos jogos de luz, os modelos trajando a nova coleção de primavera-verão 2020 da Gucci desfilaram em uma passarela móvel.

A coleção lembra os anos 1970, com calças largas, lapelas largas nas jaquetas, vestidos longos monocromáticos e óculos quadrados.

As criações também se inspiraram em uniformes de trabalho, com acessórios emprestados do universo BDSM, como chicotes.

Como sempre, a Gucci fez do desfile um campo em que tudo é possível e onde a moda se torna um instrumento de resistência.

Bruna Marquezine foi para Milão, na Itália, para acompanhar a semana de moda e já está dando o que falar! A atriz, que também é um ícone fashion, acompanhou o desfile da Boss neste domingo, dia 22, vestindo um look todo da marca.

Seguindo a tendência 2019 e 2020, Bruna apostou em um conjunto de calça social e terninho no tom amarelo pastel, e aliou sandálias brancas de tira de quase três mil reais, da Bottega Veneta, ao look, além de uma bolsa de mão branca e bege.

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Nos bastidores, a atriz, que abandonou os fios longos e surgiu com o cabelo na altura dos ombros, posou com Ingo Wilts, designer e diretor da marca, e com Sebastian Stan, ator que interpreta o Soldado Invernal nos filmes dos Vingadores.

Além do look todo amarelo, Bruna também apostou em uma combinação um pouco mais casual. O stylist da atriz, Henrique Martins, publicou em seu Instagram Stories um vídeo em que é possível ver Bruna usando uma camisa social, jeans e botas over the knee marrons. Além disso, ela completou o look com óculos de sol estilosos.



 

A cantora e atriz americana Jennifer López causou sensação nessa sexta-feira na passarela da Semana de Moda de Milão ao desfilar para a Versace, uma surpresa no encerramento do evento, que teve como inspiração a selva amazônica na passarela da marca Marni.

Com uma nova versão do icônico vestido de seda verde decotado que fez sucesso na cerimônia do Grammy do ano 2000, JLo demostrou seu poder para uma audiência que chegou à beira da histeria.

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Foi um segredo guardado a sete chaves, que só começou a ser revelado quando a música da cantora tocou durante o desfile.

Antes, as famosas modelos Gigi e Bella Hadid, além de Kaia Gerber, desfilaram o mais puro estilo Versace dos anos 2000, com vestidos curtos e muito justos, lantejoulas e atitude sexy e decidida.

O evento de Milão mostrou também seu lado engajado com uma viagem ao Brasil em defesa da Amazônia, fonte de inspiração do intelectual e excêntrico estilista Francesco Risso, da Marni, que brincou com folhas de bananeira, flores e a exuberância tropical.

"Assim nasceu o projeto, em uma viagem que infelizmente terminou com os trágicos incêndios da floresta amazônica", disse o estilista no final de seu desfile.

"Estava comovido e queria falar sobre a urgência de proteger a natureza", disse.

Como uma mensagem a favor do resgate da floresta, a famosa marca reproduziu no desfile a selva, com árvores feitas de papelão e garrafas plásticas recicladas.

Os looks são feitos de algodão orgânico com tafetá de tecido reciclado. A energia da cor, um elemento forte nas coleções da Marni, é transmitida através de estampas quadriculadas, manchas e flores estilizadas, como pinturas abstratas realizadas por Risso e seus artistas.

"Na realidade pintamos enquanto estávamos nus por semanas", confessou o estilista.

Teatral, com estampas orientais da artista Lucia Pescador como pano de fundo, a marca Marras une duas ilhas muito diferentes, Japão e Sardenha, na Itália.

Como por magia, entre quimonos rosados e sedas, o espectador chega à Terra do Sol Nascente.

O desfile virou um espetáculo celebrado entre o público, com modelos desfilando entre os corredores e cadeiras, rompendo com os códigos do mundo da moda.

"Queria oferecer um espetáculo real, uma pausa no meio da semana de moda", disse à AFP o criador e diretor.

"Criar uma coleção é um trabalho que leva tempo e precisa também de tempo para ver, apreciar, observar, compreender", disse.

O universo exuberante e eclético do estilista foi acompanhado por uma trilha sonora com músicas japonesas.

Anitta que estava fazendo show em Milão, tirou a noite do sábado (3) de folga e realizou um passeio na cidade e postou em seu perfil do instagram uma foto com o namorado Pedro Scooby

Na publicação uma seguidora comentou “Me desculpa o comentário. Sou sua fã, mas esse rapaz ao seu lado tem que arrumar um emprego e parar de andar na aba dos outros. Arrume um emprego pra ele".

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A cantora respondeu o comentário "Obrigada pelo carinho comigo. Ele tem a profissão dele, que é surfista. Mas não curte mais entrar nas competições porque requer uma abdicação muito grande da vida, e ele gosta de viver. Cada um escolhe o tipo de vida que te faz feliz. Nunca precisei pagar nada para ele. Além de se bancar, me dá presentes incríveis (risos) e pros filhos também. Mas não me importaria se precisasse pagar algo algum dia. Sempre ofereci dividir a conta com meus parceiros. Quantas mulheres decidem ser donas de casa e acompanharem seus maridos e isso é visto com normalidade. O oposto também deveria ser, na minha opinião. O importante é ser feliz com suas escolhas. Eu sou feliz trabalhando que nem um jegue e ele é feliz trabalhando quando tá afim. Tudo certo".

Dois dos maiores clubes da Itália, Milan e Inter de Milão apresentaram oficialmente nesta quarta-feira para a prefeitura de Milão um projeto para a construção do novo estádio da cidade, com capacidade para 60 mil pessoas, que irá substituir o lendário San Siro - ou Giuseppe Meazza, como é conhecido pelos torcedores interistas.

Em um comunicado oficial divulgado pelos clubes, foram divulgados detalhes do projeto, que marca um primeiro avanço oficial dos dois rivais em relação ao estádio. Ele consiste em um "estudo de viabilidade técnico e econômico" para o local e a previsão é de 1,2 bilhão de euros (aproximadamente R$ 5 bilhões) de investimento privado.

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"Hoje (quarta-feira) o AC Milan e o Inter apresentaram na prefeitura de Milão o projeto para o novo estádio de Milão e as suas multifunções. Esta proposta marca o primeiro passo dos dois clubes nesta caminhada partilhada com o município para a construção de um moderno, sustentável e acessível estádio de classe mundial no bairro urbano de San Siro", revelou o comunicado oficial dos clubes.

De acordo com o projeto, Inter de Milão e Milan vão arcar com todo o investimento para construir a nova arena. Em troca, os dois clubes terão o direito de atuar no moderno estádio pelos próximos 90 anos. Caso o documento apresentado for aceito pela prefeitura de Milão, os dois times vão trabalhar em um plano definitivo, que incluirá o design arquitetônico do novo estádio.

Os dois clubes não informaram o tempo que levará para a nova arena ficar pronta. No entanto, o Milan desejou anteriormente que o estádio já esteja de pé para a temporada 2023/2024.

A construção de uma nova arena iria na direção contrária do dossiê enviado por Milão ao Comitê Olímpico Internacional (COI). No documento, a cidade italiana garantiu que a abertura dos Jogos de Inverno de 2026 seria feita no gramado Giuseppe Meazza.

O estádio, que foi inaugurado em 1926, passou pela sua última grande reforma no final dos anos 1980, quando fez o terceiro anel, realizado em função da Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália.

A Itália venceu a disputa com Estocolmo e vai abrigar os Jogos de Inverno de 2026, que serão realizados nas cidades de Milão e Cortina d'Ampezzo. Ao bater a concorrente sueca na eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI), por 47 a 34 votos, em Lausanne, na Suíça, o país vai receber a competição pela segunda vez em um intervalo de 20 anos, depois de Turim ter sido o palco do grande evento em 1996.

Após o anúncio da vencedora desta luta final entre as duas finalistas desta eleição pela Olimpíada de Inverno que ocorrerá daqui a sete anos, a delegação das duas cidades italianas começou a gritar "Itália, Itália" para comemorar o triunfo.

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Será a terceira vez que a nação receberá os Jogos de Inverno. Antes de Turim ter o evento há 23 anos, Cortina d'Ampezzo também foi o local escolhido para ser a sede da sétima edição desta competição, em 1956 - Chamonix, na França, foi a primeira, em 1924.

O esforço de campanha tardia da Suécia foi em vão, sendo que o mesmo incluiu apelos da prefeita de Estocolmo, Anna Konig Jerlmyr, e do primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, aos eleitores deste pleito do COI nesta segunda. E o fim da esperança do país escandinavo veio pouco depois da a dirigente Gunilla Lindberg, membro do conselho da máxima entidade olímpica, fazer uma apresentação de 30 minutos para defender a candidatura sueca e levar ao limite o seu poder de influenciar na escolha da sede dos Jogos de 2026.

A maioria dos eleitores do COI optou pela candidatura da Itália, embora o país esteja endividado e enfrente uma crise econômica dentro da União Europeia. "Nós nos submetemos com total confiança ao seu julgamento", afirmou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, ao se dirigir aos votantes do COI nesta segunda-feira.

No fim das contas, a máxima entidade olímpico afrouxou regras anteriormente rígidas, que exigiam garantias financeiras e apoio do governo no início do processo de candidatura das sedes. O órgão vem tentando reduzir os custos de suas Olimpíadas (de Verão e de Inverno) depois que a Rússia gastou cerca de US$ 51 bilhões em sedes de competição e infraestrutura para abrigar os Jogos de 2014, disputados em Sochi.

O COI contribuirá com pelo menos US$ 925 milhões para os custos operacionais da Olimpíada de 2026, cuja previsão atual são de até US$ 1,7 bilhão. E acabou pesando para a vitória da Itália os fatos de que a sua candidatura uniu Milão à estação de esqui alpino de Cortina d'Ampezzo e de que aproximadamente 85% dos residentes locais apoiaram a realização dos Jogos nesta cidades, enquanto na Suécia a aprovação foi de 60%.

Antes de a Itália abrigar o grande evento em 2026, a próxima edição dos Jogos de Inverno ocorrerá em 2022, em Pequim, na China, que anteriormente foi palco da Olimpíada de Verão, em 2008.

O veterano da moda italiana, Giorgio Armani, foi ovacionado nesta segunda-feira (17) em Milão durante o encerramento da Semana da Moda.

Para este desfile, Armani, que celebrará seus 85 anos em julho, escolheu o Palazzo Orsini, do século XVII e do qual é proprietário, no coração do bairro milanês da moda.

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Ao final da apresentação de sua coleção masculina/feminina primavera verão 2020, marcada mais uma vez por cortes e materiais elegantes, Giorgio Armani se aproximou durante mais tempo do que o habitual para saudar o público no pátio do palácio.

Enquanto isso, todas as modelos se reuniram ao redor do estilista de cabelos brancos e olhos azuis, que foi aplaudido longamente.

A marca de luxo italiana Prada anunciou que não irá mais usar peles de animais em suas coleções, e se une a uma longa lista de empresas que pararam de trabalhar com este material - informou a casa de moda de Milão nesta quarta-feira (22).

Aplaudida pelas associações de defesa dos animais, Prada comunicou que não usará peles em sua coleção feminina para a próxima primavera/verão 2020.

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A marca disse manter um "diálogo positivo" com a Fur Free Alliance (FFA), uma associação de mais de 50 organizações em defesa do bem-estar animal em mais de 40 países.

"Inovar e responsabilidade social fazem parte dos valores fundadores do Grupo Prada. A decisão de adotar uma política 'livre de peles' (...) é um passo importante", afirmou a diretora artística, Miuccia Prada.

"A investigação e o desenvolvimento de materiais inovadores permitirão à empresa explorar novas fronteiras em termos de criação, ao mesmo tempo em que satisfaz a demanda por produtos mais éticos", acrescentou.

As associações a favor do bem-estar e do tratamento ético dos animais acolheram bem a decisão.

O grupo Prada, que inclui as marcas Miu Miu, Car Shoe e Church's, "se une à lista cada vez maior de marcas que proíbem o uso de peles para responder aos pedidos de mudança dos consumidores", afirmou o presidente da FFA, Joh Vinding.

Com esta decisão, "um dos nomes mais importantes da moda está se tornando um líder da defesa do bem-estar dos animais e da inovação para as futuras gerações", comentou PJ Smith, da organização Sociedade Humana dos Estados Unidos.

Nos últimos anos, importantes marcas italianas, entre elas Armani, Gucci, Versace e Furla, a britânica Burberry e as americanas Donna Karan, DKNY e Michael Kors aderiram à campanha, assim como o francês Jean-Paul Gaultier.

A Corte de Apelação de Milão rejeitou nesta quarta-feira (22) um pedido da defesa de Cesare Battisti para comutar sua pena de prisão perpétua em pouco mais de 20 anos de cadeia.

Battisti, que passou quase quatro décadas foragido, foi condenado por quatro homicídios cometidos nos anos 1970, quando ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

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Em sua passagem por França, México e Brasil, sempre alegou inocência, mas, após ser repatriado pela Itália, admitiu que foi o autor material de dois assassinatos e participou do planejamento dos outros dois.

A defesa de Battisti alegava que ele foi expulso pela Bolívia com base em um acordo de extradição firmado por Brasil e Itália em outubro de 2017, que previa transformar sua pena em 30 anos de prisão, máximo estabelecido pela legislação brasileira.

Além disso, seu advogado, Davide Steccanella, queria que fossem descontados o período que Battisti ficou detido em sua fuga e um indulto de três anos, o que levaria a pena a ser cumprida para 20 anos, sete meses e 24 dias de reclusão.

De acordo com Steccanella, a expulsão de Battisti não respeitou as regras previstas pela legislação boliviana, como as que exigem a presença de um intérprete e dão prazo de três dias para recurso.

No entanto, segundo a Corte de Apelação de Milão, se quisesse fazer valer o acordo de extradição entre Brasil e Itália, Battisti não deveria ter fugido voluntariamente para a Bolívia, que era "livre para expulsar um estrangeiro que entrara ilegalmente em seu território".

Por outro lado, apesar de ter confirmado a pena perpétua, o tribunal manteve aberta a possibilidade de medidas alternativas. Daqui a três anos e meio, quando completar uma década de cadeia, incluindo suas prisões no exterior, Battisti poderá solicitar saídas temporárias.

"Battisti poderá gozar de benefícios penitenciários, em função do princípio constitucional do objetivo educativo da pena até para condenados à prisão perpétua", diz a sentença. O italiano cumpre sua pena em uma cadeia da Sardenha, em regime de isolamento diurno por pelo menos seis meses.

"As decisões dos juízes não se comentam. Se não concordamos, impugnamos", disse Steccanella, que deve entrar com um recurso em tribunais superiores.

Da Ansa

Milhares de italianos tomaram às ruas de Milão, na Itália, neste sábado (2), para protestar contra o racismo no país. Batizada de "Pessoas. Primeiro as pessoas", a iniciativa foi organizada por centenas de associações, sindicatos e ONGs, incluindo Médicos Sem Fronteiras e a Anistia Internacional.

Segundo os organizadores, a manifestação pública tem o objetivo de "dizer que queremos um mundo que coloque as pessoas no centro", repleto de "inclusão, igualdade de oportunidades e uma verdadeira democracia para um país sem discriminação, sem muros, sem barreiras".

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"A política do medo e da cultura da discriminação é perseguida sistematicamente para alimentar o ódio e criar cidadãos das classes A e B. Para nós, no entanto, o inimigo é a desigualdade, a exploração, a condição de precariedade", explicaram.

A ideia do ato é exigir políticas sociais melhores e eficazes para o trabalho, habitação, direito das mulheres, para as escolas e para a proteção de portadores de deficiência. "Acreditamos que a boa política deve-se basear na afirmação dos direitos humanos, sociais e civis, porque pensamos que as diferenças - relacionadas a gênero, etnia, status social, religião, orientação sexual, origem e até mesmo na saúde - nunca devem se tornar uma oportunidade para segregar pessoas", afirma a organização do protesto.

Em sua conta no Twitter, o conselheiro de Políticas Sociais de Milão, Pierfrancesco Majorino, reiterou os princípios da manifestação e ressaltou que o "grande evento" na cidade serve "para derrotar o ódio".

Já o prefeito de Milão, Beppe Sala, também convocou todos os cidadãos para participarem da marcha. "Venham todos, todos com suas boas razões", disse em uma mensagem de vídeo. "Eu quero testemunhar a minha vontade de ser contra todas as formas de discriminação, pela cor da pele, raça, sexo, orientação sexual, saúde", acrescentou. A expectativa é de que pelo menos 50 mil pessoas sejam mobilizadas. A caminhada antirracista teve início na rua Corso Buenos Aires e será finalizada na piazza Duomo.

Da Ansa

O egípcio que havia pulado de um avião na pista do Aeroporto de Malpensa, nos arredores de Milão, foi preso na madrugada desta quarta-feira (16).

O homem, identificado como Elsaid Gamal Eladasy, de 30 anos, foi encontrado pela polícia na cidade de Samarate, ao lado de Malpensa. Ele foi denunciado por "interrupção de serviço público" e será expulso da Itália.

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O egípcio havia chegado no aeroporto no último domingo (13), em um voo proveniente de Dakar, no Senegal, e continuaria viagem rumo ao Cairo, no Egito, mas foi interceptado em um controle da Polícia de Estado.

Como Eladasy não tinha documentos, os agentes iniciaram os procedimentos para deportá-lo no primeiro voo disponível para Dakar, que decolaria nesta terça-feira (15). Ele entrou no avião da Air Italy pela porta dianteira e percorreu toda a aeronave, até a saída traseira.

Quando a equipe de bordo removeu a escada de embarque, o egípcio aproveitou um momento de distração dos tripulantes e pulou pela porta. As autoridades suspenderam imediatamente as operações em Malpensa e direcionaram os voos para aeroportos vizinhos. As pistas só foram liberadas horas depois.

Da Ansa

Ninguém sabe quem é ele. Sua identidade e seu rosto continuam sendo desconhecidos, mas suas obras geram fascinação. Para descobrir o misterioso artista urbano britânico Banksy, Milão organizou uma exposição não autorizada com 80 obras do rebelde grafiteiro.

Organizada no Museu da Cultura (Mudec), a exposição tem um enfoque mais acadêmico, segundo o curador, Gianni Mercurio.

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Banksy não deu nenhuma autorização e, por isso, foi "muito difícil montá-la, foi como trabalhar com um fantasma", reconheceu o curador.

O famoso grafiteiro, cuja obra mistura denúncia política, ironia e poesia, nega desde o começo, nos anos 1990, a comercialização da arte, não expõe em galerias e costuma criticar a sua maneira os preços exorbitantes que as suas criações alcançam.

"Banksy deve muito de seu sucesso, ou melhor, de sua popularidade, ao fato de ser um artista anônimo, o que é uma contradição em si: a fama por meio do anonimato", comenta Mercurio.

Para o curador se trata de fazer com que o público entenda a arte de Banksy, seu trabalho como tal e deixar à parte o impacto que o artista tem nos meios de comunicação.

Com o título "A arte de Banksy, um protesto visual", a exposição parte de suas fontes de inspiração, como o Movimento de Maio de 1968 e analisa a rebelião, tema fetiche para o artista.

A arte de Banksy é tão satírica quanto comprometida e denuncia o consumismo, o imperialismo americano, a guerra.

"Banksy devolveu à arte urbana o componente rebelde e político que havia sido abandonado, esse é um grande mérito", explicou Mercurio.

No total, a exposição apresenta 80 trabalhos, entre eles capas de vinis e CDs desenhadas por Banksy para Blur ou Paris Hilton, trabalhos pouco conhecidos.

Um documentário de 20 minutos e um espaço multimídia também revelam os lugares do mundo onde Banksy trabalhou, de Nova York a Gaza, de Calais à Colômbia.

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 17, bo aguardo por notícias em torno da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), em meio ao início da cúpula do Conselho Europeu, e cautela com o orçamento da Itália. Além disso, as praças replicaram o movimento de baixa visto em Nova York antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do federal Reserve.

A bolsa de Londres fechou em queda de 0,07%, Paris caiu 0,54% e Frankfurt teve perda de 0,52%. A bolsa de Milão teve retração de 1,33%, Madri teve baixa de 0,85% e Lisboa subiu 0,30%.

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Hoje a tarde começou a cúpula do Conselho Europeu e os investidores operaram com foco nas negociações para destravar o acordo do Brexit. A expectativa maior foi com o discurso da premiê britânica, Theresa May, que deve falar ainda hoje, com intuito de tentar convencer os demais líderes da região a cederem na questão da fronteira irlandesa, um dos pontos mais críticos das tratativas.

Antes do início do encontro, o presidente do Conselho, Donald Tusk, no entanto, usou um tom negativo ao dizer que, para ele, "não há motivo para otimismo" em relação a um acordo sobre o Brexit.

Outro ponto que pesou nas negociações, principalmente em Milão, que teve a pior queda do pregão entre suas pares, foi um revés para o orçamento italiano. O comissário de Orçamento e Pessoal do bloco, Günther Oettinger, disse ao site da revista alemã Spiegel que a Comissão Europeia rejeitará a proposta orçamentária da Itália para 2019 após confirmar suas suspeitas de que o plano não cumpre as obrigações fiscais estipuladas pela União Europeia.

Os investidores operaram também atrelados ao movimento das bolsas de Nova York que, até o fechamento das praças europeias, recuava corrigindo os altos ganhos de ontem e no aguardo pela divulgação da ata do Fed, que deverá confirmar a força da economia americana e possibilidade de continuidade nos aumentos de juros no próximo ano. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os mercados acionários da Europa fecharam sem sinal único nesta segunda-feira, 17, à medida que monitoram tanto uma possível escalada das tensões no comércio global quanto questões locais, como o Brexit e a Itália. O índice pan-europeu Stoxx-600 encerrou a sessão em alta de 0,12%, aos 378,31 pontos.

As declarações da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de que a perspectiva para a economia global tem piorado, reforçam a preocupação com a ameaça de novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas feita por Washington.

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Fontes informaram ao jornal Wall Street Journal no fim de semana que o anúncio pode ser feito no início desta semana e, com isso, a China poderia recusar o convite para novas tratativas comerciais.

Em meio ao cenário, o DAX, de Frankfurt, registrou queda de 0,23%, aos 12.096,41 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, caiu 0,07%, para 5.348,87 pontos.

Em Londres, o FTSE 100 cedeu 0,03%, para 7.302,10 pontos, também de olho no Brexit e diante da alta da libra sobre o dólar, em meio a relatos sobre como autoridades da União Europeia (UE) poderiam aceitar que o controle alfandegário na fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda seja feito por funcionários do Reino Unido.

Mais tarde, o negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmou em sua conta no Twitter que um acordo para o divórcio entre o Reino Unido e o bloco europeu é possível se a integridade do mercado único for preservada.

Já a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que a única proposta para o Reino Unido sair do bloco europeu é o acordo de Chequers, ou Livro Branco, e que agora cabe à UE responder.

Na Itália, no entanto, as declarações do ministro da Economia, Giovanni Tria, de que o déficit não vai ultrapassar 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo Orçamento ajudaram o FTSE MIB, em Milão, que fechou o pregão com ganho de 1,08%, aos 21.111,40 pontos.

O ministro do Trabalho e da Indústria e vice-premiê da Itália, Luigi Di Maio, também afirmou nesta segunda-feira que o Movimento 5 Estrelas não votará por "escudos fiscais".

Ao mesmo tempo, o Deutsche Bank tem reforçado seus planos para retirar bilhões de euros em ativos de Londres para Frankfurt, diante da complexidade de seus negócios no Reino Unido após o Brexit, informa o Financial Times. O jornal aponta que o banco pode decidir levar cerca de três quartos de seu balanço de 600 bilhões de libras de volta para a Alemanha. As ações do banco avançaram 0,78% em Frankfurt.

Investidores também acompanharam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que avançou 2,0% em agosto, na comparação com igual mês do ano passado, na leitura final da agência oficial de estatísticas da UE, a Eurostat, em linha com a previsão de analistas. Na comparação mensal, o CPI subiu 0,2% em agosto ante julho, também como esperado pelos economistas. O núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, ganhou 0,2% em agosto ante julho e 1,0% na comparação anual, como previsto.

Em um dia de decisões de grandes bancos centrais, os mercados acionários da Europa fecharam nesta quinta-feira, 13, com sinais mistos, enquanto digerem o panorama para a economia europeia pintado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e monitoram Brexit e Itália. O índice pan-europeu Stoxx-600 registrou queda de 0,15%, aos 376,53 pontos.

O BCE decidiu manter sua taxa básica de juros inalterada em 0% e deixou a taxa de depósitos em -0,4%, como esperava o mercado. A autoridade monetária da zona do euro também reafirmou o plano de manter os juros nos níveis atuais "pelo menos até durante o verão de 2019".

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Após a decisão, Draghi revelou as perspectivas dos dirigentes para a economia da zona do euro, com o Produto Interno Bruto (PIB) da região passando de 2,1% para 2,0% este ano e, considerando 2019, as projeções de crescimento passaram de 1,9% para 1,8%. Quanto à inflação medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região, o BCE manteve inalterada a previsão de 1,7%. Além disso, Draghi afirmou que a instituição projeta um "núcleo da inflação significativamente mais forte", o que deu força ao euro.

O presidente do BCE foi questionado sobre a alta nos juros dos bônus da Itália. Ele comentou que o quadro no país até agora não causou efeitos disseminados em outras nações. Mais cedo, foram divulgadas reportagens segundo as quais o ministro das Finanças italiano, Giovanni Tria, ameaçou renunciar por discordâncias sobre o orçamento para o próximo ano fiscal, embora outros relatos negassem essa possibilidade. "Isso tudo mostra a fragilidade do governo atual e de quaisquer promessas feitas", avalia o banco ING. O índice FTSE MIB, em Milão, registrou queda de 0,56%, para 20.846,18 pontos.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também optou por manter, como era esperado, a taxa de juros inalterada em 0,75%. A bolsa de Londres chegou a reduzir perdas após a decisão, mas o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,43%, aos 7.281,57 pontos, em meio ao avanço da libra, que subiu ante o dólar após a inflação ao consumidor dos EUA vir abaixo do esperado pelo mercado. Em relação à saída do país do bloco europeu, o secretário do Reino Unido para o Brexit, Dominic Raab, alertou a União Europeia (UE) de que o país só fará o pagamento total do divórcio se houver um acordo no âmbito do processo de divórcio.

Nos outras praças europeias, o índice DAX, de Frankfurt, avançou 0,19%, aos 12.055,55 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 0,08%, para 5.328,12 pontos. O Ibex 35 ganhou 0,24% em Madri, aos 9.329,20 pontos, ao passo que em Lisboa o PSI 20 subiu 0,15%, aos 5.315,06 pontos.

Desde que Cristiano Ronaldo foi anunciado como novo reforço da Juventus, uma loja da "Velha Senhora" na cidade de Milão, no norte da Itália, está vendendo uma camisa do astro português por minuto.

A unidade, que fica no centro da capital lombarda, recebeu nesta quarta-feira (11) centenas de pessoas buscando comprar a camisa número 7 da Juve. Uma grande fila se formou no lado de fora da loja oficial do clube "bianconero".

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Em Turim, casa da Juventus, as lojas do clube também ficaram lotadas, e diversos torcedores e turistas garantiram o uniforme de CR7, cujo preço varia de 84 a 144 euros.

De acordo com a emissora "Sky Sports", o primeiro a comprar a camisa de Cristiano Ronaldo na Juventus foi o turista chinês Ethan Lee. Já a primeira camisa assinada pelo próprio Ronaldo foi a de uma menina.

Ela está na Grécia, hospedada no mesmo resort em que CR7 passa férias com a família, e após ter encontrado o craque, não perdeu a oportunidade de tirar uma foto e ter sua camisa autografada.

Da Ansa

As principais bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 22, com fatores de influência no mercado vindo de várias frentes, como as tratativas políticas pela formação de governo na Itália, o comércio global com a China e falas sobre a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,27%, aos 396,94 pontos.

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Em solo italiano, todos os olhos estão voltados para o presidente Sergio Mattarella, que precisa decidir se aprova ou não o nome do professor de Direito Giuseppe Conte, sugerido em consenso pelos partidos Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga para o posto de primeiro-ministro do país.

Nesta terça, Mattarella teve reuniões sobre essa incumbência com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado italianos, Roberto Fico e Maria Casellati, mas não emitiu qualquer sinalização posteriormente.

Nesse cenário, o FTSE MIB, da Bolsa de Milão encerrou em alta de 0,54%, aos 23.216,57 pontos. Na reta final de pregão, operadores comentavam a indecisão de Mattarella a respeito da indicação de Conte, justamente no momento em que o índice acelerou os ganhos para fechar próximo à máxima. Os bancos parecem ter pegado carona nesse embalo, como mostram os avanços de UniCredit (+2,43%), Banco BPM (+0,96%) e Intesa Sanpaolo (+0,68%).

Outro movimento importante para os mercados europeus foi o anúncio pelo governo da China de que vai reduzir a partir de 1º de julho as tarifas sobre importações de carro de 25% para 15% e as que incidem sobre autopeças de até 25% para 6%.

Na Bolsa de Frankfurt, o DAX 30, que é recheado de empresas do setor automotivo, subiu 0,71%, para os 13.169,92 pontos. As ações da BMW ganharam 2,55%, as da Volkswagen saltaram 2,02% e as da Daimler ascenderam 1,45%. Mas o principal destaque nesta praça foi a thyssenkrupp, cujos papéis dispararam 9,55% após a Bloomberg relatar que o investidor ativista Elliott Management está montando uma fatia na siderúrgica e pode revelar uma posição de mais de 3% em suas ações nas próximas semanas.

Entre os assuntos britânicos, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse nesta terça que a instituição poderá elevar sua taxa básica de juros em "poucos meses" se a forte desaceleração econômica vista no primeiro trimestre for temporária.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,23%, aos 7.877,45 pontos. As palavras do chefe do BC sopraram bons ventos para ações de bancos, como o Barclays (+1,05%), Lloyds (+0,83%) e HSBC (+0,92%).

O Ibex 35, da Bolsa de Madri, subiu 0,72%, para os 10.138,80 pontos. As instituições financeiras também se sobressaíram nesta praça, com os papéis do Santander avançando 1,72%, os do Bankia ascendendo 1,78% e os do Bankinter ganhando 1,30%.

Já na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 encerrou em alta de 0,65%, aos 5.787,44 pontos.

(Com informações da Dow Jones Newswires)

Um incêndio em um prédio de 13 andares em Milão, na Itália, deixou ao menos sete pessoas intoxicadas, sendo que um menino está em estado grave, informam os bombeiros nesta quarta-feira (14).

A idade do menino não foi informada, mas ele está sendo atendido em um hospital da região e chegou a passar por um processo de reanimação ainda na ambulância por conta de uma parada cardíaca.

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O fogo iniciou na manhã de hoje no 10º andar da construção. Pelas imagens divulgadas pelas autoridades, ao menos quatro dos 13 andares foram atingidos pelas chamas.

No momento, o incêndio está sob controle e as equipes do Corpo de Bombeiros estão checando os apartamentos que estavam fechados para verificar se há mais alguém no prédio.

Da Ansa

Um menino senegalês de dois anos saltou entre os trilhos do metrô da estação Repubblica, em Milão, e conseguiu ser resgatado por um passageiro que testemunhava a cena.

O episódio aconteceu nesta terça-feira (13), por voltas das 15h (horário local), quando a mãe e a criança estavam sentadas aguardando na plataforma o trem. Em questão de segundos, o menino levantou, saiu correndo e pulou nos trilhos.

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Um passageiro, que presenciou o incidente, conseguiu resgatar a criança com a ajuda de um agente da companhia de transportes ATM, que imediatamente bloqueou a chegada do trem ao ativar o comando de emergência. Após o ocorrido, o menino foi levado para o hospital com ferimentos leves.

Da Ansa

A polícia da Itália prendeu nesta terça-feira (6) um homem acusado de ter violentado e roubado diversas garotas de programa em várias cidades do país. Muitas de suas vítimas são brasileiras.

Segundo os investigadores, o suspeito, um cidadão italiano de 51 anos, agia como um "estuprador em série". Ele foi preso em um hotel situado nos arredores da estação ferroviária de Pisa, na região da Toscana.

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O homem marcava programa com as prostitutas pelo telefone, se dirigia para as casas das mulheres, geralmente de origem brasileira, e as dopava com álcool e soníferos. Em seguida, ele estuprava as vítimas e roubava dinheiro de seus apartamentos.

De acordo com a polícia, pelo menos três casos, todos em Milão, já foram confirmados, mas outros 20 estão sendo analisados. O suspeito teria se apropriado de pelo menos 10 mil euros em dinheiro vivo. A denúncia partiu de uma prostituta brasileira, em 2016, e o homem estaria planejando fugir para a Rússia.

Da Ansa

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