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O Papa Francisco fará no sábado sua primeira visita a Milão, a capital econômica da Itália, onde se reunirá com moradores de bairros pobres e deve almoçar com mais de 100 detentos.

O pontífice deve desembarcar na cidade às 8H00 locais (4H00 de Brasília) para uma visita de apenas um dia. Francisco será recebido ao som dos sinos das quase mil igrejas de Milão.

O papa argentino, que defende uma igreja pobre para os pobres, dedicará boa parte do dia aos mais desfavorecidos da cidade, que é símbolo do luxo e da moda.

Ele optou por iniciar a jornada com uma visita ao bairro Case Bianche (Casas Brancas), na periferia da cidade.

O local possui 477 casas construídas em 1977, atualmente em péssimo estado, símbolo do abandono e descuido em um bairro com uma população multiconfessional.

"É algo simbólico. O papa visitará o coração de Milão, mas passará primeiro pela periferia", disse à AFP o padre Augusto Bonora.

O religioso explicou que o pontífice deve se reunir com três famílias: um casal de idosos, uma família que cuida de uma pessoa com uma doença rave e uma terceira formada por muçulmanos com vários filhos.

"É um típico bairro da periferia, como os que existem em toda Europa, com os problemas vinculados à insegurança e a todo tipo de tráfico", conta o sacerdote.

"Uma terra esquecida pelas autoridades", disse Bonora.

"O bairro virou quase um gueto", resume Mirella, de 68 anos, cujo filho mora em Case Bianche.

Depois de conversar com as famílias, o papa vai rezar diante de um pequeno santuário dedicado à Virgem de Lourdes, ao lado de 8.000 moradores.

Em seguida, Francisco visitará o Duomo, a esplêndida catedral gótica no centro histórico da cidade, onde rezará o Angelus.

Também deve visitar a prisão de San Vittore, onde almoçará com mais de 100 detentos. O menu (risoto, carne empanada e pannacotta) será preparado pelos presos.

De acordo com o site católico Il Sismografo, o papa pretende descansar por 30 minutos no quarto do capelão da prisão. Um gesto inédito e que reflete seu estilo sóbrio, simples e informal.

De acordo com o programa da visita, ele seguirá de automóvel para um dos maiores parques da cidade, o Parque Monza, onde celebrará uma missa diante de quase 700.000 fiéis.

O presidente do Comitê Olímpico da Itália (Coni), Giovanni Malagò, não engoliu a decisão da prefeitura de Roma de retirar a candidatura aos Jogos de 2024. Ele sonha em realizar uma Olimpíada no país e, nesta quarta-feira (15), revelou a intenção de que a cidade de Milão concorra pela edição de 2028.

"Não estamos mais jogando a partida, e, honestamente, a ferida não cicatriza. Mas essa é uma outra partida, nós podemos jogá-la, e vamos começar por aqui", disse Malagò, durante o lançamento da candidatura de Milão para receber a 132.ª edição da assembleia geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), em 2019. As declarações foram reproduzidas pelo jornal italiano Gazzeta dello Sport.

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No entender de Malagò, a desistência de Roma "paradoxalmente" deu mais força à cidade de Milão e a região da Lombardia. Seria a segunda candidatura de Milão, que tendeu receber os Jogos em 1908. Na ocasião, Roma foi escolhida, mas desistiu de organizar a Olimpíada depois da erupção de Vesúvio. Londres acabou sendo a sede.

A Itália não recebe os Jogos desde 1960 e uma candidatura por 2028 teria o apoio do atual governo regional da Lombardia, conforme garantiu o governador Roberto Maroni nesta quarta-feira. Ele, entretanto, fez uma ressalva, lembrando que a candidatura vale "principalmente" se os Jogos de 2024 não forem realizados na Europa. Ou seja: se Paris perder para Los Angeles na votação que vai acontecer em setembro, no Peru.

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 01, em grande medida diante da reação positiva ao discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na noite de ontem, Trump renovou promessas de gastos em infraestrutura. Além disso, o pregão europeu foi motivado também por alguns balanços e indicadores.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro subiu de 55,2 em janeiro para 55,4 em fevereiro, no maior nível em 70 meses. Ainda assim, veio um pouco abaixo da previsão de 55,5 dos analistas. Na Alemanha, o PMI industrial avançou de 56,4 em janeiro para 56,8 em fevereiro, no maior nível em 69 meses, e a taxa de desemprego seguiu em 5,9% em fevereiro, como esperado pelos economistas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 2,2% em fevereiro na comparação anual, o maior avanço desde agosto de 2012, ante expectativa de +2,1%.

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Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 1,64%, para 7.382,90 pontos. A promessa de Trump de investir US$ 1 trilhão em infraestrutura impulsionou ações relacionadas ao setor de construção: Ashtead Group, por exemplo, subiu 5,7%, e CRH, que divulgou balanço, avançou quase 5%. As mineradoras também se destacaram: Glencore, Anglo American e Antofagasta subiram 4,88%, 3,11% e 3,14%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,97%, para 12.067,19 pontos. Deutsche Bank e Commerzbank subiram 5,11% e 3,96%, respectivamente, diante da maior expectativa de que esteja próxima uma elevação de juros nos EUA. No setor de energia, E.ON teve alta de 2,29%. Basf teve alta de 2,17% e Bayer, de 1,73%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 2,10%, para 4.960,83 pontos. Entre os bancos, Crédit Agricole subiu 3,64% e Société Générale, 4,92%, enquanto BNP Paribas teve ganho de 4,46%. A petroleira Total subiu 1,49%. O setor de automóveis também foi beneficiado pela expectativa positiva com a economia e o papel da Peugeot subiu 2,51%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou em alta de 2,39%, para 19.364,39 pontos. A petroleira Eni se destacou e avançou 3,31%, entre os papéis mais negociados. Entre os bancos, UniCredit e Intesa Sanpaolo subiram 4,27% e 4,18%, respectivamente.

Em Madri, o IBEX-35 subiu 2,05%, para 9.751,50 pontos. A siderúrgica ArcelorMittal subiu 5,04%, enquanto o papel do Santander subiu 3,20% e o do Banco de Sabadell teve ganho de 6,77%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,29%, para 4.708,06 pontos. Banco Comercial Português subiu 3,98%, Galp Energia subiu 0,83% e EDP Renováveis ganhou 1,96%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Depois de Nova York e Londres, os refletores se voltam nessa quarta-feira para as passarelas de Milão, onde o clima de esperança e renovação aflora com os primeiros sinais de recuperação do setor.

Com 70 desfiles e cerca de 100 desfiles e eventos mostrando um total de 174 coleções, as propostas para o outono-inverno 2017-2018 do evento de moda feminina inclui grandes marcas da moda italiana.

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Giorgio Armani, Gucci, Versace, Prada, Moschino e Dolce & Gabbana são os pontos fortes no evento, que reúne marca até da China, passando pela Geórgia.

A semana milanesa é cada vez mais internacional e esse ano terá dois momentos fortes, com os desfiles misturados de moda masculina e feminina na Gucci e na Bottega Veneta, tendência forte entre os estilistas.

"Estamos muito satisfeitos com o programa", diz o presidente da Câmara Nacional de Moda Italiana, Carlo Capasa, reconhecendo que a recuperação da indústria da moda "foi melhor que o esperado".

O setor, que reúne roupas, acessórios, óculos, joias e cosméticos, fechou 2016 com um faturamento total de 84,1 milhões de euros em relação aos 83,6 milhões de euros previstos. Um aumento em um ano de 1,9%.

A Itália acorda

Após um primeiro trimestre negativo, a recuperação do setor foi evidente no segundo e terceiro trimestre, principalmente pela reativação do mercado interno.

As vendas registraram um crescimento significativo, com alta de 9,2% entre junho e setembro. Apenas a indústria de vestidos viu seu faturamento aumentar 1,5% no ano passado, segundo o último informe econômico publicado pela entidade de moda italiana.

"São resultados importantes que mostram o peso de Milão no panorama internacional", explicou Capasa.

"Para a primeira metade de 2017, tendo em conta as incógnitas econômico-financeiras e geopolíticas, esperamos que todo o setor registre um crescimento de 1%", disse.

Diferente de outras capitais da moda, Milão passa por um período excelente, disse Cristina Tajani, vice-prefeita da cidade, que apoia a realização de outros eventos como a semana dos móveis e design, e põe à disposição espaços históricos para esses eventos.

Entre eles a sala das Cariátides do Palácio Real, próximo de Duomo, a catedral, que sedia alguns desfiles, e o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia.

O pavilhão UniCredit, com auditório e um centro polivalente na praça Gae Aulenti, no novo bairro de negócios de Milão, será o núcleo principal da Semana de Moda, assim como Fashion Hub Market, onde serão apresentadas as coleções de 15 estilistas estreantes.

Um mês após a morte do tunisiano Anis Amri, suposto autor do ataque contra um mercado de Natal em Berlim, seu corpo continua mantido em um necrotério de Milão, no norte da Itália.

Como ainda estão à disposição das autoridades judiciárias, os restos mortais de Amri não podem ser sepultados, cremados, repatriados ou entregues a seus parentes - até o momento, nenhum familiar apareceu para solicitar o corpo.

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O tunisiano foi morto no último dia 23 de dezembro, durante um tiroteio com a Polícia em Sesto San Giovanni, nos arredores de Milão. Os agentes não sabiam que se tratava do homem acusado de matar 12 pessoas em um mercado de Natal em Berlim, na Alemanha, quatro dias antes.

Amri chegara à Itália pela França, depois de também ter passado pela Holanda. Ele ficou preso durante quatro anos na península por roubo e, ao deixar a cadeia, em 2015, foi notificado para sair do país e seguiu para a Alemanha, já que a Tunísia não havia respondido às solicitações para repatriá-lo.

Os investigadores não excluem realizar exames toxicológicos no corpo do suposto terrorista para saber se ele consumia drogas regularmente e se estava sob o efeito de entorpecentes durante o ataque na capital alemã, algo que iria de encontro às rígidas regras de conduta adotadas pelo Estado Islâmico (EI), que reivindicou a autoria do atentado.

Um policial foi preso nesta quinta-feira (12) em Lodi, no norte da Itália, por facilitar a concessão de certificados de residência a cidadãos estrangeiros, principalmente brasileiros em busca da dupla nacionalidade.

O oficial, identificado como Sergio Broscritto, teria atestado falsas moradias ao preço de 200 a 250 euros cada uma. Ele teria contato com uma agência de Massalengo, a 40 km de Milão, especializada em obter certificados de residência, etapa crucial para quem deseja reconhecer cidadania na Itália.

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Acusado de corrupção, o policial foi levado a uma penitenciária da região, onde aguardará julgamento. Sua prisão ocorreu no âmbito de uma operação da Guarda de Finanças de Lodi contra o tráfico de drogas, já que Broscritto também teria livrado duas famílias de criminosos de algumas multas.

Segundo o jornal "Corriere della Sera", o policial era "ponto de referência" para brasileiros que queriam obter a cidadania italiana rapidamente. Pelo processo inteiro de reconhecimento da nacionalidade, os interessados pagavam até 6 mil euros à agência de Massalengo.

Apenas no segundo semestre de 2016, Broscritto teria facilitado a certificação de 280 residências fictícias. Outras quatro pessoas, funcionárias dos departamentos de anágrafe das cidades de Massalengo, Tavazzano con Villavesco, Zelo Buon Persico e San Donato Milanese, também estão sendo investigadas

Dois bandidos encapuzados tentaram assaltar a casa do ex-promotor e ex-deputado italiano Antonio Di Pietro, símbolo da Operação Mãos Limpas, que serviu de inspiração para a Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro.

Os ladrões conseguiram derrubar uma cerca na residência do ex-magistrado, que fica na cidade de Curno, a 50 km de Milão, mas foram flagrados por uma vizinha, que chamou a polícia.

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Os carabineiros chegaram ao local ainda antes de os assaltantes entrarem na casa e os perseguiram de carro. O veículo dos bandidos, um Golf branco com placa suíça roubada, foi abandonado durante a fuga. Um deles foi preso nos arredores do rio Brembo, mas o outro conseguiu escapar.

Hoje com 66 anos, Di Pietro conduziu, no início dos anos 1990, a Operação Mãos Limpas, que descobriu um esquema de corrupção nos mais altos níveis políticos, econômicos e institucionais da Itália e levou ao desaparecimento dos principais partidos da época, como a Democracia Cristã.

Por isso, a "Mãos Limpas" é frequentemente comparada à Lava Jato, que investiga ilegalidades envolvendo a Petrobras e os mais elevados escalões dos governos petistas, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A decisão de um grande museu italiano de expor um quadro atribuído a Caravaggio, encontrado há dois anos no celeiro de uma casa no sul da França, reaviva o debate sobre a autenticidade da obra, que divide os especialistas.

"Nossa vontade não é tomar partido neste debate, mas permitir uma comparação entre obras contemporâneas de Caravaggio", explicou à AFP um porta-voz da Pinacoteca di Brera, em Milão.

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A partir de quinta-feira e até 5 de fevereiro, o museu mostrará "Judite e Holofernes", uma tela descoberta por acaso em 2014 em um celeiro de uma casa na região do Toulouse, no sudoeste da França.

Vários especialistas a atribuem a Caravaggio, mas outros especialistas colocam em dúvida sua autenticidade. Na Pinacoteca di Brera, a placa junto ao quadro o atribui ao mestre italiano (1571-1610), mas um asterisco indica que há uma explicação mais ampla no catálogo da exposição.

Esta atribuição "era a condição do empréstimo, mas não reflete necessariamente a posição oficial do museu", acrescenta a nota.

A precisão não foi, contudo, suficiente para tranquilizar os especialistas que criticam a decisão do museu de associar uma tela autêntica de Caravaggio a uma obra cujo autor não é reconhecido de forma unânime.

Como consequência desta polêmica, um membro do conselho consultivo do museu, o historiador de arte Giovanni Agosti, apresentou sua demissão. "Judite e Holofernes", um óleo de grande tamanho realizado entre 1600 e 1610, foi apresentado de forma oficial em abril em Paris.

Atualmente, vários especialistas internacionais estão analisando a obra, com o apoio do museu do Louvre.

O líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, vai visitar Milão, na Itália, a partir desta quinta-feira (20) para receber as chaves da cidade, como decidido por uma resolução aprovada pelo conselho local. No entanto, é previsto que haja uma série de protestos realizados pela comunidade chinesa.

Uma decisão - tomada durante o mandato do ex-prefeito Giuliano Pisapia - deu o Selo de Milão para Dalai Lama, o que desencadeou uma grande insatisfação dos chineses que vivem na cidade.

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"A concessão de cidadania honorária ao Dalai Lama é uma iniciativa que consideramos errada e ofende dezenas de milhares de cidadãos chineses-milaneses, porque não leva em conta a realidade histórica e a atual relação entre a China e a região de Tibete. Ele não é apenas um líder religioso, mas o líder de um Estado que não existe realmente", afirmaram os chineses em comunicado.

De acordo com a Câmara Municipal, a entrega da cidadania honorária ao Dalai Lama não representa uma interferência em assuntos políticos da China e não seria um gesto hostil, mas sim para respeitar uma decisão democrática da Câmara.

As principais bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 8, com a agenda de indicadores da região esvaziada de dados. Os investidores voltaram suas atenções ao Banco Central Europeu (BCE), que anunciou a manutenção da política monetária e mexeu com os mercados, pressionando os índice acionários e fortalecendo o euro.

Ainda que a maioria dos investidores já esperasse a manutenção dos juros, muitos acreditavam num possível anúncio de ampliação do prazo para o programa de compra de bônus, que termina em março de 2017. Segundo o presidente do BCE, porém, a questão não foi nem discutida e essa informação disseminou mau humor nas praças europeias. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,33%, aos 349,32 pontos.

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Londres caminhou na direção contrária do Stoxx 600 e fechou em alta de 0,18%, aos 6.858,70 pontos. Com a valorização do euro ante a libra, o índice FTSE 100 recebeu um fluxo de liquidez. Um dos maiores destaques é a Micro Focus International, que disparou 14,73% depois de entrar em acordo com a Hewlett-Packard para comprar a maior parte da operação de softwares da empresa. Amanhã, a balança comercial do Reino Unido deve ficar no radar dos investidores.

O DAX, de Frankfurt, por sua vez, recuou 0,72%, aos 10.675,29 pontos, pressionado pela decisão do BCE. A Linde liderou as perdas, com queda de 2,76%, contaminada pela baixa da Infineon, que perdeu 2,70%. No campo positivo, a Lufthansa subiu 3,59% e recuperou as perdas do início da semana.

Em Paris, o CAC-40 caiu 0,34%, aos 4.542,20 pontos, com a Schneider Electric se destacando pelas perdas de 2,31%. Amanhã, os investidores ficam de olho nos números da produção industrial da França.

Milão fechou o dia no campo positivo, em alta de 0,48%, com o FTSE Mib chegando aos 17.375,73 pontos. O setor bancário liderou os ganhos, com destaque para o UniCredit, que avançou 2,06%. O Intesa Sanpaolo subiu 1,58%, enquanto o Monte dei Paschi di Siena ganhou 3,65%.

Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,95%, aos 9.101,10 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, subiu 0,21%, aos 4.767,19 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas da Europa encerraram a sessão desta terça-feira, 26, sem direção comum, com os investidores digerindo os resultados trimestrais de grandes empresas da região enquanto aguardam pelas reuniões de política monetária dos bancos centrais dos EUA e do Japão, que acontecem nesta semana. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em leve alta, de 0,18%, aos 347,31 pontos.

Registraram ganhos neste pregão as bolsas de Londres (+0,38%, aos 6.284,52 pontos), Madri (+1,56%, aos 9.283,00 pontos) e Milão (+1,45%, aos 18.670,41 pontos). Já na mão contrária, ficaram no negativo as bolsas de Paris (-0,28%, aos 4.533,18 pontos), Frankfurt (-0,34%, aos 10.259,59 pontos) e Lisboa (-0,75%, aos 5.029,58 pontos).

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Os investidores seguem na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sinalize amanhã, ao término de sua reunião de política monetária, qual será o ritmo de normalização dos juros no país. Há também alguma ansiedade em torno da possibilidade de o Banco do Japão (BoJ, o BC japonês) anunciar, na quinta-feira, um reforço às medidas de estímulo econômico.

Por enquanto, o mercado opera de olho nos balanços trimestrais. As ações da Orange se destacaram em Paris, ao subirem 1,3% depois que a companhia anunciou aumento nas receitas em decorrência dos negócios na Espanha e de vendas maiores a empresas.

Em Londres, os papéis da Standard Chartered saltaram quase 10% com a notícia de desaceleração na inadimplência e de lucro acima do esperado. As ações da petroleira BP, por sua vez, subiram 4,32%, diante do inesperado lucro recorrente de US$ 532 milhões no primeiro trimestre, quando a previsão era de prejuízo.

Na bolsa de Frankfurt, as ações do Thyssenkrupp baixaram 2,45%, depois que uma rival ganhou a disputa por uma encomenda de cerca de 34 bilhões de euros. Por outro lado, a expectativa com os resultados do Deutsche Bank, a serem anunciados na quinta-feira, garantiram alta de 2,27% aos papéis.

Em Milão, as ações da Fiat Chrysler baixaram 2,63% depois que a montadora informou ter registrado no trimestre dívida acima do esperado. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A leveza tomou conta das coleções para o verão de 2016 apresentadas nesta quinta-feira (24) na Semana de Moda de Milão, uma ode aos materiais suaves e ao espírito colorido que somente a Fendi quebrou com peças de couro. O desfile da marca Emilio Pucci foi um dos mais esperados pela chegada do novo diretor artístico Massimo Giorgetti, que substituiu Peter Dundas, por sete anos no comandando da marca com participação vendida ao luxuoso grupo LVMH.

A marca florentina, fundada pelo marquês Emilio Pucci em 1951, não decepcionou com seu novo estilo juvenil marcado pela cor, um certo ar fresco, transparências, sobreposições e efeitos brilhantes. Os looks vaporosos alternavam saias plissadas e calças com detalhes metálicos. Tudo combinado com camisetas transparentes, tops cobertos de lantejoulas e tecidos brilhantes e sandálias rasteiras com plumas.

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Os vestidos de tecido leve vêm em forma de combinação, alguns com alças finas que formam um mosaico de seda impresso e unido na diagonal. Tudo se sobrepõe, se move e brilha. O frescor e a leveza também marcam a coleção da Blugirl, segunda linha da marca Blumarine, que propõe um estilo "casual" para o verão com túnicas amplas e saias ciganas de popeline ou crepe de seda, com mangas bufantes e ombros de fora.

Cintos e pingentes proclamam em grandes letras douradas a palavra ANNA, nome da estilista Anna Molinari. O estilo evasê aparece muito nas coleções, em todo lugar, na gola, mangas ou realçando os quadris.

As plumas também trazem movimento, principalmente nos looks curtos pretos e sexys. Saias ajustadas na cintura e abertas nos quadris mostram a roupa de banho. Na Fendi, Karl Lagerfeld usou couro trançado. Macacões, jaquetas muito curtas e saias em estilo balonê em couro de cordeiro e tons vermelhos e rosados. Tiras de couro entrelaçadas formam uma jaqueta e a uma manta vazada. Os looks em couro são o prato principal da coleção.

A incrível confecção artesanal da pele chega até um maiô de couro preto. Além do vermelho, o próximo verão será dominado por branco e preto em um espírito quase rock. As jaquetas vêm sem mangas, se transformam em coletes sexys, os ternos têm listras com fios de prata. Nesta sexta-feira desfilam Blumarine, Emporio Armani, Etro, Iceberg e Versace.

A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado (11), em Milão, na Itália, que "para não cair" "é preciso de ajuda". A declaração foi feita depois de uma caminhada realizada em uma rede elástica instalada no estande do Brasil na Expo Milano, a Exposição Universal que a delegação brasileira visitara instantes antes.

Dilma visitou o estande no início da manhã deste sábado, no último evento oficial previsto na sua turnê por Rússia e Itália realizada nesta semana. No início da visita, a presidente assinou o livro dos visitantes da Expo Milano - que tem como tema a alimentação - e aproveitou e deixou uma mensagem: "Alimentar o mundo e o Brasil é algo que tem sido nossa prioridade. Eliminar a fome e superar a pobreza foram as grandes conquista do Brasil na última década", afirmou.

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Então a presidente decidiu se aventurar e caminhar por uma rede elástica que se estende do início ao fim do pavilhão, uma das grandes atrações do estande brasileiro na Exposição Universal. Em um primeiro momento, caminhando sozinha, Dilma teve dificuldades e balançou, sem cair. A seguir foi apoiada primeiro por uma, e depois por duas pessoas, conseguindo se estabilizar e concluir a caminhada pela rede, que definiu como "lúdica" e "muito criativa".

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Minutos depois, questionada pela Agência Estado se o desequilíbrio que enfrentou no início da caminhada, seguido de estabilização seria uma metáfora de seu segundo governo, Dilma afirmou: "Não, querido, o meu mandato é, eu diria, mais firme que essa rede".

A presidente seguiu explicando como fizera para caminhar, e então disse: "Quando você está lá em cima, você inclina para um lado e imediatamente vira para o outro, você fica balançando mesmo". Lembrada do fato de que, ainda que balançando, não chegou a cair, Dilma respondeu: "Eu não caí, mas a gente sempre para não cair precisa ser ajudada, né?".

As imagens da presidente caminhando na rede foram registradas por cinegrafistas de empresas privadas de mídia e também pela NBR, a emissora oficial do governo. O momento em que Dilma balança, porém, não foi distribuído pela equipe que registrou as imagens. Segundo a equipe de jornalistas oficiais, houve "ordens expressas" para que essas tomadas não fossem colocadas à disposição da imprensa.

Durante discurso no encerramento do Fórum de Ministros da Agricultura na Expo Milão 2015, nesta sexta-feira, 5, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que os governos assumam sua responsabilidade no combate à fome, aliada a uma estratégia que integre a proteção social e o apoio à agricultura. No início do pronunciamento, o ex-presidente disse que acabar com a fome era um de seus principais objetivos ao assumir o Brasil, em 2002.

"Era simplesmente inexplicável que, num País tão rico em recursos naturais e humanos, 50 milhões de pessoas, quase um terço da população, vivessem abaixo da linha de pobreza, sujeitas à fome em pleno Século XXI", disse, numa crítica indireta aos dirigentes anteriores, incluindo o tucano Fernando Henrique Cardoso.

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Ao falar de suas realizações na Presidência, Lula destacou que o Programa Fome Zero e Programa Bolsa Família foram parte fundamental dessa sua luta contra a fome e a miséria. Além disso, citou que em 12 anos (suas duas gestões e a de Dilma Rousseff) o crédito rural foi ampliado de R$ 22 bilhões para R$ 180 bilhões, cerca de 60 bilhões de dólares, dobrando praticamente a produção de grãos no País.

"A grande notícia que tivemos, em 2014, foi a declaração, pela FAO (a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, ou FAO na sigla em inglês), de que o Brasil não está mais no Mapa da Fome. Ter alcançado essa conquista, no espaço de apenas uma década, é motivo de orgulho para toda uma geração de brasileiros", disse o ex-presidente da República.

Neste Fórum, foi divulgada a "Carta de Milão" com ênfase para a defesa do acesso à água, alimentos saudáveis e energia para todos no planeta. Lula disse que o documento irá contribuir para a construção de uma consciência global sobre a segurança alimentar. E que melhorar a vida nos países pobres não afeta somente as pessoas dessas localidades, mas todas as nações.

Em seu discurso, Lula defendeu ainda maior cooperação para o desenvolvimento da agricultura e a erradicação da fome na África. "Eu tenho a convicção de que a África, recebendo os estímulos justos e necessários, pode deixar de ser um continente ainda marcado pela fome para se tornar um dos celeiros do mundo. Deixar de ser um problema para se tornar uma grande solução."

O tenor italiano Carlo Bergonzi, considerado um dos intérpretes mais importantes da ópera italiana e de Verdi, em particular, morreu na sexta-feira aos 90 anos em Milão (norte), anunciaram neste sábado (26) meios de comunicação italianos.

Bergonzi interpretou nos grandes palcos do mundo, do Scala de Milão ao Metropolitan Opera de Nova York, os papéis de tenor da ópera italiana - Don Carlo, Radames, Hernani ou Otello - ao lado de artistas como Maria Callas ou Montserrat Caballé.

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Após 40 anos de carreira, iniciada em 1953 no Scala de Milão e no teatro Colón de Buenos Aires, consagrou sua vida ao ensino de sua arte.

Sua discografia compreende ao menos 25 óperas e as 31 árias para tenor compostas por Giuseppe Verdi.

A seleção brasileira masculina de vôlei já está em Milão para, no domingo (6), enfrentar a Itália em jogo de vida ou morte para a sequência da equipe na Liga Mundial. Um dia depois de vencer os italianos em Bolonha, o time do técnico Bernardinho iniciou nesta sexta a preparação para o último jogo da fase de grupos, que será no Fórum Assagno.

Diferente da Copa do Mundo, por exemplo, os últimos jogos da fase de grupos não são concomitantes. Assim, o Brasil vai entrar em quadra, a partir das 12h de Brasília, já sabendo se precisa vencer. Afinal, seu rival pela terceira vaga do Grupo A na Super Final, a Polônia, joga nesta sexta e no sábado contra o Irã.

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A situação só é favorável ao Brasil porque a equipe brasileira chegou à sua quinta vitória em 11 jogos ao fazer 3 a 1 na Itália, quinta. "O resultado foi muito importante para continuarmos vivos na competição. A equipe jogou muito bem, o conjunto funcionou e subimos mais um degrau na busca pelo nosso objetivo. No domingo precisamos de mais uma vitória para garantir a nossa classificação para a fase final", comentou o líbero Mário Júnior.

Outro veterano do grupo, o central Lucão, lembrou que o Brasil vem em evolução na Liga Mundial depois de um início ruim. "A nossa equipe cresceu muito nos últimos jogos, principalmente nos que fizemos contra a Polônia e nesse de agora, aqui na Itália. Tivemos um tempo maior de preparação e acredito que temos tudo para melhorar cada vez mais."

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta terça-feira (11), a sede da fabricante de pneus Pirelli em Milão, na Itália. Aos diretores da multinacional, Lula fez uma apresentação sobre a situação do Brasil e da América do Sul. O encontro foi fechado à imprensa.

Segundo a área de comunicação da Pirelli, Lula foi acompanhado pelo presidente da Pirelli América Latina, Paolo Dal Pino, e pelo presidente global da companhia, Marco Tronchetti Provera. Lula visitou a área de pesquisa e desenvolvimento da empresa, a Fundação Pirelli e também se reuniu com representantes dos trabalhadores da companhia.

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A América Latina representa cerca de 35% das vendas globais da Pirelli. No Brasil, a companhia opera cinco fábricas (Santo André, Campinas, Sumaré, Gravataí e Feira de Santana) e emprega mais de 12 mil pessoas, segundo a empresa. Ainda na Itália, o ex-presidente deve se reunir na quarta-feira com o primeiro-ministro Matteo Renzi em Roma. A assessoria de imprensa do governo italiano ainda não confirmou o horário do encontro.

As nove lojas da Dolce & Gabbana permanecerão fechadas durante três dias em Milão, em protesto de seus fundadores contra os maus-tratos de que dizem ser vítimas por parte da prefeitura da cidade, segundo um comunicado publicado nesta sexta-feira.

"Já não estamos dispostos a ser injustamente acusados pela polícia financeira e as autoridades fiscais", escreveram Domenico Dolce e Stefano Gabbana, condenados no mês passado por fraude fiscal a um ano e oito meses de prisão e ao pagamento de uma indenização de 500.000 euros à receita.

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O conflito começou com uma declaração não oficial do adjunto da câmara do comércio da prefeitura, Franco D'Alfonso, de que não se deveria oferecer espaços simbólicos da cidade a figuras e marcas famosas condenadas por fatos odiosos como fraude fiscal.

Esta declaração provocou a indignação dos dois estilistas e houve uma troca de acusações no Twitter entre seus partidários e detratores.

Os estilistas alegam que "deram muito a esta cidade, na qual nasceram, como prestígio, visibilidade internacional, empregos e desenvolvimento econômico".

O brasileiro Fernando Degrossi foi o vencedor de uma campanha da cerveja Heineken para comemorar seus 140 anos de atividades. O rótulo comemorativo da cerveja criado por ele a partir de 250 imagens históricas da empresa ganhou o primeiro lugar, entre dois mil concorrentes.

Fernando Degrossi assina a edição especial da garrafa, que será lançada em 2014. Para chegar ao desenho vencedor, o design utilizou cinco rótulos antigos da marca e misturou com a cor verde e a estrela, tradicionais nas garrafas da bebida. O brasileiro emplacou dois projetos entre as cinco melhores colocadas e, das 30 melhores imagens, quatro eram de Degrossi. Os cinco melhores rótulos estiveram expostos na Semana de Design de Milão.

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As famosas marcas Giorgio Armani e Dolce&Gabbana foram excluídas do programa oficial dos desfiles de prêt-à-porter de Milão por não terem pagado sua adesão à Câmara Nacional de Moda italiana, segundo disse o presidente da entidade em entrevista à AFP. "Podem organizar seus desfiles, mas sozinhas. Não aparecerão no programa oficial", explicou Mario Boselli, presidente da Câmara, associação que regulamenta a indústria da moda italiana.

A entidade aprovou no início de 2013 uma série de mudanças internas, aumentando consideravelmente as cotas de participação de 27.000 para 250.000 euros e elegendo um novo conselho administrativo, que tem como vice-presidente Patrizio Bertelli, marido da estilista Miuccia Prada, o que suscitou mal-estar entre alguns setores.

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Armani e Dolce&Gabbana, que não faziam parte da associação, não quiseram aderir após as mudanças. Por isso, não farão parte da lista oficial dos desfiles que acontecem em junho em Milão. "Queremos uma associação que realmente represente o conjunto da moda italiana", afirmou Boselli, que manifestou seu desejo de que a Armani finalmente aceite entrar para a associação.

Na semana passada, Giorgio Armani, de 78 anos, explicou que aceitaria entrar para a Câmara de Moda somente se outras marcas italianas, entre elas Miu Miu (do grupo Prada), Valentino e Moschino deixassem de apresentar suas coleções no exterior (Paris, Nova York ou Londres), já que deixaram de desfilar na Itália.

"É um argumento correto, mas não podemos obrigar essas marcas a voltar depois de terem saído há anos", explicou Boselli.

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