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Na manhã desta segunda-feira (8), peritos do Instituto de Criminalística foram ao Píer Maurício de Nassau, no bairro de São José, área Central do Recife, para vistoriar as instalações do edifício e refazer os últimos passos do pequeno Miguel Otávio Santana. O menino, de apenas cinco anos, foi deixado sozinho no elevador e morreu ao cair do 9º andar.

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A investigação pretende elucidar a morte do garoto e o envolvimento de Sarí Côrte Real, primeira-dama do município de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco, e patroa da mãe de Miguel, a doméstica Mirtes Renata. Ela estava responsável pelo menino, enquanto a funcionária passeava com sua cadela.

Câmeras de monitoramento do elevador registraram o momento em que Sarí deixa Miguel só e aperta um dos botões do equipamento. Na procura pela mãe, o pequeno acessou a área onde ficam aparelhos de ar-condicionado e caiu do 9º andar, de uma altura de aproximadamente 35 metros. 

Sarí foi autuada em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi posta em liberdade após pagar a fiança de R$ 20 mil. O caso ganhou repercussão nacional e gerou revolta nas redes sociais.

Na última sexta-feira (5), um protesto em frente ao condomínio de luxo uniu uma multidão, que pediu Justiça pela morte do menino.

O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) obteve, na Justiça Federal, a condenação da ex-secretária de Educação de Jaboatão dos Guararapes, Maria Mirtes Cordeiro Rodrigues, pela contratação irregular de uma empresa para o fornecimento de merenda escolar durante a gestão do ex-prefeito Elias Gomes (PSDB). 

De acordo com o que foi apurado durante o processo, a empresa MCP Refeições Coletivas venceu a licitação para fornecimento de merenda no ano de 2009 e continuou prestando serviços por quase seis meses após o encerramento do contrato, sem o respaldo de qualquer formalização de nova licitação ou contrato, e causando um prejuízo maior que R$ 1,7 milhão aos cofres públicos. 

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Em 2015 o MPF conseguiu que a Justiça Federal expedisse uma liminar bloqueando os bens e quebrando o sigilo fiscal da ex-secretária. Com a aceitação dos novos pedidos do MPF, a Justiça Federal condenou Mirtes Cordeiro à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por  cinco anos e proibição de contratar com o poder público por três anos. Ela também foi condenada ao pagamento de multa no valor de dez vezes o salário recebido na época em que atuava como ex-secretária de Educação.

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