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Pesquisadores norte-americanos do Sistema de Saúde Mayo Clinic realizaram um estudo no último mês de julho com mais de 50 mil pacientes, quando foi detectado que a vacina da Moderna tem 76% de eficácia contra a variante Delta, número menor do que foi registrado em janeiro deste ano, quando o imunizante indicou 86%. Apesar da queda relativa, a taxa de eficácia é maior do que outras vacinas, como a Pfizer, que tem 42% de eficácia contra a nova cepa do novo coronavírus.

De acordo com os responsáveis pela pesquisa, apesar das vacinas responderem positivamente com taxas positivas de eficácia contra a cepa, é possível que seja necessária uma terceira aplicação da vacina dentro de um período de um ano, após a imunização completa, a fim de manter os altos níveis de contenção contra a doença. A medida vale para todos os grupos de vacinados, em específico, os idosos.

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A variante Delta tem levantado sinal de alerta em todo o mundo e também no Brasil, por conta de seu alto índice de transmissão e contágio. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até a última terça-feira (10), foram computados 570 casos confirmados de infecções pela variante Delta em todo o território brasileiro, número que representa alta de 98% relacionado à semana anterior.

Com origem indiana, a nova cepa é considerada pelos especialistas da saúde como a mais transmissível dentre todas as variantes catalogadas da Covid-19, e é responsável por diversos sintomas, como febre, dor de cabeça, coriza e dor de garganta. Também foi identificado que outros sintomas são menos recorrentes  como tosse, perda de paladar e olfato.

 

 

As farmacêuticas Pfizer e Moderna aumentaram os preços de sua vacina contra a Covid-19 por meio de um acordo com a União Europeia, segundo revelou neste domingo (1º) o Financial Times, que teve acesso ao contrato.

O preço da vacina da Pfizer aumentou de 15,50 euros (18,39 dólares) para 19,50 euros (23,14 dólares) a unidade e a da Moderna, de 19 (22,50 dólares) para 21,50 euros (25,50 dólares), segundo o jornal financeiro britânico.

Isso ocorre em pleno aumento de casos na Europa por causa da variante Delta, contra a qual as vacinas das americanas Pfizer e Moderna devem ser eficazes para evitar formas graves da doença, segundo os primeiros estudos.

Contatada pela AFP, a Comissão Europeia não quis fazer declaraçõs após esta revelação. As farmacêuticas também não reagiram.

Bruxelas sempre se opôs a revelar o preço de seus pedidos do imunizante, embora em dezembro um ministro belga tenha revelado no Twitter, antes de apagar pouco depois, um relatório que indicava o preço prometido por cada unidade pela UE: 1,78 euros (2,11 dólares) para a vacina da AstraZeneca e 18 dólares para a da Moderna.

Em maio, a UE fechou um novo contrato com a Pfizer/BioNTech para comprar 1,8 bilhão de doses de sua vacina da covid-19 até 2023, mas não informou o preço.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou em julho que alcançou seu objetivo de possuir o número de doses suficiente para vacinar 70% dos europeus adultos (336 milhões de pessoas).

O programa de compra conjunta de vacinas dos países europeus comprou 330 milhões de doses da vacina da Pfizer, 100 milhões da AstraZeneca, 50 milhões da Moderna e 20 milhões da Johnson & Johnson.

A vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Moderna produziu resposta imunológica contra a variante delta do coronavírus em testes laboratoriais, segundo informou a companhia nesta terça-feira (29). Além desta cepa, identificada pela primeira vez na Índia e que tem preocupado governos por sua capacidade de transmissão, a pesquisa mostrou que o imunizante da Moderna foi eficaz contra outras cinco variantes.

A metodologia utilizada para a pesquisa foi a mesma de testes clínicos anteriores para conferir a eficácia da vacina da Moderna contra as cepas britânica e sul-africana, disse a farmacêutica norte-americana, que também afirmou estar buscando uma "estratégia de desenvolvimento clínico" para que sua vacina siga eficaz contra a Covid-19, à medida que novas cepas surgem.

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"Enquanto buscamos derrotar a pandemia, é fundamental que sejamos proativos à medida que o vírus evolui. Continuamos comprometidos em estudar as variantes emergentes, gerando dados e compartilhando-os assim que estiverem disponíveis", afirmou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, no comunicado divulgado pela empresa.

A chanceler alemã Angela Merkel recebeu a vacina anticovid do laboratório Moderna como segunda dose, depois de receber uma primeira da AstraZeneca, anunciou o governo de Berlim.

"Sim, confirmamos", afirmou um porta-voz da chancelaria à AFP ao ser questionado sobre a segunda dose que a chefe de Governo recebeu recentemente, produzida com a técnica de RNA mensageiro, do laboratório americano Moderna.

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A chanceler, de 66 anos, recebeu em 16 de abril uma primeira injeção com a vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca, que teve o uso suspenso por algum tempo na Alemanha depois que alguns casos de trombose foram registrados na Europa.

Seu porta-voz publicou na ocasião uma imagem do certificado de vacinação de Merkel para comprovar a vacinação.

O uso deste imunizante, recebido por várias autoridades alemãs, incluindo o presidente da República, Frank-Walter Steinmeier, está reservado para pessoas com mais de 60 anos no país.

Vários países, incluindo a Alemanha, decidiram aplicar como segunda dose uma vacina de RNA mensageiro, Pfizer/BioNTech ou Moderna, no que é chamado de "esquema de vacinação misto", após uma injeção da AstraZeneca.

Mais da metade (51,2%, 42,5 milhões de pessoas) recebeu ao menos uma dose da vacina e 26,3 milhões de pessoas (31,6%) estão totalmente vacinadas, segundo o Instituto Robert Koch.

A Moderna está adicionando duas novas linhas de produção a sua fábrica de vacinas contra a Covid-19 em Norwood, nas cercanias de Boston (Massachusetts, EUA), como parte de uma estratégia para se preparar para o futuro da pandemia e ter capacidade de atender mais países. A ideia é que uma das linhas comece a funcionar até o outono dos EUA e a segunda, até o início de 2022. O projeto vai ajudar a ampliar a produção total da fábrica da Moderna em Norwood em 50%, segundo executivos da empresa.

A empresa americana de biotecnologia e parceiros também estão expandindo a capacidade de produção fora dos EUA, com o objetivo de praticamente triplicar o volume global anual de doses da vacina contra a Covid-19 para cerca de 3 bilhões em 2022. Para este ano, a meta é de 1 bilhão de doses.

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"Nosso plano e esperança é que, assim que os EUA tenham doses suficientes, possamos exportar de forma a ajudar quantos países for possível no mundo inteiro", afirmou o chefe-executivo da Moderna, Stéphane Bancel.

Fonte: Dow Jones Newswires

O governo dos Estados Unidos comprou mais 200 milhões de doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Moderna, informou a farmacêutica nesta quarta-feira (16). Com a aquisição, os americanos aumentam o número de injeções encomendadas com a empresa a 500 milhões. Destes últimos 200 milhões, 110 milhões serão entregues no quarto trimestre de 2021 e 90 milhões, nos três primeiros meses de 2022.

A compra acontece em um momento em que os Estados Unidos mudam o foco para a vacinação global, após já terem imunizado mais da metade da população adulta. Na semana passada, a Casa Branca anunciou acordo com a Pfizer para fornecer 500 milhões de doses a cerca de 100 países. No sábado, 12, os outros países do G-7 se juntaram à maior economia do planeta e, conjuntamente, se comprometeram a doar 1 bilhão de doses.

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O executivo-chefe da Moderna, Stéphane Bancel, afirmou nesta quarta-feira que a empresa tem como meta produzir neste ano 1 bilhão de doses de vacina contra a covid-19. Para 2022, a meta da Moderna é gerar 3 bilhões de doses, comentou ele, durante evento virtual da GZERO Media.

Bancel disse que, na avaliação dele, uma eventual quebra na patente de imunizantes contra o vírus teria "pouco impacto, no curto prazo", já que as empresas responsáveis possuem as matérias-primas e os processos para gerá-la e será difícil reproduzir isso em pouco tempo.

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Ele afirmou que a Moderna pretende manter um papel importante na luta contra a pandemia e disse que ela pode produzir mais, porém enfatizou a importância de que os países do G-7 e do mundo em geral façam encomendas com antecipação, para que as empresas possam desenvolver capacidade e executar essas entregas nos prazos combinados.

A Moderna disse nesta segunda-feira (7) que submeteu pedido ao regulador de medicamentos da Europa por autorização condicional para o uso de sua vacina contra a Covid-19 em adolescentes.

Em comunicado, a farmacêutica americana informou também que solicitou autorização no Canadá para o uso do imunizante nos mais jovens e que apresentará pedidos similares nos EUA e em outras partes do mundo.

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No mês passado, testes clínicos mostraram que a vacina da Moderna é eficaz em adolescentes de 12 a 17 anos.

A Moderna informou nesta terça-feira (25) que sua vacina conta o novo coronavírus se mostrou eficaz em adolescentes entre 12 e 17 anos em estudo de fase 2/3 realizado nos Estados Unidos.

Segundo a farmacêutica, os testes contaram com 3,7 mil participantes, entre os quais não houve casos sintomáticos de covid-19, sugerindo eficácia de 100%. Com base nos resultados, a empresa pretende solicitar, em junho, a autorização para uso emergencial nos EUA, onde o imunizante já pode ser aplicado em adultos.

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Se aprovado, o produto será o segundo com permissão para uso em adolescentes no país, após a injeção da Pfizer com BioNTech ter sido liberada nessa faixa etária este mês.

A Moderna anunciou nesta quinta-feira(6) que sua vacina para covid-19 tem 96% de eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos, de acordo com os primeiros resultados de testes clínicos nos Estados Unidos.

Dos 3.235 participantes do estudo, dois terços receberam a vacina e um terço um placebo.

O teste mostrou uma "taxa de eficácia de 96% entre os participantes ... que receberam pelo menos uma injeção", disse a Moderna em seu relatório de resultados corporativos.

"As análises incluíram 12 casos (de covid) a partir de 14 dias após a primeira dose", disse a imprensa.

Por causa desses resultados iniciais, os participantes foram observados por 35 dias após a segunda injeção.

A vacina "foi geralmente bem tolerada até aquele dia, sem problemas sérios de segurança", acrescentou.

Como em adultos, os efeitos colaterais mais comuns foram dor no local da injeção, dor de cabeça, fadiga, dores musculares e calafrios.

A Moderna informou que estava discutindo com autoridades regulatórias uma possível emenda à autorização de sua vacina, que até agora é administrada a maiores de 18 anos nos países onde foi aprovada.

A aliança Pfizer / BioNTech, por sua vez, apresentou pedido de autorização de vacina própria para a população entre 12 e 15 anos nos Estados Unidos e na Europa. O Canadá foi o primeiro país a permitir isso para essa faixa etária.

A vacinação do adolescente representa a próxima etapa das campanhas de vacinação necessárias, segundo especialistas, para conter a pandemia.

A Moderna também iniciou os testes de sua vacina em crianças entre 6 meses e 11 anos em março.

O mesmo ocorre com a Pfizer / BioNTech, que anunciou na terça-feira que planeja pedir aos Estados Unidos uma autorização de emergência em setembro para inocular crianças entre 2 e 11 anos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu nesta sexta-feira (30) a homologação de emergência para a vacina contra a covid-19 da Moderna, a quinta a receber essa aprovação da agência sanitária da ONU.

Esta vacina, baseada na tecnologia de RNA mensageiro, "se soma à lista crescente de vacinas validadas pela OMS para uso emergencial", indicou a agência da ONU em um comunicado.

Até agora, a OMS tinha homologado a vacina da Pfizer-BioNTech, os dois fármacos da AstraZeneca fabricados na Índia e na Coreia do Sul e o da Johnson & Johnson, chamado Janssen. Espera-se que em breve se tome uma decisão sobre as duas vacinas chinesas, Sinopharm e Sinovac.

Este procedimento contribui para que os países que não têm recursos para determinar se um medicamento é eficaz e inócuo, possam acessar mais rapidamente o mesmo; e também permitirá ao sistema Covax - implantado pela OMS com outros cinco parceiros para distribuir vacinas anticovid em países desfavorecidos - ter mais vacinas.

A vacina desenvolvida pela Moderna, uma empresa emergente pioneira em vacinas contra a covid, tem características parecidas à desenvolvida pela Pfizer-BioNTech, com 94,1% de eficácia. Essa vacina americana foi autorizada na União Europeia, nos Estados Unidos, no Reino Unido, em Israel e Singapura, entre outros países.

Em 21 de janeiro foi examinada pelo Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas (SAGE) sobre vacinação, encarregado de emitir recomendações sobre as vacinas.

O grupo recomendou que a vacina seja usada em todos os grupos etários a partir dos 18 anos. Os especialistas da OMS recomendam, ainda, que a vacina da Moderna seja administrada em duas doses com intervalo de 28 dias, embora tenham apontado que a segunda injeção pode "ser adiada em 42 dias" (seis semanas) em circunstâncias excepcionais, como grave crise sanitária ou escassez de doses.

No entanto, não recomendam reduzir a dose à metade.

A Moderna anunciou nesta terça-feira, 13, que sua vacina contra a covid-19 é 95% eficaz em casos graves da doença seis meses após a aplicação da segunda dose. Segundo o estudo publicado pela farmacêutica americana na New England Journal of Medicine, a eficácia geral do imunizante depois de meio ano ficou em 90%.

Em uma atualização sobre sua vacina, a Moderna também disse que já entregou aproximadamente 132 milhões de doses globalmente. "A equipe da Moderna continua a fazer progressos importantes com nossa vacina contra a covid-19", afirmou o CEO da companhia, Stéphane Bancel. "Estamos ansiosos para ter os dados clínicos de nossas candidatas de reforço específicas para variantes do coronavírus, bem como dados clínicos do estudo de fase 2/3 de nossa vacina para covid-19 em adolescentes", acrescentou.

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Segundo Bancel, os dados pré-clínicos das vacinas contra as variantes do coronavírus que estão em desenvolvimento "dão confiança" de que é possível conter as novas cepas "de forma proativa". "A Moderna fará quantas atualizações forem necessárias em nossa vacina para covid-19 até que a pandemia esteja sob controle", prometeu o executivo.

As vacinas contra a covid-19 da Moderna e da Pfizer/BioNTech são altamente efetivas na prevenção de infecções tendo em vista o mundo real, afirmou o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Em estudo publicado nesta segunda-feira, 29, o CDC aponta efetividade de 90% após 14 dias da aplicação da segunda dose na imunização, e 80% após passados 14 dias da aplicação da primeira injeção. A conclusão é de que as vacinas são recomendáveis para todas as pessoas elegíveis, segundo o comunicado.

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O estudo levou em conta quase 4 mil profissionais essenciais que foram testados para a covid-19 após serem imunizados nos EUA. No entanto, ainda há "incerteza" sobre o tempo necessário para o desenvolvimento da imunidade após a vacinação, o que o CDC aponta que seguirá sendo investigado.

A Moderna anunciou nesta terça-feira (16) que iniciou a fase 2/3 dos estudos sobre uso pediátrico de sua vacina contra o coronavírus. De acordo com a farmacêutica, as pesquisas vão testar a segurança e eficácia do imunizante em 6.750 crianças com idades entre 6 meses e 11 anos no Canadá e nos Estados Unidos.

Os primeiros voluntários dessa etapa dos testes já foram imunizados. Na primeira parte dos ensaio, os cientistas vão testar diferentes dosagens do produto nas crianças. Na segunda, serão administradas duas doses, da própria vacina ou de placebo, de maneira aleatória.

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"Este estudo pediátrico nos ajudará a avaliar o potencial de segurança e imunogenicidade de nossa vacina candidata nesta importante população jovem", disse o presidente-executivo da Moderna, Stéphane Bancel.

O governo federal negocia a compra de 168 milhões de novas doses de vacina contra a covid-19. Neste total estão tratativas para a aquisição das vacinas da Pfizer, da Janssen e da Moderna.

No caso da vacina da Pfizer, foi publicada uma dispensa de licitação para a obtenção de 100 milhões de doses. Com a Janssen o mesmo recurso foi adotado, mas para um lote de 38 milhões de doses.

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O Ministério da Saúde espera adquirir 30 milhões de doses com a Moderna, mas ainda espera proposta da farmacêutica.

O Executivo Federal também negocia mais 30 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e de 110 milhões da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.

Até o momento, o governo federal contratou 284,9 milhões de doses. Neste total entram as 112,4 milhões da Oxford/AstraZeneca, 100 milhões da Coronavac, 10 milhões da Sputnik V do Instituto Gamaleya em parceria com a União Química, 20 milhões da Covaxin e 42,5 milhões do consórcio Covax Facility  

O balanço foi apresentado na sexta (12) em entrevista coletiva virtual de secretários do Ministério da Saúde em Brasília. Até o momento foram distribuídas 20,1 milhões de doses, sendo 16,1 milhões da Coronavac e 4 milhões da Oxford/AstraZeneca, das quais foram aplicadas 10,7 milhões.  

O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, disse que a expectativa do ministério é vacinar 170 milhões de pessoas ainda neste ano. Nesta soma não entram públicos que não participaram de estudos clínicos, como crianças.

Sobre a compra de vacinas por estados e municípios, Franco afirmou que o ministério vai discutir o assunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para avaliar se o ministério comprará lotes ou se haverá um desconto da quantidade que seria repassada pelo Executivo.

Leitos de UTI

Os secretários abordaram a demanda de municípios e estados por novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e pela manutenção daqueles abertos no ano passado diante do colapso de sistemas de saúde em diversos locais.

Segundo o secretário da Atenção Básica à Saúde, Luiz Otávio Duarte, em fevereiro havia 10,4 mil leitos de UTI para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre março e julho, a projeção de autorizações é de 8,3 mil.  

Duarte destacou que houve mudanças na dinâmica de apoio aos leitos abertos por estados e municípios. Neste ano o ministério passou a autorizar os leitos, e não habilitar, sem pagamento adiantado, mas com repasses por mês. As autorizações em caráter excepcional vão ser mantidas enquanto continuar a situação de calamidade, com diária de R$ 1.600.

No dia 2 de março foi publicada portaria autorizando 3.201 leitos de UTI para covid-19, sendo 3.160 adultos e 41 pediátricos. Outra portaria, de 11 de março, autorizou mais 3.965 leitos de UTI para a doença, sendo 3.950 adultos e 15 pediátricos.

As autorizações a partir de abril ficam condicionadas à aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), à análise da curva epidemiológica do estado ou município e a critérios estabelecidos nas normas do ministério.

 

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (17) a compra de 150 milhões de novas doses da vacina da farmacêutica Moderna contra a Covid-19 este ano. O contrato também prevê a possibilidade de aquisição de 150 milhões de doses adicionais em 2022, caso necessário. "Com um portfólio de até 2,6 bilhões de doses, poderemos fornecer vacinas não apenas para nossos cidadãos, mas também para nossos vizinhos e parceiros", afirmou a presidente da comissão, Ursula von der Leyen, de acordo com comunicado.

A União Europeia tem enfrentado críticas pelo ritmo lento de imunização. Até o último dia 11, pouco mais de 18 milhões de injeções haviam sido administradas no bloco, em uma população de 448 milhões. Para efeito de comparação, naquela data, o Reino Unido tinha aplicado 14,5 milhões, segundo dados compilados pela BBC.

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Pfizer e AstraZeneca chegaram a reduzir o ritmo de entrega dos imunizantes aos países da UE, por problemas na linha de produção. Ainda assim, o bloco mantém a meta de vacinar 70% da população ainda no primeiro semestre de 2021.

A Moderna informou nesta terça-feira (26) que forneceu, até a data atual, 30,4 milhões de doses de sua vacina contra a Covid-19 ao governo dos EUA.

Em comunicado, a empresa de biotecnologia disse que cerca de 10,1 milhões de doses foram aplicadas no país, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

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A Moderna também confirmou que deverá cumprir o compromisso de entregar 100 milhões de doses ao governo americano até o fim do primeiro trimestre.

O plano é dobrar o total de doses entregues a 200 milhões até o fim do segundo trimestre. Todo o material fornecido vem de instalações nos EUA dedicadas exclusivamente à tarefa.

No último dia 4, a Moderna ampliou sua previsão de produção global em 2021, de 500 milhões para 600 milhões de doses. A empresa afirmou que continua investindo e fazendo contratações para, possivelmente, atingir 1 bilhão de doses neste ano.

A vacina da Moderna recebeu autorização da FDA - órgão regulador de remédios e alimentos dos EUA - para uso emergencial em 18 de dezembro.

O governo americano fechou contrato para inicialmente comprar 200 milhões de doses da Moderna, com a opção de adquirir mais 300 milhões de doses.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou nesta quarta-feira (6) o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório norte-americano Moderna.

Segundo a nota divulgada pela agência, o imunizante mRNA-1273 deve ser aplicado em pessoas acima dos 18 anos e teve sua eficácia de 94,1% na prevenção a doença confirmada pelos especialistas do órgão. Além disso, o documento pontua que há 90,9% de eficácia em prevenir casos graves causados pelo coronavírus Sars-CoV-2.

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"Essa vacina provê para nós outra ferramenta para superar a atual emergência. É uma prova dos esforços e do compromisso de todos os envolvidos o fato de termos uma recomendação positiva para uma segunda vacina pouco menos de um ano depois que a pandemia foi declarada pela OMS", disse em nota o diretor-executivo da EMA, Emer Cooke.

Essa é a segunda imunização autorizada cientificamente pela União Europeia e agora, para ser liberada para a comercialização, precisa receber o aval da Comissão Europeia - o que deve ocorrer rapidamente.

"Boas notícias para nossos esforços para trazer mais vacinas contra a Covid-19 para os europeus. EMA avaliou que a vacina da Moderna é segura e eficaz. Agora, nós estamos trabalhando a todo vapor para aprová-la e disponibilizá-la para a UE", escreveu em seu Twitter a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

A UE comprou 160 milhões de doses da vacina, o que equivale a imunização de 80 milhões de pessoas já que são necessárias duas doses com distância de 28 dias.

No dia 21 de dezembro, a EMA havia aprovado a vacina BNT 162b, desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech. As doses já estão sendo aplicadas por todos os países do bloco europeu desde o dia 26 de dezembro.

Tanto a da Moderna como a da Pfizer/BioNTech usam a tecnologia inovadora do RNA mensageiro. Mas, diferentemente da BNT 162b, o transporte e armazenamento da vacina norte-americana pode ser feito a -20ºC.

Além da União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá já estão aplicando a imunização da Moderna e Israel também autorizou o uso emergencial. 

Da Ansa

Um estudante americano foi ao supermercado garantir mantimentos e acabou saindo de lá vacinado contra a Covid-19. David MacMillan e um amigo faziam compras em uma loja da rede Giant Food quando foram surpreendidos com o ‘brinde’. O rapaz publicou, em sua conta do Tik Tok, um vídeo mostrando a vacinação e acabou viralizando. 

David estava no supermercado quando um funcionário da seção de farmácia ofereceu a ele e seu amigo uma dose da vacina Moderna. A vacinação nos EUA começou em meados de dezembro de 2020, priorizando profissionais da saúde e idosos. No entanto, dois desses profissionais de saúde que deveriam ter recebido o imunizante não compareceram e, para que as doses não fossem desperdiçadas - uma vez que se deterioram rapidamente depois de retiradas do congelador -, acabaram virando 'brinde' na loja. 

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Em entrevista a uma afiliada da NBC News, David falou sobre a surpresa. “É importante que, quando há tanta desinformação circulando, as pessoas sejam capazes de ver que isso é uma coisa boa, que é uma coisa positiva. Devemos estar entusiasmados em poder enfrentar a pandemia”. A rede Giant Food também se manifestou sobre a situação através de um comunicado. “A vacina é valiosa e salva-vidas, e estamos felizes por não tê-la desperdiçado."

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A Moderna divulgou comunicado nesta segunda-feira (4) no qual atualiza projeções para a fabricação da vacina contra a Covid-19 neste ano. A empresa norte-americana diz que seu cenário básico é produzir 600 milhões de vacinas para o ano atual - anteriormente, estimava 500 milhões. Ao mesmo tempo, a Moderna diz que continuará a investir e a contratar pessoal, a fim de construir um capacidade para "potencialmente 1 bilhão de doses para 2021".

A empresa projeta que cerca de 100 milhões de doses de seu imunizante contra o novo coronavírus estejam disponíveis nos EUA até o fim do primeiro trimestre deste ano, com 200 milhões de doses disponíveis, no total, até o fim do segundo trimestre. Ela diz já ter fornecido aproximadamente 18 milhões de doses da vacina ao governo norte-americano até agora. O imunizante já recebeu a autorização para uso emergencial do órgão regulador, o Food and Drug Administration (FDA), em 18 de dezembro. Doses adicionais também foram enviadas ao Canadá, lembra a empresa.

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Com uso de tecnologia que envolve o RNA mensageiro do vírus, como a da Pfizer, a vacina da Moderna teve eficácia superior a 90% nos ensaios clínicos. Após a divulgação do comunicado, a ação da empresa subia 2,66% no pré-mercado em Nova York, pouco antes das 11h30 (de Brasília).

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