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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou nesta terça-feira (11) um inquérito civil público para investigar a obtenção de dados pessoais de brasileiros pela startup In Loco Media, empresa de tecnologia pernambucana que oferece publicidade geolocalizada em ambientes fechados.

Segundo o MPDFT, a empresa possui um sistema de geolocalização de ambientes internos e externos que chega a ser 30 vezes mais preciso que o GPS comum, presente na maioria dos celulares. A promotoria diz que a In Loco tem a capacidade de rastrear 60 milhões de aparelhos, com a possibilidade de seguir os passos de consumidores após uma interação com publicidade digital.

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A promotoria diz que os aparelhos geram, por mês, 250 bilhões de novos pontos de localização. A tecnologia, com precisão que varia de um a dois metros, contaria com uma rede de mais de 500 aplicativos parceiros, como Buscapé e Turma da Galinha Pintadinha. Ao baixá-los, o usuário permite o rastreamento em tempo integral de suas atividades.

O inquérito leva em consideração a regulamentação do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14), que considera como dado pessoal a localização ou identificadores eletrônicos quando estiverem relacionados a uma pessoa. O MPDFT também investiga o uso de dados dos usuários para envio das informações de geolocalização para a empresa. Para mais detalhes sobre o inquérito, acesse aqui.

Após notícias de vazamento de dados de clientes da loja C&A, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou procedimento administrativo para acompanhar as consequências do incidente de segurança que pode ter afetado mais de 2 milhões de consumidores da rede de moda.

As informações vazadas seriam relativas a compras com vale-presente. Entre os dados estariam número do cartão de crédito, CPF, e-mail, valor da aquisição, número do pedido e data da transação. Segundo o hacker autor da informação, no total, teriam sido liberados registros de 4 milhões de pedidos.

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Em nota, a C&A confirmou o recebimento do ofício e informou que vai responder às solicitações. "A empresa sofreu um ciberataque no seu sistema de vale-presente/trocas na última semana e, tão logo identificou o ocorrido, acionou seu plano de contingência e notificou as autoridades competentes", relatou. A C&A negou também que tenha havido vazamento de dados de cartão de crédito.

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) anunciou nesta terça-feira (17) a abertura de inquérito civil público para apurar o tratamento de dados pessoais de crianças pelo Youtube, que pertence ao Google, sem o consentimento dos pais e responsáveis. As informações são da Reuters.

A apuração quer verificar a enorme quantidade de crianças que têm seus dados tratados pelo YouTube para fins de publicidade sem o consentimento dos pais ou dos responsáveis, informou a agência.

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A promotoria observa que grande parte dos usuários do Youtube no Brasil são de crianças, tendo inclusive uma plataforma específica para eles, o aplicativo Youtube Kids.

O MP cita ainda que o Google, dono do YouTube, afirma em sua política de privacidades que coleta uma série de informações dos usuários, tais como nome, endereço de email, número de telefone. 

O promotor Frederico Meinberg Ceroy determinou notificar o Google Brasil sobre a instauração do inquérito.

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) atendeu ao pedido do Ministério Público (MPDFT) e determinou o bloqueio de bens de 17 pessoas e de três empresas que figuram como réus no processo que apura denúncias de desvio de dinheiro público para ser distribuído a parlamentares da base aliada do governo do Distrito Federal entre os anos de 2006 e 2009. O escândalo, conhecido como “mensalão do [partido] DEM”, foi revelado em 2009, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Caixa de Pandora.

juiz Álvaro Luis Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, ultrapassa R$ 196,7 milhões. Entre os réus afetados pela decisão estão o ex-senador e ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e o empresário e ex-vice-governador Paulo Octávio. O principal delator do esquema, o ex-delegado Durval Barbosa, e o ex-procurador de Justiça do DF Domingos Lamoglia também tiveram os bens bloqueados.

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O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, ajuizou as seis ações de improbidade administrativa no início do mês para tentar impedir que os réus se desfaçam ou ocultem seu patrimônio, dificultando o eventual ressarcimento dos prejuízos aos cofres públicos. Os promotores reuniram todos os indícios já apurados de que, por meio de contratos fraudulentos e reconhecimento de dívidas do governo com empresas participantes do esquema, o grupo enriqueceu de forma ilícita e causou prejuízo aos cofres públicos. Parte do dinheiro desviado era repassado pelas empresas a integrantes do grupo, que o redistribuía a outros envolvidos.

Arruda, Paulo Octávio e Barbosa constam como réus em quatro das seis ações cautelares ajuizadas pelo MP. Na primeira delas, em que também figuram Lamoglia, o ex-chefe da Casa Civil do DF José Geraldo Maciel, o ex-chefe de gabinete Fábio Simão, o jornalista e ex-assessor de imprensa do do governo do DF (GDF) Omézio Ribeiro Pontes, o empresário Renato Araújo Malcotti, o tesoureiro da campanha de Arruda, José Eustáquio de Oliveira, e o ex-secretário de Obras Márcio Edvandro Rocha Machado, o juiz determina a indisponibilidade dos bens e direitos dos réus até o limite conjunto de R$ 19 milhões.

Na segunda ação, o limite do bloqueio de R$ 51 milhões afeta também o diretor da empresa Paulo Octávio Investimentos, Marcelo Carvalho de Oliveira, o ex-presidente da Agência de Tecnologia da Informação do GDF Luiz Paulo Costa Sampaio, o empresário Francisco Tony Brixi de Souza e a empresa Vertax. Na terceira ação, também figuram como réus o empresário José Celso Valadares Gontijo e a empresa Call Tecnologias e Serviços. O limite dos bens que ficarão indisponíveis atinge R$ 73 milhões.

Na quarta ação, em que o limite bloqueado é R$ 49,6 milhões, figuram ainda entre os réus a  diretora comercial da Uni Repro, Nerci  Soares Bussamra, e a empresa Uni Repro Serviços Tecnológicos. As outras duas ações têm, respectivamente, o  ex-deputado distrital Berinaldo Pontes, que teve R$ 2,5 milhões do patrimônio pessoal bloqueados, e o ex-deputado distrital Pedro Marcos Dias, o Pedro do Ovo, impedido judicialmente de movimentar R$ 1,2 milhão.

Filmado recebendo dinheiro das mãos de Durval Barbosa, o ex-governador José Roberto Arruda sempre negou envolvimento com o esquema denunciado. Ainda assim, foi preso em caráter preventivo e renunciou ao governo do Distrito Federal antes de ter seu mandato cassado pelo Tribunal Regional do DF.

 

 

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