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O ministro da Defesa, José Múcio, defendeu que os militares, para entrar na política, devem, antes, encerrar a carreira. Na avaliação do ministro, o envolvimento com a política prejudica dois aspectos fundamentais para as Forças Armadas, a disciplina e a hierarquia.  Segundo ele, o governo apresentará um projeto que caminha nesse sentido, “onde a questão militar e política seriam absolutamente separadas, com todos os respeitos às duas atividades”. 

As declarações foram feitas na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.  “Qualquer militar que se dispuser a entrar na política, com sucesso ou insucesso, ele não poderia voltar às Forças Armadas. Isso porque a experiência diz: aqueles que não têm sucesso na política voltam para se preparar para o novo pleito, com proselitismo político. Aí criam grupos políticos e começam a fazer campanha dentro das próprias forças, prejudicando a blindagem de dois vetores importantíssimo nas Forças Armadas, que são disciplina e hierarquia”, disse. 

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O ministro disse que o projeto ainda vai ser discutido.  Durante a audiência, Múcio teceu elogios às mudanças que vêm sendo observadas no meio militar, no sentido de se afastar da política. Segundo ele, as atuações das Forças têm sido "louváveis, nos últimos episódios que vivenciamos". 

“Não vamos discutir os episódios, mas não houve uma manifestação sequer de ninguém das Forças Armadas. Os senhores senadores e os presentes aqui há muitos meses não veem uma nota no jornal; uma nota nas redes sociais; uma nota de desagravo; ou uma nota de protesto. Acho que as Forças Armadas desempenham hoje o papel que a sociedade brasileira deseja”, disse. 

Aproveitando a presença dos comandantes das três forças, Múcio disse ter "muito orgulho do que somos", mas que tem também "muita preocupação do que nós precisamos ser", e que por isso é fundamental aumentar o orçamento militar do país. 

“Nós investimos em defesa 1,1% do nosso orçamento. Para se ter uma ideia, a Colômbia investe 3,6%; o Equador, pouco mais de 2%; e o Uruguai, 2%. Eu não vejo a indústria de defesa como produto final, mas como a geração mais rápida para a geração de emprego”, defendeu o ministro.  Ele acrescentou que o Brasil já tem estrutura suficiente para lucrar com esse setor, que gera empregos, divisas, impostos e desenvolvimento tecnológico. 

“Hoje, se nós quisermos fabricar um novo submarino, o estaleiro está pronto. Se quiser comprar mais um avião, as fábricas estão prontas. Precisamos trabalhar para fomentar a indústria de defesa brasileira, que tem progredido muito”, argumentou.

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), e o pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), participaram na noite desta quinta-feira (26), de mais uma plenária com militantes do Partido dos Trabalhadores. Desta vez, a reunião mobilizou integrantes da tendência Articulação de Esquerda, corrente dirigida pelo ex-presidente da Câmara do Recife, o ex-vereador Múcio Magalhães (PT). O encontro serviu para coletar propostas para o futuro programa de governo da coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, que reúne PTB, PT, PDT, PSC, PRB e PTdoB.

No encontro, que reuniu militantes de vários municípios pernambucanos, petistas da corrente Articulação de Esquerda sugeriram ao pré-candidato ao governo do Estado a construção de uma unidade do Instituto de Medicina Legal (IML), em Serra Talhada, no Sertão, a implantação de delegacias especializadas no interior do Estado, bem como a reforma e revitalização de hospitais da rede estadual. Armando acolheu as propostas e prometeu incluir em seu programa de governo.

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Ao ressaltar a dinâmica da disputa eleitoral no pleito deste ano, Múcio Magalhães destacou que Armando Monteiro é aliado do PT desde o início do projeto que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, dando continuidade com a presidente Dilma Rousseff. “Não é de hoje que Armando é aliado de Lula e Dilma. Você está desde o início nesse projeto e faz parte desse projeto”, ressaltou o petista, destacando que a corrente Articulação de Esquerda votou a favor da aliança com PTB, no encontro estadual do PT que homologou o apoio a Armando Monteiro, em 2013.

“Nosso objetivo é dar uma grande vitória para Dilma em Pernambuco e eleger Armando governador e João Paulo senador”, acrescentou Múcio Magalhães, frisando sua participação nas plenárias do Pernambuco 14, projeto que visitou todas as microrregiões do Estado para ouvir as sugestões da população para a construção do futuro programa de governo. A iniciativa reuniu mais de 26 mil pessoas e coletou 5.232 propostas.

João Paulo destacou as mudanças promovidas com os governos do ex-presidente Lula e com a gestão da presidente Dilma Rousseff e frisou que sua gestão no Recife, de 2001 a 2008, fez parte das melhorias. “Governei o Recife por oito anos, e dois anos antes de Lula chegar à Presidência e sei como foi o tratamento no governo Fernando Henrique. Foi o pior tratamento para as prefeituras do Brasil. Mas mesmo assim começamos a fazer muitas mudanças significativas na cidade”, recordou o pré-candidato ao Senado.

COMPROMISSO - Em seu depoimento durante a plenária, o pré-candidato a deputado estadual Cavalcanti (PT) recordou das ações de Armando Monteiro à frente do comando da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O petista disse que, enquanto membro do conselho do “Sistema S” em Pernambuco, pode constatar o compromisso do petebista com a educação, qualificação e segurança dos trabalhadores. “Sei do compromisso com a educação e pude ver isso no Sistema S. Tenho certeza que com o senhor, Pernambuco vai dar um salto na educação e segurança”, sacramentou.

Armando Monteiro, por sua vez, reforçou que a aliança com o PT não é ocasional. O petebista disse que desde 2002 está com Lula, presente na defesa do governo petista nas votações em apoio às gestões do ex-presidente e da presidente Dilma Rousseff.

“Fui presidente da CNI no mesmo momento em que Lula foi eleito presidente. Naquela época, havia um preconceito do setor com Lula e atuei firmemente para quebrar essa imagem, tanto é que consegui. Estivemos com Lula em sua eleição, em 2002, na sua reeleição, em 2006, e na eleição da companheira Dilma”, assinalou Armando Monteiro.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O ex-vereador Múcio Magalhães (PT) é um crítico ferrenho das alas petitas que ainda pretendem estar ao lado do governador Eduardo Campos (PSB). Para ele, o PT foi a legenda que fez mais por Pernambuco e o presidente do PSB era uma pessoa desconhecida antes de ser convocado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Ministério de Ciência e Tecnologia. 

“Pernambuco cresceu graças ao ao PT. Nenhum partido tem o legado que PT tem em Pernambuco (...) Eduardo (Campos) era um cara que andava na rua antes de Lula chamá-lo para ser ministro”, ironizou o petista, em entrevista ao Portal Leia Já. 

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De acordo com Múcio, não existe uma união do PT com o PTB em Pernambuco para o pleito de 2014 e sim “uma possibilidade”. Para ele, o Partido dos Trabalhadores tem dois caminhos nas eleições do Estado no próximo ano. “Podemos construir o nosso próprio palanque, que é o mais correto. É melhor para Pernambuco ter um palanque do PT, outro do PTB e outro do PSB. Também podemos cumprir logo uma aliança com o PT, mas isso devemos conversar com calma”, disse. 

Para o candidato à Presidência Nacional do PT, Valter Pomar, é importante que as eleições de Pernambuco tenham segundo turno.  “Além disso como a eleição nacional vai ter dois turnos ter dois turnos aqui é importante, até para resolver os problemas que temos aqui (em Pernambuco)”, analisou o petista. 

Apesar de várias interferências de militantes de movimentos sociais do PT, representantes das chapas dos seis candidatos ao Processo de Eleição Direta (PED) do partido, apresentaram na noite deste sábado (19), suas propostas durante debate. Depois de quase duas horas de evento, os substitutos dos postulantes exibiram ideias no Hotel Jangadeiro em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

A solenidade contou com diversos petistas. Dentre eles: o presidente municipal da legenda no Recife, Oscar Barreto, a candidata ao PED estadual, Teresa Leitão, o ex-vereador do PT, Múcio Magalhães, o presidente estadual da legenda, deputado federal Pedro Eugênio.

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Cada representante de chapa teve dez minutos para apresentar suas propostas e objetivos. Entre as exibições assuntos como redemocratizar o partido, fortalecer os movimentos sociais e também direcionamento de críticas ao governador Eduardo Campos (PSB) e ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram proferidas. “Isso faz soar como música para o governo do Estado e para um tucano de Minas Gerais”, disse um dos representantes em relação a uma manifestação ocorrida antes e durante o debate.

Para Eugênio, o momento foi de conhecer melhor os candidatos. “Isso representa a riqueza do que é o Processo de Eleição Direta do Partido dos Trabalhadores. Nós temos tido debates entre os presidentes daqui do Estado entre as chapas estaduais e estamos tendo hoje um debate com as chapas nacionais e isso tudo se relacionam, mas cada uma tem sua própria dinâmica. Foi uma ótima oportunidade de todos os militantes do partido conhecer mais as nuances e especificidades das diversas chapas que estão disputando”, definiu o deputado.

Candidatos

Os seis petistas que disputam a liderança nacional da legenda são: Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart, Valter Pomar e o atual presidente do PT, Rui Falcão

Em discurso na Câmara Municipal do Recife, na manhã desta segunda-feira (1°), o vereador Múcio Magalhães fez uma solicitação para que a Prefeitura da cidade implemente políticas públicas que atendam a população de idosos.  

“Faço este apelo porque a média de idosos está aumentando no País. É necessário que se tenha um novo olhar para essas pessoas, no Recife. Sempre defendi as políticas públicas que representem avanços sociais nas conquistas dessa população e sinto-me na obrigação de fazer esta defesa”, declarou o vereador petista, aproveitando a passagem do Dia Nacional do Idoso, celebrada no dia 27 de setembro. 

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Além das políticas direcionadas a este público, Múcio frisou que “é preciso que os direitos dessa população estejam previstos nas políticas correlatas, como é o caso da acessibilidade”, mencionando que os idosos enfrentam problemas para caminhar pelas calçadas da cidade por não estarem devidamente cuidadas.   

O vereador ainda destacou o projeto de lei de sua autoria que beneficia a população idosa. “É meu o projeto de lei, que foi votado e aprovado no plenário desta Câmara, estabelecendo a redução da idade para o não pagamento das tarifas de ônibus no Recife”, disse. Citando o Estatuto do Idoso, Múcio disse que as pessoas não deveriam ter acesso livre a partir dos 60 anos. No entanto, no Recife, uma lei municipal estabelece que a idade de não pagantes é de 65 anos. “O meu projeto de lei manda cumprir o que diz o Estatuto. Mas o atual prefeito vetou a lei de minha autoria”, censurou. 

 

 

 

Os vereadores da Câmara Municipal do Recife votarão nove projetos durante a reunião ordinária desta segunda-feira (25), que inicia às 15h. As matérias a serem analisadas passam por temáticas como saúde, educação e lazer, além de solicitações de homenagens a pessoas. Destes projetos, dois são de autoria da vereadora Vera Lopes (PPS). O primeiro determina que as ambulâncias do Samu do Recife devem prestar atendimento aos portadores de transtornos mentais, em surto, que necessitem de atendimento de emergência ou urgência, bem como o de transportá-los em suas ambulâncias para hospitais ou unidades de saúde especializadas.

O segundo projeto de Vera Lopes a ser votado hoje dispõe sobre a obrigatoriedade do cadastramento nas escolas públicas e privadas dos veículos de transporte escolar. A matéria tem por finalidade facilitar o controle dos veículos que atuam no transporte escolar no Recife e prevê que todas as escolas devem manter um cadastro atualizado tanto dos veículos quanto dos condutores. 

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De autoria de Múcio Magalhães (PT) será votado o projeto de lei que assegura aos moradores do Recife o desconto de 50% do valor do preço da entrada nos eventos de natureza artístico-cultural, de entretenimento e lazer que recebam patrocínio ou apoio pela gestão municipal. A matéria tem como finalidade “democratizar o acesso aos eventos de natureza artístico-cultural, de entretenimento e lazer é também tornar os preços acessíveis, ao menos para um maior número de pessoas possíveis”.

A matéria de autoria do vereador Osmar Ricardo (PT) pretende instituir, no âmbito municipal o “Dia 28 de julho como o Dia da Diversidade Sexual”, além de integrar a data ao calendário oficial da cidade do Recife. Esse projeto muda a lei municipal 17.025/04. A proposta de alteração do Dia da Diversidade, de acordo com o vereador, surgiu a partir de discussão com representantes de diversas ONGs ligadas à questão no município, que encontram na nova data referenciais para sua organização e reivindicação.

Já o projeto de lei do vereador Jurandir Liberal (PT) se refere à concessão do título de Cidadão do Recife a Ricardo Estevão de Oliveira. Outros quatro concedem a medalha do Mérito José Mariano ao ex-secretário de Assuntos Jurídicos do Recife, Cláudio Soares de Oliveira Ferreira, por iniciativa do vereador Luiz Eustáquio (PT); a Fernando de Vasconcelos Coelho, através de projeto do vereador Maré Malta (PPS); a Romero Fittipaldi Pontual, proposto por Osmar Ricardo (PT) e a Juvenal de Holanda Vasconcelos, Naná Vasconcelos, proposto pelo vereador Jurandir Liberal (PT).

Os vereadores do Recife têm usado a tribuna da Câmara Municipal para falar sobre as decisões do PT em relação às eleições deste ano. Na tarde desta terça-feira (12) os vereadores petistas, Osmar Ricardo e Múcio Magalhães, que são de correntes distintas do partido, comentaram a escolha de Humberto Costa. A decisão da Executiva nacional desconsiderou o fato de o prefeito João da Costa ser o único inscrito para as prévias da legenda no momento da deliberação.

Os petistas, no entanto, defenderam posições diferentes. Múcio Magalhães, da corrente Articulação de Esquerda (AE), afirmou que o tempo de disputas internas do partido havia acabado. Para ele, o momento agora é de construir alianças que vão, segundo ele, dar sustentação a candidatura de Humberto. “É o povo quem ganha com isso. Nosso partido tem seriedade e compromisso e tem coragem de fazer o debate interno, buscando soluções, e assim fizemos. Debate duro e franco e que teve uma decisão. Vamos conjugar forças e unir novamente a Frente Popular do Recife”, defendeu Múcio.

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Por outro lado, o vereador Osmar Ricardo, em tom de desabafo, afirmou que não tem medo de ser expulso do partido e que já havia sido ameaçado de expulsão. Osmar também criticou a forma como a direção nacional conduziu a questão das prévias. Segundo ele, algumas figuras do PT alegaram fraude, mas a direção não reconheceu isso.

“Hoje a gente sabe como as coisas aconteceram e a nossa militância não vai dar sossego para aqueles que barraram a candidatura de João da Costa. O outro candidato (Maurício Rands) desistiu porque sabia que a empresa organizadora da lista de votação cometeu enganos e ele perderia no voto. Os caciques do PT ou aqueles que se julgam caciques querem enfiar um nome de goela abaixo. O companheiro João da Costa está sendo perseguido pela ditadura do PT”, disparou Osmar Ricardo, que é aliado do prefeito.

Já o vereador Jairo Brito, que também é aliado de João da Costa, pontuou que o partido deve ser desvinculado de pessoas. Ele acredita que não se pode confundir a história do PT com o comportamento de algumas pessoas que fazem parte dele. “A candidatura de João da Costa não é mais dele, pertence à militância. A gestão dele é uma das melhores dos últimos 50 anos. O prefeito está sendo injustiçado e a sociedade reconhece isso. A militância deu a vitória a ele e isso deveria ter sido respeitado democraticamente”, concluiu Jairo.

As prévias eleitorais do partido dos trabalhadores parecem recair sobre a Câmara Municipal do Recife. Isto porque, a liderança da bancada do PT na Câmara Municipal do Recife foi assumida na tarde desta segunda-feira (23) pelo vereador Múcio Magalhães (PT). De acordo com Múcio Magalhães a substituição do vereador Osmar Ricardo (PT), representa o desejo da maioria dos vereadores da legenda. 

A bancada na Casa é formada por seis parlamentares e segundo Múcio, seu nome foi escolhido por quatro deles. “O líder representa a maioria do partido. Todas as decisões do PT são tomadas assim, pela maioria. Assumo com grande responsabilidade em um processo natural do partido”.

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Osmar Ricardo que se mostrou bastante insatisfeito por não estar mais na liderança do partido na Casa. O parlamentar declarou que soube da substituição na reunião da Executiva do PT que ocorreu no domingo (22), e atribui a sua saída à questão da prévia do partido. “Este é um debate de momento. Um debate político externo e eu lamento que tenha chegado aqui”.

O vereador Múcio Magalhães lidera a corrente petista Articulação de Esquerda (AE), que apoia a pré-candidatura do secretário estadual de Governo Maurício Rands (PT), enquanto que Osmar Ricardo integra o grupo dos que apoiam a reeleição do prefeito João da Costa (PT). 

 

 

 

O vereador petista Múcio Magalhães comentou o resultado de pesquisa eleitoral divulgada pelo Portal Leia Já no último sábado (17), durante audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, nesta quinta-feira (22).

A terceira rodada da pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense”, realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mostrou dados em um nível muito claro de que ainda existe grande dificuldade de gestão. “São indicadores de que tem que se pensar muita coisa na gestão. É preciso discutir todas as opções que o PT tem e a própria Frente Popular para garantir que esta continue administrando a cidade”.  Tanto o gestor quanto a gestão atravessam dificuldades.

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De acordo com o petista, a novela do partido na escolha do candidato na capital pernambucana está perto de ser concluída. “O PT tem um processo democrático de escolha dos candidatos que se inscrevem e se não houver consenso em relação ao nome vai para a prévia. Se for este o caso a escolha vai ser feita pelos integrantes do partido. É um ritual do PT, mas que se encerra até o final de março. Até porque é neste período que encerram as inscrições de candidatos a prefeito. Então, esse debate vai ter sua primeira parte finalizada e depois vem a escolha do nome. O que deve acontecer em, no máximo, dois meses”, afirmou.

Questionado sobre o anúncio do nome de Maurício Rands na corrida eleitoral do Recife, apoiada pela CNB (corrente petista encabeçada pelo senador Humberto Costa), Múcio disse que não sabe responder sobre o assunto. “Eu não integro essa corrente, defendo que a candidatura seja de João Paulo. Essa é minha posição política. Eu sei que estão construindo uma candidatura em torno do nome dele, mas eu não sei qual o tempo desse grupo chamado CNB”.

Para Múcio, o fato de João Paulo sair na disputa ao invés de João da Costa não traria nenhum prejuízo. “Em 2008, João Paulo defendeu o nome de João da Costa, agora ele tem direito a disputar um novo mandato. Os oito anos em que ele esteve à frente da gestão são bem avaliados, como aponta a própria pesquisa e seria disto que ele falaria durante as prévias”, argumentou o petista em defesa do ex-prefeito. 

Ainda sobre os resultados da pesquisa, o vereador destacou o bom desempenho do ex-prefeito revelado pelo IPMN. “Todas as pesquisas apontam que o candidato ganha em primeiro turno sem ter concorrentes à altura dele”. Apesar da defesa veemente de Múcio sobre a larga vantagem de João Paulo em relação aos demais candidatos, o ex-prefeito não consegue vencer o pleito no primeiro turno, segundo a pesquisa do mês de março. Porém, a avaliação da sua gestão é a melhor, em que ele é tido por 52,4% dos entrevistados como o melhor prefeito do Recife nos últimos anos.

Nesta segunda-feira (12), o expediente na Câmara Municipal do Recife foi curto, pouco mais de uma hora. O vereador Liberato Costa Júnior (PMDB) lembrou o aniversário de Olinda e Recife e detalhou parte da história da capital pernambucana. “Essa cidade tem uma grande importância histórica para o país”, disse o vereador que teve sua fala interrompida por causa da tolerância de tempo. 

Para iniciar os trabalhos na Casa, o vereador Múcio Magalhães (PT) também lembrou o aniversário da cidade e em seguida fez sua defesa pela a assinatura do convênio do porte de arma entre a Guarda Municipal do Recife (GMR) e a Polícia Federal (PF). “Nessa situação, a pedido de agentes que interagem com meu mandato, solicito do Poder Executivo Municipal um maior empenho no sentido de agilizar os procedimentos necessários, para a concessão do porte de arma de fogo”, reforçou.

O vereador ressaltou os serviços prestados a população do Recife pela Guarda Municipal, que segundo ele, muitas vezes os agentes são colocados em situações de risco ocorrendo até alguns casos graves de lesão. Múcio Magalhães disse ainda que está  sempre presente como aliado da categoria em várias solicitações, com o intuito de trazer melhores condições de trabalho e a valorização da carreira dos agentes que fazem parte da GMR.

“Aqui na Câmara Municipal foi aprovado, por unanimidade, um Projeto de Lei de minha autoria, que transformava em Lei as atividades e atribuições da Guarda Municipal, hoje estabelecidas em decreto. Infelizmente o projeto foi vetado pelo Executivo Municipal”, lembrou. O parlamentar ratificou ainda a realização de uma reunião desde o dia cinco de novembro de 2011, onde foram estabelecidas as diretrizes do convênio da Guarda. “Passados todos esses meses, expresso aqui a urgente necessidade de finalizar os procedimentos, que dependem agora apenas de vontade política do Poder Executivo Municipal”, cobrou.

De acordo com Múcio Magalhães, o porte de arma criará condições mais seguras para o exercício das atribuições da categoria. Ele lembrou que os companheiros da guarda estão passíveis de serem presos, caso usem armas sem o aludido convênio e na iminência de serem mortos, caso continuem exercendo suas atividades sem um mínimo de segurança.

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