A Ford apresentou um Mustang elétrico, que, pela primeira vez, traz o emblemático logo do cavalo em um veículo utilitário esportivo (SUV). O novo carro, apresentado no fim de semana anterior ao show do automóvel de Los Angeles, mostra a tentativa da Ford de concorrer com carros similares já apresentados pela Tesla, General Motors e outros.

O modelo busca manter a relevância obtida pelo Mustang nos últimos 55 anos em um momento em que os carros tipo sedan estão perdendo interesse nos Estados Unidos. No entanto, a notícia gerou críticas de fãs dessa marca, que é quase um símbolo da cultura americana.

"A Ford não deveria ter colocado o nome Mustang em seu novo novo carro elétrico Mach-E, mas o fez e o mundo está agora um pouco mais triste por isso", escreveu Mike Sutton da revista "Car and Driver".

Uma das versões do Mustang Mach-E, que estará à venda no fim do ano que vem, terá uma autonomia de ao menos 482,8 km por carga e poderá atingir em quatro segundos uma velocidade de 96,56 km por hora.

O preço de venda será de cerca de 45.000 dólares, que poderão ser reduzidos a 35.000 devido a créditos fiscais para carros elétricos, o que o fará concorrer com o Model 3 da Tesla.

"O Mustang Mach-E rejeita totalmente a noção de que os veículos elétricos só são bons para reduzir o consumo de gasolina", disse Hau Thai-Tang, chefe da divisão de desenvolvimento de produtos da Ford.

Ele afirmou que os consumidores buscam um carro que seja emocionante de dirigir, que se possa ostentar e que se adapte a seu modo de vida. "E o Mustang Mach-E oferece tudo isso de uma forma inigualável", acrescentou.

O novo modelo evoca os primeiros Mustang ao manter seu longo capô, o design da parte de trás e suas luzes "agressivas", segundo uma descrição da Ford.

Nem o sol quente da manhã deste sábado (25) tirou a empolgação dos aficionados por carros esportivos que foram até o Aeródromo Coroa do Avião, em Igarassu, atrás do ronco dos motores. O evento Circuito Fechado promoveu um encontro de amantes da velocidade, vindos de vários Estados do Brasil. Segundo a organização, 43 veículos adaptados participaram da competição de arrancadas.

Antes de mais nada, uma das preocupações era com a segurança. Para a disputa, além de ter mais de 18 anos e carteira de habilitação, os competidores seguiram à risca as regras. "Só entra na pista quem estiver usando capacete, calça comprida e sapato", explica Flávio Sukar, um dos organizadores. "Nosso objetivo principal aqui é curtir o carro em um local seguro", garante.

A potência impressiona. Alguns veículos chegam a atingir perto de 300km por hora. A competição foi dividida em três categorias: quatro, seis e oito cilindros. A pista tem 800m e a regra é simples: vence quem atinge a maior velocidade ao cruzar a linha de chegada. A maioria dos modelos era de Camaros e Mustangs, mas havia também Mercedes, Porsches e ainda modelos mais simples. Todos, porém, modificados para ficarem mais velozes.

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Apesar da disputa, o que reinou mesmo foi o clima de confraternização. "Gosto muito de carros, a turma aqui é legal e estamos em um espaço seguro para testar o carro, coisa que não podemos fazer na rua", diz Sebastião Llorente, argentino que mora no Recife há oito anos. Dono de um Audi S3, ele garante que ficar entre os mais rápidos é irrelevante. "Venho para curtir. É diversão somente", ri.

O comerciante Tonico Bezerra saiu de Natal, no Rio Grande do Norte, para colocar seu Audi RS6 para correr em Igarassu. "Sempre venho para os eventos do Circuito Fechado. Já é a minha quarta vez aqui. É uma brincadeira legal que alerta também que não se deve correr na rua. É muito divertido. Compensa demais o gasto para quem gosta de verdade", revela, em conversa com o LeiaJá.

O clima empolgou também quem não tinha carro. "Penso em correr futuramente, mas não tenho nenhum veículo esportivo", lamentou Renato Pereira, enquanto tirava várias fotos dos automóveis que se preparavam para entrar na pista. "Vim assistir porque sou amante de carros desde pequeno, é meu hobby, tenho até uma rede social só para postar fotografias de carros adaptados", afirma.

A competição segue durante toda a tarde. Não há prêmio em dinheiro, apenas um troféu simbólico para animar a festa. Neste domingo (26), às 12h, na praia do Paiva, acontece a cerimônia de premiação. Na ocasião, haverá exposição de carros antigos e dos veículos esportivos que estiveram correndo no Aeródromo Coroa do Avião A entrada é gratuita.

Nesta quinta-feira (28), uma parte da obra de reforma da fachada do edifício Ambassador, despencou e atingiu o teto do restaurante Mustang, localizado no bairro da Boa Vista, área central do Recife. A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) emitiu uma nota, informando que a construtora foi notificada e que em setembro, a construtora já havia recebido uma autuação para regularização do serviço. Confira a nota na íntegra: 

“A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) informa que, com relação às obras de restauração do Edifício Ambassador, no bairro da Boa Vista, equipes da 1ª Regional estão no local desde as 10h e a construtora já foi notificada. É importante salientar que, desde setembro, a Secretaria já autuou a construtora para que houvesse a regularização dos serviços de recuperação do edifício. A Secon está aguardando relatório da Defesa Civil. Caso o documento revele iminente risco de acidente, a obra poderá ser embargada.”

O acidente ocorreu horas antes do restaurante abrir e não houve feridos. De acordo com o proprietário da Construtora Estrutural, responsável pela obra, Gustavo Araújo, ainda não é possível calcular os prejuízos. “Já fizemos um acordo com a gerente do restaurante e vamos arcar com todos os custos”, afirmou.Por conta do acidente, o estabelecimento deverá permanecer fechado até o próximo sábado (28).