Desde seu lançamento, em 2011, a Operação Lei Seca tem apresentado bons números em seu favor. Segundo balanço divulgado pela Secretaria de Saúde (SES), em 2011 a campanha contribuiu para redução de 21,1% na taxa de mortalidade por acidentes de transporte terrestre comparada ao mesmo período de 2013 (janeiro a julho).
Mortes por acidentes de moto tiveram queda de 16,6% na taxa, o que representa uma redução de 1.218 vítimas fatais para 975 mortes este ano. Em 2012, foram registradas 1.065 vítimas de trânsito, das quais 460 eram motociclistas, enquanto que em 2013, este número é de 391 mortes para a mesma modalidade.
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A Região Metropolitana do Recife (RMR) registrou 25,5% desses óbitos e os demais casos aconteceram no interior de Pernambuco. A faixa etária das vítimas fatais em 80% dos casos é formada por homens de 20 a 39 anos. “A meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde - diminuir a mortalidade em 6,7% a cada ano - foi alcançada com êxito pela secretaria de Estado e a tendência é estabilizar os números já que a população incorporou as mudanças trazidas pela Operação”, explicou o secretário estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira.
Contribuíram para este número o registro de acidentados no trânsito pelas unidades de saúde, que contabilizam 28.920 atendimentos este ano, dos quais 4.743 casos houve consumo de bebida alcoólica pelo condutor, em relação a 5.373 casos em 2012.
“Pernambuco é pioneiro na implantação desse sistema de informação sobre os acidentes de trânsito. Isso nos permite relacionar os principais fatores de risco no caso de acidentes, como excesso de velocidade (12%), falta do uso do cinto de segurança (30%) e o não uso do capacete pelos motociclistas (18%)”, revela o coordenador da Operação Lei Seca, tenente-coronel André Cavalcanti.
Até novembro deste ano, as equipes da OLS abordaram 310.794 veículos, 41,61% a mais que as blitzes realizadas no mesmo período do ano passado. Enquanto foram registrados 410 crimes por embriaguez em 2012, este ano a OLS somou 346, uma redução de 15,61%. As recusas, quando o condutor se nega a realizar o teste do bafômetro, também tiveram diminuição de 31,5%. Este ano, foram recolhidas 6.074 carteiras de habilitação por infração de alcoolemia (constatação de álcool no sangue, crimes e recusas de testes do bafômetro).
Alcoollok – Uma novidade tecnológica vem sendo utilizada em seis carros da Operação. Com o Alcoollok, o carro do condutor só poderá se mover após o mesmo realizar o teste do bafômetro. “Apesar de fazermos os testes da forma tradicional, estamos experimentando essa nova tecnologia. Em países da Europa, empresas utilizam o Alcoollok em transportes escolares, táxis, ambulâncias, ônibus e outros carros de transporte público e coletivo”, finaliza Cavalcanti.
Com informações da assessoria