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O presidente da Claro, Carlos Zenteno, entregou nesta quinta-feira, após reunião com integrantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um plano de ação, em termos de investimentos, elaborado para retomar a venda de chips nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. As informações foram prestadas pela assessoria de imprensa da companhia. A suspensão das vendas foi decidida na quarta-feira pela Anatel, em resolução que atingiu ainda as operadoras Oi e TIM.

"Para todo o Brasil, o Plano de Ação da Claro privilegia investimentos em infraestrutura e tecnologia para acelerar o atendimento aos clientes, além de treinamento e competência nas centrais de atendimento para atender às solicitações na primeira chamada (resolução imediata)", informou a empresa, em nota à imprensa.

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Em 2012, o investimento da Claro em ações de melhoria somam R$ 3,5 bilhões e, conforme a empresa, "isso já pode ser percebido em diversos Estados". "São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, afetados pela decisão da Anatel, já receberam investimento na implantação de nova plataforma de tecnologia e ampliação da capacidade de atendimento com novos canais virtuais, de teleatendimento e pessoais", acrescentou a empresa.

Segundo a Claro, a "agilidade" na entrega do plano deve-se ao fato de a operadora investir em rede no Brasil e, consequentemente, já ter a execução desse plano em sua estratégia de negócio.

Oi - A Oi também irá se encontrar com o superintendente de serviços privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, antes que a medida de suspensão de novas vendas de linhas de celulares entre em vigor na segunda-feira. Executivos da companhia marcaram encontro no órgão regulador para sexta-feira, às 11 horas.

TIM - A TIM foi punida pela Anatel em 19 Estados. Na quarta-feira, a operadora declarou em nota à imprensa que adotará todas as medidas necessárias para restabelecer a normalidade de suas atividades. A companhia se reúne com autoridades do órgão regulador na tarde desta quinta-feira.

A TIM Participações divulgou nesta quinta-feira fato relevante no qual informa que recebeu "com bastante surpresa a medida tão extrema adotada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que de forma desproporcional bloqueou a venda de novas linhas em 19 estados.

Segundo o comunicado, a decisão foi "aparentemente" baseada em dados e indicadores diferentes daqueles usualmente estabelecidos pela própria Anatel para acompanhar o desempenho da rede. "A medida apresentada levou em conta, por exemplo, a diferença porcentual em cada estado entre a pior operadora e a média das demais nas reclamações ao call center da Anatel, medição até então desconhecida e que não reflete necessariamente a qualidade da rede."

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A companhia diz ainda que se tornou em 2011 a segunda maior operadora de telefonia móvel do País, "como resultado de inovação, investimentos em rede e ampla aceitação dos seus serviços por seus clientes". "A TIM é a única operadora hoje do mercado que vende seus aparelhos desbloqueados e sem multa de fidelização. Por isto, hoje o único elemento que mantém o cliente com a TIM é a satisfação com a operadora. Tal medida desproporcional da Anatel certamente afetará a competição no setor de telecomunicações no País", acrescenta.

Conforme o fato relevante, para o Índice de Desempenho no Atendimento da Anatel (IDA), que mede volume e prazo de atendimento das reclamações na Anatel, "a TIM vem apresentando bons resultados". "A companhia assumiu a vice-liderança no índice no primeiro trimestre de 2012, estando cada vez mais próximo do primeiro lugar, reflexo da grande redução na taxa de reclamações (-36%)", diz a empresa. "Comparando com o mesmo período 2011, a TIM foi a única operadora a apresentar redução na taxa de reclamações e crescimento na pontuação do IDA."

A TIM reafirma, no comunicado, que "está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir prestando serviços inovadores aos clientes, suportando o crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece". De acordo com a operadora, o grande esforço do primeiro semestre de 2012 foi para os investimentos em infraestrutura de rede e a integração da rede móvel da TIM com a rede de fibra ótica da TIM Fiber. "Em 2013, a previsão é que 80% das maiores cidades brasileiras estejam com nossas antenas conectadas via fibra ótica. Esse investimento melhorará a qualidade de transmissão de voz e dados de forma significativa."

A companhia informa também que vem trabalhando na modernização de equipamentos, dobrando a velocidade da infraestrutura de acesso à internet móvel para 42 Mbps (HSPA+, etapa intermediária entre 3G e 4G). "Hoje, em São Paulo, por exemplo, mais de 50% dos sites já foram modernizados para operar com essa tecnologia, que será levada para as principais cidades", diz.

"Nos últimos quatro anos, a companhia investiu cerca de R$ 3 bilhões ao ano na melhoria de sua capacidade e expansão de rede, com destaque para a Rede Metropolitana, Cobertura, Backbone e Wi-Fi. Diante do exposto, a TIM irá tomar todas as medidas necessárias para restabelecer o quanto antes a

normalidade de suas atividades", conclui.

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) se declarou surpreso com a medida adotada nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de proibir que as operadoras Oi, TIM e Claro vendam novos chips em vários Estados do Brasil, até que apresentem planos de investimentos e resolvam todas as demandas de clientes em seus call centers em até 30 dias. Para o sindicato, a decisão prejudica a população e não elimina os problemas existentes.

"O setor afirma que a suspensão das vendas só traz prejuízos para a população e não resolve os eventuais problemas de qualidade dos sinais de telefonia móvel. A proibição da venda, além de restringir o cidadão na sua escolha de novos planos e serviços, pode afetar uma série de pequenas empresas, que têm como principal fonte de receita a venda de chips de celulares, comprometendo inclusive a oferta de postos de trabalho", afirmou o sindicato em nota.

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O SindiTelebrasil reclama que "a decisão foi baseada em queixas apresentadas ao call center da Anatel, que não revelam as reais condições das redes que suportam os serviços", e que vem cobrando das autoridades mudanças que permitam uma melhor infraestrutura.

O sindicato cita o caso de Porto Alegre como um exemplo das 250 diferentes leis municipais que "limitam" e "atrasam" a expansão dos serviços. "Só em Porto Alegre existem quase 100 pedidos para a instalação de antenas aguardando aprovação. Alguns desses pedidos foram apresentados há pelo menos quatro anos", declarou o sindicato.

Desde a última segunda-feira, por causa do grande número de reclamações pela dificuldade de sinal, o Procon gaúcho proibiu as operadoras de vender novas habilitações de telefones móveis pré e pós pagos em Porto Alegre, além de serviços de internet móvel na capital gaúcha.

O Sinditelebrasil alertou ainda que "a quarta geração da telefonia móvel (4G), que começará a operar no próximo ano e será demandada durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014, exigirá pelo menos o dobro do número de antenas utilizadas hoje pela tecnologia 3G. E a instalação dessa infraestrutura também poderá enfrentar as mesmas dificuldades".

TIM

A operadora de telefonia TIM garante que adotará todas as medidas necessárias para restabelecer o quanto antes a normalidade de suas atividades nos 19 Estados em que será proibida de vender novas linhas a partir de segunda-feira. Em nota à imprensa, a empresa afirmou estar "surpresa" com a medida "tão extrema" adotada pela Anatel. "A TIM reafirma que está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir suportando o seu crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece", afirmou o comunicado.

Segundo a empresa, o maior esforço da empresa no primeiro semestre deste ano foi a integração da rede móvel com a rede de fibra ótica da TIM Fiber, para expandir a capacidade. Em 2013, a TIM projeta que 80% das maiores cidades brasileiras estejam conectadas via fibra ótica. "Esse investimento melhorará a qualidade de transmissão de voz e dados de forma significativa", destacou a empresa.

O comunicado mencionou ainda o Índice de Desempenho no Atendimento da Anatel (IDA), no qual a TIM saiu da última posição no indicador e assumiu a vice-liderança, refletindo a redução de 36% das taxas de reclamações. "Comparando o primeiro trimestre de 2011 com o mesmo de 2012, a TIM foi a única operadora a apresentar redução na taxa de reclamações e crescimento na pontuação do IDA."

A operadora reafirmou que nos últimos quatro anos investiu cerca de R$ 3 bilhões anualmente na melhoria da capacidade e expansão de rede.

Oi

A Oi avaliou que o parâmetro de análise da Anatel, que resultou na suspensão das vendas dos serviços da operadora em cinco Estados, "não reflete os investimentos maciços realizados em melhorias de rede". "O entendimento da Oi é que a análise está defasada em relação à evolução recente percebida na prestação dos serviços. Os dados não consideram o esforço e a concentração de investimentos realizados nos últimos 12 meses", afirmou a companhia em nota à imprensa.

Na comunicado, a operadora cita que investirá no País R$ 6 bilhões neste ano, cifra superior aos R$ 4,959 bilhões de 2011. A empresa reafirma o plano estratégico de investir R$ 24 bilhões entre 2012 a 2015.

A empresa destacou que investirá 32% a mais no Estado do Rio Grande do Sul este ano, somando R$ 290 milhões, dos quais R$ 76 milhões serão destinados à expansão e à modernização da rede de telefonia móvel. Aos Estados do Norte, a Oi informou que investiu no ano passado R$ 240 milhões. No Mato Grosso do Sul, a empresa relatou que investirá 20% a mais este ano em relação a 2011.

Claro

Para a Claro, "problemas pontuais" de atendimento no call center geraram a suspensão da venda de novas linhas móveis nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Sergipe, conforme determinação da Anatel. Em nota à imprensa, a empresa informou que "ações de melhorias já apresentaram resultados nos indicadores da Anatel do mês de junho".

A operadora também se disse surpresa com a decisão da Anatel. "A operadora faz fortes investimentos em rede no Brasil, sendo R$ 3,5 bilhões apenas em 2012, como resultado a Claro apresenta um dos melhores indicadores de rede medidos pela própria Anatel", mencionou o comunicado.

A empresa informou ainda que apresentará prontamente à Anatel o seu plano de investimentos, que "busca manter a constante excelência do serviço".

Devido ao aumento das reclamações dos usuários de telefonia e internet móvel, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu nesta quarta-feira suspender as vendas de novas linhas das operadoras com os piores indicadores de qualidade em cada Estado do País. A TIM foi suspensa em 19 Estados, a Oi em cinco e a Claro em três unidades da federação, incluindo São Paulo. A medida entra em vigor na próxima segunda-feira.

De acordo com o presidente da Anatel, João Rezende, as operadoras terão que apresentar planos de investimentos e resolver todas as demandas em seus call centers em até 30 dias. A suspensão de vendas só será revogada após a agência verificar o cumprimento das obrigações. As empresas que desrespeitarem as medidas pagarão multa de R$ 200 mil por dia.

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"Temos acompanhado com preocupação a qualidade das redes nos últimos 12 meses, principalmente em relação às interrupções e chamadas não completadas", afirmou Rezende. Além das três operadoras punidas, Vivo, Sercomtel e CTBC terão que apresentar planos de investimentos à Anatel. "Embora extremas, medidas são necessárias para arrumar o setor."

A decisão é da Superintendência de Serviços Privados da Anatel e cabe recurso ao conselho do órgão.

Um grupo formado por 13 operadoras de celular da América se uniu vai colaborar com governos e autoridades da região para reduzir o roubo de celulares e crimes relacionados. O compromisso foi anunciado nesta terça-feira (17) pela Global Systems for Mobile Communications (GSM) América Latina, entidade que representa os interesses das prestadoras de serviço móveis em todo o mundo.

Essa iniciativa voluntária das associadas da GSM e permitirá que as informações sobre o dispositivo móvel roubado sejam compartilhadas para bloquear esses dispositivos e dificultar o seu comércio e a reutilização na região.

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Em uma reunião do grupo de diretores de regulamentação do, Chief Regulatory Officers Group (CROG) da América Latina, representantes de assuntos públicos das operadoras móveis regionais concordaram trocar informações sobre aparelhos roubados através da base de dados IMEI (código internacional que identifica o parelho desde que sai fábrica) da GSMA.

Segundo o acordo, a informação compartilhada com as operadoras móveis será utilizada para identificar dispositivos reportados como roubados pelos usuários para assegurar que sejam reconhecidos e, em seguida, bloqueados, estando sujeitos à regulamentação local.

"Esse esforço conjunto de todas as operadoras regionais para fazerem parte dessa iniciativa ajudará as agências reguladoras dos nossos países a enfrentar e lidar com essa praga", informa Javier Delgado, presidente do CROG América Latina.

Resultados na América Central

Essa ação coordenada pelas operadoras de telefonia móvel já está apresentando resultados na América Central, onde as agências reguladoras da indústria e telecomunicações da Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras e Panamá estão alinhando seus esforços para facilitar a identificação e o bloqueio de dispositivos roubados.

"A ideia é basear-se na experiência da colaboração entre operadoras de telecomunicações e governos realizada na América Central e expandi-la de país em país em toda a região nos próximos seis meses", explicou Delgado.

As operadoras membro da GSMA que estão comprometidas em se conectar à base de dados de aparelhos roubados e implementar medidas para bloquear terminais roubados em todos os países em que operam na América Latina são: America Movil, Antel, Cable & Wireless Panamá, Corporacion Digitel, Entel Bolívia, Entel Chile, ICE, Tigo Colômbia, Nextel/NII Holdings, Nuevatel PCS Bolívia, Orange República Dominicana, Telecom Itália e Telefonica.

O acordo, cuja implementação completa está prevista para março de 2013, cobre mais de 500 milhões de conexões móveis na região. A GSMA continuará trabalhando para promover a adoção dessas diretrizes em todas as empresas membro da GSMA na América Latina através da assinatura de um memorando de entendimento entre as operadoras de país em país.

Já é possível economizar em sua conta de celular utilizando apenas um aplicativo, o Liga+. Com ele, é possível identificar quais são as operadoras de seus amigos, permitindo assim um melhor controle sobre os gastos.

Hoje em dia, a identificação ficou difícil graças à portabilidade, que permite que o usuário mude de operadora sem precisar mudar o número de seu celular.

Desenvolvido pela CpqD, o app mostra na tela do aparelho o logotipo da operadora ao lado do número para qual o usuário está tentando ligar. Para isso, realiza uma consulta a duas bases de dados: a da portabilidade numérica e a das faixas de numeração da telefonia móvel no país. O cruzamento das informações resulta na identificação da operadora.

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O Liga+ tem uma lista de contatos própria, baseada na agenda de contados do celular, e já inclui o logotipo da operadora ao lado de cada número. Essa lista funciona sincronizada com a agenda do aparelho, assim qualquer alteração na agenda é feita automaticamente também na lista de contatos do aplicativo. A atualização dos dados é diária e acompanha a da base de dados da portabilidade numérica.

O aplicativo está disponível apenas para aparelhos com sistema operacional Android, na Google Play.

Nos três primeiros meses de vigência da norma que determina prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias, 193 (19%) das 1.016 operadoras de planos de saúde médico-hospitalares do País foram alvo de pelo menos uma reclamação apresentada à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Das 370 operadoras odontológicas, sete (1,9%) receberam reclamações.

A ANS recebeu ao todo 2.981 reclamações sobre esse tema entre 19 de dezembro de 2011, quando a norma entrou em vigor, e 18 de março passado. A agência não divulgou o nome das operadoras que descumpriram os prazos. A ANS vai produzir balanços sobre o tema a cada três meses.

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Em 19 de dezembro entrou em vigor a Resolução Normativa 259, que determina os prazos máximos que as operadoras têm para agendar atendimentos. Desde que o produto esteja disponível no município em que o paciente solicitar, os prazos para consultas variam de 7 a 14 dias úteis, os serviços de diagnóstico têm prazo máximo de 3 a 10 dias úteis e procedimentos de alta complexidade e atendimento em regime de internação eletiva têm prazo de até 21 dias. Os serviços de urgência e emergência têm de ser oferecidos imediatamente. Os prazos, que variam quando o serviço não é oferecido no município, são contados desde a data do pedido de atendimento até sua efetiva realização.

A operadora que não cumprir esses prazos está sujeita a multas (de R$ 80 mil a R$ 100 mil em caso de situações de urgência e emergência, por exemplo), além de punições administrativas, como a proibição da oferta de produtos.

Segundo a ANS, o consumidor que não conseguir agendar o atendimento no prazo máximo previsto deve entrar em contato com a operadora do plano para buscar uma alternativa. Se a empresa não oferecer solução, o paciente deverá fazer a denúncia à ANS, pessoalmente em um dos 12 núcleos da ANS, pelo telefone (0800 701 9656) ou pelo site da agência (www.ans.gov.br). Para comprovar o desrespeito ao prazo máximo estipulado, o cliente do plano de saúde precisa ter o número do protocolo de atendimento.

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