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Quem usa internet pelo celular poderá gastar um pouco mais para ter conexão disponível diariamente. É que as empresas brasileiras de telefonia móvel se preparam para implantar mudanças na forma de cobrança do serviço. Segundo reportagem do jornal O Globo, após consumir toda sua franquia disponível de dados, não será mais possível navegar com “velocidade reduzida”. Ao invés disso, será preciso contratar um pacote adicional.

A primeira operadora a adotar o novo tipo de cobrança será a Vivo, maior companhia do setor, com 79 milhões de clientes. A partir de novembro, quem consumir toda a franquia diária ou mensal do pacote de dados, terá que adquirir uma nova leva do produto para continuar navegando. A Oi, TIM e Claro serão as próximas a implantar a medida.

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Este tipo de cobrança já acontece nos Estados Unidos e na Europa. De acordo com o diretor de Produtos da Oi, Roberto Guenzburger, o novo modelo de cobrança é tendência mundial.

“Estamos olhando essa tendência com atenção até porque, com a velocidade menor, o cliente não consegue navegar da forma que gosta, assistindo a vídeos, por exemplo. Com os smartphones, os aplicativos são atualizados automaticamente, e, sem saber, o cliente está consumindo dados” explicou ao O Globo.

A Apple não mencionou isso durante a conferência da última quinta (16), na qual anunciou seus novos tablets, mas o iPad Air 2 vem com um "Apple SIM" embutido. Se trata de um cartão que permite trocar de operadora dentro das configurações do sistema, não necessitando a compra de cartões diferentes para efetuar a troca. 

A novidade é descrita na página "sobre" do iPad Air 2, onde a Apple escreve: "O Apple SIM te dá a flexibilidade de escolher entre uma variedade de planos de curto prazo de operadoras nos EUA e Reino Unido diretamente do seu iPad. Então quando você precisar, pode escolher o plano que funciona melhor para você - sem comprometimentos a longo prazo." Atualmente, a AT&T, Sprint e T-Mobile são as operadoras participantes nos EUA, e a EE no Reino Unido.

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O iPad Air 2 ainda não tem data de lançamento no Brasil, e não foi feito nenhum anúncio por parte da Apple, ou das operadoras, quanto a possibilidade de trazer esta funcionalidade para o país. Por enquanto, o Apple SIM não está sendo vendido separadamente.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lança nesta terça-feira (14) um aplicativo que permite consultar a qualidade do serviço das operadoras de telefonia celular em municípios brasileiros.

O app “Serviço Móvel” já está disponível para celulares com sistemas Android (baixe aqui). A versão para iOS deve ser liberada a partir das 17h de hoje.

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Com o app em mãos, o usuário pode visualizar um mapa que exibe as antenas do serviço móvel licenciadas e ativas em cada município, bem como se informar quanto às tecnologias disponíveis e referências da qualidade na prestação dos serviços de voz e dados de cada prestadora.

As informações apresentadas são disponibilizadas oficialmente pela Anatel. Para avaliar a qualidade na prestação do serviço, a agência trata indicadores de qualidade das antenas e os consolida, comparando-os a patamares de referência a serem cumpridos pelas operadoras.

O app detalha também os indicadores de acessibilidade e conexão à rede de voz, quedas e desconexão da rede de dados.

A Anatel anunciou na última sexta (4) que a tarifa de interconexão - a razão pela qual as ligações entre celulares de diferentes operadoras são mais caras - será reduzida. O VU-M (Valor de Uso Móvel) vai cair de R$0,23 para R$0,02. A mudança afeta Tim, Vivo, Claro e Oi e acontecerá gradualmente entre 2016 e 2019. 

O objetivo é acabar com o "efeito clube", ou seja, a necessidade de ter chips da mesma operadora para fazer ligações baratas. O VU-M para este tipo de chamadas é nulo, e com a alta taxa de interconexão a preferência é sempre manter as ligações dentro da operadora de origem. Com a medida os preços off-net (para telefones de operadoras diferentes) ficarão mais próximos dos on-net (dentro da mesma operadora), a Anatel espera que isso elimine a tendência do brasileiro de ter mais de um aparelho, ou aparelhos com dois chips, facilitando a vida do consumidor.

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Há outros possívels benefícios com um VU-M mais baixo. Em apresentação, o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone cita que na Espanha uma redução de 70% na interconexão móvel gerou maior competição entre as operadoras, o que causou uma redução de 55% nos preços de telefonia móvel. 

Ainda segundo a Anatel, são esperadas reduções significativas nos preços de telefonia fixa (TU-RL) e da Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD) até 2020.

O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou, nesta quarta-feira (26), que os estrangeiros que vierem ao Brasil assistir aos jogos da Copa poderão comprar e habilitar chips de smartphones utilizando apenas o passaporte. Com esse novo procedimento, o turista terá menos burocracia na hora de solicitar um chip, visto que os brasileiros precisam apresentar, obrigatoriamente, o número de Cadastro da Pessoa Fisíca (CPF), documento bem difícil de conseguir em outro país.

Sendo assim, as pessoas de qualquer país poderão utilizar a rede de telefonia móvel e acessar a internet das operadoras do Brasil. A iniciativa ainda não vou regulamentada, mas em comunicado, o ministro afirmou que homologará em breve. 

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Começou a valer nesta sexta-feira, (21), a regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que obriga as operadoras de planos de saúde a informar índices de qualidade dos seus prestadores de serviço. Conforme antecipado pelo Estado em fevereiro, a partir de agora, os convênios terão que tornar públicos os atributos de médicos, laboratórios, hospitais e outros serviços. As informações deverão estar disponíveis tanto no site da operadora quanto no livro que traz a rede referenciada.

Entre os critérios que serão avaliados estão, no caso dos hospitais, taxa de infecção hospitalar, taxa de mortalidade cirúrgica, acessibilidade à pessoa com deficiência, tempo de espera na urgência e emergência e satisfação do cliente. No caso dos médicos, a operadora deverá informar se eles têm residência médica ou algum tipo de especialização, se atendem às normas da Vigilância Sanitária, entre outros.

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As operadoras que não publicarem as informações passadas pelo prestador de serviço levarão multa de R$ 35 mil. As empresas serão responsáveis por verificar a veracidade da informação passada pelo prestador. Segundo a ANS, a medida tem como objetivos "ampliar o poder de avaliação e de escolha por parte dos beneficiários, destacar os atributos que diferenciam os prestadores e ainda estimular a adesão destes profissionais e estabelecimentos de saúde a programas que melhorem seus desempenhos e os qualifiquem".

A internet é um serviço quase primário para muitos atualmente. Através do computador, tablet ou smartphone, são diversos os meios para acessá-la e igualmente múltiplos as operadoras que distribuem a banda de velocidade. E todo consumidor deseja receber a conexão contratada. Por isso, foi criado o SpeedTest, aplicativo que roda em qualquer navegador e em qualquer sistema operacionais móveis Android, iOS e Windows Phone. Aprenda agora como utilizá-lo:

Medindo no computador:

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1 – Acesse o site Speedtest;

2 – Na página, basta clicar no botão “Iniciar Teste”;

3 – Aguarde enquanto a ferramenta localiza seu servidor;

4 – Pronto! Assim que a medição terminar, sua velocidade de download, upload e o ping vão aparecer na tela;

Medindo em dispositivos portáteis:

1 – Baixe gratuitamente o aplicativo Speedtest;

2 – Acesse o software e clique na opção “Iniciar o Teste”;

3 - Aguarde enquanto a ferramenta localiza seu servidor;

4 - Pronto! Assim que a medição terminar, sua velocidade de download, upload e o ping vão aparecer na tela;

Alguns visitantes estrangeiros que vierem ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo poderão ficar sem o serviço de internet móvel com tecnologia 4G. Isso porque a frequência na qual o 4G está disponível no Brasil não é a mesma usada em muitos países, como os Estados Unidos e o Japão. Nesse caso, os estrangeiros terão que se contentar com a internet 3G.

O 4G está disponível no Brasil desde abril do ano passado, mas apenas na frequência de 2,5 giga-hertz, que foi licitada em junho de 2012. Essa é a mesma frequência usada em países como a Alemanha, Colômbia, o Chile, a Costa Rica e o Canadá. A faixa de 700 mega-hertz, usada em vários países da América do Sul e da Ásia, deverá ser licitada pelo governo ainda este ano, mas antes é preciso migrar os canais de televisão que atualmente usam esse espectro.

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O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, diz que, nesses casos, o turista estrangeiro irá usar a rede 3G do Brasil, desde que faça um contrato de roaming (capacidade do usuário de uma rede para obter conectividade em áreas fora da localidade geográfica onde está registrado) com a operadora do seu país. “Os visitantes dos Estados Unidos que vêm ao Brasil não podem usar o 4G porque não há compatibilidade de serviços dos dois países. Quem vier, vai usar como se não existisse o 4G no Brasil, vai usar o 3G. Assim como os brasileiros que vão aos Estados Unidos não vão ter acesso à quarta geração lá”, acrescenta.

Para o especialista Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, a demanda pelo 4G na Copa não será tão grande, já que ainda há poucos usuários no Brasil e o número de turistas de países onde a tecnologia já está desenvolvida, como os Estados Unidos, a Coreia e o Japão, será pequeno. “Não acreditamos que venha muita gente dos Estados Unidos para a Copa, mas os americanos que já usam o 4G lá vão chegar aqui e a frequência será diferente, então eles vão ter que usar o 3G. Essas pessoas vão sentir uma diferença, mas acredito que seja um número pequeno de visitantes”, diz.

Levy explica que as operadoras de telefonia do Brasil já estão acostumadas a montar estruturas para eventos com grandes concentrações de pessoas, como a Fórmula 1, em São Paulo, e o reveillon, em Copacabana. Para não haver congestionamento de tráfego, principalmente nos estádios, as empresas vão montar estruturas indoor, com antenas dentro dos estádios, além de equipamentos móveis no entorno das arenas e rede Wi-Fi com acesso liberado.

“A cobertura do Brasil vai dar ao turista a qualidade que o brasileiro percebe, porque o número de turistas que devem vir é muito pequena proporcionalmente aos 270 milhões de celulares que temos. Não é isso que vai fazer uma diferença no tráfego brasileiro”, diz Levy.

Segundo Eduardo Tude, o funcionamento do 3G durante a Copa será parecido com a que os brasileiros encontram atualmente. “Haverá zonas de sombra, onde não se consegue pegar o sinal do 3G, aí vai para 2G e a velocidade fica mais lenta. Mas, de um modo geral, a rede estará operando”, explica o especialista. Para ele, a rede 4G disponível está com bom desempenho, porque ainda tem poucos clientes, apesar de a cobertura ainda não ser tão boa.

No Brasil, existem atualmente cerca de 1,6 milhão de acessos em 4G, que já estão disponíveis em 98 cidades, entre elas todas as sedes da Copa. Até abril, deverão chegar a todas as capitais e  municípios com mais de 500 mil habitantes, conforme previsto no calendário de implantação determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desses, 41 já têm cobertura de 4G. Apenas quatro não têm cobertura: Duque de Caxias (RJ), Feira de Santana (BA), Londrina (PR) e Porto Velho (RO).

Após gerar dúvidas ao anunciar o seu sistema, ainda em fase de testes, que opera para rastrear celulares piratas no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) esclareceu que ainda não há nenhuma medida relacionada ao bloqueio de aparelhos sem homologação que estão em uso atualmente. Segundo a reguladora, após realizar o diagnostico, serão anunciadas as próximas metas.

Para evitar qualquer tipo de problema relacionado à regulamentação de aparelhos no País, o órgão recomenda que o consumidor consulte o Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH) e cheque se o produto adquirido é homologado. Além disso, todo produto certificado é identificado com um selo da Anatel na sua parte traseira.

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Confira a nota de esclarecimento da Anatel:

O sistema, gerido pelas prestadoras de telecomunicações, está em fase experimental. Em uma primeira fase, o sistema permitirá a realização de um diagnóstico sobre a regularidade dos aparelhos conectados às redes das prestadoras. A partir desta informação, serão anunciadas as próximas medidas com vistas a assegurar o acesso às redes tão somente de aparelhos regulares.

Neste momento, não há nenhuma definição quanto a prazo de implementação das medidas ou se haverá bloqueio de aparelhos atualmente em funcionamento. Quaisquer medidas a serem adotadas serão objeto de ampla divulgação aos usuários oportunamente.

A Anatel recomenda que os consumidores não comprem aparelhos de telefone, fixos ou celulares, sem o selo da Agência. Equipamentos sem o selo podem apresentar falhas na recepção - por serem feitos, muitas vezes, com material de qualidade inferior - e provocar interferências.

 

 

Ficar sem sinal, e tornar-se uma pessoa incomunicável, é, nos tempos de hoje, um problemão. Para resolver isso, e encontrar os sinais das operadoras disponíveis, surgiu o aplicativo Cobertura. Com ele, o usuário pode até ficar sem sinal, mas a ferramenta mostra onde estão as antenas de todas as operadoras, inclusive as que já emitem sinal de internet 4G.

O aplicativo funciona de uma maneira bem simples. Basta abrir para ver o mapa que mostra ícones das operadoras, que representam as antenas que emitem o sinal de cada uma delas. Se o usuário quiser, o aplicativo ainda encontra a posição exata em que ele está, mostrando as antenas que estão mais próximas. Com ele também é possível pesquisar por um endereço específico para ver como está o sinal naquele local. Assim que a pessoa clicar em um dos ícones aparece a distância exata entre a antena e o ponto definido pelo usuário.

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A ferramenta ainda possibilita escolher se quer ver apenas as antenas da operadora que interessa, todas, ou as que emitem sinal 4G. 

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que as empresas de telefonia celular ainda não fornecem informações adequadas aos consumidores de celulares pré-pagos. O Idec identificou que as operadoras informam prazos de validade e preços diferentes no site e no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e que o relatório de chamadas não chega no prazo estipulado por lei.

A pesquisa, feita entre janeiro e fevereiro, teve o objetivo de avaliar o serviço prestado pelas quatro maiores empresas do país – Claro, Oi, TIM e Vivo – aos donos de celulares pré-pagos. Segundo dados de janeiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 78% dos celulares no país são pré-pagos, o que corresponde a 212 milhões de linhas.

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O levantamento também fez parte da mobilização para o Dia Mundial do Consumidor, comemorado hoje (15). Em 2014, a telefonia é o tema da campanha global da Consumers International, entidade que reúne 220 entidades de defesa do consumidor no mundo.

Ao pesquisar a validade dos créditos, o Idec encontrou informações diferentes no site e no SAC das operadoras. Na página da Claro, o crédito mais barato custa R$ 13 e é válido por 30 dias. No SAC, foi informado que existem créditos de R$ 8 (validade de dez dias) e de R$ 10 (dez dias), que são comercializados apenas em alguns estados.

Segundo o levantamento, na Vivo, enquanto o site oferece oito opções de crédito, o SAC apresenta 12. A página da Oi tem créditos de R$ 5 (dez dias), R$ 10 (30 dias), R$ 15 (50 dias), R$ 20 (60 dias) e R$ 30 (90 dias) – e não oferece o de 180 dias, obrigatório. No SAC estão disponíveis créditos de R$ 1 (três dias), R$ 5 (dez dias), R$ 20 (45 dias), R$ 30 (90 dias), R$ 60 (150 dias) e R$ 100 (180 dias). A TIM foi a única que apresentou as mesmas informações no site e no SAC.

“É um direito básico, previsto no Código de Defesa do Consumidor, o direito à informação adequada em relação a produtos e serviços. Se o site apresenta um tipo de informação e o SAC, outra, em algum dos lugares está sobrando ou faltando informação. A informação tem que ser igual porque tem que ser correta”, disse a advogada do Idec e coordenadora da pesquisa, Veridiana Alimonti.

Na segunda-feira (10), a Anatel publicou o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, que determina que a validade mínima obrigatória para os créditos seja de 30 dias. Dessa forma, os créditos com prazo de validade menor não poderão mais ser comercializados a partir de julho.

“A nossa avaliação é que um crédito de 30 dias é melhor do que de cinco, dez dias. Por outro lado, é bastante polêmico que a regulação da Anatel permita que a operadora retenha os créditos já pagos e ainda não utilizados após um determinado período. Por essa razão, entendemos que seria melhor prazos maiores como, por exemplo, de 90 e 180 dias”, disse Veridiana.

Os créditos de celulares pré-pagos precisam ser gastos em prazo pré-determinado pela operadora, e a Anatel autoriza que a empresa cancele o contrato caso o cliente não recarregue o chip até 60 dias após o fim desse prazo. Muita gente não sabe, mas o consumidor pode pedir o envio de relatório detalhado com as ligações feitas nos últimos 90 dias. O prazo para envio do relatório é de 48 horas a partir da solicitação. Segundo o Idec, esse prazo foi desrespeitado pelas quatro operadoras.

Em nota, a Telefônica Vivo ratifica a validade das informações disponibilizadas em seu site e ressalta que as informações prestadas pelos atendentes de seu SAC incluem os prazos de recarga vigentes e não vigentes, para contemplar dúvidas de consumidores a respeito de recargas que deixaram de ser comercializadas. “Quanto ao relatório detalhado, a empresa cumpre o prazo fixado pela agência reguladora e informa que disponibiliza a consulta online e imediata em seu portal eletrônico”, disse.

A Oi informa que investe na melhoria contínua dos diversos canais disponíveis para o atendimento aos clientes. Além disso, investe no treinamento de seus profissionais da área de atendimento, que são preparados para dar informações sobre os serviços oferecidos e esclarecer dúvidas. A companhia diz ainda que segue a regulamentação da Anatel.

A Claro esclarece que as informações contidas em seu site, a respeito dos valores de recarga para pré-pago e prazos de validade, estão corretas. O extrato detalhado de ligações pré-pagas pode ser solicitado por meio do “fale conosco”, disponível na página da Claro, e será enviado ao cliente em até 48 horas, por e-mail. Para o envio pelo Correios, a operadora trabalha com o prazo máximo até dez dias.

No que diz respeito ao relatório detalhado, a TIM informa que o envio é imediato à solicitação do usuário. “Vale ressaltar que o cliente pode consultar o relatório detalhado, contendo a utilização dos últimos 90 dias, no site da TIM, mediante login na área reservada para os usuários”, diz em nota.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) ingressou nessa quarta (12) com ações coletivas contra as operadoras de telefonia Claro, Oi, TIM e Vivo por má prestação do serviço 3G. A associação informou ter recebido 43 mil reclamações de consumidores relatando problemas.

Na ação, a ProTeste pede que as empresas ofereçam a conexão contratada, sob pagamento de multas, e indenização por danos morais coletivos aos clientes lesados por falhas, com descontos nas contas por um ano. Foi solicitado ainda que as operadoras sejam proibidas de vender novos planos de telefonia móvel com tecnologia 3G até a regularização do sistema, atendendo aos requisitos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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“Além da má cobertura, as operadoras também não entregam a velocidade prometida com os planos 3G”, diz o comunicado da ProTeste. As ações contra Claro e Vivo foram protocoladas na 18ª Vara Cível de Brasília; da TIM e da Oi, na 12ª Vara Cível. De acordo com a entidade, medições mensais da Anatel têm apontado falhas das operadoras em 16 estados em relação à velocidade instantânea e velocidade média.

Em dezembro, a TIM teve a pior avaliação, seguida da Oi, Vivo e Claro, conforme a entidade de defesa do consumidor. Procuradas pela reportagem, as quatro empresas informaram que ainda não foram notificadas da ação. Mesmo sem ser notificada, a TIM informou que segue priorizando a qualidade dos serviços e investindo “fortemente em projetos de infraestrutura, que representam 90% do orçamento de R$ 11 bilhões da empresa para o triênio 2014-2016”.

Apesar de os planos pré-pagos serem direcionados para consumidores que não podem arcar com as mensalidades dos planos pós, os minutos de uma ligação para quem compra créditos são mais caros do que os de quem possui algum tipo de fidelização com as operadoras. Os dados são de um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que realizou uma pesquisa para avaliar o serviço prestado aos usuários de chips pré-pagos das quatro maiores operadoras do País: Claro, OI, TIM e Vivo.

Na Claro, por exemplo, o plano pré-pago mais acessível, o Claro Toda Hora, cobra R$ 1,60 por minuto em ligações para telefones fixos e móveis de outras operadoras e para fixos do grupo Claro/Embratel/Net. Em chamadas entre celulares Claro, o minuto sai por R$ 1,56.  Já no plano pós-pago mais barato (mensalidade de R$ 89), o Idec estimou que o minuto excedente da franquia custe R$ 1,02, valor 63,75% menor.

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Já a Vivo cobra R$ 1,55 pelo minuto pré-pago. Para o plano pós-pago com preço de R$ 61 mensais, o Idec estimou que o minuto custa R$ 0,98. Dessa forma, o valor do minuto pré-pago chega a ser, pelo menos, 58% maior.

De acordo com a advogada do Idec, Veridiana Alimonti, os minutos custam menos para clientes pós-pago porque a operadora tem a garantia de que eles pagarão um determinado valor por mês. “A penetração do serviço de telefonia móvel é tratada como um exemplo de sucesso, mas não se considera que os preços limitam a utilização do serviço”, avalia.

Os consumidores de pré-pagos também saem perdendo quanto ao fornecimento de informações sobre seus planos, já que, segundo o Idec, nem sempre as empresas informam o saldo disponível para ligações e não informam dados sobre o pacote a ser adquirido no ato de compra do chip, que pode ser comercializado em pontos de revenda, como bancas de revista, por exemplo.

Outro ponto onde o consumidor deve atentar é que, segundo o Idec, somente duas operadoras (Claro e Tim) permitem a portabilidade de crédito e nenhuma devolve o valor em caso de cancelamento. Embora o regulamento da Agência de Telecomunicações (Anatel) não disponha sobre o direito de o consumidor portar seus créditos à outra operadora junto com seu número ou de receber em dinheiro do valor não utilizado em caso de cancelamento do serviço, o Idec defende que isso deveria acontecer.

“Se o consumidor, ao deixar de ser cliente da empresa, ainda tiver crédito no chip, não há justificativa legal para que eles fiquem com a operadora. A manutenção do valor do crédito junto à prestadora pode ser considerada enriquecimento sem justa causa, de acordo com o artigo 884 do Código Civil”, informa Veridiana.

A produtora de chipsets norte-americana Qualcomm está em negociação com o governo brasileiro e as teles que operam no País para oferecer um plano de acesso gratuito universal à sites públicos e privados que ofereçam serviços sociais através da rede 3G. A informação foi dada pelo presidente da companhia na América Latina, Rafael Steinhauser, em entrevista à Folha de S. Paulo.

Segundo ele, o objetivo é difundir o acesso à internet no Brasil, meta também a ser alcançada pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Steinhauser afima que, no País, existem 60 milhões de smartphones. Deste total, 20 milhões têm planos de dados, outros 20 milhões acessam a rede 3G esporadicamente e 20 milhões nunca se conectam pelo 3G.

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Por isso, o projeto da Qualcomm, garante Steinhauser, será gratuito, diferentemente do PNBL. "Queremos totalmente gratuito. A internet popular é boa, mas, no final, é necessário ter R$ 30 todo mês. Nem todos podem pagar", afirmou à publicação. E, apesar da “Bolsa 3G” já ter objetivos, parceiros e metodologia, o executivo ressaltou que ainda não existem datas para que a meta seja alcançada. 

O governo brasileiro e a GSMA (entidade que reúne operadoras de telefonia móvel e empresas de todo o mundo) firmaram nesta terça-feira (25), em Barcelona, um acordo de cooperação para acelerar a adoção da banda larga móvel e a entrega de novos serviços móveis no Brasil. O documento foi assinado pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e pela diretora-geral da GSMA, Anne Bouverot.

O anúncio chega dias depois da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgar que o acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida para o País. Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo Brasil não conseguiram cumprir a meta de acesso à rede em 98% das tentativas.

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A ideia é implementar iniciativas para melhorar o alcance e a escala dos serviços móveis no Brasil, beneficiando cidadãos e empresas. A GSMA e todas as operadoras móveis do País (Algar Telecom, Claro, Nextel, Oi, Sercomtel, TIM Brasil e Vivo) anunciaram que vão colaborar para proporcionar aos usuários experiências móveis mais convenientes e seguras, por meio de um conjunto de iniciativas que abordam questões como spam por SMS, roubo de aparelhos e proteção à criança.

Além disso, a GSMA vai trabalhar com as operadoras para desenvolver soluções que facilitem o roaming internacional, com objetivo de tornar o serviço mais eficiente, transparente e fácil de usar.

Para o ministro Paulo Bernardo, a iniciativa vai ao encontro das estratégias do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que tem o objetivo de massificar o acesso à internet de alta velocidade em todo o País. Já a diretora-geral da GSMA ressaltou a importância e o tamanho do mercado brasileiro: "Com aproximadamente 115 milhões de assinantes exclusivos e 277 milhões de conexões móveis, o Brasil é o maior mercado móvel na América Latina," afirmou Anne.

O acesso à banda larga móvel está abaixo da meta estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo avaliação da agência reguladora sobre os planos de melhorias das prestadoras do serviço, três das quatro empresas que operam em todo o País não conseguiram cumprir a meta, estabelecida pela Anatel, de acesso à rede em 98% das tentativas.

A Claro atingiu o objetivo de acesso a dados nas redes 3G e 2G entre agosto e outubro do ano passado. A TIM e a Vivo chegaram ao percentual na rede 3G, mas ficaram abaixo da meta na rede 2G. A operadora Oi não conseguiu cumprir a tarefa nas duas redes.

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Para o serviço de voz, as quatro operadoras ultrapassaram a meta de 95% das chamadas completadas sobre o total de tentativas. Segundo a Anatel, as operadoras de telefonia móvel investiram R$ 17,39 bilhões em melhorias desde 2012. O valor representa 55% do total previsto para ser investido até o fim deste ano (31,79 bilhões).

Este é o 5º ciclo de avaliação, e os dados são referentes aos meses de agosto, setembro e outubro de 2013. O levantamento é feito a cada três meses, desde 2012, quando a comercialização de linhas foi suspensa, após confirmação de queda na qualidade da prestação do serviço de telefonia móvel. Na ocasião, a Anatel impôs a todas as empresas a obrigação de apresentar um plano nacional de ação com medidas capazes de garantir a melhoria na qualidade.

A operadora TIM disse que já está dedicando esforços para o aprimoramento necessário do acesso à rede de dados 2G. A Vivo ressaltou que está "firmemente comprometida" com a melhoria contínua da qualidade dos serviços e do atendimento prestados aos clientes. A Oi esclareceu que as situações em que as metas estipuladas não foram alcançadas já foram mapeadas e estão sendo "cuidadosamente analisadas e tratadas" pela companhia.

As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para celular ficarão, em média, 13% mais baratas para o usuário a partir de março deste ano. A queda será consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com as mudanças, o preço médio das ligações locais de fixo para celular passará de R$ 0,45 para R$ 0,39. Já o valor das ligações interurbanas feitas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito (exemplo: DDDs 61 e 62) passará de R$ 0,93 para R$ 0,80, enquanto o custo médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular passará de R$ 1,05 para R$ 0,92.

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Desta forma, o consumidor da telefonia fixa, que hoje paga uma conta média mensal de R$ 55, passará a pagar a partir de março uma conta média de aproximadamente R$ 49.

Essa redução é decorrente do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600, de 8 de novembro de 2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) destinadas às operadoras móveis.

A expectativa da Anatel é que os novos valores nas chamadas de fixo para móvel gerem uma economia anual para os consumidores da ordem de R$ 2,1 bilhões. Novas quedas de valores estão previstas para 2015.

 

 

 

Um levantamento realizado pela OpenSignal elencou quais são as melhores operadoras de telefonia móvel em 16 países e um dos resultados obtidos surpreendeu: a Claro do Brasil oferece 4G com a maior velocidade no mundo. No estudo, a velocidade média da tele é de 27,8 Mbps. A velocidade média de download do 4G no Brasil é de 21 Mbps; a da Itália, a segunda colocada, é de 22,2 Mbps e da Austrália, a vencedora, é de 24,5 Mbps. Entretanto, nem sempre rapidez significa boa qualidade.

O estudo ainda ressaltou que a cobertura LTE do Brasil é reduzida em comparação com os outros países pesquisados. Quando é analisado o tempo médio que o usuário passa conectado, o Brasil cai para a 14ª colocação, o que dá a entender que o sinal não possui qualidade significativa.

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Os países analisados foram Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, Filipinas, França, Hong Kong, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suécia. A OpenSignal utiliza apps de Android e iPhone para analisar as condições da conexão móvel em todo o mundo.

Nesta quinta-feira (20) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou uma medida que dá aos consumidores de telefonia, internet e TV por assinatura o direito de cancelar automaticamente os serviços sem a necessidade de passar por atendentes. O regulamento passará a vigorar 120 após sua publicação no Diário Oficial da União (DOU). Além desta, foram aprovadas outras normas, como a disponibilização de contratos, faturas e históricos de consumo via web pelas teles para seus clientes e a validade mínima de 30 dias para créditos de celulares pré-pagos.

Atualmente, são oferecidos créditos com períodos de validade inferior, o que confunde o consumidor, afirma a Agência. As operadoras deverão ainda oferecer duas outras possibilidades de prazo de validade de créditos, de 90 e 180 dias. Estas opções devem estar disponíveis tanto nas lojas próprias como em estabelecimentos que estão eletronicamente ligados à rede da operadora (supermercados, por exemplo). O usuário também deverá ser avisado pela prestadora sempre que seus créditos estiverem na iminência de expirar. Os pré-pagos representam 78% da base de acessos móveis do País.

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Através da internet, o consumidor também terá acesso ao histórico de todas as demandas (reclamações, pedidos de informação ou solicitações, por exemplo) que fez à operadora, por qualquer meio, nos últimos seis meses. Também será possível solicitar a cópia das gravações de atendimentos realizados por meio de central telefônica. O acesso às informações também deverá ser permitido até seis meses após eventual rescisão.

Além disso, a operadoras não poderão oferecer promoções exclusivas para captar assinantes. Com o novo regulamento, qualquer um - cliente ou não - tem direito a aderir a qualquer oferta que for anunciada pela tele, na área geográfica da oferta. Caso já seja cliente, o interessado em mudar de plano precisa ficar atento sobre eventual multa decorrente da fidelização do seu contrato.

Ainda sobre planos e serviços, as operadoras deverão apresentar ao potencial cliente, de forma clara e organizada, um sumário com as informações sobre a oferta. As empresas devem informar, por exemplo, se o valor inicial é ou não uma promoção - e, caso seja, até quando ela vale e qual será o valor do serviço quando ela terminar. Também devem deixar claro quanto tempo demora até a instalação do serviço; o que está incluído nas franquias e o que está fora delas, e; quais velocidades mínima e média garantidas para conexão, no caso de internet.

Além disso, com o novo regulamento, os consumidores de pacotes combo (que unem telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura, por exemplo) poderão resolver assuntos relativos a qualquer um dos serviços entrando em contato com uma única central de atendimento telefônico. Todas as medidas têm prazo de implementação de 120 dias após sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), exceto pela norma relativa aos pacotes “combo”, que deve entrar em vigor em, no máximo, 18 meses depois de sua divulgação no veículo de comunicação do Governo.

Usar internet móvel no Brasil nem sempre é uma boa experiência. Problemas com a velocidade da conexão ou com o sinal das operadoras são obstáculos enfrentados diariamente por quem utiliza a 2G, 3G e 4G no País. Para solucionar este problema, os desenvolvedores da CrowdMobi criaram um aplicativo para alertar os consumidores.

Através do software, os consumidores podem acessar uma espécie de termômetro que afere a qualidade do sinal das operadoras de internet móvel e diz qual empresa oferece o melhor serviço na região pesquisada. Em um teste rápido, a TIM se saiu melhor na avaliação no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, seguida pela Claro, que ocupou a segunda colocação.

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Além disso, o usuário também pode medir a velocidade da sua internet móvel, sendo ela 2G, 3G ou 4G. Através da opção “amigos” também é possível saber qual contato da agenda telefônica possui a melhor conexão de dados e, por meio de medições anteriores, é possível construir um histórico de aferição de velocidades.

O aplicativo está disponível gratuitamente para as plataformas Android (Google) e iOS (Apple).

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