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Após anunciar que levaria seus personagens aos parques da Universal Studios, a Nintendo revelou que seu primeiro empreendimento será inaugurado em Osaka, no Japão. O projeto também será levado posteriormente as cidades de Orlando e Hollywood, nos EUA. O espaço contará com atrações baseadas nos títulos mais famosos da companhia.

Uma imagem divulgada pela empresa no Twitter mostra que o empreendimento terá um foco maior no mundo da série "Super Mario Bros.". A ideia é que o projeto fique pronto antes dos Jogos Olímpicos de 2020, que acontecerão em Tóquio. De acordo com o site Sankei News, US$ 351 milhões estão sendo investidos na obra.

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Segundo a Nintendo, as novas atrações vão oferecer entretenimento para todos os gostos e idades. Até mesmo quem nunca ouviu falar sobre os personagens Mario, Yoshi ou Luigi poderá se divertir. A realidade aumentada será um dos grandes atrativos do empreendimento, misturando elementos do mundo real com os principais ícones da empresa.

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Lady Gaga está com planos de colocar o seu próprio little monster no mundo, e com certeza ele será criado em um ambiente sem preconceitos. Isso porque a cantora vive lutando por causas sociais, como o abuso sexual contra as mulheres e a homofobia, que foi o que desencadeou um ataque a uma boate de Orlando, nos Estados Unidos. No massacre, 49 pessoas morreram e diversas celebridades comentaram o assunto.

Mas a luta ainda continua e por este motivo diversos outros artistas participaram de um vídeo muito emocionante ao lado de Gaga recentemente.

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Publicado na última quarta-feira, dia 29, o vídeo mostra 49 celebridades citando os nomes das vítimas da boate e contando a história de cada uma. Com diversos nomes de peso, temos as faces de Demi Lovato, Caitlyn Jenner, Laverne Cox, Lea Michelle, Emma Roberts e muitos, muitos outros famosos que homenagearam as pessoas que acabaram perdendo suas vidas no tiroteio.

O senador republicano Ron Johnson enviou uma carta ao fundador e presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, pedindo que a rede social colabore com informações sobre contas associadas ao atirador Omar Mateen, de 29 anos, suspeito de matar dezenas de pessoas em uma boate voltada ao público LGBT, em Orlando, na Flórida (EUA), no domingo (12).

"Peço que você forneça todos os dados sobre as atividades do senhor Mateen no Facebook, em sua conta ou em quaisquer contas do Facebook afiliadas", diz a carta do republicano, que também é presidente da Comissão sobre Segurança Nacional e Assuntos de Governo do Senado dos Estados Unidos.

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Ron Johnson frisa que o atirador utilizou o site antes e durante o ataque para procurar e publicar conteúdos relacionados ao terrorismo. O Facebook tem até o dia 29 de junho para oferecer uma resposta sobre o material solicitado.

A quebra de sigilo remonta ao caso entre a Apple e o FBI. No início de dezembro de 2015, pessoas armadas entraram num edifício em San Bernardino, na Califórnia, e mataram 14 pessoas, deixando outros 17 feridos.

O FBI então solicitou a Apple a quebra de sigilo de um iPhone encontrado na casa de Syed Farook e Tashfeen Malik, o casal responsável pelo atentado. A empresa se negou a desbloquear o aparelho, alegando que estabeleceria um precedente muito perigoso na proteção de dados dos usuários. 

Milhares de pessoas foram às ruas, neste sábado (18), celebrar a Parada do Orgulho Gay em vários países europeus, uma homenagem às 49 vítimas do massacre na cidade de Orlando, nos EUA, no domingo passado (12).

A comunidade LGBT reuniu uma multidão na Áustria, na Itália, em Portugal, na Bulgária e na Lituânia. O maior desfile foi em Viena, onde a marcha do arco-íris reuniu mais de 100.000 pessoas, segundo os organizadores. Os participantes fizeram um minuto de silêncio durante a festa, que acontece todos os anos em clima de alegria.

À frente da Parada, um cortejo de pessoas vestidas de preto arrastava um carro inexistente, a "carroça-fantasma", que representou "as lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros e pessoas intersexuais, que perderam sua vida em Orlando", explicaram os organizadores.

Para Lui Fidelsberger, codiretor da organização Iniciativa Homossexual, a entidade gay mais antiga da Áustria, sair às ruas é a melhor resposta ao medo. "É muito importante que não nos deixemos assustar, ou intimidar", disse Fidelsberger, acrescentando que "a resposta deve ser mais visibilidade e orgulho". "Tudo isso, apesar da grande tristeza", reconheceu.

Depois do atentado de Orlando, as medidas de segurança foram reforçadas, com centenas de agentes mobilizados para acompanhar o evento, informou à AFP o porta-voz da Polícia, Roman Hahslinger.

Vamos sobreviver!

Na Itália, milhares de pessoas participaram da Parada do Orgulho Gay em Florença, Gênova, Treviso, Varese e Palermo. A celebração em Roma aconteceu em 11 de junho, pouco antes do tiroteio na boate gay Pulse, em Orlando. A expectativa é que a maior festa aconteça em Milão, em 25 de junho.

Em Gênova, o primeiro carro do desfile portava uma bandeira do arco-íris com uma faixa preta e com a mensagem "We are Orlando" ("Nós somos Orlando"). Em Palermo, fez-se um minuto de silêncio em memória das vítimas. O coordenador da Parada, Massimo Milani, desfilou com um vestido de noiva branco manchado de sangue, mas com o lema "We will survive!" ("Vamos sobreviver!").

Na cidade siciliana, os organizadores escolheram "Migrar é humano" como lema da marcha, em apoio aos milhares de imigrantes que chegam à ilha todo mês. Muitos deles são obrigados a fugir de seus países devido à sua orientação sexual. Em Lisboa, uma cartaz preto com fotos das vítimas abriu a Marcha.

"O [atentado] de Orlando prova que a comunidade LGBT é vítima da violência e da discriminação. A primeira reação automática é o medo, mas depois vêm a unidade e o desejo de combater o ódio", defendeu Ana Aresta, uma das organizadoras.

Em Vilnius, na Lituânia, cerca de 2.000 pessoas se reuniram, enquanto em Sófia, capital búlgara, 1.000 manifestantes ficaram um minuto em silêncio, agitando bandeirinhas com a mensagem #WeAreOrlando.

O atirador da boate gay de Orlando e sua esposa trocaram mensagens durante o ataque, de acordo com autoridades norte-americanas, que ainda estão avaliando se vão acusá-la por crime após o massacre. Durante o ataque e o confronto com a polícia, Omar Mateen estava ocupado em seu celular, ligando para os policiais, para uma emissora de TV local e postando declarações de apoio ao grupo terrorista Estado Islâmico no Facebook, condenando o bombardeio por parte dos americanos contra posições dos jihadistas na Síria.

Ele também mandou uma mensagem para sua esposa, Noor Salman, dizendo "eu te amo", de acordo com os investigadores. Com o atirador morto, sua viúva é agora a mais importante testemunha e suspeita na investigação. Salman vem conversando com a Agência Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) por dias, dizendo que tinha razões para acreditar que ele queria cometer o crime e que ela tentou convencê-lo a recuar, mas a veracidade dessas afirmações e a extensão do seu conhecimento ainda permanecem incertos, dizem os oficiais.

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Acusar familiares ou amigos de um atirador na esteira de um massacre pode ser complicado para promotores. Se as autoridades decidirem acusá-la, seria, provavelmente por cumplicidade de um crime, cuja pena é de apenas três anos de prisão para uma pessoa que falha em denunciar um criminoso às autoridades. Os oficiais alertaram que a decisão final sobre a acusação foi feita, e ainda é possível que ela não seja acusada.

Os agentes ainda estão estudando procurando possíveis evidências de que ela possa ter conspirado ativamente com Mateen para ajudá-lo a conduzir os ataques. Até agora, eles encontraram pouca coisa. Fonte: Dow Jones Newswires

Um homem cuja filha foi morta nos ataques terroristas de Paris em novembro entrou com uma ação em um tribunal federal da Califórnia (EUA), nesta terça-feira (14), contra o Facebook, Twitter e Google, acusando as empresas de tecnologia de fornecer apoio material ao Estado Islâmico (EI). Segundo a Associated Press, Reynaldo Gonzalez alega que as companhias de internet permitem ao grupo extremista arrecadar dinheiro, espalhar propaganda e recrutar militantes em suas plataformas conscientemente.

A filha de 23 anos de Gonzalez, Nohemi, estava entre as 130 pessoas que foram mortas em ataques coordenados pelo grupo em Paris. Nos termos das leis federais dos EUA, as empresas normalmente não são responsabilizadas pelo conteúdo os usuários publicam em suas plataformas.

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"Isso é sobre Google, Twitter e Facebook permitindo que o EI use suas redes sociais para recrutamento e operações", argumenta o jurista responsável pelo caso. A queixa também alega que o YouTube, pertencente ao Google, compartilha receitas de publicidade em vídeos postados pelo grupo terrorista.

Em resposta à Associated Press, o Facebook e o Twitter disseram que o caso não possui mérito, enquanto o Google se recusou a comentar litígios pendentes. Em suas declarações, todas as três empresas citaram suas próprias políticas que proíbem a publicação de material extremista.

Como EI continua a usar a mídias sociais para recrutar membros e inspirar ataques, as empresas de internet estão sob pressão constante na Europa e nos EUA. Esta semana, o diretor do FBI James Comey disse que o cidadão americano Omar Mateen, o homem que matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando, no último domingo (12), provavelmente foi recrutado por material de extremistas publicado online. 

A mulher de Omar Mateen, o atirador que matou 49 pessoas e feriu mais de 50 na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, sabia dos planos do marido para o ataque. Por isso, a mulher - Noor Salman - poderá ser acusada em breve de participação no massacre de Orlando, o maior atentado a tiro da história moderna dos Estados Unidos.

A notícia sobre o indiciamento formal de Noor Salman foi divulgada pela agência de notícias Reuters, que atribuiu a informação a fontes da polícia. A boate é um local de entretenimento destinado ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).

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O massacre ocorreu na madrugada do último domingo (12). Omar Mateen foi morto a tiros pela polícia depois de permanecer três horas no clube. Antes de atirar, Mateen ligou para o serviço de atendimento ao público da polícia e disse que tinha lealdade ao Estado Islâmico e a outros grupos militantes muçulmanos.

Em entrevista à rede de televisão CNN, o senador norte-americano Angus King, integrante do Comitê de Inteligência do Senado, disse que recebeu informações sobre as investigações a respeito do massacre, que confirmam o envolvimento de Noor Salman. "Parece que ela tinha algum conhecimento do que estava acontecendo", afirmou.

O senador acrescentou que Noor Salman está cooperando com as investigações e poderá fornecer informações importantes sobre o atentado.

Até agora, as investigações mostram que Omar Mateen era uma pessoa que se orientava por informações que colhia na internet. Não há evidências de que tenha recebido instruções de grupos do exterior como, por exemplo, o Estado Islâmico. O atirador tinha 29 anos, era cidadão norte-americano e os pais são imigrantes afegãos.

Em entrevista, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descreveu Omar Mateen como um jovem perturbado, que se transformou nos últimos anos em um homem “irritado, instável e radicalizado”.

A polícia também está investigando as informações, recebidas de várias fontes, de que Omar Mateen seria um frequentador habitual de clubes gays, inclusive da boate Pulse. As informações das fontes, publicadas na imprensa norte-americana, dizem que Mateen tinha interesse em acessar sites de namoro gay na internet.

Número de mortos

Ontem (14), em entrevista, médicos do Hospital Orlando Health, centro de saúde que recebeu as primeiras vítimas do ataque, disseram que o número de mortos em decorrência da tragédia pode aumentar. No domingo, a polícia tinha informado que o número de pessoas que morreram no atentado na boate Pulse era 50. No dia seguinte, a polícia corrigiu essa informação e o número de mortos passou a ser 49.

Segundo o médico Michael Cheatham, dos 44 pacientes que deram entrada no hospital, em razão do tiroteio, 27 ainda estão recebendo cuidados. E desses, seis estão "gravemente doentes". Cheatham disse que ficaria surpreso se o número de mortos não subir.

Um pastor batista da Califórnia despertou indignação ao qualificar de "excelente" o massacre em uma discoteca gay de Orlando, que deixou 49 mortos e 53 feridos.

"Hoje, as pessoas me perguntam, 'não está triste com a morte de 50 sodomitas?'", disse à sua congregação o pastor Roger Jimenez, da Igreja Batista da Verdade, em Sacramento, horas depois do ataque à boate Pulse.

"O problema é o seguinte", continuou. "É como se me perguntassem, 'está feliz com a morte de 50 pedófilos?'" "Ehh, não, me parece excelente. Acho que ajuda a sociedade. Sabem, acho que Orlando, Flórida, estará um pouco mais segura esta noite", acrescentou.

Seus comentários, publicados no canal do YouTube da igreja antes de ser eliminados, foram denunciados pela comunidade LGBT e por funcionários locais.

"Os comentários odiosos feitos por um pastor de Sacramento não refletem os valores cristãos e não têm lugar em nossa sociedade", disse o prefeito desta cidade californiana, Kevin Johnson.

Dave Garcia, diretor de política no centro LGBT de Los Angeles, disse à AFP que não estava surpreso com os comentários, que ouvia com frequência para qualificar esta comunidade. "Embora estes indivíduos não atirem, nem matem membros da comunidade, carregam as armas com balas de ódio", disse García.

Jiménez insistiu em que suas afirmações foram tiradas de contexto e que a indignação foi um ataque à liberdade de expressão e culto.

O pastor acrescentou que estava simplesmente citando a Bíblia durante seu sermão e que seus comentários refletem a opinião de muitoas pessoas nos Estados Unidos.

Um coro de homossexuais cantava enquanto velas tremulavam ao cair da noite, em meio a bandeiras com as cores do arco-íris, em uma vigília em memória dos 49 mortos no massacre de Orlando.

Homossexuais, heterossexuais e famílias com crianças se aglomeravam no jardim de um centro de arte. Muitos se davam as mãos, ou se abraçavam, enquanto Orlando, cidade conhecida por seus parques temáticos, permanece sob o choque do mais sangrento ataque nos Estados Unidos desde os atentados de 2001.

Além dos 49 mortos na boate Pulse, 53 pessoas ficaram feridas no ataque realizado por Omar Mateen, um americano de origem afegã, que foi abatido pela polícia. Os oradores falavam tanto em inglês como em espanhol, já que a maioria das vítimas tinha origem latina.

As mensagens exortavam esta cidade da Flórida a se unir em um momento de imensa dor, e apelavam à comunidade LGBT a não se render ao medo. Joe Brennan, um engenheiro de 52 anos, disse que a principal mensagem da vigília é muito simples: "não deveria ser tão fácil ter acesso às armas e os inocentes devem ser protegidos".

Alex Hartdegen, uma estudante de arte de 20 anos, considerou que o debate não deve ser sobre as armas, mas sobre como ensinar as pessoas a viver e deixar viver. "Simplesmente deveria ser sobre aceitar todos, não importa se você concorda com ele ou não. Não é um problema para ninguém como você vive, ama ou se apaixona pelas outras pessoas".

Ao final da cerimônia, enquanto a multidão permanecia em silêncio segurando velas brancas, o sino de uma igreja tocou 49 vezes, para cada uma das vítimas. Em seguida, ao som de "Let it be" dos Beatles, quatro balões subiram ao céu.

Artistas do Brasil e do mundo estão se mobilizando nas redes sociais em solidariedade às vítimas do atentado a Boate Pulse, em Orlando (EUA), ocorrido no último sábado (11). Num massacre que já foi declarado o maior a tiros da história daquele país, 53 pessoas ficaram feridas e 50 foram assassinadas por um atirador que acabou morto pela polícia local. O ataque teria sido um crime de homofobia, já que a casa noturna era voltada ao público LGBT. 

Atrizes, atores e cantores de todas as partes usaram seus canais na internet para lamentar a tragédia e também pedir pelo fim do preconceito com mensagens de tolerância e respeito ao próximo. Confira alguns posts.

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O pai do autor da chacina na boate gay de Orlando expressou sua tristeza pelo fato de o filho ter realizado o ataque afirmando que "cabe a Deus punir os homossexuais".

Em um vídeo publicado no Facebook, Seddique Mateen afirma estar de luto pela chacina que deixou 49 mortos na boate Pulse, mas definiu seu filho de 29 anos, Omar Mateen, como "um homem bom e educado". "Estou profundamente triste e anunciei isso ao povo dos Estados Unidos", afirma Seddique no vídeo de três minutos.

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"Cabe a Deus punir os homossexuais. Não corresponde a seus servos", afirma no vídeo. "Que Deus guie a juventude e permita a ela seguir o verdadeiro Islã", acrescenta Seddique Mateen, usando terno escuro e falando em idioma dari, um dos dois oficiais do Afeganistão, diante de uma bandeira afegã.

Ele afirma estar se dirigindo "ao bom povo do Afeganistão e a todos meus compatriotas" com o objetivo de anunciar a morte de seu filho. "Anuncio aqui a morte de meu filho, é uma notícia triste", destaca.

Ele expressa seu espanto por seu filho ter realizado a chacina durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã. "Meu filho Omar Mateen era uma pessoa muito boa. Era casado e pai de um menino. Respeitava sua família. Não sabia que tinha este ódio no coração". Explica que seu filho trabalhava para uma empresa de segurança, onde conseguiu uma arma. "Não entendo. Ele foi a um clube para homossexuais e matou 50 deles", comenta ainda.

Na véspera, no calor dos acontecimentos, ele foi entrevistado e afirmou acreditar que a ação de seu filho foi motivada por seu ódio aos gays, e não por sua religião, muçulmana. "Não teve nada a ver com religião", declarou à rede de TV NBC. Ele também contou que Omar Mateen expressou revolta ao ver um casal gay trocando carinhos recentemente no centro de Miami, e sugeriu que isto pode ter motivado a ação violenta ocorrida na boata.

"Ele viu dois homens se beijando em frente à sua mulher a ao seu filho, e ficou muito irritado", destacou. Seddique é uma espécie de celebridade nos círculos políticos afegãos nos Estados Unidos, e apresenta um programa de TV no qual expressa suas opiniões gerais, às vezes usando traje típico ou então uniformes militares.

No programa "Durand Jirga Show", disponibilizado no YouTube, ele critica o governo paquistanês e anuncia a intenção de disputar a presidência do Afeganistão. Também elogia os talibãs e os chama de "irmãos guerreiros" em um dos vídeos. "Os talibãs são 100% afegãos", afirma.

Mas essa simpatia pelo grupo extremista causa confusão porque ele também critica vários líderes talibãs por suas alegadas ligações com os militares paquistaneses. Fontes no Afeganistão afirmam não saber exatamente quando a família Seddique abandonou o país em conflito.

"Tudo que podemos dizer é que ele (Mateen) é um cidadão americano com origem afegã. Ele vive nos Estados Unidos há décadas, e isso é tudo que sabemos através da imprensa", declarou uma fonte do governo afegão à AFP, sem querer ser identificada. Uma fonte talibã negou, por sua vez, qualquer associação com a família, destacando que Mateen nasceu, viveu e trabalhou sempre nos Estados Unidos.

"Não o consideramos um jihadista", enfatizou. O FBI admitiu que Mateen - que nasceu em Nova York - já havia sido investigado por possíveis vínculos extremistas, mas que não foi considerado perigoso. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela chacina, afirmando que o ato foi desempenhado por "um dos soldados do califado".

Era uma noite de sábado como qualquer outra na discoteca Pulse e isso se traduzia numa alegre celebração que deveria acabar apenas com os primeiros raios de sol de domingo.

As luzes estroboscópicas e a música alta dominavam os salões da boate, que se encontra entre uma das mais animadas da Flórida, mas que viria se transformar no palco de um dos piores episódios de terrorismo na história recente dos Estados Unidos.

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"Esta noite a partir das 21 e até 23H00 é DE GRAÇAAAA", POSTOU NO Facebook Kenya Michaels, uma conhecida drag queen porto-riquenha, que consegui sair ilesa do tiroteio que tirou a vida de dezenas de outros freqüentadores da boate.

O lugar estava lotado para a festa de tema latino, e as pessoas dançavam, riam, muitas extravagantemente vestidas, todas se divertindo com o show no palco. Um dançarino caracterizado de Beyoncé dançava sensualmente no palco, como mostra um vídeo postado no Periscope. Por volta das 02H00 da manhã, as pessoas ouviram barulhos parecidos com tambores, segundo um dos freqüentadores.

Christopher Hanson contou que, a princípio, pensou tratar-se de um ritmo próprio da música tocada. "Era como um bang, bang, bang, bang". "Vi corpos caindo quando estava pedindo uma bebida. Joguei-me no chão. ´Me arrastei para fora do lugar. Algumas pessoas tentaram escapar pelos fundos”, declarou à CNN, acrescentando que não conseguiu ver o atirador. "Quando cheguei à rua, havia pessoas e sangue por todo lado ".

A direção do clube, percebendo a gravidade da situação, postou rapidamente um alerta em sua página no Facebook. "Saiam todos correndo”, escreveu. "Era um caos total. Se pudesse comparar com algo, diria que era como a cena de um filme de terror", afirmou, por sua vez, Janiel González falando à AFP. "Alguns pediam ajuda. Outros foram pisoteados. Ao havia uma saída claramente marcada no clube, por isso as pessoas não sabiam por que porta passar", acrescentou.

Os clientes, que momentos antes dançavam alegremente, se encontraram do nada em meio ao caos, tentando salvar suas vidas. Alguns contaram aos meios de comunicação que fugiram se arrastando e outros que pularam pelas janelas. Muitos, no entanto, não conseguiram escapar, entre eles os que procuraram refúgio no banheiro do clube.

O desespero e a confusão duraram cerca de três horas, quando a polícia usou veículo blindado para invadir a boate, matando finalmente o atirador em meio a uma chuva de balas. Foi só com o amanhecer que os americanos e o mundo tomaram conhecimento da tragédia que horrorizou a todos. Os parentes das vítimas foram avisados ao longo do dia.

Cerca de 300 familiares foram levadas pelas autoridades para um hotel localizado perto do hospital onde a maioria das vítimas foi internada. A maioria era formada por hispânicos. Ángel Méndez mostrou a um jornalista a foto de seu irmão. "Ele estava no clube e estamos desesperados. Nós o estamos procurando", afirmou.

"É um lugar a que vamos simplesmente para se divertir, dançar, onde normalmente não há nenhum problema, e, de repente, acontece algo assim, tão devastador ", lamentou, visivelmente abalado.

O jornalista brasileiro Rodrigo Lins, correspondente do site Só notícia boa nos Estados Unidos, está fazendo a cobertura do massacre na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, desde que soube do incidente, na madrugada de hoje (12). Cinquenta pessoas foram mortas e 53 feridas e  “rádios locais estão divulgando a informação de que o atirador estava sorrindo enquanto atirava nas pessoas”, segundo Lins.

O jornalista disse que as autoridades norte-americanas especulam que o ataque tenha sido um atentado homofóbico, pois a boate era voltada para o público gay. O assassino, identificado como o norte-americano Omar Mateen, de 29 anos, entrou na boate com um rifle AR-15 e uma arma de pequeno porte e abriu fogo contra cerca de 300 pessoas que estavam no local. Após o ataque, Mateen foi morto a tiros pela polícia, segundo as autoridades norte-americanas.

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Em conversa com a Agência Brasil, por telefone, o jornalista disse que assim que soube do tiroteio passou a apurar as informações com uma amiga que vive no prédio ao lado da boate Pulse, porque o acesso ao local estava interditado: “Ontem, fiz uma apuração remota, porque bloquearam os quarteirões próximos e declararam logo estado de emergência, o que é levado muito a sério aqui nos EUA.”

Hoje, pela manhã, Rodrigo Lins conseguiu entrar na área, como jornalista correspondente, e acompanhou o trabalho policial e as coletivas de imprensa durante o dia. Sobre a entrada de um homem armado na boate ontem, que pode ser entendida como uma falha na segurança do local, Lins afirma que em Orlando não é comum revistar pessoas nas entradas de shows e casas noturnas.

“Aqui em Orlando, por ser uma cidade provinciana e turística, não há o hábito de fazer revistas na entrada de boates. Eles só checam se as pessoas são maiores de idade, por isso o atirador conseguiu entrar armado”, relatou o correspondente brasileiro. O jornalista disse estar surpreso por ver como a população de Orlando, rapidamente, se mobilizou para lidar com o problema: “É interessante como eles têm a capacidade de se ajudar neste momento. Estou impressionado com a mobilização que tomou conta das ruas”.

Segundo Rodrigo Lins, as pessoas estão atendendo aos apelos da prefeitura para doação de sangue e há centros de doação que têm mais 600 pessoas na fila: “Eles criaram rapidamente uma rede de voluntários. Estou percebendo a união das pessoas, esse potencial de superação. Além dos doadores, outros voluntários estão indo a esses centros levar alimentos e bebidas para as pessoas que estão na fila”.

Pela manhã, a prefeitura de Orlando divulgou nota pedindo à população que doasse sangue para ajudar as vítimas do tiroteio, informando que havia uma “necessidade urgente” por sangue dos tipos O negativo, O positivo e AB.

Os nomes das 50 vítimas do tiroteio na boate Pulse, na noite deste sábado, em Orlando, nos Estados Unidos, estão sendo divulgados no site da prefeitura da cidade.

O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (12) que o presidente Barack Obama deveria renunciar por ter se recusado a considerar o ataque à boate gay Pulse em Orlando como um ato de "radicais islâmicos".  O bilionário disse ainda que a pré-candidata democrata, Hillary Clinton, também deve sair da corrida eleitoral caso não se posicione firmemente contra os muçulmanos.

Trump aproveitou mais uma vez para pedir a restrição temporária de muçulmanos estrangeiros nos Estados Unidos, para proteger o país de "ameaças potenciais". As polêmicas declarações de Trump foram feitas após o Estado Islâmico reivindicar a autoria do ataque e o FBI (a polícia federal dos EUA) confirmar a identidade do autor do massacre, o ex-segurança Omar Mateen, de 29 anos.

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A família de Omar é natural do Afeganistão, embora ele já tenha nascido em solo norte-americano. Ele foi investigado pelo FBI em 2013 e 2014, por comentários "inflamatórios" no ambiente de trabalho e por ligações com um suspeito de planejar um ataque a bomba. As investigações foram arquivadas por falta de provas. O ataque deixou 50 mortos e 53 feridos.

Democrata

Por sua vez, a campanha de Hillary Clinton adiou o primeiro evento conjunto com o presidente Barack Obama por causa do massacre. O evento ocorreria na quarta-feira, em Green Bay, em Wisconsin. A Casa Branca confirmou o cancelamento. A nova data não foi confirmada. Fonte: Associated Press.

Um homem fortemente armado, preso na região sul da Califórnia neste domingo (12), disse à polícia que planejava atacar a Parada do Orgulho LGBT de West Hollywood, de acordo com informações do prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti. A detenção ocorreu horas depois do ataque a uma boate gay em Orlando, na Flórida, que deixou 50 mortos e 53 feridos, embora as autoridades não vejam relação entre os incidentes.

Garcetti anunciou a prisão no início das manifestações da parada, um evento que reúne centenas de milhares de pessoas todos os anos. Um policial próximo das investigações, que preferiu não se identificar, disse à Associated Press que as armas e os materiais explosivos foram encontrados no veículo do suspeito. Na cena, a polícia revistou um sedam que estava estacionado na direção errada, em uma rua movimentada da área residencial de Los Angeles.

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Policiais disseram que o suspeito relatou aos investigadores que iria à parada para procurar um amigo. O porta-voz da polícia de Santa Mônica, Saul Rodriguez, disse ao Los Angeles Times que os detetives "não têm conhecimento de quais são as intenções do suspeito até este momento". Fonte: Associated Press.

A agência de notícias Amaq, ligada ao Estado Islâmico, disse que um dos soldados do grupo extremista foi o responsável pelo ataque à boate gay Pulse em Orlando, que causou a morte de 50 pessoas e deixou 53 feridos. As autoridades norte-americanas estão sendo cautelosas em relação ao ataque. Até agora, confirmam apenas que Omar Mateen, de 29 anos e descendente de afegãos, foi o responsável pelo massacre.

O FBI disse ainda que o atirador comprou ao menos duas armas de fogo nas últimas semanas e que trabalhou como segurança. Além disso, Mateen foi alvo de investigação em 2013 após comentários "inflamatórios" no ambiente de trabalho e manteve ligações com um suspeito de planejar um ataque a bomba em 2014. Porém, a polícia federal norte-americana não confirmou a ligação entre o massacre e o EI.

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O curto comunicado do EI foi distribuído por meio do Telegram, um aplicativo de mensagens. O texto diz que o ataque "visou uma boate para homossexuais". Em territórios em que controla na Síria e no Iraque, o EI rotineiramente executa homossexuais. O grupo também exibe, por meio de seus canais de propaganda, vídeos de seus soldados empurrando homens acusados de serem gays de edifícios.

O EI pediu no mês passado que seus apoiadores realizassem ataques no Ocidente durante o mês sagrado do Ramadan, que começou na semana passada. O mês é considerado de sacrifício e luta por alguns muçulmanos e coincide com o aumento expressivo da violência de grupos extremistas, como Estado Islâmico e a Al-Qaeda. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A presidente afastada Dilma Rousseff e o presidente em exercício Michel Temer utilizaram as redes sociais, neste domingo (12), para lamentar o ataque a tiros em uma casa noturna frequentada pelo público LGBT em Orlando, na Flórida. Cerca de 50 pessoas morreram.

No Twitter e no Facebook, Dilma disse que "estamos vivendo momentos terríveis, tempos de preconceito e intolerância que ceifam vidas humanas". "Vamos juntos lutar contra esta barbárie. Meus sentimentos às famílias das vítimas, ao presidente Barack Obama e ao povo dos Estados Unidos", continuou.

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Já Temer escreveu no microblog, há cerca de duas horas, que "lamenta enormemente a tragédia que vitimou dezenas de norte-americanos". Ele também expressou "solidariedade brasileira" às famílias das vítimas. Até o momento, não há informações no Consulado-Geral do Brasil em Miami sobre cidadãos brasileiros feridos ou mortos no ataque à casa noturna Pulse.

Autoridades norte-americanas afirmam que o tiroteio que resultou na morte de 50 pessoas em boate gay em Orlando, na Flórida, foi o mais violento da história do país. O pai do homem que entrou armado no local e deu início à confusão disse que o filho não teve nenhuma motivação religiosa, mas afirmou que isto pode estar relacionado a homofobia.

Mir Seddique, pai de Omar Mateen, contou que uma vez o seu filho ficou furioso quando viu dois homens se beijando em Miami, há alguns meses. Seddique, que se disse chocado com o incidente, afirmou também que não sabia que seu filho estava planejando algo. Mateen invadiu uma casa noturna chamada Pulse e frequentada pelo público LGBT, em Orlando, na Flórida. Ele matou 50 pessoas e feriu outras 53. Depois, foi assassinado por uma equipe da SWAT, elite da polícia norte-americana.

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Um porta-voz do FBI disse que o caso está sendo investigado como possível ato de terrorismo. As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de "lobo solitário", quando um terrorista age por conta própria.Fonte: Associated Press.

O ataque a uma boate de Orlando, o pior da história americana, deixou 50 mortos e 53 feridos, segundo um novo balanço, divulgado neste domingo (12). O prefeito da cidade, Buddy Dyer, divulgou as informações.

O balanço inicial dava conta de 20 mortos e 40 feridos. O autor do ataque, morto em confronto com a polícia, foi identificado por redes de TV como sendo Omar Mateen, cidadão americano de origem afegã.

Se no sábado passado, o cinturão brasileiro de José Aldo foi tirado em 13 segundos, neste sábado (19) a história foi bem diferente. O carioca Rafael dos Anjos partiu para cima do cowboy Donald Cerrone, que vinha de oito vitórias consecutivas, e nocateou o adversário no 1º round. A expectativa para uma grande luta não se concretizou porque o brasileiro não deu tempo para que o norte-americano se sentisse a vontade.

Na entrevista concedida no fim da luta, Rafael deixou um recado para o irlandês Connor McGregor, que tirou o cinturão de José Aldo e vem afirmando que deve subir de categoria. "McGregor, essa divisão é minha. Luto com você no Brasil, na Irlanda, em qualquer lugar, mas essa categoria tem dono", desafiou.

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Outro brasileiro de destaque na noite de lutas do UFC Orlando foi Júnior Cigano. No entanto, após um primeiro round morno, o catarinense radicado na Bahia foi nocauteado pelo inglês Alistair Overeen que acertou um cruzado de esquerda no queixo de Cigan, apagando o ex-campeão dos pesos pesados. Overeen, que havia sido nocauteado por Pezão em sua última luta contra brasileiros se torna um forte candidato a desafiar o cinturão da categoria, que pertence à outro brasileiro: Fabrício Werdum.

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