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Um incêndio atingiu uma favela no bairro Vila Menk, em Osasco, na Grande São Paulo, na manhã desta segunda-feira (3). O fogo teve início as 9h48 e destruiu dez residências e um carro que estava estacionado na rua.

Uma mulher sofreu queimaduras leves no rosto e uma outra pessoa acabou inalando fumaça. As duas pessoas passaram por atendimento médico e passam bem. Não houve vítimas fatais.

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O fogo foi totalmente controlado por volta das 12h. No total, 14 equipes do Corpo de Bombeiros participaram do controle das chamas e no processo de rescaldo.

Ainda não foram divulgadas informações sobre as causas do incêndio.

A prefeitura de Osasco anunciou concurso público com 1271 vagas para cargos de nível médio e superior com salário de até R$ 6051 para jornadas de trabalho de 20 a 40 horas semanais. Pessoas com ensino médio completo poderão concorrer a vagas para os cargos de agente de trânsito, assistente de finanças, guarda civil municipal - 3ª classe - feminino, guarda civil municipal - 3ª classe - masculino, professor de desenvolvimento infantil I e professor de educação básica I.

Profissionais de nível superior podem se inscrever para os cargos de analista de negócios, analista de sistemas, analista financeiro, arquiteto, auditor, contador, dentista - diarista, economista, engenheiro agrônomo, engenheiro civil, engenheiro de segurança do trabalho, professor de educação básica II - educação artística, educação física, inglês e Procurador - Classe I. 

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Os médicos podem concorrer a vagas de alergista - diarista; anestesista - plantonista; cardiologista - diarista; cirurgião pediátrico - plantonista; clínico geral - diarista; do trabalho - diarista; endocrinologista - diarista; geriatra - diarista; ginecologista - diarista e plantonista; infectologista - diarista; mastologista - diarista; neonatologista - plantonista; neuroclínico - diarista; neuropediatra - diarista; otorrinolaringologista - diarista; pediatra - diarista e plantonista; pneumologista - diarista; proctologista - diarista; psiquiatra - diarista e plantonista; radiologista - diarista; reumatologista - diarista; sanitarista - diarista; socorrista - plantonista; ultrassonografista - diarista; urologista - diarista; vascular - diarista; e verificador de óbito - plantonista. 

As inscrições devem ser feitas exclusivamente através do site da organização do concurso até o dia 23 de junho de 2017. Para confirmar a participação no certame os candidatos devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 40 e R$ 55.  A seleção será composta por Prova Escrita, Objetiva, Dissertativa e de títulos e o concurso terá validade de dois anos. Para mais detalhes, confira o edital completo.

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Um bebê abandonado em uma lixeira foi resgatado no bairro Jardim Portal D’Oeste, em Osasco, na Grande São Paulo, nesta segunda-feira (1º). Conforme a Polícia Militar (PM), uma moradora entrou em contato por telefone e relatou ter visto uma mulher deixar a criança na Rua Doutor Carlos Ubaldino Bueno de Abreu, no início da manhã.

Ela pegou o menino, de aproximadamente oito meses, e aguardou a chegada da polícia. O bebê não apresentava ferimentos, mas foi internado para observação médica no Hospital Amador Aguiar. Ele ficará sob os cuidados do Conselho Tutelar, e a Polícia Civil vai investigar o caso e localizar os responsáveis.

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Outro caso

Na última quinta-feira, dia 27 de abril, um recém-nascido abandonado em meio a entulhos foi resgatado por policiais militares na Rua Antônia Tereza de Paula Mathias, na Vila Silvia, zona leste de São Paulo. Uma bolsa com pertences e documentos rasurados foi encontrada junto à criança, um menino de apenas sete dias de vida.

Um registro de nascimento em hospital levou a polícia a identificar os responsáveis pela criança, que devem responder por abandono de incapaz. O caso é investigado pelo 24º Distrito Policial (DP), enquanto o bebê está sob os cuidados do Conselho Tutelar.

O atual prefeito de Osasco, Rogério Lins (PTN), pagou fiança de R$ 300 mil na tarde desta segunda-feira (2), de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo. O prazo máximo para efetuar o pagamento só ficou para 2017 depois de o desembargador Flávio Gouveia, do TJ/SP, concordar com os argumentos da defesa do réu, de que não seria possível efetuar o pagamento na sexta-feira (30) devido ao recesso bancário.

Na manhã deste domingo (1º), Lins foi diplomado em uma cerimônia na Câmara Municipal de Osasco. Ele saiu da Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira, após a justiça conceder um pedido de liberdade para a prisão preventiva.

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Rogério Lins e mais 13 vereadores da cidade são acusados de contratar funcionários públicos que não apareciam para trabalhar, conhecidos como funcionários-fantasma. 

Durante o discurso de posse, Lins negou as acusações e disse que não entende os motivos da prisão. “Eu tenho que relatar a minha mais recente experiência, minha equipe foi considerada fantasma, uma equipe que trabalha 10, 12, 15 horas por dia, uma equipe que trabalha aos fins de semana, uma equipe que se dedica há mais de 10 anos ao meu lado. E eu continuo ainda sem entender quais foram as verdadeiras e reais razões que levaram ao meu pedido preventivo de prisão, mas eu continuo acreditando na Justiça do homem, respeitando o Ministério Público e acreditando principalmente na vontade do povo e na Justiça de Deus, esse não falha, não tenho dúvida”, afirmou.

O prefeito ressaltou que a verdade virá à tona. “Não tenho dúvida que tudo no final será corrigido”, relatou. Ele também agradeceu o apoio de líderes políticos do país durante esse conturbado período.

O advogado de Lins, Flávio Christensen, afirmou na segunda-feira (26/12), um dia após o acusado ser entregue à polícia, que não há provas contundentes contra o político. "Temos documentos importantes que provam a inocência dele. Contra o que está sendo imputado a ele não tem prova contundente e cabal. A gente espera o Poder Judiciário se pronunciar. Acreditamos na Justiça", declarou o advogado.

Segundo o Ministério Público, aproximadamente R$ 21 milhões dos cofres públicos foram desviados através do esquema de funcionários-fantasma.

De acordo com promotores, os vereadores contratavam apadrinhados que não trabalhavam mas recebiam como funcionários. Em troca, os parlamentares ficavam com parte dos salários dos funcionários-fantasma. A operação "Caça-fantasmas" foi deflagrada em agosto de 2015 pelo Ministério Público de SP com o objetivo de desestruturar o esquema de captação de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores.

O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), tomou posse neste domingo, 1, em solenidade na Câmara Municipal. Ele foi solto na sexta-feira, 30, após ficar preso por cinco dias na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

Lins estava preso desde o domingo de Natal, por suspeita de envolvimento em um esquema milionário de corrupção descoberto pela Operação Caça-Fantasmas na Câmara de Osasco - 14 vereadores, entre eles o próprio Lins, são acusados de captação de dinheiro de parte do salário de assessores dos vereadores.

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A ordem de prisão contra o prefeito eleito foi expedida no dia 6 de dezembro, mas Lins só se entregou no dia 25, após retornar de uma viagem a Miami, nos Estados Unidos.

O prefeito eleito foi solto por ordem do desembargador Fábio Gouvêa, para quem ‘não há necessidade da manutenção da prisão preventiva’ do político. A defesa dele nega que Lins tenha contratado servidores ilegalmente e afirma que a inocência do prefeito será comprovada na Justiça.

O prefeito eleito de Osasco, na Grande São Paulo, Rogério Lins (PTN), deixou no início da tarde desta sexta-feira, 30, a Penitenciária de Tremembé, no interior do Estado. Beneficiado por uma decisão do desembargador Fábio Gouvêa, da Seção de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lins estava preso desde o domingo de Natal, por suspeita de envolvimento em um esquema milionário de corrupção descoberto pela Operação Caça-Fantasmas na Câmara de Osasco - 14 vereadores, entre eles o próprio Lins, são acusados.

O desembargador impôs ao prefeito eleito o pagamento de uma fiança de R$ 300 mil. O dinheiro não foi depositado, mas a Justiça autorizou a saída dele do presídio - se Lins não recolher a fiança, volta para a cadeia.

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Lins deverá tomar posse na prefeitura de Osasco neste domingo, 1º, mesmo sob suspeita de ligação com esquema de contratação de funcionários fantasmas na Câmara - a defesa nega taxativamente que ele tenha contratado servidores ilegalmente e afirma que a inocência do prefeito eleito será comprovada na Justiça.

A prisão de Lins e de outros 13 vereadores foi decretada pela Justiça de Osasco no dia 6, quando a Operação Caça-Fantasmas entrou em sua quinta fase.

O prefeito eleito ficou foragido até o domingo de Natal, quando acabou preso pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, procedente de uma viagem a Miami.

Ele foi solto por ordem do desembargador Fábio Gouvêa, para quem 'não há necessidade da manutenção da prisão preventiva' do político.

O desembargador Fábio Gouvêa, da Seção de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, decidiu no plantão judiciário desta quinta-feira, 29, que "não há necessidade da manutenção da prisão preventiva" do prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN) e de mais treze vereadores investigados na Operação Caça-Fantasmas. Gouvêa impôs a cada uma fiança de R$ 300 mil.

Antes do recesso do Judiciário, em 19 de dezembro, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou inviável habeas corpus para o prefeito eleito e destacou que o político é acusado por 900 crimes de estelionato e contratação de 14 funcionários fantasmas.

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Lins ficou foragido durante quase três semanas. Com a prisão decretada em 6 de dezembro, ele permaneceu fora do País. No domingo de Natal ele desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/Cumbica, e acabou preso pela Polícia Federal. Sua defesa alegou que ele se entregou.

Segundo o desembargador, "o paciente (Lins) se apresentou, espontaneamente, à Polícia Federal quando desembarcou no aeroporto de Guarulhos, retornando de viagem ao exterior".

"Portanto, penso que não há verdadeiro risco à ordem pública, à aplicação da lei penal ou, mesmo para a futura instrução criminal a ensejar a permanência da custódia", anotou o desembargador.

"O mesmo se aplica aos vereadores implicados nos mesmos fatos, estejam eles presos ou soltos", completou.

Em sua decisão, além de impor fiança de R$ 300 mil, Gouvêa mandou que todos os investigados entreguem em 24 horas seus passaportes. Também ficam proibidos de se ausentar do País, "inclusive com destino a outros Estados do Mercosul".

Os alvarás de soltura ou contramandados de prisão serão expedidos após o recolhimento das fianças.

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou liminar em habeas corpus a dois vereadores eleitos de Osasco que estão presos na Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba. Investigados na Operação Caça-Fantasmas, Alex Sandro, o Alex da Academia (PDT), e Jair Assaf (PROS), além de outros 12 vereadores da cidade da Grande São Paulo, foram capturados no dia 6 de dezembro por supostos desvios de R$ 21 milhões por meio do apadrinhamento e contratação fictícia de servidores. Eles pretendiam ser deslocados, sob 'escolta adequada', até a Câmara de Osasco no domingo, 1º, para a festa da posse.

Os advogados de Alex da Academia e de Jair Assaf argumentaram que, para serem empossados nas funções, os vereadores deveriam ir à solenidade. Os defensores recorreram ao plantão judiciário solicitando autorização para que os dois políticos fossem, no dia da posse, conduzidos até a cidade Osasco, 'mediante escolta adequada'.

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Ao negar o pedido, o desembargador Fábio Gouvêa, da Seção de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado, assinalou que 'a matéria é de caráter eminentemente eleitoral'.

"Os pacientes (vereadores) estão presos sob acusação de terem cometido crimes comuns, extrapolando as funções de vereador, contratando 'funcionários fantasmas' e outras condutas descritas na denuncia", observou Gouvêa. Ele sugeriu 'aos doutos impetrantes' que procurem 'a esfera adequada para deduzirem seus reclamos'.

O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), que se entregou à polícia no último domingo (25), foi transferido nesta terça-feira (27) da Cadeia Pública de Osasco para a Penitenciária Dr. José Augusto Salgado II de Tremembé, no interior paulista. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, Lins chegou à penitenciária por volta das 16h15.

Lins se entregou à polícia no domingo após retornar de uma viagem a Miami, nos Estados Unidos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, ele se apresentou à Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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O prefeito eleito era considerado foragido da Justiça desde o dia 6 deste mês pela Operação Caça-Fantasmas, que investiga funcionários fantasmas na Câmara de Vereadores de Osasco, além da captação de dinheiro de parte do salário de assessores dos vereadores. Por meio das redes sociais, Rogério Lins disse que estava em viagem de férias com a família no exterior e negou todas as acusações.

Lins foi eleito em Osasco com 61,21% dos votos, derrotando o atual prefeito, Antonio Jorge Pereira Lapas (PDT). 

O prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins (PTN), foi preso neste domingo (25) pela Polícia Federal no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Rogério Lins desembarcou às 5h procedente dos EUA e acabou detido, porque tem contra si um mandado de prisão da Operação Caça-Fantasmas. Aliados do prefeito eleito informaram que ele se apresentou à delegacia da PF em Cumbica assim que deixou o avião.

Rogério Lins foi eleito prefeito com 61,21% dos votos, superando o atual prefeito, Jorge Lapas (PDT), no segundo turno.

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Aos 38 anos de idade, ele é empresário. Possui duas empresas em Osasco. Quando as urnas lhe deram a vitória, Lins foi taxativo ao declarar seu compromisso com a ética e o bem público. Ele afirmou que vai "respeitar o dinheiro público da nossa população". "É tolerância zero com a corrupção", declarou.

Quando a Operação Caça-Fantasmas foi deflagrada, em 6 de dezembro, a Justiça de Osasco também mandou prender outros treze vereadores osasquenses. Todos sob suspeita de envolvimento em um esquema milionário de fraudes na contratação sem concurso público de centenas de servidores. Os prejuízos aos cofres públicos são estimados em pelo menos R$ 21 milhões.

O prefeito eleito de Osasco, na Grande São Paulo, Rogério Lins (PTN), é considerado foragido pelo Ministério Público estadual desde terça-feira (6), quando agentes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram orientados a cumprir um mandado de prisão contra ele na quinta fase da Operação Caça-fantasmas. Lins, segundo seus assessores, está em viagem fora do País.

O Gaeco cumpriu nesta terça outros 14 mandados de prisão, todos contra vereadores do município paulista. O prefeito eleito é vereador desde 2009. Todos estão sob suspeita de envolvimento em um esquema milionário de fraudes na contratação sem concurso público de centenas de servidores, mantendo funcionários fantasmas nos gabinetes. Os prejuízos aos cofres públicos são estimados em pelo menos R$ 21 milhões.

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A denúncia foi oferecida nesta semana contra 217 pessoas, entre vereadores, assessores e fantasmas. Desde que foi iniciada, em agosto de 2015, a operação já conta com 117 volumes de investigação. Até o momento, 73 mandados de busca foram cumpridos. Mais de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a pedido do Ministério Público de São Paulo, segundo estimativa do Gaeco de Osasco, coordenado pelo promotor de Justiça Gustavo Albano.

Discurso

Rogério Lins, que tem 38 anos de idade, foi eleito prefeito com 61,21% dos votos, superando o atual prefeito, Jorge Lapas (PDT), no segundo turno. Quando as urnas lhe deram a vitória, Lins foi taxativo ao declarar seu compromisso com a ética e o bem público. Ele afirmou que irá "respeitar o dinheiro público da população". "É tolerância zero com a corrupção", declarou.

Assessores de Lins informaram que ele desconhece os motivos da ordem de prisão e que o prefeito eleito não tem funcionários fantasmas em seu gabinete na Câmara de Osasco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os prefeitos que se elegeram em 2012 pelo PT e trocaram de partido para disputar a reeleição por outras siglas em 2016 tiveram quase 10 pontos porcentuais a mais de sucesso do que os candidatos que tentaram a reeleição pelo PT. É o que mostram os cálculos do Estadão Dados, do Grupo Estado, a partir da base de candidatos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das duas eleições municipais mais recentes.

Os dados mostram que, levando em conta todos os demais partidos, não há diferença significativa no desempenho eleitoral de candidatos à reeleição que trocaram de legenda de 2012 para cá em comparação com os que se mantiveram na sigla. Dos 699 que fizeram essa mudança, 47% foram eleitos. Já entre os 1.969 candidatos que não mudaram de legenda, a taxa de sucesso foi apenas ligeiramente maior: 49%. Não entram nos cálculos os 22 candidatos que disputarão o segundo turno no fim deste mês.

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Quando o prefeito saiu do PT, no entanto, houve uma melhora significativa nas suas chances de vitória. A taxa de reeleição dos 226 candidatos petistas que se mantiveram no partido foi de 39%. Mas, entre os 90 ex-petistas que mudaram de partido, a taxa foi similar à média de todos os candidatos à reeleição: 48%.

No geral, contando apenas os candidatos filiados aos seus respectivos partidos neste ano, o PT também teve a menor taxa de reeleição entre os dez partidos que mais reelegeram prefeitos. O líder nesse ranking foi o PSDB: 215 dos seus 405 candidatos à reeleição venceram, uma taxa de sucesso de 53%. Já os prefeitos do PT conseguiram ser reeleitos em 39% dos casos.

O PT foi o partido que teve a maior derrota nas eleições municipais de domingo. Em 2012 a sigla elegeu 635 prefeitos, incluindo o de São Paulo, maior cidade do País, Fernando Haddad. Em 2016 o número caiu para 256 prefeitos eleitos, abaixo da meta de 50% prevista pela direção do partido. Haddad teve o pior desempenho de um petista em São Paulo na história.

Segundo dados internos, a votação do PT caiu de 17,2 milhões de voto nas eleições municipais de 2012 para 2,2 milhões no últimos domingo, colocando o partido em 10.º lugar entre os mais votados em 2016.

Entre os principais motivos para a queda de votos do PT estão o antipetismo estimulado por denúncias de corrupção envolvendo petistas reveladas na Operação Lava Jato e a perda do poder federal com o impeachment de Dilma Rousseff.

Prévias

O prefeito de Osasco, Jorge Lapas, que se elegeu pelo PT, mas trocou o partido pelo PDT e vai disputar o segundo turno, aponta um outro motivo. "Saí até por causa da disputa interna. Eu era o prefeito e queriam que disputasse prévia. No meio dessa luta os bons projetos do partido acabam ficando de lado", disse Lapas.

Indagado se teria conseguido chegar ao segundo turno caso permanecesse no PT, Lapas foi categórico na resposta: "De jeito nenhum".

Segundo ele, os sinais de aversão do eleitorado ao PT eram visíveis já há algum tempo. O antipetismo foi confirmado nas urnas de Osasco no domingo. O PT, que governou a cidade por três mandatos consecutivos com bons índices de aprovação, não conseguiu eleger um vereador sequer em 2016.

O ex-ministro de Comunicação Social do governo Dilma, Edinho Silva, foi um dos raros petistas a conseguir um bom resultado no domingo. Edinho foi eleito prefeito de Araraquara, cidade que já governou outras duas vezes, com 42% dos votos. Apesar do sucesso, o ex-ministro petista também sofreu os efeitos nacionais.

"Sofri", disse ele. "Minha estratégia foi enfrentar o debate, dizer que o PT cometeu erros que outros partidos também cometeram e defender nosso legado, mostrar que fomos o partido que mais fez pela população mais pobre", disse ele.

Autocrítica

Para Edinho, é este discurso que o PT deveria adotar em nível nacional. "É inegável que foi o pior resultado eleitoral da nossa história. Precisamos fazer uma autocrítica e valorizar nosso legado", disse o ex-ministro.

Coordenador financeiro da campanha de Haddad e um dos vice-presidentes do PT, o deputado Paulo Teixeira preferiu atribuir a uma onda conservadora a derrota nas urnas. "Nesta eleição houve uma direitização", disse o deputado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um ano depois da maior chacina da história do Estado, em 13 de agosto, o número de vítimas da ação diminuiu para a Justiça de São Paulo. No processo que tramita no Tribunal do Júri de Osasco consta que 17 pessoas foram assassinadas e três policiais militares e um guarda-civil foram os responsáveis pelas execuções - outras cinco pessoas ficaram feridas. Duas outras mortes ocorridas na mesma data foram atribuídas a traficantes da região oeste e excluídas da ação penal pela chacina.

São réus no processo os policiais militares Victor Cristilder Silva dos Santos, Fabrício Emmanuel Eleutério e Thiago Barbosa Henklain e o guarda municipal Sérgio Manhanhã. Todos estão presos. As investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Corregedoria da Polícia Civil concluíram que os acusados, ao lado de outros policiais militares e guardas-civis metropolitanos não identificados, quiseram vingar a morte do cabo da PM Ademilson Pereira de Oliveira, assassinado no dia 8, em Osasco, e do GCM Jefferson Rodrigues da Silva, vítima de um latrocínio no dia 12 daquele mês, em Barueri.

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Na denúncia à Justiça, os promotores do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que os réus formavam uma milícia que oferecia segurança privada a comerciantes da área onde aconteceram os crimes, "mas passaram a extrapolar os limites da segurança privada, para exercer verdadeira atividade de organização paramilitar, milícia particular, grupo e esquadrão, dispostos a praticar crimes em nome da segurança, especialmente crimes de homicídio". Os promotores dizem também que "o grupo nutria ainda sentimentos de repúdio especialmente aos responsáveis por delitos praticados contra agentes do Estado". "Não se tratava de sentimentos normais, mas exacerbados e que alimentaram o desejo de exercer vingança e mostrar poder."

O promotor Marcelo Alexandre de Oliveira conta com provas técnicas, testemunhais e circunstanciais para acusar os réus. O PM Eleutério foi reconhecido por uma testemunha que sobreviveu aos ataques. Ele alega que estava na casa da namorada e, no horário em que aconteceram os ataques - das 20h às 22h30 -, teria trocado mensagens por WhatsApp com sua advogada.

Segundo as investigações, porém, durante os ataques ele apenas recebeu as mensagens, mas não respondeu. Já o GCM Manhanhã e o PM Cristilder trocaram mensagens suspeitas depois dos assassinatos. O PM mandou um "sinal de positivo" para o amigo, que respondeu com outro e também com um emoticom mostrando um braço forte. Eles alegam que falavam sobre um livro de Direito que o guarda emprestaria ao policial. Já Henklain também foi reconhecido por uma testemunha. "A chacina foi motivada por vingança. Isso está claro, tudo foi muito bem orquestrado e organizado pelos réus", disse Oliveira.

O advogado Abelardo Júlio da Rocha, que defende o GCM Manhanhã, disse que o seu cliente é inocente e a investigação foi "uma resposta política e nada mais que isso". O advogado José Carlos Campanini, defensor do policial Cristilder, afirmou que a investigação foi malfeita, por causa da pressa em dar uma resposta à sociedade. "Quem deveria estar preso não está." A advogada Flavia Artilheiro diz que o álibi de Eleutério "foi confirmado em juízo". A defesa do PM Henklain não respondeu ao pedido de entrevista.

Conforme as investigações, nenhum dos 19 mortos - incluindo os dois retirados da ação penal - tinha relação com os assassinatos dos agentes de segurança. Hoje, a partir das 6h, os familiares das vítimas da chacina farão um protesto na frente do vão do Masp, na Avenida Paulista. Eles cobram providências das autoridades em relação à punição dos envolvidos.

Pré-chacina

Uma "pré-chacina" com seis homicídios em Osasco, Carapicuíba e Itapevi, na Grande São Paulo, que aconteceu cinco dias antes dos crimes, ficou de fora da contagem da Justiça. Em outubro, a Secretaria da Segurança Pública chegou a somar as execuções, chegando a 23 mortos. Agora, os casos tramitam em processos diferentes.

Um dos mortos era Diego Siqueira Pereira, de 27 anos, alvejado dez vezes na Avenida Sport Club Corinthians Paulista, em Osasco. No momento do assassinato, ele estava com uma sacola de latinhas, que venderia para reciclagem, e R$ 4,20. A possibilidade de os crimes cometidos na "pré-chacina" estarem relacionados aos ataques do dia 13 começou a ser investigada após denúncia da Ouvidoria da Polícia.

Nem todos os casos, na mesma época, foram incluídos nas investigações, por não se ver relação com a chacina. "Era indispensável que todos os casos fossem incluídos", reclama o ouvidor Júlio César Neves, destacando que outros quatro homicídios em Osasco estão sem solução. "Os casos que não estão sendo divulgados pela mídia ficam no esquecimento", diz o ouvidor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Convivendo com a saudade e com dificuldades financeiras, familiares de vítimas e sobreviventes da chacina se dizem desamparados pelo poder público. Parte aguarda reparação material, uma vez que os crimes foram cometidos por agentes de segurança, enquanto esperam que os responsáveis sejam punidos na Justiça. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai avaliar os pedidos de indenização, que só foram protocolados na quinta-feira (11) pela Defensoria Pública de São Paulo.

Entre as vítimas, está o pintor Amauri José, de 54 anos. A bala que entrou pela sua bochecha e saiu pela nuca, arrancou-lhe todos os dentes de cima, a capacidade de mastigar e a força da voz. Hoje, fala baixo: um sussurro marcado por tosses de falta de ar. A clavícula esquerda também foi danificada. Canhoto, Amauri não consegue levantar o braço acima do ombro nem segurar dois quilos em uma mão. "Não recuperei nem metade da minha vida", diz.

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O pintor é um dos dois sobreviventes do maior dos ataques, na Rua Antônio Benedito Ferreira, em Osasco, com oito mortos. "Eu só me lembro de ter entrado no bar", conta. Quando os mascarados chegaram, Amauri estava bêbado e dormia em uma das cadeiras espalhadas na calçada. Foi o terceiro a ser baleado. Levado para o hospital, passou por cirurgia e 75 dias de internação - 13 deles em coma. Correu risco de ficar paraplégico e só deixou de se alimentar por sonda há um mês. O tempo que passou deitado rendeu cicatrizes nas costas. "Eu perdi 13 quilos."

"Até hoje, ninguém do governo me deu ajuda. Eu não consigo mais trabalhar", afirma o pintor, que mora em um quarto e divide uma cama de casal com uma filha desempregada e um neto de 3 anos. Também teve dois pedidos de aposentadoria negados no INSS. Sem renda, vive de doações de amigos.

Mãe de Wilker Osório, morto aos 29 anos, a doméstica Rosa Correa, de 49, está desempregada. Desde que o filho foi alvo de 40 tiros - o maior número de disparos entre as vítimas - em uma rua de Barueri, não conseguiu mais pagar o aluguel de R$ 740 do apartamento que dividia com ele. Hoje, mora com uma irmã, que tem câncer. "A gente está ao Deus dará. Sempre nos trataram com descaso, como se não fôssemos nada", diz. "Só consigo comida porque recebo cesta básica da Igreja."

Na mochila de Wilker, que era ajudante de pedreiro, a perícia encontrou uma marmita, talheres, além de hortelã e de capim-santo. As folhas seriam usadas para fazer um chá para mãe, que estava gripada naquele dia 13. "Ele era meu guardião", diz Rosa, que tirou as fotos do filho da casa para evitar falar da chacina o tempo inteiro. "Procuro ser forte pela minha família. Quando choro, choro escondida."

Em nota, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que ao menos cinco vítimas ou familiares dos ataques em Osasco e Barueri foram atendidas em equipamentos estaduais como o Hospital Estadual de Itapevi e o Hospital Regional de Osasco. Também disse que o Estado oferece a possibilidade de reparação de danos causados por agente público sem a necessidade de ação judicial, mas a decisão cabe à PGE, que vai avaliar os pedidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atividades esportivas e culturais vão marcar a passagem da tocha olímpica por Osasco na tarde desta quinta-feira. É o 80.º dia do revezamento da chama olímpica. A passagem pela cidade da região metropolitana de São Paulo terá início na avenida dos Autonomistas e a pira de celebração será acesa na avenida Brasil, no bairro Rochdale, com os shows de Projota e Mariana Fagundes. Ao longo do percurso, a cidade contará com atrações locais, encontro de motoclubes e de ciclistas. Na avenida Hirant Sanazar, o público poderá assistir à apresentação da Orquestra de Violeiros de Osasco.

Outro diferencial será a presença das autoridades mirins. São crianças escolhidas dentre alunos da rede pública como prefeita e secretários conforme a Resolução da Mesa da Câmara Municipal de Osasco. As vias por onde a tocha percorrerá serão fechadas durante a passagem da chama, que percorrerá um trajeto de 20 quilômetros com a presença da Guarda Nacional entre 15 horas e 19 horas.

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Irma Aida Barreto Agulha Conrado, primeira atleta profissional do vôlei no Brasil, vai participar do tour da tocha. Com 63 anos de idade e 50 anos dedicados ao esporte, Irma será responsável por acender a pira cerimonial. "Participar do revezamento é o reconhecimento de um trabalho de tantos anos. Ser escolhida entre apenas 12 mil pessoas é uma honra", disse Irma.

Walter Casagrande, ídolo do Corinthians nos anos 1980 e atual comentarista esportivo da TV Globo, será um dos condutores. A chama também será carregada por Camila Brait, que anunciou a sua despedida da seleção brasileira de vôlei depois ser cortada da equipe dos Jogos do Rio-2016; Luizomar de Moura, técnico do Vôlei Nestlé Osasco e das categorias de base da seleção brasileira feminina categoria de base; e Lino Barros, peso cruzador e atual campeão Latino Americano pela WBO (World Boxing Organization) e coordenador do boxe na Academia Municipal de Lutas de Osasco.

O revezamento anuncia a chegada dos Jogos do Rio-2016. Até o dia 5 de agosto, a chama olímpica irá passar por mais de 300 cidades de todos os estados brasileiros e já percorreu mais da metade do roteiro previsto pelo Brasil.

Fundado na Inglaterra no ano de 1884, o modesto Leicester City em 2014 ocupava a última posição do campeonato tido como mais difícil torneio do mundo, a Premier League. Recém-promovido à elite do futebol inglês, a equipe acabou por se safar do rebaixamento em 2015, terminando em 14º lugar na tabela do campeonato. Em 131 anos de história, a maior glória do clube foi sagrar-se campeão da Copa da Liga Inglesa por três vezes - em 1963, 1997 e 2000. Agora, 16 anos após a conquista do último título, o Leicester vai atrás do grande feito de sua história. Da lanterna foi ao topo da liga, transformando-se na maior surpresa do futebol europeu nesta temporada. 

Talvez em um campeonato menos expressivo, de menor renda e menos equipes, mas uma história semelhante parece se delinear aqui pelas terras tropicais, no estado de São Paulo. Fundado em 1985 na cidade de Osasco, o Grêmio Osasco Audax, mais conhecido apenas por Audax, vem, a cada conquista, surpreendendo cartolas, clubes, imprensa e público. Sem entrar no mérito de gestão empresarial, a equipe é um dos melhores exemplos de trabalho de campo no Brasil nos últimos anos. Para isso, a diretoria precisou desafiar o que ditam o caso dos grandes clubes do país e apostar na manutenção do idealista Fernando Diniz no cargo de técnico. O mineiro treinou a equipe por três anos - 2013 a 2015 -, passou um tempo à frente do Paraná Clube e tornou ao paulista no início de 2016 para conduzir o time no Estadual. 

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Assim como fez Marcelo Bielsa em uma série de clubes pelos quais passou, dentro das quatro linhas, Diniz faz seu time jogar e correr riscos, custe o que custar. No Audax, Diniz ousou, fez e tomou gol, mas precisou do resultado para ser reconhecido. Investindo em uma troca de passes intensa, visando realizar a transição defesa-ataque com objetividade e qualidade, a equipe de Osasco garantiu sua vaga na final do Campeonato Paulista após eliminar o São Paulo nas quartas de final e o Corinthians nas semi, após uma disputa de pênaltis. 

O clube vai a pequenos passos trilhando seu caminho para atingir a maior conquista de sua história. A boa classificação no Estadual deu ao time uma vaga na última divisão nacional - Série D -, uma das metas da diretoria, bem como na Copa do Brasil de 2017 e no Campeonato Paulista do ano que vem. 

A decisão acontecerá contra o Santos, com jogos dentro e fora de casa, nos dias 1 e 8 de maio. Caso campeão, o Audax vai faturar R$ 4 milhões, verba que permitiria ao clube o sonho de contar até mesmo com reforços de um escalão superior. O segundo lugar, ainda, dará ao Audax R$ 1,5 milhão. Como encerra o diretor de futebol do clube, Nei Teixeira, "Para quem chegou até aqui, não custa nada sonhar mais um pouco”.

Confira no vídeo a festa da classificação: 

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Dois homens suspeitos de praticar um sequestro relâmpago morreram após trocas de tiros com a Polícia Militar na noite desta terça-feira (5) em Osasco, na Grande São Paulo.

Segundo a corporação, eles abordaram duas mulheres em um carro e praticaram o sequestro na Avenida João Paulo Ablas, no bairro de Jardim da Glória, em Cotia, também na região metropolitana, por volta das 22 horas. A polícia foi acionada em uma ligação anônima por telefone e passou a perseguir os suspeitos, que seguiram para Osasco.

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Na cidade, eles bateram o veículo no portão de uma casa na Avenida Doutor Kenkiti Shimomoto. Após troca de tiros com a PM, um suspeito morreu no local. O outro tentou fugir a pé e atirou contra os policiais, mas foi baleado e também morreu.

As vítimas foram socorridas e levadas para o Hospital Regional de Osasco. Até a manhã desta quarta-feira (6) elas estavam sob cuidados médicos, de acordo com a PM.

Outra perseguição

Informações preliminares apontaram que houve também perseguição policial na Avenida Visconde de Nova Granada, em Osasco. Pelo menos dois homens foram presos suspeitos de praticar assaltos na região por volta das 6h30 desta quarta-feira. O trânsito no local estava lento.

O juiz José Álvaro Machado Marques, do Tribunal de Justiça Militar, revogou no final da tarde dessa sexta-feira (12) a prisão preventiva de sete policiais militares suspeitos de participar da maior chacina da história de São Paulo, que deixou 19 mortos e cinco feridos, nas cidades de Osasco e Barueri, em agosto do ano passado.

Os suspeitos estavam presos em razão de um inquérito policial militar (IPM) que tramita na Corregedoria da PM. Na decisão, o magistrado considerou que o tempo de prisão excedeu o prazo legal e, por isso, mandou soltá-los.

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Mas, dois dos policiais militares que receberam o alvará de soltura do TJM estão com prisão preventiva decretada pela Justiça comum e vão continuar na presos. Eles, junto com um guarda civil de Barueri - que também está preso - , são réus no processo da chacina.

Segundo as investigações da Corregedoria da PM e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), policiais militares de Osasco se uniram a guardas civis de Barueri para vingar a morte de dois colegas de corporação dias antes da chacina.

Um soldado integrante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) está preso administrativamente sob suspeita de envolvimento na chacina de Osasco e Barueri, que deixou 18 mortos no dia 13 de agosto.

O PM foi reconhecido por uma fotografia mostrada a uma testemunha, que o identificou como autor dos disparos que feriu uma pessoa na Rua Suzano, no bairro Vila Menck, em Osasco, um dos 10 pontos do ataque. Ele é o primeiro suspeito preso nas investigações do caso.

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O ataque na Rua Suzano deixou dois feridos e foi o sétimo ponto da chacina, às 22h na noite das mortes. A força-tarefa que investiga as mortes acredita que todos os homicídios tenham sido praticado por três grupos, ligados entre si.

Além da prisão, a Justiça Militar expediu mandado de busca e apreensão na residência do policial e de outros 17 PMs, além de um civil.

Uma semana depois da maior chacina da história de São Paulo, que deixou 18 mortos e seis feridos, em Osasco e Barueri, a força-tarefa montada pela Secretaria de Segurança Pública está em crise. Policiais civis relatam que não recebem informações da Corregedoria da Polícia Militar sobre eventuais PMs suspeitos de cometer os crimes e não são informados sobre diligências da corporação. As informações não estariam sendo compartilhadas.

Até quinta-feira, 20, nem o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) nem a Delegacia Seccional de Osasco receberam nomes e fotos dos policiais do 42º Batalhão, responsável pela área onde aconteceram as mortes, em Osasco. Dessa forma, os investigadores não podem mostrar fotos de eventuais suspeitos aos sobreviventes e testemunhas. Escalas de trabalho dos PMs - que indicam quem estava de plantão e de folga no dia da chacina - também não chegaram às mãos dos investigadores e estão restritas à investigação da Corregedoria da PM.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o trabalho de investigação está sendo feito de maneira integrada, com apoio da Corregedoria da PM. "Todas as informações solicitadas à PM pela força-tarefa - que inclui policiais do DHPP e Polícia Científica - já foram fornecidas".

A pasta informou que o secretário de Segurança de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, se reuniu das 17h30 até as 20h, com a força-tarefa, mas não revelou o que foi discutido.

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