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Estimular a criatividade na produção audiovisual é um dos objetivos do Festival Osga de Vídeos Universitários, que ocorre entre os dia 12 e 15 de dezembro no Cine Olympia, em Belém, sempre às 18h30, com entrada gratuita. O tema deste ano foi “Admiráveis Telas”, que aborda tecnologia, comportamento e uso das mídias. Para analisar 31 vídeos inscritos, o festival contou com sete jurados, entre cineastas paraenses, jornalistas e publicitários, que trabalham com audiovisual e cinema no Estado.
##RECOMENDA##A cineasta e produtora cultura paraense Zienhe Castro está entre os sete jurados do festival. Não é a primeira vez que a cineasta participa de um júri oficial de festivais de cinema. Zienhe foi jurada do Festival Curta Carajás 2010 e atua como curadora de seleção no Festival Amazônia Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema.
Para Zienhe, que já acompanhava o trabalho do Festival Osga, é fundamental a realização de premiações como essa na cidade. “Acho fundamental a realização de Mostras e Festivais de Cinema como espaço de debate, estímulo, fomento, janela de exibição e de troca. Os festivais contribuem efetivamente para pensar/debater a produção audiovisual”, afirmou a cineasta.
Luciana Medeiros, jornalista e documentarista, também compõe o grupo de jurados da edição 2017. Luciana também já conhecia o festival e acha a iniciativa de extrema importância, pois reflete o pensamento do jovem universitário sobre temas contemporâneos. “Acredito que o Osga dá oportunidade e deve caminhar mais ainda para o apuro da criatividade, experimentação e aprendizado técnicos de todas as nuances e problemáticas de uma produção audiovisual”, explica Luciana.
Luciana diz que na produção audiovisual paraense há áreas mais dominadas pelos universitários, como direção e roteiro. “Quanto ao apuro técnico, ainda percebemos enorme dificuldade em relação ao som. Outras áreas me parecem mais bem dominadas. Há bons roteiros, boas direções e boas atuações”, revela Luciana.
Sobre os vídeos inscritos, as duas juradas explicam que a importância de realização é fundamental para que haja um domínio maior sobre o audiovisual no futuro. “Acredito que o importante é realizar, experimentar, o exercício de realização é fundamental para o domínio da linguagem cinematográfica”, conta Zienhe.
O júri deste ano é formado por Luciana Medeiros (jornalista), Zienhe Castro (cineasta), André dos Santos (diretor), Lucas Escocio (publicitário), Neto Dias (Alt Produções), Adriana Farias (Marahu) e Adelaide Oliveira (Funtelpa).
Todos os jurados são convidados por terem algum contato com a área – seja na produção, crítica ou divulgação do audiovisual – e nenhuma relação com a Universidade da Amazônia/grupo SER Educacional. De forma que a sua atuação seja sempre insuspeita. Todos os jurados participam voluntariamente e têm total autonomia na escolha.
Por Ariela Motizuki.
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