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O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu, na última segunda-feira (3), os médicos defensores do tratamento de ozonioterapia em pacientes com covid-19. O método, sem eficácia comprovada, foi destaque no país após o prefeito Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí-SC, defender a aplicação de ozônio no ânus.

O deputado federal Giovani Cherini (PL) divulgou nas redes sociais uma foto de Pazuello ao lado da presidente da Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica (Sobom), Maria Emília Serra. Na publicação, o deputado diz que foi apresentado um projeto de tratamento da ozonioterapia em pacientes com covid-19, além de projeto de pesquisa que "teve sinal verde por parte do ministério".

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Em um vídeo compartilhado pelo parlamentar, a presidente da Sobom disse ter pedido apoio financeiro do ministério para o projeto. "Nós viemos pedir apoio do Ministério da Saúde, inclusive financeiramente, para apoiar a realização desse projeto que interessa a saúde da população brasileira", disse Maria Emília Serra.

A médica, em seu perfil no Facebook, defende o tratamento da covid-19 por ozonioterapia, destacando que um dos métodos do tratamento é a insuflação retal. "A Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica (Sobom), que tenho a honra de presidir, tem protocolo de pesquisa clínica aprovado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) para aplicar Ozonioterapia no tratamento da COVID-19 e um dos braços utiliza exatamente a insuflação retal... A sonda é fina e não oferece riscos", ela escreveu. O texto está acompanhado de uma imagem que diz "nem Freud explica o 'medo' da insuflação retal de ozônio medicinal..."

Por nota, o Ministério da Saúde afirmou que o efeito da ozonioterapia em humanos infectados por coronavírus ainda é desconhecido. A pasta ressaltou que o método não deve ser recomendado como prática clínica ou fora do contexto de estudos clínicos.

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O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) emitiu uma recomendação ao prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), para que ele não distribua ozônio para aplicação retal no tratamento contra a Covid-19. 

"Considerando notas técnicas e estudos que apontam os riscos à saúde e a falta de comprovação de eficácia no tratamento contra o novo coronavírus, a 13ª Promotoria de Justiça de Itajaí recomendou ao Prefeito Municipal que não disponibilize o ozônio para tratar os pacientes com Covid-19 na rede pública do município", diz o documento assinado pelo promotor de Justiça Maury Roberto Viviani. O prazo dado para acatar a recomendação foi de 24 horas.

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O promotor argumenta ainda que, além dos possíveis riscos à saúde dos pacientes, a distribuição do medicamento sem comprovação de eficácia pela rede pública do município "poderá caracterizar violação da Lei de Improbidade Administrativa". E ressalta o fato de que o uso desse tratamento foi autorizado apenas como procedimento experimental, pois concluiu que há "evidência de dano aos pacientes submetidos à ozonioterapia, podendo inclusive colocar em risco a saúde desses indivíduos".

Em live na última segunda-feira (3), Morastoni anunciou que pretendia adotar a aplicação de ozônio por via retal para os pacientes diagnosticados com a Covid-19. "É uma aplicação simples, rápida, de dois ou três minutinhos por dia, provavelmente vai ser uma aplicação via retal. É uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima de dois minutos com cateter fino, e isso dá um resultado excelente", chegou a dizer o gestor, que também é médico.

O prefeito de Itajaí (SC), Volnei Morastoni, voltou a chamar a atenção nas redes sociais diante dos métodos de tratamento que ele tem adotado na cidade para combater a Covid-19. Desta vez, Morastoni anunciou que pretende adotar a aplicação de ozônio por via retal para os pacientes diagnosticados com a doença. 

"É uma aplicação simples, rápida, de dois ou três minutinhos por dia, provavelmente vai ser uma aplicação via retal. É uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima de dois minutos com cateter fino, e isso dá uma resultado excelente", disse o gestor, que também é médico. 

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"A pessoa tem que fazer durante 10 dias seguidos, são 10 sessões de ozônio, e isso ajuda muitíssimo, provavelmente, os casos de coronavírus positivo", completou Morastoni.

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O prefeito deu a declaração durante uma live no Facebook. Ele disse ter inscrito a cidade na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Ministério da Saúde, para integrar uma pesquisa sobre o uso do ozônio como forma de tratamento. Não há comprovações científicas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), da eficácia do tratamento. 

Um vídeo que mostra uma entrevista ao vivo na TV Clube, afiliada da Record no Recife, tomou conta da internet, nessa quarta-feira (22). Ao mostrar uma fila em frente a uma agência bancária e pedir que as pessoas mantenham distância uma das outras, por causa do risco de contaminação pelo novo coronavírus, o repórter Eduardo Moura foi surpreendido com uma declaração curiosa.

Um homem se disse “imune” à Covid-19 porque bebe “água com ozônio”. ainda citou Silvio Santos e o médico Lair Ribeiro como adeptos do tratamento. Confira:

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Enquanto o entorno da Antártida segue a tendência de aquecimento observada em quase todo o planeta, o centro continua frio, conforme imagens de satélite da Nasa desde a década de 1970. E o gelo, em vez de derreter, está se expandindo.

Aparentemente, o choque entre a temperatura fria do centro e as médias quentes do entorno é decisivo para gerar ventos e manter a região central gelada.

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É o que pensam pesquisadores brasileiros, em busca de respostas para fenômenos climáticos na Antártida. Eles afirmam que a diminuição da camada de ozônio sobre o continente ajuda a manter a temperatura fria na região central e sustentam que o frio causado pela ausência do gás contribui para aumentar os ventos ao redor da Antártida e isolar termicamente a região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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