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O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, disse no discurso inicial que leu em sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado que será um pacificador das relações entre os Poderes. Ele também disse que não tolerará "investidas contra a solidez da República". E afirmou que o Estado de Direito pressupõe liberdade de expressão e de imprensa.

A fala sobre pacificação está de acordo com a imagem que Zanin transmitiu a senadores nos últimos dias, quando procurou integrantes da Casa Alta para pedir apoio à sua nomeação. Diversos senadores disseram ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. que tiveram a impressão de que Zanin é discreto, ponderado e acessível. Essas características agradam a maioria dos integrantes do Senado.

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Depois da sabatina, Cristiano Zanin precisará de ao menos 41 votos dos 81 senadores no plenário do Senado. Aliados de Lula dizem que ele deve ter entre 50 e 60 votos, mais que o suficiente para a aprovação. A sessão no plenário deverá ocorrer ainda nesta tarde.

Na saída de evento na capital paulista, o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, gravou vídeos para os seus eleitores e ressaltou que tem ficha limpa, além de condições de pacificar a família brasileira. "Esse extremismo é muito negativo", enfatizou.

As declarações vieram na tentativa de minimizar a polarização entre eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) e do PT, representado por Fernando Haddad. Os dois candidatos lideram as pesquisas de intenção de voto para o Planalto.

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Sobre a agenda do dia, Ciro declarou que está disposto a focar na melhora da saúde brasileira. "Me reuni com representantes do setor da saúde, recebi pleitos importantes e saí com claras intenções de ajudar", afirmou.

No dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestará depoimento para o juiz Sergio Moro, sob um forte esquema de segurança, o presidente Michel Temer aproveitou uma cerimônia no Palácio do Planalto para dizer que "precisamos pacificar e ter mais tranquilidade no País".

"O País não pode ficar nesse embate de brasileiro contra brasileiro", disse o presidente da República. "É preciso eliminar uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional. Precisamos ter paz e tranquilidade e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar", completou.

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Economia

Temer afirmou ainda que acredita que os brasileiros estão começando a ficar otimistas em relação a economia e que ele tem "orgulho" por ver a desaceleração da inflação de 10,7% para 4,5% e que a redução indica que o índice ficará "bem abaixo" da meta no fim do ano. "Ainda que lentamente, mas vigorosamente a economia está dando sinais de crescimento. O País começa a respirar", disse.

Em seu discurso, o presidente destacou ainda a redução de juros e liberação das contas inativas do FGTS e disse que a liberação de verbas ajudou o varejo. "Não é sem razão que o varejo cresceu neste mês e pessoas atribuem à utilização das contas inativadas", afirmou, destacando ainda que a produção industrial teve o melhor trimestre e que a balança comercial vem registrando superávit.

O presidente disse também que o seu governo tem como força motriz a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social e que juntas essas duas iniciativas tem como objetivo combater o desemprego. "Só tem sentido incentivar o capital com a ideia de que vamos gerar empregos", afirmou.

Ao destacar o programa de concessões do governo, o presidente disse ainda que os leilões de linhas de transmissão de energia foram muito bem sucedidos e disse que eles podem significar a redução da tarifa de energia.

Congresso

Ao iniciar o discurso, Temer, como de costume, exaltou a participação do Congresso Nacional nas ações do governo e repetiu que uma das palavras chaves de sua gestão é o diálogo. "Nós fizemos o Congresso de partícipe do nosso governo. Hoje o poder legislativo governo conosco", afirmou.

O presidente repetiu ainda que seu governo tem coragem e ousadia para modernizar as áreas de administração e destacou que "no tópico da responsabilidade fiscal estamos cuidando de outras reformas".

Reforma trabalhista

Temer disse que a reforma trabalhista que passou pela Câmara, "certa e seguramente", será aprovada pelo Senado. Na terça, em reunião com senadores, para evitar que a proposta trabalhista seja alterada no Senado e tenha que retornar à Câmara, foi de iniciativa do próprio Temer propor, na reunião, a edição de uma Medida Provisória que altere os pontos de interesse dos senadores. Segundo o presidente, o texto não traz prejuízo nenhum para os trabalhadores.

Tropas do Exército deixaram nesta sexta-feira (1º) quatro das 16 comunidades do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, após 390 dias de ocupação militar. Os soldados foram substituídos por policiais militares, em mais uma etapa para a instalação de quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na região até março de 2016.

A troca de comando começou no início da madrugada. Segundo a PM, 400 policiais vão se revezar nas favelas Parque União, Nova Holanda, Rubem Vaz e Nova Maré, que concentram 39% dos 130 mil moradores do complexo. A venda de drogas nessas comunidades é controlada pelo Comando Vermelho, principal facção criminosa do Rio. Até o início da tarde não havia registro de confronto.

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"Foi uma madrugada muito tranquila. A gente entra em uma região estabilizada, mas ainda com problemas sérios", disse no fim da manhã o responsável pelo setor de Relações Públicas da PM, coronel Frederico Caldas. Também está prevista a entrada nessas favelas do Comando de Operações Especiais (COE), que reúne policiais do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Grupamento Aeromóvel e do Batalhão de Ações com Cães. "Já temos data e horário, que não serão revelados por questões estratégicas. Vamos fazer ações pontuais. Um feriado como o de hoje não é o momento apropriado para realizar essa operação", disse Caldas.

Referindo-se às forças especiais da PM como "antibiótico", o coronel afirmou que a ação policial na Maré será "diferente em todos os sentidos" da que ocorreu no Complexo do Alemão, que recebeu UPPs em 2012. Há um mês, Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, foi assassinado com um tiro de fuzil na cabeça durante ação de policiais da UPP do Alemão.

A ocupação militar da Maré completou um ano em 5 de abril e a previsão oficial é que as Forças Armadas deixem todas as comunidades até 30 de junho. De acordo com a PM, a primeira UPP será inaugurada em julho nas comunidades Praia de Ramos e Roquette Pinto, que eram dominadas por milicianos, onde o COE já atua desde o início de abril.

Na Vila dos Pinheiros, favela ainda ocupada por militares, pelo menos três tiros foram ouvidos por volta das 11 horas, em suposto confronto entre fuzileiros navais e traficantes do Terceiro Comando na localidade Salsa e Merengue. O comerciante Danilo Magalhães, de 32 anos, disse que sofreu um acidente com seu carro ao tentar desviar de um blindado da Marinha durante o tiroteio. O Citroën C4 estava com o farol quebrado e o para-choque danificado. O soldado de Minas Gerais que recebeu a queixa, em uma barricada na saída da favela, afirmou que o conserto seria providenciado pelo comando da tropa.

Iniciada três meses antes da Copa do Mundo de 2014, a ocupação militar da Maré, criticada por organizações de defesa dos direitos humanos, foi adiada duas vezes pela presidente Dilma Rousseff (PT) a pedido do governo do Estado. A previsão do governo é que 1.600 PMs atuem nas 4 UPPs da Maré. Dos 160 bairros do Rio, a Maré ocupa a 137.ª posição no Índice de Desenvolvimento Social (IDS), calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP), da prefeitura.

Com uma chapa quase fechada entre petistas e petebistas para tentativa de governar o Estado em 2014, o senador e presidente estadual do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro, avalia como fundamental o acordo entre os candidatos ao Processo de Eleição Direta (PED) do PT, Teresa leitão e Bruno Ribeiro. A atitude dos dois postulantes tem o objetivo de apaziguar as brigas internas que macularam a imagem da legenda nas eleições de 2012.

“É muito importante ter chegado ao final deste ano com o PT recomposto, porque qualquer projeto que se situe neste nosso campo, ele só vai poder ter êxito com o PT unido”, disse o senador.

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Para o pré-candidato ao governo estadual a pacificação é um ato extremamente contribuidor para o processo eleitoral que está por vir em 2014. “Pelo que o PT representa, pela sua força, pela sua história, pelo peso e pela densidade de seus quadros. Então, ver agora o PT reunificado, ou pelo menos pacificado, é muito importante para o êxito deste projeto", reforçou Armando Monteiro. 

 

 

 

Em apenas 30 minutos, cerca de 420 policiais militares liderados pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocuparam na madrugada desta segunda-feira, 29, as favelas Cerro-Corá, Guararapes e Vila Cândido, no Cosme Velho, na zona sul do Rio, para a futura instalação da 33ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da cidade. Até então controladas por traficantes, as comunidades - que são de pequeno porte - não eram consideradas entre as mais violentas. Com a ação, a Secretaria de Segurança conclui o processo de pacificação de comunidades da zona sul.

As outras quatro favelas da região que ainda não têm UPPs já estão ocupadas permanentemente por forças de segurança. O Morro Santo Amaro, no Catete, está sob controle da Força Nacional de Segurança Pública desde o ano passado, quando foi implantado no local um núcleo do projeto "Crack, é possível vencer". Na Favela Tavares Bastos, no mesmo bairro, fica a sede do Bope. A comunidade é bem próxima ao Morro do Pereirão, em Laranjeiras, que também é usado para treinamento da tropa de elite. E o Morro Azul, no Flamengo, possui uma companhia destacada da PM. As três favelas ocupadas nesta segunda ficam aos pés do Cristo Redentor, principal ponto turístico da cidade, que deverá ser visitado pelo papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, a ser realizada de 23 a 28 de julho.

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Até esta segunda, era dado como certo que a próxima região a ser pacificada seria o Complexo da Maré, conjunto de 15 favelas da zona norte cortado pelas três principais vias expressas da cidade: Linhas Amarela e Vermelha e Avenida Brasil. Com cerca de 130 mil moradores, a Maré é rota obrigatória para quem chega ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim e precisa se deslocar em direção ao centro ou à zona sul.

No entanto, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, negaram que a pacificação das favelas tenha relação com a possibilidade da visita do pontífice ao Corcovado.

"O planejamento de pacificação das comunidades foi feito em 2008. De lá para cá, o cronograma foi alterado apenas uma vez, com a ocupação do Complexo do Alemão (após uma onda de ataques de traficantes que levou pânico à população em 2010). A possível visita do papa não é a causa desta ocupação. As três comunidades não estavam isoladas, isto é, elas ficam próximas a outras já pacificadas. Então poderiam receber bandidos de outras favelas com UPPs. Não podíamos deixar aquele local de fora (das UPPs)", explicou Beltrame.

Já Cabral disse que a pacificação do Cerro-Corá foi atrasada devido às chuvas que atingiram o Rio em 2010, e causaram deslizamentos em várias favelas próximas. "Essas três comunidades estavam no planejamento de pacificação. Mas em função de questões ligadas às chuvas de 2010, (precisávamos de) uma avaliação técnica que dependia da prefeitura. Depois que isso foi esclarecido, não podíamos deixar de ocupar essas três comunidades".

A operação desta segunda começou às 5 horas, e contou com PMs do Bope, do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães, e do Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM). Helicópteros deram apoio à ação. Não houve resistência dos traficantes. Como as três favelas são pequenas - possuem cerca de 2.800 moradores, segundo o Censo 2010 -, desta vez a ocupação não contou com blindados da Marinha. O Cerro-Corá ficará ocupado pelo Bope até a inauguração da UPP, prevista para ocorrer até o fim de maio. A unidade contará com efetivo de 190 PMs. A promessa do governo do Estado é inaugurar 40 UPPs até o fim de 2014.

As Polícias Militar, Civil e Federal do estado da Bahia informaram, em entrevista coletiva realizada neste domingo, que tropas do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal foram enviadas para as regiões de conflito entre índios e fazendeiros na região sul da Bahia.

Conforme informações do delegado da Polícia Federal Rodrigo Reis, 30 homens das forças especiais da polícia foram convocados para avaliar a atual situação das terras invadidas e considerar se serão necessários mais reforços para iniciar a operação de pacificação da região. Os policiais devem calcular o total de áreas tomadas, a quantidade de homens que invadem as terras e localizar principais culpados.

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Reis afirmou que o Estado vai evitar o conflito direto, mas admitiu que, conforme a situação ocorrer, todas as medidas cabíveis em lei poderão ser tomadas. "As tropas também visam identificar e prender os eventuais líderes dos movimentos ou chefes de quadrilha", disse. Segundo o delegado, entre os crimes cometidos estão posse ilegal de armas, formação de quadrilha e desapropriação de terra.

De acordo com a polícia, índios da tribo Tupinambás fizeram solicitação para demarcação das terras, mas a medida ainda não foi concluída e os índios teriam decidido invadir as terras para pressionar a Justiça.

Reis lembrou que as invasões de terras acontecem há alguns anos, mas nunca foram em tão larga escala. "Os índios invadem as fazendas com grupos armados e fazem reféns, expulsando os fazendeiros, empregados, e, de acordo com algumas denúncias, ocorrem pequenos furtos e morte de gado", disse.

Os fazendeiros teriam começado a procurar o apoio da polícia para diminuir os prejuízos causados pelas invasões. "Vamos trabalhar nas investigações para avaliar se os índios estão recebendo algum apoio logístico, porque eles têm armas que desaparecem muito rápido", afirmou Reis. De acordo com o delegado, grupos armados invadem as fazendas e desaparecem, deixando apenas mulheres, crianças e idosos nas terras tomadas. Segundo ele, foram invadidas cerca de 64 fazendas desde fevereiro, sendo que as primeiras 40 invasões foram realizadas durante o feriado de carnaval.

 

Rio de Janeiro – O Exército registrou um aumento no número de ataques de criminosos contra a Força de Pacificação que ocupa os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, nas últimas semanas. Segundo o assessor de comunicação da força, coronel Fernando Fantazzini, somente em fevereiro deste ano, os militares foram alvos de 89 ataques nos dois complexos de favelas, muitos deles com armas de fogo.

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“Essa situação está se recrudescendo desde o final do mês de fevereiro e agora no início de março. Mais ataques hostis aconteceram contra a tropa nesse período, porque a nossa tropa começou a entrar mais em becos e a fazer um patrulhamento mais intensivo. Com esse patrulhamento chegando às vielas e aos becos, as reminiscências do crime organizado estão sendo incomodadas e estão tentando, de toda maneira, reagir à nossa ação”, disse Fantazzini.

No último sábado (10), os militares foram atacados com paus e pedras por manifestantes no Complexo da Penha, ao mesmo tempo em que o príncipe britânico Harry visitava o conjunto de favelas vizinho do Alemão. No mesmo dia, também foram registrados tiroteios entre criminosos e militares.

O Exército ocupou os dois complexos de favelas em novembro de 2010, com o objetivo de acabar com o controle do território por quadrilhas armadas e preparar terreno para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Inicialmente, o Exército ficaria até o segundo semestre do ano passado, mas a permanência foi prorrogada porque a Polícia Militar não conseguiu formar policiais suficientes para a UPP.
 

A Comlurb recolheu hoje 147 toneladas de lixo nas comunidades da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

No segundo dia da operação reforçada de limpeza urbana, os garis retiraram o acúmulo de lixo gerado pela paralisação dos serviços no fim de semana, por causa das ações policiais de pacificação. Desde o início da operação, cerca de 280 toneladas de resíduos já foram recolhidos das três comunidades. O trabalho de coleta contou com um efetivo de 157 homens, entre trabalhadores comunitários e garis da Comlurb.

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Amanhã tem início a força-tarefa para os serviços de conservação. A Coordenadoria Geral de Conservação (CGC) atuará com cerca de 60 homens priorizando a recuperação do sistema de drenagem, por meio da limpeza e desobstrução de águas galerias pluviais, caixas e ramais de ralo. Além disso, será feita recuperação da pavimentação asfáltica, recuperação de escadarias, grades, gradis e implantação de meio-fio na Auto-Estrada Lagoa Barra, na saída do Túnel Zuzu Angel.

A Rioluz participará com 60 homens para restabelecimento e reparos no sistema de iluminação pública, além de substituição e limpeza dos equipamentos danificados.

Já a Comlurb terá 200 homens em seu efetivo, incluindo trabalhadores comunitários e garis, seguindo com os serviços de varrição e coleta, além da retirada de lixo das encostas com a utilização de garis alpinistas.

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