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Um casal suspeito de extorquir um padre foi preso em flagrante, nesta terça-feira (11), no Aeroporto Internacional dos Guararapes, localizado no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. José Alexsandro Diógenes, 33 anos, e Maria José Araújo da Silva Diógenes, 22 anos, estavam chantageando o Padre José Rogério de Souza Quirino, 47 anos, há dois anos. 

No momento da prisão, o suspeito alegou que o dinheiro que recebia do pároco era em troca de sexo. “Eu recebia o dinheiro, mas foi em troca de sexo, não o ameacei.”, contou. Já a mulher disse que era inocente. O delegado responsável pelo caso, Cláudio Castro, não confirmou essa versão. "Não posso falar ainda, pois pode atrapalhar as investigações", disse. E segundo o padre, a dupla pedia o dinheiro para Maria José fazer uma redução de estômago.

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O religioso fez uma denúncia à assessoria jurídica da paróquia onde celebrava as missas, na cidade de Águas Belas, Agreste Pernambucano. “Na denúncia, José revelou que chegou a se mudar para Petrolina, mas o casal ia atrás para pegar mais dinheiro, que era feito tanto em depósito bancário quanto em espécie, neste último caso, ele entregou a verba assim que desembarcou” relatou o delegado.

Cláudo Castro também contou que no momento da prisão, um envelope com R$ 5 mil foi encontrado com os suspeitos. “Os dois pediram 10 mil, mas ele (o padre) afirmou que só tinha cinco mil”, acrescentou. O valor total arrecadado ao longo dos anos não foi revelado, mas o delegado contou que foi o valor foi suficiente para os suspeitos comprararem um terreno e construir uma casa no bairro do Curado, localizado no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. 

O suspeito foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife. Já a mulher foi levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro de Engenho do Meio, Zona Oeste da cidade.

 

O padre francês sequestrado em Camarões em meados de novembro após ignorar advertências para o perigo foi libertado nesta terça-feira (31), informou o gabinete do presidente François Hollande.

Georges Vandenbeusch foi sequestrado por homens fortemente armados em 13 de novembro no norte de Camarões, cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Nigéria.

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A autoria do sequestro nunca foi assumida, mas a suspeita caiu sobre o grupo radical islâmico Boko Haram que opera na área, região de Koza, ou o Ansaru, grupo dissidente do Boko Haram responsável pela maioria dos sequestros de estrangeiros no local.

No comunicado sobre a libertação do padre, o governo francês informou também que seis cidadãos franceses continuam nas mãos de sequestradores no Mali e na Síria. Vandenbeusch foi sequestrado menos de duas semanas após dois jornalistas franceses terem sido sequestrados e mortos no noroeste de Mali. Fonte: Associated Press.

O padre Osvaldo Donizeti da Silva, de Sales, a 458 quilômetros de São Paulo, foi condenado a cumprir 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, por molestar uma criança de 11 anos durante ritual de primeira eucaristia, na Igreja São Benedito, onde era responsável e a menina também atuava como coroinha. A decisão é do juiz Renato Soares de Melo Filho, da Comarca de Urupês (SP), onde o caso foi julgado. Melo Filho também rejeitou que padre Osvaldo responda pelo crime em liberdade. Ele está detido em prisão preventiva decretada por Melo Filho em julho. A defesa anunciou que recorrerá e contesta a versão apresentada pela Justiça.

De acordo com os autos, em 1º de maio, a menina foi retida numa sala por padre Osvaldo, quando ficou a sós com ele no ritual da eucaristia. Após a confissão, padre Osvaldo a teria abraçado, segurado nas nádegas e beijado a boca da menina. Depois de tirar a estola religiosa, ainda teria pedido para que a menina o acariciasse nas partes íntimas e, em seguida, sentasse no colo. Mas uma das amigas dela, que a esperava do lado de fora, abriu a porta da sala. A menina, então, valeu-se de um susto do padre para fugir. Segundo o juiz, a criança ainda teve de mentir, dizendo que o pai estava do lado de fora da sala, para se livrar das investidas de padre Osvaldo.

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A defesa do sacerdote discorda dos autos e diz que ele, que é réu primário e tem bons antecedentes, só está preso por causa da profissão. Conforme o advogado Ribamar de Souza Batista, o padre foi mal interpretado no carinho demonstrado para a menina. "Não houve nenhuma carícia que pudesse ser um ato libidinoso. É uma injustiça que cometem com meu cliente só por ser padre", afirmou.

Na análise de Batista, a prisão preventiva do padre - que teve de comparecer com pés e mãos algemados em audiência - também é injusta. "Meu cliente tem bons antecedentes e estava afastado das funções desde a divulgação do caso, não havia motivo nenhum para ser preso preventivamente", disse. Ele também contesta a restrição imposta ao presbítero de não recorrer em liberdade. "Como ele pode ser um risco a alguém se ele nunca cometeu crime algum, se é primário?", questiona. Por isso, na avaliação de Batista, além da apelação, a defesa entrará no Tribunal de Justiça (TJ) com pedido habeas corpus requerendo que padre Osvaldo responda em liberdade.

O padre católico português Luis Miguel Mendes, 37 anos, ex-vice-reitor do seminário de Fundão, foi condenado nesta segunda-feira (2) a 10 anos de prisão em regime fechado por atos de pedofilia contra seis menores, com idade entre 13 e 15 anos.

Miguel Mendes foi declarado culpado por 19 crimes pelo tribunal de Fundão. O julgamento foi realizado a portas fechadas para proteger a identidade das vítimas. Cinco delas eram seminaristas internos, quando tudo aconteceu.

Detido em dezembro de 2012, Mendes foi internado em uma casa e era obrigado a usar o bracelete eletrônico para ser controlado todo o tempo. Esse caso de pedofilia na Igreja Católica, que conta com maior número de adeptos em Portugal, foi revelado graças ao relato de uma das vítimas, de 15 anos, à imprensa.

Nos dias 4, 5 e 6 de novembro, o Instituto Humanitas Unicap promoverá o colóquio internacional sobre a fé na internet. O evento, realizado com o apoio da Universidade Católica de Pernambuco, iniciará às 19h, no auditório G1 da instituição de ensino. Entre as atividades, estão marcadas palestras de grandes nomes da teologia mundial.

Um dos assuntos que será discutido na ação é a evangelização por meio das redes sociais. O Padre Hugo Ara, da Universidade Católica da Bolívia, é um dos palestrantes. Ele vai falar sobre a “Estética da Mensagem Evangelizadora”.

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Informações sobre inscrições e o colóquio como um todo podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2119-4204. A Unicap fica na Rua do Príncipe, 526, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Os padres da Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro de Ribeirão Preto (SP), planejam instalar câmeras de segurança em vários pontos da igreja. A medida, que vinha sendo estudada para o futuro, deverá ser antecipada após o furto de um celular dentro do confessionário na semana passada. Após contar seus pecados, uma mulher fugiu com o iPhone 5 do padre Eduardo Tibério.

O crime fará que parte do dinheiro que estava sendo reservado para a reforma da catedral, que tem rachaduras nas paredes, agora seja investido em segurança. Ainda não foi levantado o valor a ser gasto com a medida, mas esses equipamentos devem ser instalados no próximo ano.

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O furto que envolveu o padre ocorreu após ele ouvir a confissão de uma mulher bem vestida e com idade entre 35 e 40 anos. Ele diz que não costuma levar o telefone para o confessionário, mas, naquele momento, aguardava uma ligação importante de sua família que reside em outra cidade.

Apesar do prejuízo, ele não quis registrar queixa na polícia e disse que perdoa a ladra com base nos dogmas cristãos. Mas fez questão de levar o problema da falta de segurança para ser discutido com os demais padres da catedral.

A última das três missas do domingo celebradas pelo padre Gerônimo Moreira, de 32 anos, na Igreja Matriz de Gavião (BA), cidade 245 quilômetros a noroeste de Salvador, surpreendeu os fiéis. Ao fim da cerimônia, Moreira começou a ler uma carta na qual se despedia da igreja para "assumir a paternidade e a vida familiar". Pouco depois, o padre publicou a carta em sua página no Facebook.

A decisão veio depois de a namorada do padre, funcionária pública no município de Conceição do Coité, vizinho de Gavião, Emília Carneiro, de 23 anos, contar ao religioso que estava grávida. A descoberta foi feita em maio e, segundo o padre, desde lá os dois entraram em crise. "Assumi (a paternidade), mas tinha muito medo da reação das pessoas da comunidade e da família dela", conta.

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Moreira conta que conheceu Emília ainda durante seu seminário, em 2007, e que eles desenvolveram uma "amizade especial", baseada em telefonemas e mensagens de texto. Em 2011, depois de Moreira assumir a paróquia de Gavião, ela passou a frequentar as missas no local. O primeiro beijo, porém, só foi dado no ano passado. "No primeiro momento, veio a sensação de que aquilo era um erro, que não deveria ter acontecido, mas depois a vontade de ficar junto foi ficando maior."

Nas redes sociais, o padre recebeu homenagens e mensagens de apoio de funcionários e frequentadores da paróquia. "Fiquei muito emocionado no dia da despedida, com o carinho das pessoas ainda na igreja, e com as manifestações de apoio que tenho recebido desde minha decisão", diz.

Aos 3 meses de gravidez, o casal planeja se mudar para Feira de Santana, onde mora um irmão de Moreira. O ex-padre começou a fazer bicos como pedreiro e planeja fazer faculdade de engenharia. Diz que quer se casar com Emília na igreja, mas depende de autorização do papa para isso.

O padre Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, de Bauru (SP), entrou na Justiça para tentar reverter a excomunhão que sofreu da Igreja Católica por defender os homossexuais e para voltar a frequentar a igreja. O padre disse acreditar que, depois das declarações do papa Francisco sobre os gays, a possibilidade de reverter a situação é maior.

Os advogados do padre anunciaram nesta terça-feira, 30, que ajuizaram uma medida cautelar, com pedido e liminar, para suspender os efeitos da excomunhão até o julgamento do mérito de uma ação principal para anular o processo de excomunhão. "Com a liminar, o padre poderá voltar a se comungar e a participar de outros sacramentos da igreja", explicou o advogado Antônio Celso Fraga. A ação principal pretende anular o processo de excomunhão, que não teria obedecido ao ordenamento jurídico brasileiro.

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Segundo Fraga, as ações são contra a Diocese de Bauru, que não teria dado amplo direito de defesa ao padre e obedecido às regras do ordenamento jurídico brasileiro. Fraga ainda questiona a legalidade da excomunhão automática, que estaria em desacordo com a Constituição Federal.

Segundo o advogado, as declarações dadas pelo papa Francisco sobre os gays "são importantíssimas" para conseguir sucesso nas ações. "O papa disse que não cabe a ele julgar os homossexuais e que a Igreja tem de buscar a fraternidade e rever os excessos", disse Fraga.

Para o padre Beto, a situação seria outra, se fosse hoje. "Se fosse agora, após a visita do papa, dificilmente eles teriam me excomungado. Eles entenderiam melhor as minhas declarações", disse o padre, excomungado há três meses por não se retratar de declarações públicas de defesa dos homossexuais.

O padre Osvaldo Donizete Silva, de Sales (SP), foi preso acusado de molestar sexualmente uma criança de 11 anos quando esta participava do ritual de confissão da primeira eucaristia, na igreja da cidade. A menina, que foi a última a fazer a confissão, também auxiliava o padre como coroinha da Paróquia São Benedito, da qual ele era o responsável. Antes de sair da sala, ela teria sido molestada pelo religioso.

O caso aconteceu em maio, quando a mãe da menina denunciou o padre à polícia, mas só agora veio à tona com a divulgação da prisão preventiva decretada pela Justiça neste mês. O padre está preso na Penitenciária de Andradina (SP) desde o dia 15, mas para a Igreja, a prisão é "injusta".

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"A Justiça alegou que a prisão preventiva seria justamente para impedir que ele pudesse ter contato com a família ou a menor, mas isso não poderia ocorrer. O padre já estava afastado da paróquia, dos trabalhos e inclusive, estava morando em outra cidade, apenas esperando a sentença da Justiça. Por isso a prisão é injusta", afirmou o bispo da Diocese de Catanduva, d. Otacílio Luziano da Silva.

Segundo ele, os advogados da diocese ajuizaram nesta sexta-feira pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça Segundo o delegado de Sales, Saint Clair Silva Duarte, o inquérito concluído por ele em 24 de junho não apresentou provas materiais ou testemunhais, por isso ele não pediu a prisão do padre.

"O que restou foi a palavra da menina contra a do padre", afirmou. Para o Ministério Público, o inquérito revela a prática de estupro de vulnerável e por isso o padre deveria ser preso. Segundo o juiz Renato Soares de Melo Filho, da Comarca de Urupês, onde tramita o caso, o pedido de prisão chegou atrasado, mas a gravidade dos depoimentos da criança e o fato de o padre trabalhar com outras crianças, justificam a prisão preventiva, concedida por ele.

Homens armados mataram um padre cristão neste sábado (6) na península do Sinai, no norte do Egito, enquanto ele fazia compras em um mercado ao ar livre. Ainda não se sabe se o ataque está ligado à recente crise política. Desde antes da deposição de Mohammed Morsi, na última quarta-feira, o Egito enfrenta uma reação contra os cristãos, minoria da população do país. Aliados de Morsi afirmam que os cristãos desempenharam um grande papel no retirada do ex-presidente do poder.

A presença de forças de segurança nacionais foi reforçada nas regiões próximas a um acampamento de partidários de Morsi, após ao menos 36 pessoas terem morrido em todo o país em confrontos na última semana. Em mais um sinal de preocupação com a instabilidade, o presidente interino do Egito se reuniu hoje com o chefe do Exército e com o ministro do Interior.

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Os partidários de Morsi prometem tomar as ruas até o que o líder islâmico retorne ao poder. Já os oposicionistas de Morsi convocam mais manifestações para defender o que chamam de "ganhos do 30 de junho", data de início dos protestos contra o ex-presidente.

ARACAJU (SE) - Foi sepultado nesta terça-feira (4), na igreja Matriz da Cidadade, o corpo do prefeito do município de Japaratuda - localizado a 54 Km da capital sergipana -, Gerard Lothaire Jules Olivier (PT), conhecido popularmente como Padre Geraldo. 

Em seu quarto mandato de prefeito, Gerard estava se submetendo ao tratamento de um câncer no pulmão e foi internado no Hospital São Lucas, em Aracaju, no último sábado, após o agravamento do quadro. 

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O vice-prefeito, Hélio Sobral Leite (PMDB), assume o cargo e passará a comandar o munícipio. Na semana passada, o prefeito já tinha anunciado o afastamento do cargo por trinta dias, para se submeter a um tratamento de saúde. 

Vestidas com roupas brancas e munidas de faixas, cartazes, apitos e megafone, cerca de 500 pessoas participaram neste sábado de um ato de protesto contra a excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, em Bauru (SP). O padre foi excomungado na última segunda-feira por ter criticado as posições da igreja contra o homossexualismo e bissexualismo.

Os manifestantes, formados em sua maioria por católicos de diversas paróquias da cidade, se reuniram por volta das 10h30 em frente à Catedral Divino Espírito Santo, a principal da Igreja Católica na cidade, onde gritaram palavras de apoio ao padre. Depois, saíram em caminhada pelo Calçadão do comércio local, parando algumas vezes pra rezar Ave Maria e depois, novamente, gritar palavras de ordem pelo megafone, seguidas de um apitaço.

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Durante a passeata, uma manifestante foi atingida por ácido, jogado por uma pessoa não identificada que estava numa sobreloja. A bióloga Viviane Moreira, sofreu queimaduras nos braços e no rosto ."Se atingisse meus olhos poderia estar cega neste momento. Eu vi quando alguém jogou esse líquido de cima de uma loja, imaginei que fosse água, mas depois apareceram as queimaduras", disse Viviane, antes de ser socorrida pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu). A Polícia Militar registrou a ocorrência para apuração do incidente.

A manifestação foi convocada pelo grupo Eu Apoio Padre Beto, criado depois do ato de excomunhão por fiéis da paróquia São Benedito, uma das quais o padre rezava missas. "Temos mais de 2,6 mil seguidores. Nossa intenção não é fazer com que a Igreja reveja suas posições, mesmo porque o padre Beto estará agora mais livre para mostrar seus conhecimentos e ajudar as pessoas", disse. "Mas o queremos é que a Igreja se transforme, porque achamos que, se uma pessoa pode transformar a Igreja, estamos aqui, em centenas, pra pedir que ela se transforme, porque não estamos mais na inquisição", disse Cristiane Faustino, uma das líderes do grupo e organizadora da manifestação.

Entre os manifestantes estava a dentista Cristina Guedes, que mora em Ilhéus (BA), ex-moradora de Bauru. "Vim especialmente a este ato para mostrar que estou indignada com esta situação. O padre Beto que me levou a ser católica, foi ele quem fez meu casamento há cinco anos e batizou minha filha", disse. "Minha filha correu oito igrejas para tentar batizar minha neta e os padres diziam não. O padre Beto foi quem conseguiu numa paróquia emprestada, porque ele não tinha paróquia", contou o aposentado José Marcos Queiróz. "A democracia evoluiu, mas a igreja continua lá atrás, perdida no tempo", disse Osvaldo Ramos de Oliveira, de 83 anos, um dos mais idosos da manifestação, que percorreu todas as dez quadras da passeata, sem demonstrar cansaço.

Depois de quase 1h30 de protesto, os manifestantes pararam na praça Machado de Melo, onde rezaram Ave Maria e manifestantes fizeram o discurso, encerramento a manifestação. "Não importa quantas pessoas vieram, o que importa é que chamamos a atenção e mostramos para a Igreja que precisamos ser respeitados e que ninguém aqui está satisfeito com esse ato de violência que foi a excomunhão", resumiu o vereador Marcos Souza (PMDB), da Associação Bauru pela Diversidade. Na quinta-feira, Souza disse esperar mais de 2 mil pessoas no protesto.

SALVADOR - O Padre de Angical, município no Oeste da Bahia, a 52 quilômetros de Barreiras , foi assassinado durante um assalto na noite de ontem (10).  Raimundo Renan Valente foi surpreendido por dois homens quando voltava para a casa paroquial depois da missa dominical, por volta das 22h.

O religioso foi rendido e morto a golpes de facão. O corpo do padre, que era natural de Ilhéus, foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Barreiras. As polícias civis e militar do município fazem buscas aos dois homens identificados como suspeitos.

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O padre de 56 anos indiciado na terça-feira (26) por abusar de uma menina de 7 anos em Niterói (RJ), há três anos, foi indiciado nesta quarta-feira por outro crime. Agora ele responderá a dois crimes de estupro de vulnerável: da vítima inicial, que hoje tem 10 anos, e de sua irmã, que tem 19 anos e contou à Polícia Civil que começou a fazer sexo oral com o padre aos 13 anos. Em troca, segundo ela, o padre dava presentes (chegou a dar moto, carro e pagar a reforma de uma casa).

O padre admitiu que desde o ano passado manteve relações sexuais com a adolescente que hoje tem 19 anos (portanto, o relacionamento teria começado quando ela já tinha 18 anos, o que não configuraria crime). Ele foi afastado pela Arquidiocese de Niterói.

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O pai das meninas também foi indiciado nesta quarta, por extorsão. Ele é acusado de fazer chantagem com o padre para não divulgar um vídeo em que o religioso se relaciona com uma menina de 15 anos. O pai das meninas nega o crime e diz que só procurou a igreja em busca de apoio psicológico para as filhas.

Um padre de 56 anos é acusado de ter abusado sexualmente de uma menina de 7 anos quando atuava em uma paróquia de Niterói (RJ), há três anos. A relação sexual não incluiu penetração (a menina já fez exames que comprovam sua virgindade), mas toque nas partes íntimas da vítima.

O padre foi indiciado por estupro de vulnerável pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói. Em nota, a Arquidiocese da cidade afirmou que está averiguando a denúncia e que o padre foi temporariamente suspenso de suas funções sacerdotais.

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Uma irmã da vítima, de 19 anos, também acusa o padre de ter abusada sexualmente dela desde que foi batizada, aos 13 anos, quando o padre atuava em outra paróquia, em São Gonçalo, na mesma região. O caso foi denunciado à Polícia Civil pelo pai das meninas, avisado pela ex-mulher sobre os supostos abusos.

Segundo a irmã mais velha, o padre dava presentes a ela em troca de carícias, e a partir dos 15 anos passaram a manter relações com penetração. A menina contou o caso à mãe depois de ser flagrada discutindo com o padre.

O advogado do padre, Roberto Vitagliano, admite que seu cliente fez sexo com a menina de 19 anos, desde o ano passado (portanto, quando ela já era maior de idade, o que não configura crime). Ele nega o abuso da irmã mais nova e acusa a família da menina de usar um vídeo com imagens supostamente pornográficas do padre para chantageá-lo. O padre chegou a pedir ao Ministério Público que investigue o caso.

Nesta terça-feira (1°), o mundo inteiro celebra o dia da paz, festividade instituida pelo Papa Paulo VI no dia oito de dezembro de 1967, sempre comemorado no primeiro dia do ano civil. A Igreja Católica também dedica esta data a Santa Maria Mãe de Deus.

O padre Adriano Araújo, da Paróquia de Santo Antônio, no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, destaca a importância da celebração. “Todo fiel deve celebrar, pedir pela paz, pois todos somos chamados à fazer uma reflexão, pedir mais solidariedade, principalmente neste momento onde o Sertão do Nordeste está passando por um período de seca”, comentou.

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No Dia Mundial da Paz os católicos também celebram a data dedicada a Santa Maria Mãe de Deus. “É uma data de grande importância para a família, porque ela é a base da sociedade. Então, se a família vai bem tudo fica melhor. Maria é Mãe de Cristo que é o príncipe da paz, então devemos sempre olhar para o modelo da sagrada família”, afirmou o padre José Roberto da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Casa Amarela, também na Zona Norte.

O pároco do Morro da Conceição indica o caminho para que os fiéis encontrem a paz. “Se tivessemos melhores políticas públicas, bem estar financeiro e se cada um buscasse a paz interior tudo seria melhor, porque a paz está dentro de cada um”, afirmou. O padre ainda comenta as dificuldades da sociedade atual. “Hoje em dia nos deparamos com cenários de tanta violência, até em casa, na própia família, as pessoas tratam mal uns aos outros e a família é a base da sociedade, então a paz deve começar nela”, ressaltou o padre José Roberto.

 

Marcelino Lucena Barros, de 37 anos, foi preso em flagrante, nesta segunda-feira, acusado de esfaquear o Padre Roberto Bezerra da Rocha Junior, de 31, após ter se confessado neste último domingo (19). O crime aconteceu em uma igreja situada no Sítio Olho D’Água, em Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco. 

De acordo com a polícia, o homem cometeu o assassinato durante a missa de encontro de casais e teria tentado fugir em seguida, mas foi contido pelas pessoas que se encontravam no local. Segundo informações, ele tem histórico de problemas mentais e toma medicação controlada.

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A vítima foi socorrida rapidamente e levada para o hospital do município com ferimentos leves no pescoço e braço, depois foi liberada e passa bem. Já Marcelino foi encaminhado à Cadeia de Bom Conselho, onde ficará à disposição da justiça.

Uma ação integrada entre policiais civis e militares, realizada no município de Floresta, no Sertão de Pernambuco, resultou na prisão do padre Evandro Bezerra dos Santos, de 41 anos, nesta quarta-feira (15). Natural da cidade de Sanharó, ele foi detido em cumprimento do mandado de prisão expedido pela comarca de Cabrobó, onde ele responde ao processo pela prática de pedofilia. 

De acordo com a polícia, o Pe. Evandro foi capturado na Fazenda Olaria, Zona Rural de Floresta. Acusado de ter abusado sexualmente de várias vítimas, todas menores, ele era investigado desde 2008, quando atuava na paróquia de Cabrobó.

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A prisão preventiva do religioso foi representada, na comarca do município, pelo Ministério Público Estadual. O juiz Marcos Sarmento Gadelha expediu a medida cautelar. O padre seguiu para a Cadeia Pública de Cabrobó, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Tem muitas pessoas que defendem a ideia de que religião não deve se misturar com ciência. No entanto, existem estudos que trabalham um importante fragmento religioso, que é a fé, como área científica. Enquanto formação, um teólogo é o profissional que faz um estudo aprofundado da fé. E, contrariando aqueles que pensam que a teologia não possui um bom campo de trabalho, os teólogos podem atuar em diversas atividades, principalmente com foco religioso e solidário.

Diferente do que muita gente pensa, a teologia não tem só as religiões como fonte de pesquisa. O objetivo principal da profissão é Deus, com destaque para o estudo da fé das pessoas. A fé, por ser uma experiência existencial da humanidade, serve como objeto de avaliação dos teólogos, por meio de uma metodologia que torna a teologia uma ciência.

Nesse contexto, o teólogo busca a racionalidade. Para isso, a profissão utiliza outros campos de estudo. “Quem faz a graduação passa por várias áreas, como a filosofia e a psicologia”, explica o professor de teologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Drance Elias da Silva. “A psicologia é trazida para a teologia para tentar compreender como uma pessoa tem e usa sua fé”, completa o professor, que também é mestre e doutor no campo sociológico.

Graduação cheia de fé

Na Unicap, o curso de teologia tem duração de quatro anos. De acordo com o professor Drance, grande parte das pessoas que ingressam na graduação tem experiências religiosas. Dentre esse público, há alunos que ao terminar o curso, tomam a direção de igrejas evangélicas, como pastores, e também há outros que seguem a vida católica. Porém, existem indivíduos fazem a graduação na intenção de obter mais conhecimento, e que quase sempre, são pessoas já formadas em outras áreas.

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 Segundo Drance, o curso também procura estudar algumas religiões, além do cristianismo. “Estudamos grandes tradições religiosas, como o islamismo e o budismo”, explica. Porém, o professor faz uma ressalva. “O curso se difere de acordo com o local onde está sendo realizado”, comenta o docente, uma vez que existem instituições que trabalham mais o lado evangélico da fé, em contraponto ao catolicismo, até mesmo por serem instituições do evangelho.

Quem ingressa no curso de teologia se depara com disciplinas como introdução à teologia, teologia sistemática, cristologia, introdução a psicologia, o estudo da bíblia, entre outras.

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Mercado puramente religioso

De acordo com Drance Elias, após a conclusão do curso, o seminarista católico ou evangélico se torna padre ou pastor, respectivamente. “Se o profissional não é seminarista, ele pode trabalhar em institutos religiosos; também pode ser professor, tanto de universidades quanto de escolas, porque o curso oferece disciplinas didáticas”, conta o professor.


Outras possibilidades de atuações são o planejamento de trabalhos pastorais e consultoria de igrejas. “O teólogo também pode se tornar um escritor. Hoje o mercado está bem melhor para nós”, completa Drance.

Ainda segundo Drance, não há um piso salarial definido para a categoria. Porém, existem valores financeiros que são levados em consideração, de acordo com a função a ser desempenhada. “O estudo de uma determinada religião, dependendo do período, pode custar R$ 50 a hora, mais ou menos por um mês”, calcula o docente.

O educador também destaca a função de professor. “Um profissional com doutorado, ganha na faixa de R$ 80 a hora por aula”, diz Drance. 

Um padre foi preso, na última segunda-feira, 2, acusado de praticar abusos sexuais contra jovens em uma instituição comandada por ele, que cuidava e evangelizava crianças carentes de comunidades próximas. A mansão do padre era localizada em uma praça, na região do Jóquei Clube, na zona sul de São Paulo.

O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou um inquérito de investigação em novembro de 2011, após receber denúncias anônimas. O mandado de busca e apreensão foi realizado na última segunda, na mansão onde funciona a comunidade chamada "Advento". O padre Anderson Risseto, de 39 anos, foi preso.

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"Contamos com depoimento de seis jovens que acusam o homem de abuso sexual. Ele nega. Ele disse que os meninos estão se vingando porque foram expulsos da comunidade", explica o delegado titular do 15º Distrito Policial, Paul Verduraz.

O padre Anderson Risseto está detido por prisão temporária no 77º Distrito Policial até a próxima sexta-feira, 6, quando a Justiça determinará se ele continuará preso ou se responderá as acusações em liberdade.

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