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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicia nesta segunda-feira (22) uma visita a Israel e Cisjordânia com o objetivo de pedir que os líderes Benjamin Netahyahu e Mahmoud Abbas apoiem e assinem um acordo de paz. "Nesta minha viagem, encontrei novas razões para esperança", disse o presidente. "Temos uma oportunidade rara de poder criar a paz nesta região. Vim para ressaltar os laços que não podem ser despedaçados entre EUA e Israel", ressaltou Trump.

Israel e Cisjordânia são dois países que fazem parte do primeiro tour internacional de Trump ao exterior como mandatário, iniciado na semana passada, na Arábia Saudita. O republicano desembarcou pela manhã em Israel e foi recebido no aeroporto por Benjamin Netanyahu, quem logo garantiu que "Israel quer a paz".

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"Obrigado por sua histórica visita a Israel como parte de sua primeira missão ao exterior", disse o premier, ressaltando que seu país "busca a paz". Por sua vez, o presidente norte-americano garantiu que os EUA "amam e respeitam Israel" e que estão sempre ao lado da nação devido às "ligações indissolúveis".

De acordo com a Casa Branca, Trump pedirá que Israel encerre os assentamentos na Cisjordânia e que os palestinos parem de lançar campanhas de violência contra os judeus.

Israel acusou nesta terça-feira (9) um funcionário humanitário da Organização das Nações Unidas na Faixa de Gaza de supostamente ajudar o movimento islâmico Hamas, na segunda acusação similar contra um funcionário humanitário palestino nos últimos dias. Promotores acusaram Waheed Borsh, engenheiro do Programa de Desenvolvimento da ONU, de supostamente desviar recursos da organização para ajudar a construir e a apoiar operações militares do Hamas na região palestina.

Borsh foi detido em 16 de julho pela polícia israelense e pelo serviço de segurança interno do país, o Shin Bet.

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Na semana passada, Israel acusou Mohammed El-Halabi, diretor do braço em Gaza da entidade cristã internacional World Vision, de levantar até US$ 7,2 milhões em mais de cinco anos para o Hamas. A World Vision disse na ocasião estar "chocada" em saber da acusação contra El-Halabi e que, baseando-se nas informações disponíveis, não tinha razão para acreditar que as alegações eram verdadeiras. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (22) que seu governo continuará empenhando esforços para alcançar a paz com os palestinos, mesmo depois de adicionar um partido ultranacionalista à sua base aliada. Netanyahu parecia estar tentando reduzir os receios sobre a nomeação de Avigdor Lieberman como o novo ministro da Defesa. Lieberman é um dos políticos mais radicais de Israel e é conhecido por sua retórica inflamada em relação aos palestinos, entre outros.

Na abertura da reunião semanal de seu gabinete, Netanyahu disse que gostaria de esclarecer que seu governo vai continuar a buscar um processo de paz com os palestinos. A nomeação de Lieberman vem em uma semana dramática para a política israelense, na qual o primeiro-ministro esteve próximo de anunciar a inclusão do Partido Trabalhista à sua base. Moshe Yaalon, que era o ministro da Defesa, renunciou ao seu cargo dizendo que não confia mais no primeiro-ministro e alertando para uma guinada extremista no governo. Fonte: Associated Press.

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Militares israelenses informaram que bloquearam parcialmente a principal cidade palestina na Cisjordânia, Ramallah, após um ataque a tiros perto dela ocorrido no domingo. As Forças Armadas de Israel disseram nesta segunda-feira (1°) que apenas casos humanitários receberão autorização para deixar Ramallah e que apenas moradores podem entrar.

A Autoridade Palestina tem sua sede na cidade, localizada a 20 quilômetros de Jerusalém. Os militares pareciam abrir os postos de controle de tempos em tempos e carros podiam deixar a cidade. Medidas do tipo eram comuns durante o levante palestino da Intifada, encerrado há uma década, mas têm sido raramente utilizadas nos últimos anos.

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A decisão foi adotada após um policial palestino abrir fogo contra soldados em um posto de controle da Cisjordânia perto de Ramallah, no domingo, ferindo três pessoas.

Nesta segunda-feira, as forças israelenses mataram a tiros um palestino, após ele tentar esfaquear soldados na Cisjordânia. Israel disse que o palestino tentou cruzar um posto de controle na Cisjordânia quando os militares se aproximaram dele. Os militares disseram que ele então puxou uma faca e tentou esfaquear os soldados, que abriram fogo e o mataram.

Pelo menos 151 palestinos foram mortos por fogo israelense desde o início do pico de violência na região, em meados de setembro. Israel disse que 106 deles eram pessoas que realizaram ataques e os demais morreram em confrontos com tropas israelenses. Vinte e seis israelenses, bem como um estudante norte-americano, foram mortos no mesmo período, em sua maioria em ataques de palestinos com facas. Fonte: Associated Press.

Dois palestinos morream por causa do vírus H1N1 da gripe suína e outras 50 pessoas ficaram afetadas pela doença nos Territórios Palestinos, informou nesta segunda-feira (4) o ministério da Saúde Palestino.

"Desde o início do inverno, foram detectados 54 casos de H1N1. Salvo duas pessoas que morreram todas foram curadas",  indica o ministério em um comunicado.

Em junho de 2009, depois do aparecimento de dois casos nos Estados Unidos e México, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta de pandemia.

Desde essa data até agosto de 2010, quando a OMS levantou o alerta, 18.500 pessoas morreram no mundo vítimas da gripe A (H1N1).

Israel indiciou neste domingo quatro judeus extremistas suspeitos de terem sido os autores de um ataque a uma residência palestina em julho deste ano. Na ocasião, uma criança e seus pais foram mortos, o que acabou estimulando a atual onda de violência entre israelenses e palestinos.

Os suspeitos são Amiram Ben-Uliel, de 21 anos, Yinon Reuveni, de 20 anos, e outros dois adolescentes cujos nomes não foram divulgados pelas autoridades. O bombardeio, ocorrido na aldeia de Duma, na Cisjordânia, foi realizado à noite, enquanto a família dormia. A criança assassinada tinha apenas 18 meses de vida e se chamava Ali Dawabsheh. Sua mãe foi identificada como Riham, e seu pai, Saad. Um segundo filho de quatro anos, Ali Ahmad, sobreviveu ao ataque.

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Embora o governo de Israel tenha autorizado uma série de investigações para desvendar o caso, os palestinos reagiram com indignação, intensificando o sentimento de justiça no território ocupado. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu "tolerância zero" na busca pelos criminosos.

O serviço de segurança israelense diz que os suspeitos indiciados admitem a realização do ataque, que teria como principal motivação uma suposta vingança pela morte de um israelense no mês anterior. Há anos judeus extremistas incendeiam propriedades de palestinos, bem como mesquitas, igrejas e escritórios de grupos israelenses que possuem uma postura mais pacífica em relação ao conflito. Fonte: Associated Press.

A polícia de Israel informou que policiais israelenses mataram neste sábado (26) um palestino que tentou atacar os agentes com uma faca em Jerusalém. Os agentes haviam se aproximado do homem na entrada da Cidade Velha, após ele despertar suspeitas ao seguir dois judeus ortodoxos, disse o porta-voz da polícia Luba Samri. O homem então sacou uma faca e tentou apunhalar um dos policiais, mas os policiais abriram fogo e o mataram.

O episódio é o mais novo incidente em um período de três meses de violência. Desde meados de setembro, 20 israelenses foram mortos em ataques. Ao menos 127 palestinos morreram no mesmo período, 87 deles apontados por Israel como agressores.

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Israel atribui os ataques palestinos à incitação, enquanto os palestinos dizem que a violência deriva da frustração após quase cinco décadas de ocupação militar israelense. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, condenou nesta terça-feira (24) os ataques que ocorrem há meses de palestinos contra israelenses. Em sua primeira visita a Israel em mais de um ano, Kerry qualificou essas ações como atos de terror.

"Está muito claro para nós que o terrorismo, esses atos de terrorismo que têm ocorrido, merecem a condenação que estão recebendo", disse Kerry antes de reuniões individuais com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

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"Hoje eu expresso minha completa condenação por qualquer ato de terror que tira vidas inocentes e afeta a vida cotidiana de uma nação", acrescentou Kerry, que deve pedir aos dois líderes que trabalhem juntos pelo fim da violência.

Ao lado de Kerry, Netanyahu vinculou os ataques em Israel aos ataques terroristas em outras partes do mundo e pediu que as potências globais apoiem seu país. "Israel enfrenta essas forças a cada hora, nós as estamos enfrentando diretamente, contra os próprios terroristas, estamos também lutando contra as fontes de incitação", disse ele. "Não é apenas nossa batalha, é a batalha de todos."

Kerry se reunirá mais tarde com o presidente israelense, Reuvin Rivlin, e com o líder oposicionista Isaac Herzog em Jerusalém, antes de viajar a Ramallah, na Cisjordânia, para se encontrar com Abbas.

Antes de se reunir com Netanyahu, Kerry disse que lamentou que também cidadãos norte-americanos estivessem sob ameaça da violência em Israel. O secretário disse que na segunda-feira conversou com a família de Ezra Schwartz, um estudante de 18 anos do Estado natal de Kerry, Massachusetts, baleada na semana passada na Cisjordânia.

A Casa Branca já disse que as conversas de paz entre Israel e os palestinos não devem recomeçar antes de o presidente Barack Obama deixar o cargo, em 2017. Fonte: Dow Jones Newswires.

Agressores palestinos realizaram dois novos ataques com facas contra israelenses nesta terça-feira (10), informou a polícia de Israel. O porta-voz da polícia, Luba Samri, disse que, no primeiro incidente, dois menores palestinos esfaquearam um guarda israelense em uma estação de trem em Jerusalém. O guarda atirou em um deles e os passageiros controlaram o outro.

Pouco depois, as forças israelenses atiraram contra um palestino que, segundo a polícia, tinha perseguido um homem com uma faca. A polícia perseguiu o palestino até fora da Cidade Velha de Jerusalém. Ele está em estado grave.

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A onda de ataques palestinos com facas contra israelenses completaram dois meses e já deixaram 12 israelenses e 75 palestinos mortos. Nas últimas semanas, a maior parte das mortes ocorreram na Cisjordânia. Fonte: Associated Press.

Milhares de israelenses se manifestaram em Tel Aviv, neste sábado, pedindo a retomadas das negociações com os palestinos, por ocasião do 20º aniversário do assassinato do então premiê Yitzhak Rabin, uma figura simbólica dos esforços pela paz no Oriente Médio.

A organização A Paz Agora e outros grupos favoráveis a uma solução "com dois Estados" convocaram a mobilização, no momento em que as perspectivas de um acordo em um dos mais antigos conflitos no mundo se veem cada vez mais distantes. A recente onda de violência faz, inclusive, temer uma Terceira Intifada.

Os ativistas partiram da praça que leva o nome de Rabin, que se tornou primeiro-ministro em 1992 e foi assassinado em 4 de novembro de 1995, aos 73 anos, por tiros dados pelo judeu ortodoxo fanático Yigal Amir.

Amir era contra os Acordos de Oslo, de 1993, no âmbito dos quais se criou a Autoridade Palestina, uma espécie de prévia para um futuro Estado palestino. A iniciativa valeu o Prêmio Nobel da Paz a Rabin, ao então presidente israelense, Shimon Peres, e ao líder palestino Yasser Arafat.

O 20º aniversário da morte do premiê trabalhista, que provocou enorme comoção em Israel, inicia-se neste sábado à tarde, de acordo com o calendário judaico.

Jerusalém, (AE) - As forças israelenses mataram a tiros um palestino que tentou esfaquear agentes de segurança em um posto de controle entre Israel e a Cisjordânia, de acordo com militares israelenses. O incidente é o primeiro em uma passagem oficial na Cisjordânia, em meio à recente onda de violência iniciada em meados de setembro na região.

Nas últimas cinco semanas, dez israelenses foram mortos em ataques palestinos, a maioria com facas, enquanto 49 palestinos morreram em ataques de Israel, entre eles 28 que os israelenses qualificaram como agressores. Os demais palestinos morreram em confrontos com as forças de segurança israelenses. A violência começou em uma área de Jerusalém considerada sagrada tanto para judeus como para muçulmanos, se disseminando rapidamente para o restante da cidade, para a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

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Os ataques diários geram pânico. Na sexta-feira, palestinos lançaram uma bomba contra um carro israelense na Cisjordânia, ferindo uma mãe e seus dois filhos. Uma menina de 4 anos teve queimaduras graves.

Também na sexta-feira, Israel acabou com restrições para a idade e o sexo das pessoas que podem rezar em uma importante área de Jerusalém, epicentro dos protestos das últimas semanas, em uma aparente tentativa de reduzir as tensões. As preces muçulmanas ocorreram sem incidentes. Os muçulmanos chamam o local de Santuário Nobre e acreditam que ali o profeta Maomé subiu aos céus. Entre os judeus, a área é chamada de Monte do Templo e teria abrigado templos da era bíblica. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, realiza nesta terça-feira (20) uma visita surpresa a Israel e aos territórios palestinos, em uma iniciativa que busca colaborar para o fim da onda de violência que dura um mês na região.

Ban se reúne com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, na Cisjordânia, e em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o presidente de Israel, Reuven Rivlin, segundo os escritórios das lideranças. Antes da visita, o secretário-geral da ONU divulgou uma mensagem pedindo calma aos dois lados. Ban disse entender as frustrações palestinas, mas que a violência apenas prejudicaria suas aspirações legítimas. "Eu não estou pedindo a vocês que sejam passivos, mas vocês devem entregar as armas do desespero", disse ele aos palestinos.

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Falando aos israelenses, Ban afirmou que compreendia seus temores diante da piora na segurança, mas disse que não havia solução militar possível, para uma paz sustentável.

A visita ocorre após um mês de distúrbios. A crise começou por causa de uma área de Jerusalém considerada sagrada tanto por muçulmanos como por judeus, disseminando-se para bairros árabes em Jerusalém Oriental e depois para Cisjordânia, Faixa de Gaza e Israel.

Novos episódios de violência ocorreram hoje. Na Cisjordânia, um palestino de 24 anos foi morto a tiros por forças israelenses, após esfaquear um militar de Israel e feri-lo levemente. Em outro caso, um israelense foi morto depois de ser atropelado, durante um confronto com israelenses.

Ao longo do último mês, nove israelenses foram mortos em ataques israelenses, a maioria com facadas. No mesmo período, 42 palestinos foram mortos por fogo israelense, incluindo 21 identificados como agressores e os demais em confrontos com tropas de Israel. Um imigrante da Eritreia morreu após ser agredido por ser confundido com um agressor palestino. Fonte: Associated Press.

Um israelense morreu atropelado após um confronto com palestinos na Cisjordânia, segundo militares de Israel. Um fotógrafo da Associated Press disse que o homem saiu de seu carro após manifestantes palestinos lançarem pedras contra o veículo e começou a atacar carros palestinos que passavam com um grande bastão, similar a um taco de beisebol.

O israelense atingiu um caminhão que passava com o bastão, mas o veículo acabou atropelando-o. Segundo uma fonte do setor de segurança palestino, o motorista do caminhão se entregou, dizendo que atropelou o israelense por acidente, quando tentava desviar do ataque. A fonte palestina pediu anonimato, porque não tinha autorização para falar com a imprensa.

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Em outro incidente, um palestino atacou com uma faca um militar israelense, também na Cisjordânia. Segundo as forças israelenses, o agressor foi morto e o militar de Israel ficou levemente ferido.

Em discurso nesta terça-feira (20), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, de "comportamento irresponsável" durante o último mês de violência. Netanyahu criticou Abbas por não condenar uma série de ataques palestinos, dizendo que o líder deve "parar de mentir, parar de incitar".

Após semanas de distúrbios, nove israelenses e 42 palestinos morreram, além de um imigrante da Eritreia. Abbas não condenou cabalmente a violência e na semana passada acusou Israel de executar um agressor palestino, quando na verdade o adolescente estava no hospital se recuperando.

Israel prendeu Hassan Yousef hoje perto de Ramallah, acusando-o de incitar a violência recente. Yousef é um cofundador do Hamas e seu filho, Mosab, agiu como um espião para Israel entre 1997 e 2007.

Os militares israelenses demoliram a residência de um palestino que matou uma mulher israelense no ano passado. A ação é uma das medidas recentes de Israel para conter a onda recente de ataques. A casa de Maher Hashlamoun foi destruída no início da terça-feira em Hebron. No ano passado, Hashlamoun lançou seu carro contra Dalia Lemkus, de 25 anos, esfaqueando-a depois várias vezes. O palestino foi morto a tiros. A viúva de Hashlamoun disse a uma rádio palestina que os soldados esvaziaram o prédio de três andares e demoliram o apartamento no terceiro andar onde sua família vivia. Fonte: Associated Press.

Dezenas de palestinos atearam fogo a um templo judaico na cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada pelos israelenses, nesta sexta-feira (16). A região enfrenta distúrbios há duas semanas, que não dão sinais de diminuir.

Manifestantes usaram bombas caseiras no local, reverenciado por alguns judeus como o túmulo do patriarca bíblico José. As forças de segurança palestinas dispersaram a multidão e extinguiram o fogo. A extensão dos estragos no templo, porém, não era ainda conhecida.

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Um porta-voz militar de Israel, coronel Peter Lerner, acusou os agressores palestinos de desrespeitar um local sagrado, em uma "flagrante violação e contradição do valor básico da liberdade de crença". Segundo ele, os militares israelenses iriam restaurar o local e garantir a liberdade de crença.

Os visitantes judaicos do local são escoltados por militares israelenses, em coordenação com as forças de segurança palestinas. Os judeus israelenses normalmente não têm permissão para entrar em cidades palestinas sem o aval militar.

O governador de Nablus, Akram Rajoub, não quis comentar a situação de segurança no local do ataque, mas garantiu que a Autoridade Nacional Palestina impediria novos incidentes similares. Rajoub disse que as tensões na região do Monte do Templo, em Jerusalém, onde fica a Mesquita Al Aqsa, o terceiro local mais sagrado no Islã, foram a causa do ataque do início desta sexta-feira. "Esses jovens homens que atacaram o túmulo estão furiosos e pressionados pelo que veem acontecer na Mesquita Al Aqsa", comentou.

Também nesta sexta-feira, um palestino com um colete amarelo com a palavra "imprensa" escrita atacou com uma faca um soldado israelense. O Exército disse que o agressor foi morto a tiros por outros soldados. O ataque ocorreu a poucos metros de um protesto palestino, após as preces muçulmanas do meio-dia na cidade de Hebron, na Cisjordânia. O soldado foi hospitalizado.

Ao longo do último mês, oito israelenses foram mortos em ataques palestinos, a maioria deles com facas. Nesse período, 31 palestinos morreram em ações israelenses, incluindo 14 qualificados por Israel como agressores e os demais em confrontos com tropas israelenses. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas de Israel começaram a enviar centenas de soldados em várias cidades nesta quarta-feira, para auxiliar as forças policiais a conter uma onda de ataques de palestinos, com tiros ou facadas, que criaram pânico pelo país. A medida é a primeira anunciada pelo gabinete de segurança israelense para conter os ataques, que tiveram forte alta nos últimos dias.

Muitos dos agressores são oriundos de zonas árabes de Jerusalém, o que gerou pedidos de que se isolem esses bairros, para conter potenciais ataques. Em uma nova medida, as forças israelenses implementaram postos de controle nos bairros palestinos da cidade, para monitorar as áreas.

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O gabinete de segurança do país, que se reúne de novo nesta quarta-feira, também decidiu retirar os direitos de residência e demolir casas de alguns dos agressores. Além disso, centenas de outros guardas foram escalados para vigiar o transporte público. A polícia israelense disse que 300 soldados já haviam sido incorporados nas ruas de Jerusalém Oriental, onde vivem muitos dos agressores.

Nesta quarta-feira, a polícia de Israel atirou e matou um homem árabe, após ele puxar uma faca e tentar atacar policiais. Nas últimas semanas, oito israelenses morreram em uma série de ataques com facas e armas, enquanto 30 palestinos também foram mortos, 13 deles identificados por Israel como agressores e os demais em confrontos com forças israelenses.

O ministro de Interior de Israel, Gilad Erdan, disse que os corpos dos palestinos mortos não serão devolvidos às famílias para os enterros. Segundo a autoridades, as procissões funerárias de palestinos que mataram israelenses geralmente se tornam "uma exibição de apoio ao terror e de incitamento ao homicídio".

O governo não tem conseguido acabar com os ataques, em geral cometidos por jovens palestinos que não têm ligação com grupos militantes conhecidos e aparentemente agem por conta própria. A onda de violência começou há um mês, por volta do Ano Novo Judaico, diante de rumores de que os israelenses teriam um plano de tomar o controle da área mais delicada de Jerusalém, considerada sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos. O governo de Israel nega ter essa intenção.

Israel diz que a violência é impulsionada por grupos militantes nas redes sociais e pela liderança palestina. Já os palestinos dizem que os episódios são resultado de anos de ocupação e de fracassos nos esforços pela paz. Fonte: Associated Press.

Pelo menos quatro ataques, três realizados por palestinos e outro por um israelense, além de confrontos mortíferos na região da fronteira da Faixa de Gaza, ameaçavam piorar de vez as tensões em Israel. As autoridades do país tentavam, nesse contexto, controlar a violência.

Vários ataques de palestinos contra civis e soldados israelenses ocorreram nesta semana, em sua maioria cometidos por jovens palestinos que esfaquearam pessoas nas ruas aparentemente aleatoriamente, o que dificulta o trabalho de prevenção. Um palestino usou um descascador de vegetais como arma para ferir um israelense de 14 anos em Jerusalém, nesta sexta-feira, enquanto uma mulher árabe-israelense foi baleada enquanto tentava esfaquear pessoas em uma estação de ônibus no norte de Israel, segundo a polícia.

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Dois membros de uma minoria israelense e dois palestinos foram feridos a facadas por um homem israelense em Dimona, disse uma porta-voz da polícia. O autor dos ataques disse que agiu em retaliação aos vários ataques de palestinos contra israelenses nesta semana, segundo a imprensa local. O prefeito de Dimona, Beni Bitton, disse que o agressor era "um homem mentalmente doente". O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque contra árabes inocentes.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza informou que três pessoas foram mortas e mais de dez se feriram em confrontos com soldados israelense em Gaza. Militares israelenses disseram que cerca de 200 palestinos em Gaza avançaram na direção de soldados na fronteira, lançaram pedras e queimaram pneus. Segundo os militares, os principais instigadores dos distúrbios foram atacados, para que recuassem.

A fronteira entre Israel e Gaza estava em geral tranquila desde a guerra do ano passado entre o grupo militante islâmico Hamas, que controla Gaza, e Israel. Vários foguetes têm sido lançados, porém, recentemente do território israelense.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, elogiou os recentes ataques de palestinos em Israel. Nesta sexta-feira, ele pediu uma nova Intifada, ou levante dos palestinos contra a dominação israelense.

Em Jerusalém, as forças de segurança se preparavam para mais distúrbios, proibindo que jovens palestinos entrassem na área da mesquita de Al-Aqsa, a fim de tentar controlar a situação. Os distúrbios na área começaram há três semanas, com os palestinos fazendo barricadas dentro da mesquita e lançando pedras e bombas caseiras contra a polícia. O levante foi impulsionado pelas alegações de palestinos de que Israel planejaria permitir que israelenses rezassem na área, sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos. O governo de Israel negou ter essa intenção e acusou lideranças palestinas de incitar a violência. Fonte: Associated Press.

Na Palestina, alguns encontraram na cozinha uma forma de resistência, como Fátima Kadumy, que, no centro de histórico de Nablus, cozinha abobrinha recheada e hummus como forma de apoiar a causa palestina.

"Alguns fazem a guerra, mas há melhores maneiras de defender o país", afirma esta mulher que sete anos atrás teve a "ideia maluca" de fundar uma escola de culinária nesta cidade da Cisjordânia.

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Em Nablus, ela viveu os anos mais duros da intifada e, com o ensino de suas receitas tradicionais, espera apoiar a criação de um Estado palestino.

Seus esforços foram recompensados, pois desde 2008 recebeu mais de 1.200 visitantes de países como China, Austrália, Alemanha e Estados Unidos.

"Por trás da cozinha existe política e resistência", diz em sua pequena loja em Nablus, que batizou de Bait al Karama (Casa da Dignidade em árabe). "Nós ensinamos a nossa cozinha e as nossas vidas tal como nós a vemos. Então, os estrangeiros podem julgar os palestinos a partir de dentro", afirma.

Há pouco tempo, um casal americano de Washington aprendeu a cozinhar folhas de videira e abobrinha recheada graças a Nidal, a chef da escola. Um dos visitantes, Rex, disse estar encantado em poder "compartilhar a vida diária" dos palestinos nesta cidade que viveu entre 2000 e 2005 os piores dias de violência da segunda intifada.

Antes de cozinhar, Fátima Kadumy acompanhou o casal através das ruas da cidade até o mercado para comprar apenas produtos palestinos, porque sua escola boicota os produtos israelenses.

Além de um boa comida, incentiva falar de política. "Na mesa sempre falamos com mais calma, mais facilmente", diz esta mulher que usa um véu azul e dourado e óculos de sol.

Sua escola faz parte do movimento global Slow Food, fundado na Itália para promover a culinária local.

"Por muito tempo permitimos que só os israelenses falassem", afirma.

Palestinos e israelenses disputam não só o território, mas também a origem de alguns pratos como o homus, um creme que também é consumido na forma de croquetes (falafel).

No entanto, todos concordam que o melhor é o de Abu Shukri, um pequeno restaurante na cidade velha de Jerusalém inaugurado em 1948, quando Israel foi criado, e que hoje é conduzido por Yasser Taha, um palestino que o herdou de seu pai.

"Os israelenses aprenderam a preparar o homus com a gente", explica, orgulhoso deste prato feito de grão de bico, azeite de oliva, suco de limão, alho e tahine (pasta de gergelim).

"Eles olharam e aprenderam a cozinhar e agora dizem que foram eles que o inventou", diz Tahar sorrindo em seu restaurante, que tem muitos clientes israelenses.

"Olhe para os nossos pratos vazios!", diz Elad, de 52 anos, que veio com sua filha, enquanto comia um pedaço de pão com o que sobrou de um homus decorado com salsa e sumac, uma espécie de páprica. "Nós amamos vir aqui, é delicioso", diz ele.

Neta, uma mulher israelense, ainda acredita que este prato modesto poderia ter um papel no conflito entre palestinos e israelenses. "Todo mundo gosta do homus, é algo que temos em comum, podemos nos levar à compreensão mútua", assegura.

Perto do restaurante, os cartões postais mostram a diversidade de opinião: em alguns aparece um prato de homus com uma bandeira israelense e em outros com a bandeira palestina.

A polícia israelense entrou em confronto com os manifestantes palestinos nesta terça-feira, no terceiro dia consecutivo de distúrbios no local sagrado fonte de divergências em Jerusalém. Uma porta-voz policial, Luba Samri, disse que a polícia entrou na mesquita de Al-Aqsa, no início da manhã, para dispersar um grupo de manifestantes que ficou na mesquita durante a noite.

Os manifestantes lançaram pedras, fogos de artifício, blocos de concreto e uma bomba incendiária contra os policiais, segundo a porta-voz. Dois palestinos foram detidos e cinco policiais tiveram ferimentos leves. A bomba chegou a causar um incêndio sobre placas de madeira na parte de fora da mesquita, já controlado.

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A porta-voz disse que a polícia posteriormente conseguiu restaurar a calma e abrir o local para visitantes, mas um grupo de manifestantes seguiu na mesquita. O diretor da autoridade religiosa islâmica que controla a mesquita, Azzam Khatib, disse que a polícia entrou muito no interior do templo, o que ele qualificou como "um acontecimento muito perigoso". Já a polícia disse que apenas removeu uma barricada estabelecida pelos manifestantes na entrada do local.

O diretor da mesquita Al-Aqsa, Omar Kiswani, culpou a polícia israelense pelas tensões. A mesquita é considerada o terceiro lugar mais sagrado no Islã. Autoridades muçulmanas no local atribuíram o fogo a granadas de efeito moral usadas pela polícia israelense.

O complexo onde fica a mesquita é conhecido pelos judeus como Monte do Templo, área onde ficam dois templos bíblicos judaicos. Já os muçulmanos dizem que o local se chama Santuário Nobre e é onde o profeta Maomé ascendeu ao céu. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair renunciou a seu posto de enviado internacional para o Oriente Médio, encerrando um período que começou com grandes promessas, mas em que teve muitos problemas para conseguir mudanças importantes em sua tentativa de conseguir a paz entre Israel e os palestinos.

Fontes em Jerusalém próximas ao trabalho realizado por Blair no chamado Quarteto para o Oriente Médio disseram que o ex-premiê escreveu uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para informar sobre sua saída. O Quarteto para o Oriente Médio é formado por Estados Unidos, Rússia, ONU e União Europeia e foi estabelecido para participar no processo de paz entre Israel e os palestinos.

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Blair assumiu o cargo em 2007 com grandes promessas, como ajudar a desenvolver a economia e as instituições palestinas. A missão dele era preparar o terreno para o estabelecimento de um Estado palestino junto com Israel, como parte de um acordo de paz. Depois de assumir, porém, Blair se viu travando pequenas batalhas com Israel sobre o movimento de bens e cidadãos palestinos. Com os esforços paralisados, a meta dos dois Estados segue distante. A fonte disse que Blair segue comprometido com a solução de dois Estados e espera ter um papel "informal" na promoção da paz. Fonte: Associated Press.

Militantes do Estado Islâmico enfrentaram nesta sexta-feira (3) grupos armados dentro de um campo de refugiados palestinos em Damasco, capital da Síria, e fizeram novos avanços na região, informaram autoridades e ativistas. Os militantes invadiram o acampamento de Yarmouk na quarta-feira (1º), marcando a incursão mais profunda do grupo terrorista em Damasco. Eles foram expulsos pelos grupos armados na quinta-feira, mas na sexta-feira retomaram os ataques e avançaram pelo local.

Khaled Abdul-Majid, um político palestino de esquerda, informou que o EI já tem controle de metade do território do campo. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, ONG com sede em Londres, também relatou novos avanços do grupo terrorista no local.

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Abdul-Majid e Anwar Raja, um alto funcionário palestino, disseram que os militantes estão lutando uma facção palestina chamada Aknaf Beit al-Maqdis. No sul da Síria, outros grupos militantes capturaram pelo menos oito caminhoneiros libaneses perto de um posto de fronteira com a Jordânia, de acordo com a Agência Nacional de Notícias do Estado do Líbano e um ativista na província síria de Daraa.

"Os militantes confiscaram também todos os bens que estavam nos caminhões", afirmou o ativista, que pediu para não ser identificado, via Skype. Segundo ele, suspeita-se que a Frente Nusra, que tem um acordo de não-agressão com o EI, tenha sido responsável pelo sequestro dos motoristas.

O Observatório Sírio disse que agora a Frente Nusra agora controla os postos de fronteira de Nasib, uma via importante das exportações sírias. Um fechamento prolongado poderia aumentar a crise sobre uma economia devastada por quatro anos de guerra civil. Fonte: Associated Press.

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