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Dados do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (1º), mostram aumento do número de casos de gripe em adultos. Os casos estão associados à influenza A, sendo a maioria por H1N1, vírus que pode ser combatido pela vacina contra a gripe. A análise considera registros até o dia 22 de maio. 

O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, avalia que é significativo o crescimento de diagnósticos de gripe e por outro lado a queda de casos de Covid-19, na mesma faixa etária. "Nas últimas quatro semanas, essa atualização mais recente, 31% dos casos na população a partir de 15 anos estão associados ao influenza A", disse.

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Crianças 

Já em relação às crianças, Marcelo Gomes destaca o crescimento também importante de novos casos semanais e de internações por Vírus Sincicial Respiratório, que vem se mantendo desde o mês de abril. "Em diversos estados do país, a gente vem mantendo o ritmo de aumento no número de internações no público infantil até quatro anos de idade, especialmente nas crianças até dois anos", explicou. 

Das 27 unidades federativas, 19 apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre as capitais, o número chega a 14. 

Campanha contra Gripe

Apenas 40% do público-alvo tomaram a vacina contra a gripe no país. Em função da baixa procura, a Campanha Nacional de Vacinação, que terminaria nessa quarta-feira, foi prorrogada em ao menos sete estados, entre eles Rio de Janeiro e São Paulo.

Todas as pessoas com mais de seis meses de idade podem ser imunizadas contra a influenza.

Todo ano, as secretarias estaduais de Saúde e o Ministério da Saúde promovem campanhas de vacinação contra a gripe. Mas por que esse esforço de imunização contra o vírus Influenza é necessário anualmente? As pessoas devem se vacinar todos os anos? E quem deve se vacinar?

Segundo a médica infectologista Ana Helena Gremoglio, a realização de campanhas anuais contra a gripe tem basicamente dois motivos. Um deles é o fato de o vírus Influenza ter muitas cepas diferentes, assim como ocorre com o novo coronavírus.

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Neste ano, por exemplo, a campanha de vacinação contra a gripe oferece imunizantes que protegem contra três tipos do vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. A iniciativa foi lançada no dia 4 de abril. O dia D de mobilização está marcado para 30 de abril.

“A vacina contra influenza é anual porque os vírus que circulam são diferentes, e ela precisa ser redesenhada para que pessoa crie imunidade. É diferente de outras vacinas em que os vírus não mudam tanto, como tríplice viral e hepatite”, explica a médica.

Pela presença das variantes, a cada ano as vacinas são adaptadas para proteger as pessoas contra as cepas mais comuns. Hospitais sentinela coletam amostras de pessoas utilizando o instrumento swab (que coleta amostras de materiais). Esses materiais são analisados por laboratórios centrais e, com isso, identificadas as principais cepas em circulação. Esse mapeamento subsidia a produção das vacinas para o ano seguinte.

Outro motivo para as campanhas anuais é o fato de as vacinas contra a gripe não manterem sua eficácia por mais de seis meses. Como o momento de maior circulação do vírus é durante o inverno, em geral as campanhas são lançadas no início do segundo trimestre do ano, em abril.

“A imunidade para influenza demora seis meses. É na época de maior transmissão viral que temos que estar com mais anticorpos. Ela é desenhada numa plataforma de modo que a imunidade máxima seja alcançada na mesma época de maior circulação viral e das temperaturas mais frias, quando pessoas tendem a ficar mais aglomeradas”, comenta a infectologista.

Queda

Ana Helena Gremoglio pondera que as campanhas de vacinação contra a gripe devem ser ampliadas diante da queda das taxas de imunização desde 2014. No ano passado, por exemplo, a campanha de vacinação contra a gripe atingiu 72,1% do público-alvo, quando a meta era aplicar as doses em 90% dos segmentos.

“As campanhas de vacinação existem, mas de forma muito aquém do que deveriam acontecer. Elas deveriam ser diuturnas, reforçando a importância, segurança e eficácia das vacinas. Desde 2014 que as campanhas de prevenção vêm sendo deixadas de lado. Às vezes, as pessoas acham que é melhor investir no atendimento do que na prevenção, mas em prevenção é mais barato e eficiente”, diz a médica.

Novidade na aplicação da vacina contra influenza (H1N1) na cidade de Olinda. A partir desta segunda-feira (27), além dos 42 postos de saúde e oito policlínicas, a Secretaria de Saúde municipal reforça a campanha disponibilizando o imunizante em dois pontos fixos onde já funciona a vacinação contra Covid-19.

Nesta segunda (27), o serviço começa no Clube Atlântico, no Carmo; e na terça (28), no Piso L2 do Shopping Patteo, em Bairro Novo.   

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A medida estratégica visa imunizar cada vez mais o olindense contra gripe e o serviço estará disponível à população de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.   Dados atualizados da campanha de vacinação da H1N1, apontam mais de 100 mil pessoas vacinadas contra a doença, registrando uma cobertura vacinal de 77,8%, de uma população alvo de 136.698 pessoas.

*Da assessoria 

A capital paulista irá receber 1 milhão de doses da vacina contra a gripe H1N1 do Instituto Butantan. O primeiro lote com 400 mil imunizações será entregue nesta quinta-feira, 23. Com isso, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) espera iniciar a vacinação no dia seguinte, sexta-feira, 24. As 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) irão funcionar das 7h às 19h.

As doses serão destinadas às pessoas que ainda não se vacinaram em 2021. Gestantes, puérperas, lactantes, idosos acima de 60 anos e crianças de 6 meses a 5 anos completos fazem parte do grupo prioritário. Assim que chegar nova remessa das doses, a SMS fará nova divulgação sobre os públicos-alvos.

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Segundo a Prefeitura de São Paulo, o Instituto Butantan atendeu a um pedido da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da SMS, que "enviou ofício solicitando doses adicionais da vacina contra a gripe, na tentativa de amenizar o quadro preocupante de aumento no número de casos de pacientes com sintomas respiratórios, nos últimos dias", disse em nota.

Em novembro de 2021, a SMS registrou um total de 111.949 atendimentos de pessoas com sintomas gripais, sendo 56.220 suspeitos de covid-19. Neste mês, até terça-feira, 20, a pasta registrou um total de 170.259 pessoas com quadro respiratório, sendo 79.482 suspeitos de covid-19.

Na semana passada, a SMS, por meio da Covisa, fez o mesmo pedido ao Ministério da Saúde. Neste ano, 4,5 milhões de pessoas foram imunizadas contra a gripe H1N1 na cidade de São Paulo.

O jogo acabou mais cedo para três participantes do ‘The Voice Brasil’. Na última segunda (20), fase semifinal do programa, o apresentador da atração, André Marques, anunciou a eliminação de três vozes por conta de testes positivos para a gripe do tipo ‘H1N1’. Além do pernambucano Carlos Filho, Dielle Anjos e Lysa Ngaca também deixaram o reality por conta da doença. 

Os desfalques atingiram os três técnicos da atração, Lulu Santos, Claudia Leitte e Carlinhos Brown, que vinham acompanhando, respectivamente, Carlos Filho, Dielle e Lysa. Segundo André Marques, os candidatos estão bem mas foram afastados por conta de protocolos de segurança. “Os três deixam a competição e, com isso, outras vozes estarão de volta à disputa. Está todo mundo bem. Nós estamos acompanhando todos eles e torcendo pela pronta recuperação destes grandes talentos”, disse, durante o programa da última segunda (20).

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No lugar do pernambucano Carlos Filho entrou a cantora Júlia Paz. Lysa Ngaca deu lugar a Nêgamanda e Dielle foi substituída por Danilo Moreno. Nenhum deles conseguiu passar para a próxima ettapa. A grande final da 10ª temporada do ‘The Voice Brasil’ acontece nesta quinta (23) e contará com Gustavo Matias, Giuliano Eriston, Hugo Rafael, Bruno Fernandez e Gustavo Boná. 

 

A Secretaria de Saúde de Olinda monta, nesta quinta-feira (5), das 8h às 17h, um esquema especial para intensificar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H1N1). O objetivo é descentralizar o atendimento e, para isso, vai disponibilizar as doses nas 42 unidades básicas de saúde do município.

Todas as pessoas que se enquadram no público-alvo podem se dirigir aos postos de saúde e policlínicas da cidade para tomar a vacina contra gripe. São eles: crianças de 6 meses a menor de 6 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 60 anos, professores, pessoas com comorbidades e deficiência permanente, além de trabalhadores de diversas áreas, como caminhoneiros, do transporte coletivo rodoviário de passageiros, portuários, integrantes das forças armadas, de segurança e salvamento e os funcionários do sistema prisional.  

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A coordenadoria do Plano Nacional de Imunização do município destaca ainda que serão cumpridos todos os protocolos de prevenção contra a Covid-19 e recomenda que a população faça uso de máscara e evite aglomerações. 

*Da assessoria

Pernambuco iniciou a terceira etapa da vacinação contra a gripe no último dia 9 de junho e deve levar a campanha até 9 de julho. Diversos grupos são contemplados na nova fase, que já conseguiu imunizar 62,2% (1.256.791 de doses) da população prioritária, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Apesar da boa adesão, os municípios seguem insistindo nas chamadas para que os pernambucanos compareçam aos postos de vacinação e que, principalmente, prestem atenção no intervalo entre as vacinas da gripe e da Covid-19. A vacina protege contra três tipos do vírus: A (H1N1), A(H3N2) e B.

A SES informa que é preciso esperar, no mínimo, 14 dias entre a aplicação das vacinas contra a influenza e Covid-19 para aquelas pessoas que estão nos grupos das duas campanhas. A orientação do governo é tomar primeiro a vacina contra a Covid-19, por causa da situação epidemiológica do estado, e, depois, ser imunizado contra a gripe.

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Na fase atual estão contemplados os seguintes grupos: pessoas com comorbidades e com deficiência permanente; trabalhadores portuários e de transporte coletivo rodoviário de passageiros; trabalhadores de força de segurança e salvamento; forças armadas; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Ao todo, 3,5 milhões de pessoas no Estado estão aptas a participar da campanha, que segue até o dia 9 de julho.

Em nota, a secretaria disse que segue orientando as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) sobre o processo de vacinação de acordo com os informes do Ministério da  Saúde (MS).

“As Geres dão suporte técnico aos municípios pernambucanos, para que estes realizem suas estratégias com o objetivo de acelerar a vacinação da população prioritária contra a influenza. Até o momento, o órgão federal não emitiu nenhum parecer sobre prorrogação ou ampliação da campanha de vacinação contra a influenza de 2021”, informou a pasta.

Recife

A administração municipal disponibiliza 153 unidades de saúde e três postos volantes. São eles: Parque Dona Lindu (Boa Viagem), Sítio Trindade (Casa Amarela) e no Pátio do Carmo (bairro de Santo Antônio). A vacina contra gripe é oferecida de segunda a sexta, entre 8h e 17h.

No Dona Lindu e no Sítio Trindade, a vacinação ocorre de domingo a domingo. O ponto montado no Pátio do Carmo funciona de segunda a sábado. No domingo, esse ponto é deslocado para o Marco Zero, no Bairro do Recife.

Pelo aplicativo Conecta Recife é possível identificar qual a unidade de saúde mais próxima da localização do usuário. O aplicativo está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS.

Jaboatão dos Guararapes

Apenas 36,8% do público alvo tinha tomado a vacina, o que significa imunização de 79.061 pessoas. Esses são os dados até a sexta-feira (25). Neste sábado (26), devido à baixa adesão, Jaboatão realiza mutirões nos postos municipais, das 8h às 17h. Para se vacinar, a população não precisa de agendamento. 214.672 pessoas ainda precisam ser imunizadas, logo, o comparecimento é fundamental.

Todas as unidades de saúde do município estarão abertas para a aplicação da vacina contra a gripe. Também ficarão à disposição pontos extras montados no supermercado Bompreço, em Piedade, e no Atacadão do bairro de Prazeres.

Esta etapa da campanha de imunização é voltada para grávidas, puérperas (mulheres no período de pós-parto), crianças entre seis meses e até seis anos e pessoas com deficiência permanente e/ou com comorbidades. Também devem ser imunizados idosos acima dos 60 anos, professores e caminhoneiros, além de aposentados e pensionistas que estejam enquadrados nos grupos prioritários.

Olinda

Todas as Unidades Básicas de Saúde e Policlínicas da rede municipal estarão funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nas fases anteriores, o município vacinou crianças de seis meses até cinco anos, onze meses e 29 dias; gestantes, puérperas e povos indígenas; e também professores e a população idosa acima dos 60 anos.

O que levar no ato da vacinação

Para agilizar a vacinação, é recomendado que as pessoas levem um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiverem esses dois últimos).

Uma nova pandemia e, mais uma vez, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) reafirma seu potencial técnico. Em 2009, quando o mundo era assombrado pelo avanço de influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, a unidade produziu Oseltamivir em caráter emergencial para suprir o Sistema Único de Saúde (SUS). Neste ano, diante de impactos mais devastadores, a instituição atende uma grande demanda pelo antiviral para ajudar no tratamento de pacientes com quadros respiratórios que apresentem risco de complicação. Além disso, desenvolve uma nova concentração do medicamento, a fim de garantir o abastecimento da rede pública de saúde e maior abrangência do tratamento.

Ao longo desses anos, Farmanguinhos/Fiocruz tem fabricado o medicamento nas dosagens 75mg e 45mg para serem disponibilizadas nas campanhas de influenza A do Ministério da Saúde. Para se ter uma ideia do volume de produção anual e do papel essencial da unidade nesse canário, até junho desse ano foram fabricadas mais de 6 milhões de unidades farmacêuticas. A previsão é que até dezembro sejam entregues mais de 16,6 milhões de cápsulas do produto.

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Nova concentração

Com o objetivo de estender o alcance da terapia, isto é, cobrir uma faixa mais ampla de pesos corporais e, com isso assistir, especialmente, a posologia destinada ao público pediátrico, o Instituto desenvolveu a concentração de 30 mg do Oseltamivir. Essa dosagem permite que o medicamento seja administrado em pacientes com peso abaixo de 15 kg e também naqueles que pesam entre 13 e 40 kg, sendo para esse público necessário ingerir duas cápsulas do fármaco.

Essa conquista é fruto de um projeto de desenvolvimento tecnológico da própria Unidade. “Após um longo período de avaliação pela Anvisa, obtivemos a aprovação do registro em junho deste ano. No decorrer deste tempo de tramitação regulatória foram respondidas todas as exigências solicitadas pelo órgão regulamentador com agilidade e competência técnica, reforçando a qualidade e robustez de todo o desenvolvimento realizado”, enfatiza a chefe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico, Juliana Johansson.

Tal êxito permite não somente que Farmanguinhos/Fiocruz esteja apto a produzir todas as concentrações disponíveis dessa categoria de antiviral, mas, principalmente, atender as demandas emergenciais do SUS. Neste sentido, já está sendo produzida a primeira solicitação do Ministério da Saúde para a dosagem de 30mg. Até o final do ano, serão entregues 2,5 milhões de unidades à Pasta.

Aumento da produção

Além de prescrito para prevenção e tratamento de gripe em adultos e crianças, o uso do Oseltamivir passou a ser adotado em pessoas suspeitas ou diagnosticadas com o novo coronavírus, conforme protocolo do Ministério da Saúde, publicado em abril deste ano. A prescrição, que justifica o aumento substancial da demanda, é indicada para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ou com Síndrome Gripal em condições de risco para complicações.

Novo Insumo Farmacêutico Ativo (IFA)

Outro feito importante oriundo do Oseltamivir está relacionado à aprovação da inclusão de um segundo fabricante de IFA para as concentrações de 45 mg e de 75 mg. Tal resultado advém de um intenso trabalho multidisciplinar que permite que Farmanguinhos/Fiocruz quebre a dependência de um único fabricante do princípio ativo. Desta forma, a unidade consegue não apenas reduzir significativamente o custo do produto, como também assegurar o adequado atendimento às demandas do Ministério da Saúde, mitigando os riscos que acarretem atraso na produção e eventual desabastecimento do Sistema Único de Saúde. Esta mesma ação está sendo planejada para a concentração de 30 mg.

Com toda essa atuação, Farmanguinhos/Fiocruz reafirma o seu compromisso com a saúde pública e com a população brasileira. Além de atender prontamente a uma solicitação urgente do Ministério da Saúde, segue usando todo o seu potencial técnico e científico para desenvolver e fornecer medicamentos ao SUS.

Da assessoria da Fiocruz

O novo coronavírus é dez vezes mais letal do que o vírus responsável pela gripe A (H1N1) e surgido no final de março de 2009 no México - disseram autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS), pedindo uma suspensão "lenta" do confinamento.

"Os dados coletados em vários países nos dão uma imagem mais clara desse vírus, de seu comportamento, da maneira de contê-lo. Sabemos que a COVID-19 se espalha rapidamente e sabemos que é letal: dez vezes mais do que o vírus responsável pela pandemia de gripe de 2009", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva virtual feita de Genebra.

Enquanto a nova pandemia de coronavírus deixou mais de 115.000 mortes em todo o mundo desde que surgiu na China em dezembro, segundo um balanço estabelecido pela AFP com fontes oficiais, a gripe A (H1N1) deixou 18.500 mortos, segundo a OMS. No entanto, a revista médica Lancet estimou o número de mortes entre 151.700 e 575.400.

A pandemia causada pelo vírus A (H1N1) levou a campanhas maciças de vacinação.

Os países ocidentais, particularmente os europeus, e a OMS foram criticados por uma mobilização considerada superdimensionada a cada ano, a gripe sazonal deixa entre 250.000 e 500.000 mortos, segundo autoridades mundiais de saúde.

Na falta de uma vacina contra o novo coronavírus SARS-Cov-2, a OMS insta os países a lançarem campanhas de diagnóstico generalizadas entre os casos suspeitos, colocá-los em quarentena e acompanhar seus contatos. Seu diretor reconheceu, contudo, que, na "era da globalização, significa que o risco da COVID-19 se reintroduzir e ressurgir pode continuar".

"Por fim, o desenvolvimento e a distribuição de uma vacina segura e eficaz serão necessários para impedir completamente a disseminação", enfatizou.

Dada a falta de testes e o congestionamento de muitos hospitais pelos infectados, os governos implementaram medidas de confinamento que levaram à paralisia de setores da economia.

Entretanto, nos últimos dias, as pressões se multiplicam para retomar a atividade econômica.

O diretor da OMS recomendou que os países encontrem "o equilíbrio entre as medidas para combater a mortalidade por COVID-19 e outras doenças devido aos sistemas de saúde sobrecarregados e ao impacto socioeconômico" da pandemia.

Ele reiterou que as medidas de contenção serão progressivamente suspensas.

"Sabemos que em alguns países, os casos dobram a cada 3 a 4 dias. Enquanto o COVID-19 se espalha muito rapidamente, diminui muito mais lentamente", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Isso significa que as medidas devem ser suspensas lentamente e com controle", insistiu.

A equipe do Consultório na Rua de Olinda está percorrendo diversos bairros da cidade para imunizar contra gripe a população que se encontra em situação de vulnerabilidade social.

O trabalho do grupo permanece até concluir o mapeamento das áreas onde há uma maior presença das pessoas com esse perfil.

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Da assessoria

 

Em tempos de Coronavírus, a já conhecida fórmula do drive thru, comumente realizada em lanchonetes, se torna uma opção em Camaragibe para a estratégia de imunização dos idosos contra a gripe por parte da prefeitura, sem ser necessária a aglomeração de pessoas. Além da vacinação domiciliar, realizada pelas equipes de saúde do município, uma parceria com o Camará Shopping possibilitou a realização da vacinação também no formato no centro de compras.

Como funciona: os idosos que não receberem as equipes de saúde em casa, ou preferirem, poderão dirigir-se ao shopping e, ainda no estacionamento, realizar a vacina sem precisar sair do carro, de forma rápida e segura. O drive thru da vacinação ficará localizado na lateral do Camará Shopping, perto da parada de ônibus 2 e próximo à entrada da loja Riachuelo.

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“Só irá se vacinar quem estiver dentro do carro. Essa é uma medida importante para imunizarmos a maior quantidade de idosos que pudermos, sem ser necessário aglomerar essas pessoas em filas e postos de saúde”, explicou o secretário adjunto de Saúde, Antônio Amato.

De acordo com a coordenadora de Marketing do Camará Shopping, Angêla Rodrigues, esta parceria foi muito importante para reforçar, em um momento como este, a função social do centro de compras. “Esse é um serviço que nós fazemos para a sociedade e toda a população de Camaragibe. Estamos sempre preocupados em auxiliar e ajudar as pessoas, e uma das funções do shopping, além de ser um local para compras, é ser um centro de convivência. É em situações como esta que estamos aqui para ajudar a população cumprindo nossa função social”, disse.

Da assessoria

Para participar da campanha de vacinação, iniciada nacionalmente nesta segunda-feira (23), idosos do Recife saíram cedo de casa para driblar os riscos do Covid-19. Mais de 40 escolas e creches municipais foram disponibilizadas para garantir a imunização contra o H1N1 e evitar aglomerações. Esta foi uma medida para conter a disseminação do novo coronavírus.

"Doeu nada. Pior seria espalhar mais outro vírus por aí", destacou o aposentado Antônio Bernardo, de 83 anos. Inserido no grupo de risco, ele garante que, para evitar o contágio, segue atento às recomendações do Ministério da Saúde e está caprichando na higienização das mãos com água e sabão.

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Maria da Silva, de 61, foi à Escola Municipal Sítio do Céu, em Santo Amaro, na área Central do Recife, para garantir o medicamento. Sem utilizar equipamentos de proteção individual, ela reforça que segue restrita à quarentena e só deu um “pulinho” na rua porque mora próximo ao local. “Quem não tá preocupado né? Mas pra quê medo [de se vacinar]?”, brinca ao convidar os demais idosos, inseridos na primeira etapa da campanha junto aos profissionais de saúde.

A chefe de atenção à saúde, a assistente social Sheyla Almeida, relata que houve um fluxo intenso e calcula que aproximadamente 110 idosos foram imunizados no primeiro horário. Ela reforça que as pessoas que apresentam qualquer quadro viral devem esperar a melhoria e, só depois, tomar a vacina.

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--> Falta de seringas paralisa imunização em ponto do Recife

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A primeira etapa da campanha de vacinação contra o H1N1 foi interrompida na Escola Municipal Dom Hélder Câmara, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, devido à falta de seringas. Por volta das 10h da manhã desta segunda-feira (23), os idosos que foram ao local esbarraram na falta de logística e foram postos de volta para casa.

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O ponto de imunização só abriu às 8h30, com pelo menos meia hora de atraso. O tempo de espera resultou em uma extensa fila de idosos; ambiente ideal para a propagação do Covid-19, relatou a professora de educação física Manuela Priori. "Falam tanto de controle, mas como tem a vacina e falta seringa?", questionou ao relatar que o material acabou às 9h30.

Sem disponibilizar fichas, cerca de 15 pessoas ainda estão dentro da escola aguardando a chegada do insumo. Os que foram ao local e receberam a informação sobre a paralisação das atividades, optaram em retornar para casa e evitar aglomerações.

Sem previsão para a chegada das seringas, uma das agentes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) - que não foi autorizada a se identificar - informou que cerca de 150 idosos foram vacinados antes do término das seringas. Com cerca de 30 doses restantes, ela conta que já solicitou a reposição tanto das seringas, quanto do medicamento. “A gente tá aqui à postos só esperando chegar as vacinas”, concluiu. 

A alteração das atividades pedagógicas em escolas particulares de São Paulo, que já vinha ocorrendo mesmo antes da determinação do governo do Estado, não tem sido apenas para evitar a transmissão de coronavírus, mas também o contágio por outros vírus como o da influenza. Comuns nesse período do ano, os casos desse tipo de doença entre os alunos fizeram com que ao menos uma escola suspendesse as aulas e outra registrasse faltas por receio dos pais.

No colégio A. Einstein, em Interlagos, na zona sul da capital paulista, as aulas de todas as turmas foram suspensas ontem e anteontem depois que casos de H1N1 (influenza) foram confirmados em quase 30 alunos. Um comunicado enviado aos pais informou que a suspensão foi recomendada pela Vigilância Sanitária do Município.

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"Diante dos novos casos confirmados de alunos com o vírus influenza A e, seguindo a orientação da Vigilância Sanitária e Clínica Santa Isabella, cancelaremos as aulas e atividades dos dias 12 e 13 de março. Essa é uma medida que tem o objetivo de proteger a comunidade escolar", diz o comunicado. A Secretaria Municipal de Saúde e a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), no entanto, disseram não haver orientação para o fechamento de nenhuma instituição de ensino para os casos de influenza.

Na zona sul, a Escola Pinheiro também teve o registro de influenza entre os estudantes, mas não decidiu pela suspensão das aulas. No entanto, muitos pais optaram por não mandar os filhos para a unidade ontem. Uma funcionária, que pediu para não ser identificada, disse que quase um terço dos alunos faltou. O Estado de S. Paulo tentou contato com a direção dos colégios, mas ninguém foi localizado para comentar a situação e as medidas adotadas.

Outras escolas da zona sul, como o colégio Santa Maria, também registraram casos da doença. Na unidade, no fim da semana passada, três crianças da educação infantil foram diagnosticadas com influenza, mas as atividades foram mantidas. A única recomendação dada pelo colégio é para que os alunos doentes não frequentem as aulas.

Casos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que não há orientação para o fechamento de instituições para outras doenças. A recomendação feita no início da noite de ontem para a suspensão das aulas ocorre por causa da transmissão do coronavírus. A pasta informou ainda que a campanha da vacinação contra o surto de influenza está prevista para começar em 23 de março, seguindo orientação do Ministério da Saúde.

O município registrou nesse ano 146 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, sendo que dez deles foram confirmados para o vírus influenza A H1N1, 4 confirmados para influenza A não subtipado e 9 casos foram confirmados para influenza B.

Segundo levantamento divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde, de janeiro a abril deste ano, 535 pessoas foram hospitalizadas por síndrome respiratória aguda grave em todo o país. Dessas internações, 99 vieram a óbito. Do total de mortes por influenza, 88 (90%) foram de pessoas que apresentaram fatores de risco, como idosos, pessoas com doença crônica, crianças, gestantes, indígenas e mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias. Todos esses grupos fazem parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação, que vai até o dia 31 de maio.

O vírus A (H1N1) é predominante no país até o momento e também responsável pela maior parte dos óbitos, com registro de 254 casos e 89 mortes. Foram identificados ainda 54 casos de influenza A (H3N2), 38 de influenza A não subtipado, e 62 casos de influenza B. Outros 127 casos ainda não tiveram o subtipo identificado.

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De acordo com o levantamento, nos primeiros meses do ano, a circulação de vírus influenza se deu com maior intensidade e de maneira localizada no estado do Amazonas, com 139 casos e 35 óbitos. O estado de São Paulo também se destaca, com 107 casos e 7 óbitos.

Outros estados também registraram mortes, como Paraná, Pará, Espírito Santo, Tocantins e Rio Grande do Norte. Segundo o Ministério, a vacinação é a melhor forma de prevenir o agravamento e mortes causadas pelos vírus da gripe, principalmente nos grupos prioritários.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou o primeiro óbito por influenza A em 2019. A vítima era na faixa etária dos 50 anos, residente de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

O homem faleceu em fevereiro, mas a confirmação da morte por influenza A só ocorreu agora. O subtipo da doença, se H1N1 ou H3N2, por exemplo, não foi detectado no exame.

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A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.

No próximo sábado (4) será realizado o Dia D da vacinação contra influenza em todo o estado. Em Pernambuco, pouco mais de 2 milhões de pessoas ainda precisam ser imunizadas, representando 76% do público total, composto por 2,6 milhões de pernambucanos. Até o momento, já foram vacinados 628.799 (23,7%). A meta é beneficiar, no mínimo, 90% do público total até o fim da campanha, em 31 de maio.

Os públicos prioritários contra a influenza são: crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas e povos indígenas. A imunização, que protege contra as influenzas A (H1N1), A (H3N2) e B, ainda contempla portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, que devem apresentar prescrição médica no ato da imunização, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS); adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Além disso, o MS orienta vacinar policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, que devem apresentar documento comprobatório no ato da vacinação, assim como os professores e profissionais de saúde.

Até o último dia 13 de abril foram notificados 894 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), sendo 790 (88,4%) em crianças menores de seis anos. Do total de casos, 9 tiveram resultado laboratorial positivo para a influenza B, 1 para influenza A (H1N1) e 1 para influenza A não subtipado.

Quando comparado com o mesmo período de 2018, com 366 casos, houve um aumento de 144,3% nas notificações de Srag. Desses 366, 37 positivaram laboratorialmente para influenza A(H1N1) e 18 para influenza A(H3N2). A síndrome respiratória aguda grave pode ser provocada por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia (desconforto respiratório). 

A doença é caracterizada por um início súbito de febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, mal-estar, dor de garganta e coriza. A tosse pode durar duas ou mais semanas. A maioria das pessoas recupera-se da febre e de outros sintomas dentro de uma semana. Complicações ou morte podem ocorrer especialmente em pessoas de alto risco. Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes. As crianças com idade entre um e cinco anos são as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade, sendo possível a eliminação do vírus por até três semanas.

Com informações da assessoria

Ronnie Von surpreendeu os seguidores ao postar uma foto inusitada no Instagram. Na imagem, o cantor aparece na cama do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e explica que estava internado com H1N1.

O artista, de 73 anos, aproveitou para alertar os fãs sobre os sintomas da doença."Meus queridos, utilidade pública. Peguei a Influenza A, H1N1. Já estou bem melhor e em casa (...)Sob qualquer suspeita de Influenza A, procure um serviço médico, ela é extremamente agressiva", alertou. Confira a postagem:

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No comando do programa 'Todo seu', da TV Gazeta, Ronnie Von ficará afastado das atividades, inicialmente, por cinco dias. A emissora não se manifestou sobre o ocorrido. Nos anos 70, o cantor sofreu com a Síndrome de Guillains-Barré, uma doença inflamatória grave que afetou todo sistema nervoso.

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Até esta terça-feira (5), Pernambuco vacinou 1.796.847 pessoas contra influenza, o que representa 74,8% do público alvo. Ainda faltam ser imunizadas 602.514. A meta é beneficiar, no mínimo, 90% do público total, formado por 2.399.361 pernambucanos. 

Atualmente, apenas os grupos formados pelas puérperas (mulheres que tiveram filho até 45 dias) e da população indígena atingiram a meta, com 98,1% e 93%, respectivamente. Os públicos formados pelas crianças de seis meses a menores de cinco anos e das gestantes estão com as menores coberturas, 62,1% e 74,5%, respectivamente.

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Podem se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também são contempladas pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.

Boletim epidemiológico - Em 2018, foram registrados seis óbitos de Síndrome respiratória aguda grave (Srag) com resultados laboratoriais confirmados para influenza, sendo cinco de influenza A (H1N1) e um de influenza A (H3N2).

Até o dia 26 de maio, Pernambuco registrou 842 casos de Srag, quadro que pode ser provocado por diversos agentes e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório.

Do total de caso, 26 tiveram resultado laboratorial confirmado para influenza A (H1N1), 14 para influenza A (H3N2) e um para vírus sincicial respiratório (VSR). No mesmo período de 2017, foram 953 casos de Srag, com 64 confirmações para influenza A(H3N2), 21 de influenza B, 3 VSR e 1 parainfluenza1.  

A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada nesta sexta-feira (1°) em todo o Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 21 milhões de pessoas que fazem parte do grupo de risco ainda precisam ser imunizadas.

Até a última quinta-feira (24), foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas. O público com maior cobertura é o de mulheres com até 45 dias após o parto (74,2%), seguido por idosos (71%), profissionais da área da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Já os indígenas representam 53,5% da cobertura, e as gestantes (51,8%). O grupo prioritário com menor índice de imunização foram as crianças com 46%.

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Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 19 de maio foram registrados 1.678 casos de gripe em todo o país, com 280 mortes. Do total, 1.022 casos e 178 mortes foram pelo vírus H1N1, seguidos por 329 casos e 52 mortes de H3N2. Há também o registro de 184 casos de influenza B, com 22 mortes, e 143 casos de influenza A, com 28 mortes.

Devem receber a dose até a próxima sexta-feira (1°), crianças de 6 meses a 4 anos, idosos a partir de 60 anos, profissionais da saúde, professores da rede pública e privada, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Pessoas portadoras de doenças crônicas também precisam ser imunizadas, porém devem apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais três mortes por influenza, sendo duas de H1N1 e outra de H3N2. Agora já são seis mortes por influenza em Pernambuco. No mesmo período em 2017, foram cinco óbitos, todos com identificação da influenza H3N2.

Até o último dia 5 de maio, Pernambuco registrou 594 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), quadro que pode ser provocado por diversos agentes, como vírus e bactéria, e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Do total de casos, 22 tiveram resultado laboratorial positivo para influenza A (H1N1), 11 para infleunza A (H3N2) e um para vírus sincicial respiratório (BSR).

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Nas últimas semanas, a secretaria observou uma média semanal de 75 casos de Srag, enquanto anteriormente estavam sendo 50, ou seja, houve um incremento de 50%. A recomendação é que grupos prioritários para a vacina procurem os postos de saúde para serem imunizados, medida que evita o agravamento da doença e óbitos. Nesta quarta-feira (16), também está sendo encaminhada uma nota de alerta para os municípios com informações epidemiológicas e orientações.

 “Analisando os dados, verificamos um maior incremento de casos de Srag nas semanas epidemiológicas entre os dias 15 de abril e 5 de maio deste ano, além de um aumento da gravidade nos casos confirmados de influenza. Precisamos chamar a atenção do público alvo para a vacinação, bem como da importância da adoção das demais medidas de prevenção e do manejo adequado dos casos pelos serviços de saúde”, afirma a gerente de Controle de Doenças Imunopreveníveis da SES, Ana Antunes. A gerente ressalta, ainda, que, em 2018, não foi registrado nenhum vírus novo em circulação no Estado.

A população também pode adotar medidas simples para evitar a propagação da doença, como: sempre lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel; cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou lenço ao tossir ou espirrar e descartar o lenço no lixo após uso; evitar tocar olhos, nariz ou boca; evitar contato próximo com pessoas doentes.

Síndrome gripal – No caso da síndrome gripal (SG), que engloba os casos leves, o Estado faz o acompanhamento em quatro unidades sentinelas, localizadas no Recife (3) e em Jaboatão dos Guararapes (1). Nessas unidades são realizadas semanalmente algumas coletas de amostras dos pacientes para identificar os vírus em circulação no Estado. Até o dia 5 de maio, já foram confirmados 23 casos de influenza A(H1N1), 12 de influenza A(H3N2), 1 de influenza B e 1 de vírus sincicial respiratório (VSR).

Vacinação – Após 24 dias da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, 1.185.794 pessoas foram imunizadas com a vacina que protege contra a influenza A(H1N1), A(H3N2) e B. O quantitativo representa 49,4% do total do público alvo em Pernambuco (2.399.361). A meta é imunizar, no mínimo, 90% desse contingente.

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