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São Paulo, 28 - Agentes da polícia prenderam um homem, de 66 anos, na última sexta-feira, com 320 pacotes de cigarros e 96 garrafas de bebidas alcoólicas na Rodovia BR-463. Segundo os agentes, o suspeito estaria levando as mercadorias do Paraguai até a cidade de Amambai, no Mato Grosso do Sul.

Durante um bloqueio policial realizado na BR-463, na região norte de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, agentes da Polícia Rodoviária abordaram o veículo GM Monza, que era conduzido pelo homem de 66 anos. Na vistoria do carro, informou a PM, foram encontrados 320 pacotes de cigarro de diversas marcas, assim como 96 garrafas de bebidas alcoólicas.

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Ao ser questionado sobre a carga, de acordo com a polícia, o suspeito informou ter a adquirido na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e que estaria levando as mercadorias até a cidade de Amambai, no sudeste do Estado.

As mercadorias foram apreendidas e encaminhadas à Receita Federal da cidade de Ponta Porã (MS) e o caso foi registrado no Departamento de Operações de Fronteira (DOF). (Gheisa Lessa)

Brasília – Em meio a uma nova disputa por terras na região de fronteira com o Brasil, o ministro do Interior do Paraguai, Carlos Filizzola, disse que os fazendeiros brasileiros que tiverem títulos "ilegais" poderão perder suas propriedades no país.

"Aqueles que não tiverem como comprovar sua legalidade devem estar preocupados. Os que têm títulos legais podem ficar tranquilos", disse Filizzola. "Os que receberam terra de forma ilegal podem se preocupar. Sejam paraguaios, brasileiros ou de outra nacionalidade", completou.

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O ministro afirmou que as terras deverão ser restituídas ao Estado, mas disse que caberá à Justiça a definição sobre a veracidade e a legalidade dos documentos, dizendo que o Poder Judiciário do país "é muito lento, mas deve ser respeitado".

As declarações foram feitas no momento em que grupos de sem-terra ocupam propriedades nos municípios na região do Alto Paraná, no leste do país.

Advogados dos fazendeiros dizem que as invasões começaram em abril de 2011, mas que teriam se intensificado este ano, principalmente no município de Ñacunday, onde estão as terras do brasileiro naturalizado paraguaio Tranquilo Favero, chamado pela imprensa local de "rei da soja" do Paraguai.

"Setores do governo não atendem às determinações judiciais de que a polícia deve desocupar os terrenos", disse o advogado Guillermo Duarte, defensor de Favero. "Ele tem terras produtivas há mais de quarenta anos e deve ser respeitado pelos investimentos que fez e faz no país."

Flilizzola, no entanto, destacou que o governo tem atendido a todas as determinações da Justiça para as desocupações das terras. Em um dos casos, em um pedaço de terra próximo a uma empresa, a desocupação não foi realizada porque a Justiça não teria emitido parecer específico. "Até o momento não recebemos nada da Justiça", disse o ministro. Essas terras também seriam de propriedade de Favero, de acordo com seu advogado.

Nos últimos dias, emissoras locais de televisão e fotógrafos registraram o que seriam grupos de sem-terra com foices e paus defendendo sua permanência nas áreas ocupadas.

Um dos líderes do protesto, Victoriano López, disse que "mais de 10 mil famílias estariam acampadas em uma extensão de 7 quilômetros", onde estão as instalações de uma empresa de eletricidade. "Essa aqui é terra pública. Os brasileiros estão ocupando terras fiscais que deveriam ser do povo paraguaio. Nós somos pobres e eles estão ricos."

López disse que os sem terra "não tem apoio do governo" e que a polícia "que deveria proteger o povo paraguaio, está do lado dos latifúndios". Ele ressaltou que não há planos de liberação das terras ocupadas em Ñacunday.

Segundo o ministro do Interior paraguaio, a distribuição de terra é hoje um dos grandes problemas do país, que tem 6,4 milhões habitantes, com cerca de 35% de pobres.

Os sem-terra do Paraguai, conhecidos como carperos, vão suspender por uma semana a invasão de terras produtivas de brasileiros na região do Alto Paraná, na fronteira do país com o Brasil. Em assembleia de cerca de três horas, realizada na noite deste sábado, os campesinos decidiram dar uma trégua e aguardar uma solução do governo paraguaio, como solicitado pelo presidente Fernando Lugo. "Vamos permanecer no acampamento durante essa semana para que o governo solucione o problema do assentamento", disse um dos líderes do movimento, Federico Ayala, em entrevista por telefone à Agência Estado.

"Esperamos que o governo nos dê uma resposta favorável para que tenhamos uma permissão escrita para ocupação destas terras, onde nos encontramos", detalhou. "Nosso pedido é para que o governo exija a devolução ao Estado de 167 mil hectares ocupados ilegalmente pelos brasileiros", afirmou Ayala, referindo-se aos produtores brasileiros e descendentes de brasileiros instalados na região, chamados de "brasiguaios".

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Na última quarta-feira, os sem-terra invadiram propriedades rurais localizadas no município de Ñacunday, e ameaçavam avançar em fazendas de Santa Rosada de Monday e Iruña, para forçar os brasiguaios a abandonarem suas terras.

"O governo se comprometeu a pedir aos estrangeiros os títulos de propriedade para verificar se são autênticos e vamos esperar que essa verificação seja realizada na próxima semana", disse Ayala. Os sem-terra defendem a revisão dos títulos das propriedades rurais adquiridas nos últimos 40 anos. O processo envolveria cerca de 10 mil produtores rurais brasileiros que possuem terras na região. Para os sem-terra, as fazendas foram adquiridas ilegalmente.

Legalidade

Após encontro, semana passada, com os carperos, o presidente Fernando Lugo analisou a situação com seus principais ministros e assessores relacionados à questão agrária em reunião na manhã deste sábado, na residência oficial, em Assunção. Ao fim do encontro, o ministro-chefe do Gabinete Civil, Miguel López Perito, informou que o presidente fará um pronunciamento sobre o conflito nesta segunda-feira. López Perito antecipou que a solução ocorrerá dentro da lei.

A atitude do governo não foi suficiente para acalmar os brasileiros ameaçados pela invasão. "A promessa tranquilizará na medida em que for efetiva. Se só fala e não faz, não resolve nada", disse à Agência Estado o gerente-geral da Cooperativa de Produtores de Naranjal (Copronar), com sede a 50 quilômetros de Santa Rosa de Monday, Sergio Luis Senn. Os brasiguaios representam 85% dos produtores da cooperativa.

"O governo disse que irá tratar do assunto respeitando a legalidade e que vai cumprir a ordem legal de desalojar os carperos que invadiram as terras dos brasiguaios, mas para isso pediu tempo e isso gera apreensão", afirmou. "Não sabemos se esse prazo pedido para cumprir a lei é somente uma manobra para ganhar tempo ou se é mesmo para fazer o levantamento da situação na região", emendou.

Os sem-terra paraguaios, denominados carperos, vão realizar uma assembleia hoje, às 18 horas (horário de Brasília), para decidir se avançam com as invasões de terras na fronteira com o Brasil. Em entrevista por telefone à Agencia Estado, um dos líderes do movimento, Victoriano López, disse que a assembleia deve decidir os próximos passos do movimento e analisar os resultados da reunião que mantiveram ontem com o governo do presidente Fernando Lugo.

"Dois companheiros nossos, Eulálio López e José Rodriguez, se reuniram com o ministro de Agricultura (Enzo Cardozo) e outros funcionários para discutir nossa situação. Hoje, vamos conversar sobre o que foi discutido", diz.

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Hoje de manhã, o presidente Fernando Lugo realizou uma reunião com seus principais assessores, durante mais de duas horas, para analisar soluções para o conflito. O governo não divulgou detalhes sobre as discussões.

Desde a semana passada, cerca de 8 mil carperos estão acampados na região próxima de Foz do Iguaçu, no Alto Paraná, fronteira entre os dois países, para pressionar os produtores rurais, chamados de brasiguaios, a abandonar suas terras. Três fazendas de brasileiros e descendentes estão invadidas nos municípios de Ñacunday, e os sem-terra ameaçam avançar sobre outras propriedades em Iruña e Santa Rosa del Monday.

Enviados do governo paraguaio iniciaram ontem negociações com os líderes dos carperos, como são chamados os sem-terra no país vizinho, na tentativa de evitar um conflito com os brasiguaios - agricultores brasileiros que vivem no Alto Paraná, na fronteira do Paraguai com o Brasil.

Desde a semana passada, pelo menos 7 mil carperos estão acampados na região, próxima de Foz do Iguaçu, no Paraná, para pressionar os brasiguaios a abandonar as terras. Várias fazendas de brasileiros e descendentes continuavam invadidas no município de Santa Rosa del Monday, a 50 km da fronteira.

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O policiamento na região foi reforçado. Representantes do governo do presidente Fernando Lugo reuniram-se com líderes dos sem-terra para discutir uma trégua nas invasões. Houve um acordo para melhorar a distribuição de alimentos às famílias acampadas.

Apesar de especulações sobre a suspensão temporária do cumprimento de ordens de despejo de três imóveis rurais ocupados na região de Ñacunday, o governo paraguaio informou que a ordem será cumprida após o levantamento de dados sobre as áreas, bem como de seus ocupantes. O governo diz ainda que a ação, quando realizada, será acompanhada pelo Ministério Público.

Representantes do governo brasileiro também estiveram ontem na região, conforme informou o secretário executivo do Sindicato Rural de Foz do Iguaçu, Paulo Muller. "Os dois governos estão trabalhando para evitar um conflito e parece que a situação agora está mais calma."

Segundo ele, a polícia paraguaia mantém patrulhas nas rodovias, mas as estradas de acesso aos acampamentos são controladas pelos carperos. "Só entra ou sai quem eles deixam."

Laços

De acordo com Muller, os brasiguaios que fixaram residência no Paraguai são, na maioria, mais ligados ao país vizinho. "Muitos nunca voltaram para o lado brasileiro."

As terras reclamadas pelos carperos foram adquiridas pelos brasileiros há cerca de 40 anos. São aproximadamente 10 mil propriedades onde vivem pelo menos 50 mil brasiguaios.

O conflito se acirrou em razão de uma lei editada em 2005 que proibiu a venda de terras aos estrangeiros numa faixa de 50 quilômetros da fronteira.

Segundo Muller, muitas áreas são melhores e mais férteis que as terras brasileiras para a produção de soja, milho e trigo. "É por isso que os proprietários não saem de lá por nada e se armaram para defender suas terras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Paraguai vai rever seu sistema de vacinação contra a febre aftosa. Em nota, o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) atribui a uma falha na imunização de bovinos do país o foco da doença registrado em setembro no distrito de San Pedro, região central do país. O diretor geral da Senacsa, Carlos Simón Van Humbeeck, anunciou que o Paraguai realizará uma vacinação "estratégica" no distrito. O período de imunização será de 21 de novembro a 21 de dezembro.

"De acordo com o relatório da auditoria veterinária interna foi constatado que houve uma ruptura de imunidade, o que causou o surto de febre aftosa, razão pela qual o serviço nacional procederá com uma revisão da vacinação total do sistema", disse o presidente do Senacsa, Daniel Lopez Rojas, no comunicado. O objetivo da medida a ser implantada pelas autoridades veterinárias é fortalecer o sistema de vacinação dos animais, aumentando as fiscalizações no manuseio da vacina e da brigada de vacinação estabelecida pelos pequenos produtores.

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Segundo Rojas, a vacinação do rebanho é uma responsabilidade partilhada pelos órgãos públicos com o setor privado. "O proprietário do estabelecimento é obrigado a vacinar seu gado; a Comissão de Saúde Animal é responsável pela auditoria e o Senacsa, por meio de unidades zonais distribuídas em todo o país, supervisiona a vacinação de animais para a eficácia da imunização", explicou.

O Chile se recuperou em grande estilo da goleada por 4 a 0 sofrida para o Uruguai, na sexta. Jogando no Estádio Nacional de Santiago, na noite desta terça-feira, a seleção chilena venceu o Paraguai por 2 a 0 e pulou para a quarta colocação provisória nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, que se será jogada no Brasil. Venceu os dois compromissos que teve em casa e foi goleado quando saiu para jogar contra Argentina e Uruguai.

A vitória dá uma apaziguada nos diversos problemas enfrentados pelo Chile. Eliminada nas quartas de final da Copa América, em julho, na Argentina, a seleção chilena vive uma nova crise interna desde a semana passada, quando o palmeirense Valdivia e outros quatro jogadores - Arturo Vidal, Jean Beausejour, Carlos Carmona e Gonzalo Jara - chegaram de madrugada na concentração, embriagados, e foram mandados embora pelo técnico Claudio Borghi.

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Nesta terça, o grupo mostrou que não precisa dos dispensados. O Chile venceu por 2 a 0, mas poderia ter sido bem mais, principalmente no primeiro tempo, quando Bravo praticamente não trabalhou. O único gol da etapa foi marcado por Contreras, aos 27 minutos, completando de cabeça, na segunda trave, a cobrança de escanteio de Fernandez.

Atrás no placar, o Paraguai saiu para o jogo na etapa final e abriu espaço para o Chile fazer o segundo, aos 40. Alexis Sánchez, mais ativo dos chilenos, enfiou para Isla rolar e Matias Campos fazer. A bola ainda desviou em Ayala antes de entrar, encobrindo o goleiro.

A derrota faz o Paraguai cair para a sétima colocação, com apenas quatro pontos. Nos dois jogos que fez como visitante, perdeu de 2 a 0, para Chile e Peru. Venceu o Equador em casa e empatou com o Uruguai.

Segundo a agência de notícias Reuters, o cantor Steven Tyler, da banda de rock americana Aerosmith, sofreu um acidente nesta terça-feira (25), no banheiro do Bourbon Hotel, local em que estava hospedado com a banda em Assunção, no Paraguai.

O músico, que tem 62 anos, teria levado uma queda quando estava no banho, e foi socorrido em um hospital particular da região. A banda estava atualmente em um turnê pela América Latina, e iria se apresentar por volta das 20h na capital paraguaia.

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Segundo a agência de notícias, ele teria quebrado o supercílio e perdido dois dentes. A banda, responsável por sucessos dos anos 1990 como “Crazy” e “I don’t wanna miss a thing” está com show marcado aqui no Brasil para o próximo domingo (30), na Arena Anhembi, em São Paulo. Veremos se ele estará recuperado da inesperada queda para a apresentação.

O governo do Paraguai anunciou que migrará todos os computadores do governo federal de softwares proprietários, como Windows e Microsoft Office, para software livre, a partir de 2012. A decisão é bem simples: cortar custos investido em soluções alternativas gratuitas.

O anúncio foi feito por Nicolás Caballero, gerente de TI do gabinente da Presidência da República do Paraguai. “O primeiro e mais evidente objetivo é salvar recuros”, disse Caballero um entrevista ao site europeu OSOR.

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Ainda segundo Caballero, só o Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social deve economizar aproximadamente US$ 4 milhões, fazendo com que as despesas do governo, após a mudança, fiquem restritas apenas ao treinamento dos funcionários.

O governo paraguaio também pretende assumir o controle de qual software será utilizado e como será utilizado, tomando estas decisões sem a interferência de empresas privadas que fornecem licenças de softwares pagos.

Vice-campeão da Copa América, o Paraguai decepcionou na sua estreia nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Nesta sexta-feira, no jogo que fechou a primeira rodada, a equipe do técnico Arce foi derrotada por 2 a 0 pelo Peru, em Lima.

E o resultado ficou até barato para o time paraguaio, que foi dominado durante todo o tempo, desde os primeiros minutos, e correu o risco de levar uma goleada. O placar poderia ter sido aberto no primeiro tempo, mas Guerrero desperdiçou a melhor chance criada pelos peruanos, aos 42 minutos.

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Na segunda etapa, ele compensou. Logo no primeiro minuto, Farfán roubou bola no ataque, arrancou e tocou para Guerrero, que driblou o goleiro e tocou para o gol vazio. A pressão seguia apesar da vitória peruana. Pizarro, Vargas e Farfán infernizavam a zaga paraguaia, que sucumbiu novamente aos 27. O jogador do Schalke 04 tocou de calcanhar para Pizarro, que foi à linha de fundo e cruzou para Guerrero marcar.

Foi com muita tranquilidade que a seleção brasileira masculina de vôlei venceu mais uma vez no Campeonato Sul-Americano, que está sendo realizado no ginásio Aecim Tocantis, em Cuiabá (MT). Nesta quarta-feira, os comandados do técnico Bernardinho derrotaram o Paraguai por 3 sets a 0 - com parciais de 25/10, 25/14 e 25/11, em pouco menos de uma hora.

Sem contar com os astros Giba, Gustavo e Leandro Visotto, que nem foram inscritos no Sul-Americano, o Brasil entrou em quadra nesta quarta com Marlon, Sidão, Murilo, Wallace, Rodrigão e Dante, além do libero Serginho. Durante o jogo entraram Bruno, Theo e João Paulo.

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O Brasil volta a jogar nesta quinta contra a Colômbia, a partir das 22h30 (de Brasília). Depois, enfrenta Venezuela e Argentina. O primeiro colocado neste heptagonal fica com o título sul-americano e se garante na Copa do Mundo, que acontece no final do ano, no Japão, e classifica três seleções para a Olimpíada de Londres, em 2012.

"Foi importante o time ter mantido a concentração, o que é difícil. Eles (Paraguai) têm um time de pouca rodagem internacional e esse tipo de experiência é mais importante para eles", avaliou o técnico Bernardinho logo após a fácil vitória.

Grande parte do Paraguai foi atingida por um corte de energia elétrica durante 41 minutos entre as 9h38 e 10h19 (horário local) de hoje, em razão de problemas em cinco transformadores na subestação de Hernandarias, na margem paraguaia da usina. Com isto, os cerca de 1,2 milhão de usuários da Administración Nacional de Electricidad (Ande) foram afetados. Itaipu garante mais de 71% do consumo energético do Paraguai. "O corte de carga de Itaipu à Ande foi de 917 MW e afetou só o território paraguaio e não o lado brasileiro", registrou a direção paraguaia em uma nota.

Segundo a empresa, às 10h10 os técnicos de Itaipu já tinham solucionado o problema e começaram o processo de normalização da interconexão com a Ande, que se completou nove minutos depois. Nesse instante, quatro transformadores voltaram a operar. O funcionamento do quinto foi restabelecido às 11h48. Na nota, a empresa afirmou que, por decisão do governo, estão sendo realizadas obras de infraestrutura "para superar o atraso de mais de 15 anos de falta de investimento no setor". Uma linha de transmissão de 500 kv está sendo construído para levar energia de Itaipu até Assunção.

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O diretor técnico paraguaio de Itaipu, Ruben Brasa, disse que as causas que levaram à desconexão dos cinco transformadores ainda serão analisadas, embora salientasse que a empresa está "exposta a eventos dessa natureza". "Normalmente neste tipo de situações, o que primeiro fazemos é buscar restaurar o serviço", afirmou. "Agora estamos tentando identificar a real causa da falha que causou esta situação." De acordo com o site ABC Digital, a falta de energia elétrica chegou a prejudicar o fornecimento de água e deixou as ruas da capital paraguaia sem semáforos durante parte da manhã.

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, recebeu hoje alta do Hospital Sírio-libanês, em São Paulo. Lugo estava internado desde quinta-feira, para tratamento contra um câncer linfático.

O hospital acrescentou que Lugo continuará fazendo tratamento de manutenção, mas afirmou que seu quadro clínico mostra a remissão completa da doença. O boletim foi baseado em informações dos médicos Antonio Carlos Onofre de Lira e Paulo Ayrosa Galvão, do Hospital Sírio-libanês. O presidente ainda foi acompanhado por uma equipe médica do Paraguai.

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Lugo cancelou sua viagem ao Peru nesta semana, onde assistiria à posse do presidente Ollanta Humala, para viajar a São Paulo. Segundo a ministra da Saúde do Paraguai, Esperanza Martínez, Lugo sofreu um mal-estar e as defesas do seu organismo se enfraqueceram.

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