O Paysandu realizou treinamento na manhã desta quinta-feira (17), na Curuzu, de olho no confronto contra Parauapebas, no próximo domingo, às 16 horas, no estádio Rosenão, pela segunda rodada do returno do Parazão 2016. A novidade ficou por contra da formação – o 4-3-1-2, base da equipe que disputou a Série B do ano passado. Sem o meia Raphael Luz, que lesionou o rosto na primeira partida contra o Águia na Copa Verde, o treinador Dado Cavalcanti testou o 4-3-3 para o jogo diante do São Francisco, no último sábado. Mas o esquema não rendeu o esperado, e o time bicolor só não saiu derrotado graças às defesas do goleiro Marcão, que garantiram por 0 a 0 na estréia da Taça Estado do Pará, o segundo turno do Parazão.

Com isso, o técnico do Paysandu optou por manter Celsinho como o único camisa 10 do time titular e colocou o volante Paulinho para compor o meio de campo. Dessa forma, a equipe principal do treino teve: Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Pablo, Lucas, Augusto Recife, Ilailson, Paulinho, Celsinho, Fabinho Alves e Leandro Cearense.  

O esquema com três volantes foi o preferido de Dado na Série B do ano passado. Fahel, Ricardo Capanema e Jhonathan compuseram o trio durante boa parte do campeonato. A formação dava consistência defensiva ao time e liberava mais os ofensivos laterais João Lucas e Yago Pikachu e garantiu o 7° lugar ao Paysandu, além de ter colocado a equipe como a 3ª melhor defesa da competição. Desde o início da temporada 2016, o treinador do Papão afirmou que mudaria de estratégia, teria mais a bola e seria mais ofensivo. O 4-2-2-2 rendeu ao Paysandu o título invicto do primeiro turno do Campeonato Paraense, mas precisou ser alterado a partir da lesão do meia Raphael Luz.

Os zagueiros Gualberto e Gilvan, o lateral esquerdo Raí e o volante Ricardo Capanema não participaram do treinamento. Desses, apenas o último tem pequena chance de atuar diante do Pebas.

Por Mateus Miranda. 

O Paysandu faturou o primeiro turno do Parazão sem perder para nenhum adversário. Conquistou quatro vitórias e dois empates na campanha. Com 14 gols marcados e somente três sofridos, os bicolores tiveram o melhor ataque e a melhor defesa da Taça Cidade de Belém. Desde 2004 um time não conseguia esse feito – naquela ocasião, o Remo levou o título do Campeonato Paraense com 100% de aproveitamento.

Na década, Remo e Paysandu haviam disputado duas finais de primeiro turno ,com uma vitória para cada lado. Em 2013, o Papão levou a melhor com dois gols de Raul na decisão. No ano seguinte, o Leão levantou a taça depois de dois empates, por ter a melhor campanha (0 a 0 e 1 a 1).

Do gol contra ao gol de empate, o meia Eduardo Ramos viveu uma verdadeira montanha russa de emoções no clássico. O maestro azulino participou diretamente de praticamente todas as jogadas ofensivas do Leão e, nas penalidades máximas, foi o único que acertou a cobrança no Mais Querido.

A arbitragem de Joelson Nazareno deixou bastante descontente o time  a torcida do Paysandu. Os bicolores reclamaram de um pênalti não marcado aos 29 minutos do segundo tempo, quando Leandro Cearense cabeceou a bola no braço do defensor Henrique, do Remo. Na sequência da jogada, o juiz assinalou penalidade máxima a favor dos azulinos. “Eu acho que quando o árbitro começa a ser o dono do espetáculo acaba nisso. Falta de alguns critérios, deixou de marcar um pênalti claro. Acho que a arbitragem tem que fazer o seguinte, se eu sou macho para marcar, vou lá e apito. Se não, paciência. Vá para casa e não atrapalhe o trabalho da gente”, desabafou Alberto Maia, presidente do Paysandu, antes das cobranças de pênaltis. O árbitro não quis conceder entrevistas ao final da partida.

O clássico Rei da Amazônia também ficou marcado pelo número elevado de cartões. Ao todo, 13 cartões foram distribuídos – Emerson, Lombardi, Pablo, Lucas, Roniery, Betinho e Fabinho, pelo Paysandu. Enquanto o Remo teve Fernando Henrique, Murilo, Ítalo, Henrique e Ciro com amarelo.  

Dos 22 jogadores que começaram no time titular do clássico de ontem, 16 “debutavam” na edição de número 734 do Re x Pa. Entre eles, o homem do gol bicolor, Marcelo Costa, e o goleiro Marcão. Contratado no segundo semestre do ano passado para ser o terceiro goleiro do Paysandu na Série B, Marcão estreou oficialmente somente agora e já caiu nas graças do torcedor.

Por Mateus Miranda.  

Novidades no clássico Rei da Amazônia. Depois de anunciarem um aumento de quase 100% nos preços de arquibancadas e cadeiras para a final do primeiro turno do Parazão, domingo, no Mangueirão, as diretorias de Papão e Leão recuaram e definiram novos valores para os ingressos. A arquibancada agora custará R$ 60,00, enquanto a cadeira valerá R$ 100,00. Os sócios torcedores adimplentes poderão ter livre acesso, sem a necessidade de pagar pelos bilhetes. O horário também sofreu modificação, passou das 15h30 para às 15 horas.

A justificativa é que, caso termine mais cedo, o retorno do torcedor é mais seguro e as forças de segurança agirão com mais eficiência. O estádio poderá comportar, no máximo, 25 mil espectadores.

É a terceira modificação na final. No dia 1º, foi anunciado que os ingressos para a arquibancada custariam R$ 70,00, enquanto a cadeira tinha o valor de R$ 140,00 reais. A partida seria disputada às 15h30. Na tabela divulgada antes do início da competição, a final do primeiro turno estava marcada para o Mangueirão, dia 6 de março, às 16 horas, caso um time da capital estivesse envolvido.

Outras mudanças estão sendo especuladas. Uma é de que a final poderá ser jogada durante a manhã de domingo, às 10 horas – ideia sugerida pela Polícia Militar. Nesta quinta-feira (3), os órgãos de segurança responsáveis pelo jogo, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Ministério Público Estadual, se reunirão com  Federação Paraense de Futebol, Consórcio BRT Belém e membros das diretorias dos dois clubes para definir o esquema de proteção aos torcedores das duas equipes no dia da decisão.  

A principal preocupação é o acesso ao estádio. Tradicionalmente, a torcida do Paysandu entra pela avenida Independência, e a do Remo, pela rodovia Augusto Montenegro. Porém, o lado azulinho ficou reduzido devido às obras do BRT e não fornece condições de receber o grande tráfego de automóveis. 

O estacionamento remista (lado A) também foi diminuído. Dessa forma, a princípio, só há uma alternativa de caminho para as duas torcidas, que dividiriam o estacionamento bicolor (lado B).

Por Mateus Miranda.

Paysandu e Águia de Marabá duelam neste domingo (28) em busca de uma vaga na final da Taça Cidade de Belém, no estádio Edgar Proença, o Mangueirão, às 16 horas. O time bicolor pode ter mudanças. Betinho, com dores musculares, não treinou na quinta-feira (25) e pode iniciar a partida fora do time titular. Leandro Cearense é o substituto imediato. Já o Águia deve manter a escalação da última partida

O azulão marabaense vai à capital paraense em busca de surpreender na semifinal. No entanto, há um tabu incômodo: não derrota o time alviceleste há sete jogos. São cinco empates e duas vitórias bicolores. A última vitória foi por 1 a 0, no dia 7 de abril de 2012.

Este será o 47° duelo entre as equipes, que têm como principais destaques jogadores de meio de campo. Flamel, com 4 gols, e Celsinho, com 3, são os artilheiros de Águia e Paysandu, respectivamente. As equipes se enfrentam desde 1999. Nas 46 partidas já disputadas, o time bicolor venceu 21; o azulão, 15, além de 10 empates.

Prováveis escalações

Paysandu: Emerson; Crystian, Gilvan, Fernando Lombardi e Lucas (Raí); Augusto Recife, Ilaílson, Raphael Luz e Celsinho; Fabinho Alves e Betinho (Leandro Cearense).

Águia de Marabá: Bruno Colaço; Léo Rosa, Rodrigão, Bernardo e Edinaldo; Léo Carioca, Erik, Mael e Flamel; Joãozinho e Valdanes.

Por Octavio Almeida.