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O presidente Miguel Díaz-Canel foi escolhido nesta segunda-feira (19) como novo líder do Partido Comunista de Cuba (PCC), substituindo Raúl Castro, que vai se retirar da vida pública.

Díaz-Canel, que completa 61 anos nesta terça (20), foi designado primeiro-secretário do comitê central do PCC no oitavo congresso da única legenda política autorizada em Cuba. Com isso, Raúl Castro, 89, deixa definitivamente o poder.

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O irmão de Fidel Castro (1926-2016) já havia abdicado da presidência em abril de 2018, mas permanecia na liderança do PCC. O cargo de primeiro-secretário estava nas mãos dos irmãos Castro desde a fundação da sigla, em outubro de 1965, mas o castrismo vigora desde a Revolução Cubana, em 1959.

Ao anunciar sua retirada do PCC, na última sexta-feira (16), Raúl disse que entregaria a direção do país a "um grupo de pessoas preparadas e comprometidas com a ética e os valores da nação". Segundo ele, sua saída é uma maneira de "atualizar o socialismo" para torná-lo "mais eficiente e sustentável".

Díaz-Canel promete manter uma linha de continuidade do regime castrista, mas agora o comando do país estará concentrado nas mãos de dirigentes que não viveram a Revolução de 1959, em um cenário de crescente pressão por abertura devido ao aumento do alcance da internet.

O país também está em crise econômica por causa do prolongamento do embargo dos EUA e dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, que atingiu em cheio o setor de turismo, um dos pilares da ilha.

Da Ansa

A China anunciou nesta segunda-feira (24) o adiamento, sem data prevista, da sessão anual de seu Parlamento por causa da epidemia do novo coronavírus, um problema incomum na mecânica bem engrenada do governo comunista.

A sessão plenária da Assembleia Nacional Popular (ANP) deveria começar, como todos os anos, no dia 5 de março. O evento tradicional serve para mostrar a unidade do país, com o apoio de enormes bandeiras vermelhas e votações que geralmente são encerradas com quase total unanimidade.

Mas o surgimento do novo coronavírus, que já matou 2.500 pessoas e infectou 77.000, alterou o calendário. A sessão será realizada em outra data, a ser anunciada posteriormente, conforme decidido nesta segunda-feira pelo comitê permanente da ANP, citado pela televisão nacional.

Reunir 3.000 deputados no Palácio do Povo em Pequim parecia algo impensável, pois há regiões inteiras em quarentena e muitos cidadãos estão trancados em suas casas por medo do contágio. Eles só podem pisar na rua se estiverem de máscara.

A capital também decretou uma quarentena de 14 dias em casa ou hotel para quem já esteve em outra região do país.

O adiamento é “necessário” caso se pretenda que “a atenção seja focada na prevenção e no controle da epidemia”, afirmou na semana passada um alto funcionário do Parlamento, Zang Tiewei.

Após os distúrbios da “Revolução Cultural” (1966-1976), a sessão plenária foi realizada todos os anos desde 1978.

Desde 1985 começa sistematicamente em março e, mais especificamente, no dia 5 desse mês desde 1998, como um símbolo da estabilidade do governo, que completou no ano passado 70 anos.

- Meta de crescimento em espera -

No entanto, para Dorothy Solinger, da Universidade da Califórnia em Irvine, a mensagem do governo pode ser obscurecida pela epidemia.

“Como se pode apresentar a mensagem necessariamente otimista [...] sobre o progresso e as realizações do país em meio a tanta incerteza?”, declarou à AFP.

Ao adiar a sessão, o governo pode explicar que “dedica todos os seus esforços à luta contra o vírus e não tem tempo para organizar a reunião, por enquanto”.

Embora as grandes decisões submetidas à ANP já tenham sido tomadas pelo Partido Comunista Chinês (PCC), a sessão anual dá lugar a alguns anúncios tradicionais, como a meta de crescimento econômico para o ano.

O primeiro-ministro, Li Keqiang, anunciou no ano passado um crescimento entre 6 e 6,5% do PIB para 2019. O valor final foi de 6,1%.

Com a economia em pleno declínio há um mês por conta da epidemia, o índice de 2020 poderá ser consideravelmente menor.

No sábado, a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que as últimas estimativas da instituição previam uma taxa de crescimento de 5,6% para a China em 2020, 0,4 ponto a menos do que as estimativas de janeiro.

O presidente chinês Xi Jinping pediu nesta terça-feira aos jovens que sejam fieis ao Partido Comunista, em um discurso patriótico para celebrar o centenário de uma manifestação estudantil que marcou a história do país.

Xi falou por uma hora no Palácio do Povo em homenagem ao "Movimento de 4 de maio" de 1919, quando estudantes de Pequim protestaram contra o imperialismo das potências ocidentais.

Este movimento é considerado a primeira manifestação de estudantes da história da China. Seu centenário coincide com outro aniversário sensível para o regime comunista: este 4 de junho será o 30º aniversário da repressão da praça da Paz Celestial (Tiananmen), que encerrou seis semanas de manifestações estudantis contra a corrupção e em favor da democracia.

"Uma pessoa se cobre de vergonha se não é patriota, se engana ou trai a pátria", disse Xi Jinping. "Não há lugar para esse tipo de gente", ressaltou a uma plateia de milhares de jovens, soldados, trabalhadores e membros do PCC.

"Na China de hoje, a essência do patriotismo consiste em combinar amor ao país com amor ao Partido e ao socialismo", insistiu Xi, que desde que chegou ao poder no final de 2012 reforçou o controle do PCC na sociedade chinesa.

"Na Nova Era, os jovens chineses escutam a palavra do Partido e marcham sobre esses passos", disse ele, referindo-se à "nova era do socialismo chinês".

O movimento de 4 de maio de 1919, no qual cerca de 3.000 estudantes da Universidade de Pequim marcharam par a praça Tiananmen, iniciado pela decisão das potências ocidentais de entregar para o Japão as concessões alemãs na China após a Segunda Guerra Mundial.

Este primeiro movimento estudantil é considerado pioneiro na história da modernização cultural e política da China.

O Partido Comunista da China propôs a remoção do limite de dois mandatos consecutivos para presidente, segundo a agência de notícias oficial do país, a Xinhua. A iniciativa daria base para o líder do partido e atual presidente, Xi Jinping, governar além de 2023.

A proposta do partido consiste em remover da Constituição o trecho que diz que o presidente e o vice-presidente da China "não devem exercer mais de dois mandatos consecutivos". A Xinhua não deu mais detalhes sobre o assunto.

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O anúncio foi feito às vésperas de uma reunião de três dias do Comitê Central marcada para iniciar nesta segunda-feira, na qual serão discutidas indicações para o alto escalão e outras questões.

Xi Jinping foi reeleito no congresso do partido no ano passado. Antes disso, ele vinha aumentando sua autoridade e enfrentando rivais, o que o permitiu passar sua agenda de controle estadual apertado e forte diplomacia. Isso inclui uma tentativa de inserir suas ideias em assuntos teóricos sobre a constituição do partido e cultivar uma imagem que lhe permitiria ficar no poder além de seu segundo mandato. Fonte: Associated Press.

Quarenta anos depois de vencer a guerra, o Partido Comunista continua no comando do Vietnã, mas muitos acham que sua vitória foi parcial, em um país onde imperam o capitalismo, a corrupção e a desigualdade social.

Desde a queda de Saigon, em 30 de abril de 1975, o Vietnã deixou de ser uma sociedade rural pobre, onde se passava fome, para se tornar um país de renda média, membro da Organização Mundial de Comércio.

Na quinta-feira, os dirigentes comunistas do Vietnã se reuniram para um grande desfile militar em Ho Chi Minh — a antiga Saigon — para comemorar o dia em que seus tanques entraram na cidade, precipitaram a rendição do Vietnã do Sul, apoiado pelos Estados Unidos, e reunificaram o país, depois de uma guerra que deixou milhões de mortos.

Segundo seus detratores, o Partido Comunista é agora moralmente corrupto e abandonou os sonhos de igualdade social de seu fundador, Ho Chi Minh, para se transformar em um instrumento de controle de cidadãos cada vez mais críticos.

"Isso não é um país comunista" afirma Le Cong Dinh, um advogado muito crítico ao governo que desde 2010 está em prisão domiciliar por subversão.

"Chegaram ao poder adotando o socialismo e o comunismo de Marx e Lênin e por isso ainda tentam seguir essa ideologia. Mas o que vemos nas ruas do Vietnã é o capitalismo, não o comunismo", explica à AFP o dissidente.

Prosperidade econômica

Os simpatizantes do Partido Comunista lembram, entretanto, das reformas do final dos anos 1980, que trouxeram prosperidade ao país, com taxas de crescimento impressionantes, grandes investimentos estrangeiros e uma redução significativa da pobreza.

"A parte positiva foi mudando até se tornar negativa", lamenta Huy Duc, autor de um livro sobre o Vietnã do pós-guerra.

O partido único se viu acusado por vários escândalos de corrupção, que, segundo os analistas, a população parece aceitar em troca da prosperidade das últimas décadas.

O governo comunista assegura, no entanto, que luta contra a corrupção, enquanto a economia se mantém em forma, com um crescimento de 6,2% em 2015 após 24 anos de progresso ininterrupto.

Apesar da reunificação, muitos vietnamitas que viveram a guerra acreditam que continuam existindo grandes diferenças entre o norte comunista e o sul que não o era, para onde muitos jovens migram hoje por considerá-lo mais liberal e menos conservador do que Hanói.

"A reunificação foi feita em termos de controle político e da administração do país, mas não houve uma integração psicológica", assegura Nguyen Ngoc Bich, um advogado de 70 anos que passou 12 anos em um campo de reeducação depois da guerra.

Depois da rendição do Vietnã do Sul, milhares de pessoas fugiram em botes improvisados. Muitos deles morreram afogados, mas os que conseguiram sobreviver formam agora uma diáspora de 4,5 milhões de pessoas que continuam sendo muito críticas ao governo comunista de Hanói.

Segundo os historiadores, as 200.000 pessoas das que permanceram no Vietnã do Sul foram enviadas a centros de reeducação. O último prisioneiro desses campos não saiu até 1992, mas o governo atual minimiza a magnitude da repressão.

"Não houve discriminação nem tratamento desumano contra as pessoas do antigo regime", afirmou à AFP Vu Hong Nam, o presidente do comitê nacional do partido comunista dos residentes no exterior.

Líderes do Partido Comunista chinês decidiram nesta sexta-feira expulsar Zhou Yongkang, ex-membro da cúpula do partido. Antigo ministro da Segurança Pública do país, ele foi desligado depois que o Comitê Central aceitou um relatório elaborado pela própria legenda que cita o envolvimento de Zhou em casos de corrupção.

A notícia foi dada pela agência de notícias chinesa Xinhua. Pesaram contra Zhou várias acusações, desde má condução dos ativos do Estado e nepotismo até a de levar uma vida libertina. Esta é a primeira vez em décadas que uma liderança do partido deve enfrentar uma acusação criminal. O caso será entregue a promotores.

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A queda de um ex-membro do Comitê Central da partido mostra a determinação do presidente Xi Jiping de mudar a forma de se fazer política na nação mais populosa do planeta. Desde o momento em que foi empossado, ele tem feito uma cruzada contra a corrupção, cujo último resultado é a expulsão de Zhou. Muitos dos oficiais envolvidos nesta ação ocuparam cargos em órgãos chefiados por Zhou, como o da Segurança Pública e da indústria do petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Partido Comunista da China vai realizar em Pequim uma importante reunião, conhecida como Terceira Sessão Plenária, entre os dias 9 e 12 de novembro, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira por um órgão do governo, informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

A expectativa é que a reunião defina as prioridades das lideranças chinesas para a próxima década. Observadores dentro e fora do país vão acompanhar as conversas e ficarão atentos a possíveis anúncios de medidas para reequilibrar a economia, incentivar a urbanização e liberalizar o sistema financeiro.

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O encontro carrega também um significado histórico. Foi na reunião equivalente de 1978 que Deng Xiaoping declarou-se líder absoluto e colocou a China na trajetória das reformas e abertura.

Antes do evento, os principais líderes da China estão trabalhando nos bastidores para chegar a um consenso sobre a agenda da reunião. Um relatório a ser divulgado esta semana pelo influente Centro de Desenvolvimento de Pesquisa, que é favorável a reformas, sugere mudanças abrangentes no sistema financeiro, liberalização do mercado para terras e mais competição nos mercados.

Especialistas alertam, no entanto, que a implementação das medidas será difícil. Outros órgãos governamentais, que não tornaram públicas suas opiniões, tendem a ser mais cautelosos em relação a reformas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os membros da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara (CEMVDHC) realizam, nesta quinta-feira (14), sessão pública, sobre casos de ex-militantes do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR). Os fatos que serão analisados é dos nomes que constam na lista preliminar de mortos e desaparecidos políticos, alvo de análise da comissão. O evento ocorrerá às 9h no Auditório do Museu do Homem do Nordeste, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. 

Os nomes dos mortos que serão analisados são: Ramires Maranhão do Valle (secundarista), Almir Custódio de Lima (secundarista) e Ranúsia Alves Rodrigues (estudante de enfermagem). Na ocasião, as circunstâncias das mortes de outros integrantes do PCBR também serão verificados: Miriam Lopes Verbena (professora) e Luís Alberto de Sá Benevides (estudante ciências sociais) que teriam sido vítimas em acidente de carro em Caruaru  no dia 08 de março de 1972e Ezequias Bezerra da Rocha, geólogo (proprietário do carro onde estavam Miriam e Luís).  Os relatores são Roberto Franca e Nadja Brayner, membros da Comissão Dom Hélder.

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Durante a sessão pública, serão ouvidos: o irmão e cunhada de Ramires, Romildo Maranhão e Sônia Beltrão, respectivamente; Sonia Coutinho Calheiros, que esteve presa com Guilhermina (viúva do ex-militante Ezequias) e Rildete Alves Rodrigues, irmã de Ranúsia. A relatora Nadja Brayner explica que as oitivas são fundamentais para ajudar no esclarecimento dos fatos que levaram a prisão de vários militantes e desmascarar os cenários oficiais armados para justificar os assassinatos.  

Casos – A versão oficial divulgada pelos órgãos de segurança na época,  para justificar as mortes de Almir Custódio de Lima, Ranúsia Alves Rodrigues e Ramires Maranhão do Vale  é de que eles participaram de um suposto tiroteio na Praça Sentinela, em Jacarepaguá/RJ, em 27 de outubro de 1973, e morreram.  Luis Alberto Andrade de Sá Benevides e  Miriam Lopes Verbena teriam morrido em acidente de carro no diaem março de 72, em Caruaru/PE. As circunstâncias não são claras. As ouvidas de Romildo Maranhão, Sônia Coutinho e Sônia Beltrão (presos após estas mortes),  devem ajudar a  traçar o roteiro  de chegada e permanência  do casal no Recife, assim como a programação das viagens ao interior do Estado. 

Com relação Ezequias Bezerra, a versão oficial é que ele se evadiu durante encontro com companheiros do partido em 12 de março de 1972, na cidade universitária. Em 1991, no entanto, após comparação de digitais do ex-militante com um corpo encontrado no município de Escada/PE, o assassinato por tortura foi confirmado. 

*Com informações da Assessoria

A elite do Partido Comunista da China expulsou o político e ex-líder Bo Xilai, deixando o caminho livre para que ele enfrenta um julgamento criminal, informou a imprensa estatal Xinhua neste domingo. Bo é acusado de vários delitos, incluindo acobertar o assassinato de um empresário britânico cometido por sua esposa.

O comitê também deu início aos preparativos para o próximo congresso do partido e indicou dois novos presidentes para a Comissão Central Militar. As informações são da Dow Jones.

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O Partido Comunista Chinês está revisando as preparações para a iminente transição de poder e anunciou que irá modificar a Constituição do país durante o Congresso que será realizado daqui a algumas semanas. Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, a decisão aconteceu após os 25 membros da cúpula do partido, o Politburo, terem reunido-se nesta segunda-feira. A Xinhua não deu mais detalhes sobre as reformas.

O Partido pode estar considerando reforçar o Estado de Direito na China, afirmou o especialista em política chinesa do Instituto Brookings, Cheng Li. Isso faria a liderança do país parecer mais transparente perante o público, após as disputas internas do Partido terem sido expostas durante o escândalo que derrubou Bo Xilai, que era figura política em ascensão.

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Ainda nesta segunda-feira, um grupo de esquerdistas chineses enviou uma carta aberta ao Parlamento pedindo que não expulse Bo do Partido. A missiva, assinada por mais de 700 acadêmicos e ex-oficiais, foi publicada no site China Vermelha. Segundo a BBC, os signatários afirmaram que a expulsão é legalmente questionável e politicamente motivada. Bo caiu em desgraça quando autoridades descobriram que sua esposa assassinou o empresário britânico Neil Heywood. As informações sã da Associated Press.

Cuba realiza eleições municipais sem o apelo de outros países. Os críticos dizem que o pleito é um embuste uma vez que os eleitores não têm opção contra o Partido Comunista.

Um processo eleitoral único e prolongado está em andamento. Mais de 8 milhões de cubanos vão às urnas, neste fim de semana, para as eleições municipais.

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O processo chega ao clímax em fevereiro, quando os legisladores da Assembleia Nacional vão votar em quem vai ocupar a Presidência, o posto mantido por Raul Castro desde 2008.

Em setembro, os cubanos se encontraram em locais ao ar livre e prédios para escolher os candidatos municipais. Estas assembleias nomearam 32 mil candidatos e cada distrito eleitoral deve ter entre dois e oito nomes para concorrer.

A campanha permitida é feita com folhas de papel contendo biografias e fotos dos candidatos e coladas em muros e janelas em cada vizinhança.

Neste domingo, os cubanos vão votar para os candidatos municipais. Depois das eleições locais, comissões eleitas por trabalhadores e estudantes escolhem candidatos para a legislatura nacional, que irá escolher o próximo presidente.

O governo diz que o elevado comparecimento às urnas mostra apoio à revolução. Mas dissidentes dizem que as pessoas votam por temor de que, se não for assim, podem enfrentar problemas. As informações são da Associated Press.

O ex-chefe de polícia que iniciou o escândalo que nos últimos meses abalou o Partido Comunista da China está sendo formalmente acusado de crimes como abuso de poder e corrupção, reportou a mídia local nesta quarta-feira.

Em fevereiro, Wang Lijun fugiu para o consulado dos Estados Unidos e levantou suspeitas sobre a morte do empresário britânico Neil Heywood, ocorrida em novembro de 2011, na cidade de Chongqing. As investigações que seguiram levaram à destituição do chefe do Partido Comunista da cidade, Bo Xilai, e a condenação de sua mulher, Gu Kailai.

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A agência de notícias Xinhua disse que as acusações foram feitas pelo promotores da cidade de Chengdu. De acordo com o indiciamento, Wang sabia do envolvimento de Gu na morte de Heywood, mas "conscientemente negligenciou seu dever e distorceu a lei para ganhos pessoais". As informações são da Associated Press.

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