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Empresa ou pessoa que tiver contrato com a administração pública por meio de dispensa de licitação deverá ser impedida de fazer contribuições a campanhas eleitorais na região onde atua, pelo período de um ano antes das eleições. Do mesmo modo, quem fizer doações a campanhas não poderá se beneficiar de contratos sem licitação com a administração pública pelo prazo de quatro anos após as eleições.

Isso é o que determina substitutivo do senador Walter Pinheiro (PT-BA) a proposta (PLS 57/2006) apresentada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS) sobre financiamento de campanhas eleitorais. O texto de Pinheiro está pronto para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde ele é o relator do projeto.

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Em seu relatório, Pinheiro concorda com Simon na defesa do financiamento exclusivamente público de campanhas. E, também como o senador pelo Rio Grande do Sul, argumenta que, enquanto a legislação brasileira não segue essa diretriz, é possível adotar outros mecanismos, ainda que limitados, para diminuir a influência do poder econômico e da máquina pública sobre as eleições.

O relator considerou prejudicada grande parte do texto de Simon. Isso porque várias regras sugeridas no projeto original já foram acrescentadas à legislação eleitoral depois de 2006, quando a proposta foi apresentada. Aí se inclui, por exemplo, a vedação das doações eleitorais por parte de entidades esportivas, beneficentes, organizações não governamentais (ONGs) que recebem recursos públicos e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips).

Pinheiro também avaliou que, enquanto a legislação brasileira permitir que empresas contribuam com campanhas eleitorais, seria inconstitucional proibir que aquelas que mantêm contrato com a administração pública façam doações. Segundo ele, a restrição fere o princípio da isonomia e deve ser retirada da proposta.

No entanto, o senador entende ser razoável adotar a proibição ao menos para as pessoas físicas ou jurídicas com contratos que dispensem licitação, “vez que, nesse caso, não terá ocorrido a disputa igualitária entre as diversas empresas da área”.

A proposta na pauta da CCJ altera a Lei das Eleições (Lei 9.504/1997). Como será analisada em decisão terminativa, se for aprovada pela comissão, poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados sem passar pelo Plenário do Senado.

*Com informações da Agência Senado

Nesta sexta-feira (1º), durante um pronunciamento, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse acreditar que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deva tomar medidas para coibir a ação dos manifestantes mascarados, conhecidos como Black Blocs, que estão reproduzindo cenas de vandalismo pelo país em protestos. O senador comparou o vandalismo dos Black Blocs com os terroristas da Al-Qaeda, que provocaram a queda das torres gêmeas de Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, após sequestrarem dois aviões comerciais.

Segundo o peemedebista, um fato semelhante ao de Nova Iorque poderia ter acontecido, em São Paulo, na última segunda-feira (28), quando um grupo bloqueou a saída norte da rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, invadiu veículos parados no trânsito, queimou ônibus e caminhões e dirigiu perigosamente um caminhão-tanque, carregado com 30 mil litros de combustível.

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"Era uma perigosa, letal imprudência cometida a bordo de um veículo tanque para transporte de 30 mil litros de combustível. Se não tivesse sido parado por policiais, mais adiante, e apeado de lá, o grupo do caminhão-tanque poderia ter continuado sua rota ameaçadora", relatou Simon.

Intrigado com a passividade da polícia diante do vandalismo dos mascarados, o senador disse que alguns atribuem ao governo a passividade diante do grupo para esvaziar as manifestações de rua, que perderam o apoio da sociedade, na opinião do senador, desde que os Black Blocs invadiram as ruas. "Surpreendentemente, a polícia do Governo deixa esses absurdos acontecerem. Dizem alguns: deixa esses absurdos acontecerem porque, se não fosse essa loucura desses mascarados fazendo o que estão fazendo na rua, os jovens estariam na rua, discutindo a Petrobras, discutindo o Banco do Brasil e discutindo tantas outras coisas", concluiu.

*Com informações da Agência Senado

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) lamentou, nesta sexta-feira (4), a rejeição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do registro de criação do partido organizado por Marina Silva, a Rede Sustentabilidade. Apesar de declarar seu respeito pela decisão dos seis ministros que votaram contra, o senador disse que não é possível duvidar de que Marina tenha conseguido as assinaturas necessárias para o registro.

"Podemos estranhar que o Paulinho da Força, sozinho praticamente, tenha conseguido as assinaturas. Podemos estranhar que os donos do frigorífico aqui de Goiás, que ninguém sabem quem é nem quem não é, conseguiram as assinaturas. Mas alguém tem alguma dúvida de que a Marina conseguiu as assinaturas?", questionou.

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O senador, é um dos defensores natos de Marina e do Sustentabilidade, segundo ele candidatura de Marina à presidência da República seria importante para dar seriedade ao debate. Para o peemedebista, ao constatar fraudes nas assinaturas para a Rede, o TSE deveria ter feito uma apuração de todas as assinaturas para saber se mesmo assim haveria número suficiente para registro do partido.

"Seria uma eleição excepcional. Não sei o que a senadora Mariana fará. Não tenho ideia, não conversei, mas para o Brasil não foi bom. Não foi positivo. Vamos ver qual é o próximo passo", amentou. O senador disse que vai rezar para São Francisco de Assis, celebrado hoje, para que Marina tome a melhor decisão.

Durante o seu discurso no Plenário, nesta sexta-feira (27), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) manifestou inconformismo diante da possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar registro para a Rede Sustentabilidade, o partido liderado pela ex-senadora Marina Silva.

Simon frisou que o país já tem mais de 30 partidos, a maioria sem base ideológica ou filosófica, sendo que alguns dos mais recentes tiveram sua criação estimulada pelo governo como forma de ampliar a base de apoio para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

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“Vai ser muito engraçado alguém fazer a análise dos atuais partidos, analisar a história de cada um e chegar no (partido) da Marina e dizer: esse não pode, pois envergonharia a política brasileira”, ironizou o peemedebista.

O senador afirmou que há sinais de boicote na validação das assinaturas de apoio à criação do Rede Sustentabilidade e observou que isso aconteceu em cartórios da região do ABC, em São Paulo, base política do PT e do ex-presidente Lula. 

Simon, apesar de demonstrar o contrário, assinalou que não pretende deixar o PMDB e que não tem interesse pessoal no projeto da ex-senadora. No entanto, disse admirar Marina Silva e que se sente condoído com a situação que ela enfrenta, o que lhe “machuca a alma”.

“De repente, nesta época, nós temos uma ré condenada, a (ex) senadora Marina. Eu até me sentiria honrado de ser condenado com ela a ser absolvido com os outros”, afirmou Simon. Referindo-se aos partidos da Solidariedade, do deputado federal Paulo Pereira, e o Republicano da Ordem Social que foram autorizados pelo TSE no início desta semana. O Solidariedade chegou a ser acusado de apresentar irregularidades na sua documentação, mas a Corte desconsiderou as denúncias. 

O peemedebista, ainda em seu discurso, fez menção ao artigo publicado por Marina que fala dos sentimentos da ex-senadora às vésperas do julgamento da sigla. De acordo com o senador, o texto "poético" confirma que ela é uma “mulher excepcional” e a apontou como “fator determinante” para o próximo pleito. O que segundo Simon, pode ser o motivo dos atrasos.

“Ela (Marina) faz questão de dizer que não tem plano B. Vários partidos estão oferecendo para ela legenda: vem para cá, vem para cá, vem para cá... Havia até um movimento de três legendas se reunirem para ela ser candidata. Ela disse que não. Marina é candidata pelo partido dela. Se não aprovar, ela não será candidata”, concluiu o senador.

*Com informações da Agência Senado

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