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O ano de 2021 foi, sem súvida, muito triste para o universo do entretenimento. Em meio à pandemia da Covid-19, pessoas conhecidas de diversas áreas da cultura morreram, deixando o público órfão de seus trabalhos. Nesta terça-feira (2), Dia de Finados, o LeiaJá relembra artistas e personalidades que partiram e que continuam fazendo falta.

Confira:

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Genival Lacerda

Considerado um dos grandes nomes da música nordestina, Genival Lacerda morreu no início de janeiro. O artista paraibano não resistiu às complicações da Covid-19.

Agnaldo Timóteo

Conhecido por cantar o amor em suas canções, Agnaldo Timóteo silenciou sua voz em abril. O artista faleceu aos 84 anos, vítima do coronavírus.

Paulo Gustavo

Sucesso no humor brasileiro, Paulo Gustavo levou seus admiradores país afora às lágrimas. No dia 4 de maio, aos 42 anos, Paulo morreu por conta do avanço da Covid-19. Se estivesse vivo, o humorista faria 43 anos no dia 30 de outubro. A data de aniversário dele é marcada agora como o Dia do Humor.

Eva Wilma

No mesmo mês da morte de Paulo Gustavo, a arte nacional ficou em luto com a partida de Eva Wilma. A atriz de 87 anos travou uma batalha contra um câncer no ovário. Vivinha, como era conhecida pelos colegas de profissão, deixou um legado recheado de sabedoria nos seus quase 60 anos de carreira.

MC Kevin

No dia 16 de maio, fãs de MC Kevin foram surpreendidos com a notícia da morte do artista. O cantor morreu ao cair do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Artur Xexéo

No final de junho, morreu o escritor e jornalista Artur Xexéo. Aos 69 anos, o comentarista da GloboNews descobriu um linfoma em estágio avançado no mesmo mês do falecimento.

Vanessa Lays Soares

Vanessa Lays Soares, Miss Roraima Teen 2018, faleceu no início de agosto. A jovem morreu durante uma cirurgia de emergência para retirar um tumor do abdômen. Ela tinha 21 anos.

Tarcísio Meira

No dia 12 de agosto, a dramaturgia brasileira perdeu o ator Tarcísio Meira, vítima da Covid-19. Com mais de 60 trabalhos na TV, o marido da atriz Glória Menezes estava internado em um hospital de São Paulo. Durante o internamento, ele também precisou passar por sessões de hemodiálise.

Paulo José

Um dia antes da morte de Tarcísio Meira, faleceu Paulo José. O pai da atriz Bel Kutner morreu em decorrência de uma pneumonia. O ator e diretor lutava contra o Mal de Parkinson desde a década de 1990.

Caike Luna

Morreu no dia 3 de outubro, de câncer, o ator Caike Luna. Ele ficou conhecido nacionalmente ao interpretar no extinto Zorra Total o personagem Cleiton. Caike havia falado abertamente sobre a doença em abril deste ano.

Nelson Freire

Morreu, na madrugada dessa segunda-feira (1º), no Rio de Janeiro, o pianista Nelson Freire. O músico de 77 anos estava em casa quando faleceu. A causa da morte de Nelson não foi divulgada.

Fotos: Reprodução/Instagram/Globo

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 510/20, do Senado Federal, que suspende os efeitos de portaria da Fundação Cultural Palmares que excluiu 27 personalidades negras do rol de homenageados pela instituição. A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para o Plenário. Caso seja aprovada, as homenagens serão restabelecidas.

A aprovação foi recomendada pela relatora, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). Ela acusa o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, de perseguir as lideranças negras de campo ideológico contrário ao do governo. "Ao negar a relevância e a contribuição histórica das personalidades negras excluídas da lista, a atual gestão da Fundação Palmares dá mais um passo na trajetória de desmonte do órgão e desvirtuamento de sua função", lamentou.

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Vivos

A Portaria 189/20 passou a admitir apenas homenagens póstumas. Com isso, foram retiradas as homenagens da Fundação Cultural Palmares a personalidades ainda vivas.

Na lista de excluídos estão:

- oito músicos: Alaíde Costa, Elza Soares, Gilberto Gil, Leci Brandão, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Sandra de Sá e Vovô do Ilê;

- seis atletas: Ádria Santos, Janeth dos Santos Arcain, Joaquim Cruz, Servílio de Oliveira, Terezinha Guilhermina e Vanderlei Cordeiro de Lima;

- seis políticos: Benedita da Silva, Janete Rocha Pietá, Jurema da Silva, Luislinda Valois, Marina Silva e Paulo Paim;

- três educadoras: Givânia Maria da Silva, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Sueli Carneiro;

- duas atrizes: Léa Garcia e Zezé Motta;

- a escritora Conceição Evaristo; e

- o museologista Emanoel de Araújo.

Alice Portugal nota que, posteriormente ao ato, a Fundação Cultural Palmares também excluiu homenagens a outras personalidades negras que já haviam falecido: a ex-ministra da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Luiza Helena de Bairros e a médica Maria Aragão. A alegação era que não tinham relevância histórica.

Com a mesma justificativa, três personalidades tinham sido excluídas antes da publicação da Portaria 189/20, mas hoje estão na lista por força de decisão judicial: Madame Satã, Marina Silva e Benedita da Silva.

*Da Agência Câmara de Notícias

Ao longo da história, diversas crises e confrontos em diversos países foram responsáveis por colocar em perigo a integridade humana e a democracia, assim como a atual situação do Afeganistão, que passou a ser ameaçado pela volta ao poder do grupo extremista Talibã. Diante de momentos como esses, surgem grandes vozes que inspiram pessoas a lutar pelos seus direitos e fazem história por seu papel,  influência e pelos seus atos pacíficos. O LeiaJá selecionou cinco destes símbolos para a humanidade, de diferentes épocas:

Greta Thunberg

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A ativista mais nova da lista, atualmente com 18 anos, ouviu sobre as alterações climáticas e passou a se engajar na luta pelo meio ambiente. Em 2018, sua indignação pela situação do planeta levou Greta a criar a campanha “Sextas-Feiras Pelo Futuro”, uma greve, justamente nesse dia da semana, que levou mais de 30 pessoas a protestarem em frente ao parlamento sueco. Em 2019, mais de um milhão de jovens, de 100 países diferentes, aderiram ao movimento e protestaram juntos pelo clima. “Há pessoas a sofrer. Há pessoas a morrer. Ecossistemas inteiros estão a deixar de existir. Estamos no início de uma extinção em massa”, disse Greta em um de seus discursos.

Martin Luther King (1929 – 1968)

Martin Luther King foi uma das principais figuras norte-americanas que lutaram contra a discriminação racial e se tornou um dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Por conta dessa movimentação social organizada e liderada por King, diversas autoridades e grupos racistas como a Ku Klux Klan passaram a atacar aqueles que defendiam os direitos dos negros. “Tenho um sonho que meus quatro filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pela qualidade do seu caráter”, disse King em um de seus discursos mais famosos.

Malala Yousafzai

Militante dos direitos das crianças, a jovem paquistanesa foi vítima de um atentado por defender as meninas que queriam ir para a escola. Em 2012, enquanto Malala voltava da escola de ônibus, membros do Talibã invadiram o meio de transporte em busca da jovem militante. Um dos criminosos reconheceu a jovem e disparou três tiros em direção a ela. Gravemente ferida, Malala se recuperou após tratamento intensivo no hospital e continuou sua luta. “Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”, disse Malala em seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU).

Mahatma Gandhi (1869 – 1948)

Ao final da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o Partido do Congresso Nacional Indiano era liderado por Gandhi, que pregava que a Índia deveria ser uma confederação democrática, com igualdade política, racial e religiosa para todas as classes civis. O líder pacifista também liderou a marcha para o mar, quando milhares de pessoas caminharam junto com Gandhi por mais de 320 quilômetros para protestar contra impostos. “As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguirmos caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?” refletiu Gandhi em certa ocasião.

Nelson Mandela (1918 – 2013)

Ficou conhecido por ser uma das principais figuras do movimento contra o Apartheid, uma legislação que segregava os negros e não permitia que fossem realizados casamentos entre pessoas de etnias diferentes, além de separar brancos e negros em diferentes ciclos sociais, como escolas, hospitais e praças. Por conta de sua luta pelos direitos raciais, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, e no ano seguinte, o ativista pode se tornar o primeiro presidente democrático da África do Sul. “Na prática real, a lei nada mais é do que a força organizada, usada pela classe dominante para moldar a ordem social de forma favorável a si mesma”, escreveu Mandela em seu diário.

 

 

Candidatos à Prefeitura de São Paulo têm recorrido a líderes partidários, a referências históricas e a personalidades no horário político. Nessa terça-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro, o ex-governador Mário Covas e a deputada estadual e cantora Leci Brandão apareceram na propaganda eleitoral de TV - ou pedindo votos ou tendo a imagem associada às candidaturas.

Líder das pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (Republicanos) explora sua proximidade com Bolsonaro, que já explicitou apoio ao candidato. O presidente aparece abraçando Russomanno, que exalta o auxílio emergencial do governo federal e o programa Renda Brasil. O candidato promete criar o "auxílio paulistano", versão municipal do benefício.

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Mário Covas apareceu mais uma vez no programa do neto, o prefeito Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição. A campanha usa imagens do ex-governador, que morreu em 2001, falando sobre como encarar adversidades. "Diante dela, só três atitudes: enfrentar, combater e vencer". Bruno utiliza as frases após citar seu tratamento de câncer e os desafios da pandemia para a cidade de São Paulo.

Imagens de arquivo do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro aparecem na campanha de Joice Hasselmann (PSL). No programa, ela afirma que a cidade precisa mudar, e se apresenta ao eleitor dizendo que, "ao lado de Moro", apoiou a Lava Jato. No rádio, a candidata sugeriu a criação de uma "Lava Jato municipal".

Já o ex-presidente Lula aparece em vídeo pedindo voto para o candidato petista, Jilmar Tatto. "São Paulo precisa de um prefeito que trabalhe pelo povo do primeiro ao último dia de mandato", diz Lula no vídeo.

A campanha de Orlando Silva (PCdoB) fala de racismo, com a narração da deputada estadual Leci Brandão, reeleita em 2018 pelo partido. Já Guilherme Boulos (PSOL) apoia-se na figura de sua companheira de chapa e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, que reafirma o compromisso com a população vulnerável da cidade.

Márcio França (PSB), Andrea Matarazzo (PSD) e Filipe Sabará (Novo) levaram ao ar ontem programas sobre temas econômicos.

França prometeu uma linha de crédito de R$ 3 mil pra microempreendedores; o candidato do Novo foi na mesma linha, sem citar valores. Já Matarazzo falou da importância de recuperar emprego e renda na cidade. Candidato do Patriota, Arthur do Val destacou que é o único candidato que não utiliza dinheiro público.

Personalidades morreram vítimas do novo coronavírus em 2020. Foi o caso do designer japonês Kenzo Takada, que morreu neste domingo (4) aos 81 anos.

O saxofonista americano Lee Konitz, faleceu em 17 de abril aos 92 anos. O escritor chileno Luis Sepúlveda, 70, que foi forçado ao exílio durante a ditadura de Pinochet, morreu em 16 de abril.

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Sergio Rossi, 85, fundador da grife italiana de sapatos de luxo, faleceu no dia 3 de abril. O músico de jazz americano Ellis Marsalis morreu em 1º de abril aos 85 anos.

O senegalês Pape Diouf, 68, ex-diretor do clube francês de futebol Olympique de Marseille, faleceu em 31 de março. O saxofonista camaronês Manu Dibango (86) e o dramaturgo americano Terrence McNally (81) morreram em 24 de março. O líder indígena Paulinho Paiakan, um emblemático defensor da Amazônia, morreu em 16 de junho aos 65 anos.

Mais de 200 personalidades políticas e sociais, incluindo os ex-primeiros-ministros britânicos Tony Blair e Gordon Brown, pediram ao G20 que celebre urgentemente uma reunião de cúpula extraordinária, sem esperar a que já está marcada para novembro, sobre a pandemia do coronavírus.

"Sem a ação do G20, a recessão provocada pela pandemia não fará mais que piorar, afetando todas as economias e as pessoas e nações marginalizadas e pobres do mundo", afirmam em uma carta aberta as 225 personalidades do mundo da política, ciência e da sociedade civil, que incluem muitos ex-chefes de Estado e de Governo, o ex-secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon e o investidor George Soros.

"O G20, que representa 85% do PIB mundial, tem a capacidade de liderar a mobilização de recursos na escala necessária. Pedimos aos líderes que façam isto imediatamente", completa o texto.

Ao recordar que o Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou em 2,5 trilhões de dólares as necessidades de financiamento dos países emergentes para enfrentar a crise, os signatários destacam que "até o momento apenas uma fração desta quantia foi alocada".

Também defendem uma coordenação internacional para desenvolver e produzir em larga escala uma vacina assim que estiver disponível, de forma gratuita e o mais rápido possível.

Gordon Brown lamentou que o G20 tenha "desaparecido" em plena pandemia. "Isto não é apenas uma abdicação de responsabilidade, é potencialmente uma sentença de morte para as pessoas mais pobres do mundo", escreveu no jornal britânico The Guardian.

Durante o mandato de Brown (2007-2010), o Reino Unido foi o anfitrião de uma reunião do G20 que resultou em um acordo para responder à crise financeira mundial.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado o adiamento da reunião de cúpula do G7 que o país deveria receber em junho para uma data ainda não divulgada e que convidará outros países para o próximo encontro, incluindo a Rússia.

A reunião ampliada pode acontecer em setembro. Mas para Gordon Brown, a proposta americana "não substitui um encontro de cúpula do G20 porque não podemos enfrentar a emergência econômica ou de saúde sem reunir todo o mundo".

As comunidades indígenas da Amazônia se veem ameaçadas pela disseminação da Covid-19 na região. O Ministério Público Federal (MPF) e diversas entidades indigenistas chegaram a alertar sobre os riscos. Com o objetivo de certificar a urgência da causa, o fotógrafo Sebastião Salgado, que passou os últimos sete anos fotografando na Amazônia, tema de sua própria exposição, organizou um manifesto para que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário intervenham e evitem o extermínio indígena por conta da pandemia do novo coronavírus. 

De acordo com jornal O Globo, o apelo de Salgado, em forma de petição, será lançado neste domingo (3) com a assinatura de mais de 60 personalidades nacionais e internacionais, entre elas, nomes ligados à música, como Paul McCartney, Madonna e Chico Buarque; e ao cinema, como os atores Brad Pitt e Richard Gere, as atrizes Meryl Streep e Glenn Close, e os cineastas Oliver Stone, Pedro Almodóvar, Alfonso Cuarón e Fernando Meirelles. A lista inclui também o escritor Mario Vargas Llosa, a modelo brasileira Gisele Bündchen, o príncipe Albert de Mônaco e o cientista brasileiro Carlos Nobre.

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Ainda de acordo com o site, “o manifesto alerta para a precária assistência em comunidades indígenas e para a preocupação com as consequências de um contágio em massa”.

É importante pontuar que o MPF já havia ressaltado, ao solicitar medidas imediatas de órgãos públicos, que “viroses respiratórias foram vetores do genocídio indígena em diversos momentos da história do país”.

"A situação é muito grave. Se o coronavírus chegar às comunidades indígenas, será um genocídio, porque elas não têm os mesmos anticorpos que possuímos para as doenças europeias, de brancos. A responsabilidade do Brasil será muito grande se isso ocorrer, e o país será levado às cortes internacionais por não ter tomado posição em relação a populações em perigo, julgado e condenado", afirma Salgado. 

O fotógrafo ainda acrescenta que “Fernando Meirelles produziu um curto vídeo, com cerca de 20 fotografias de índios, para ser usado nas redes sociais. Gisele Bündchen vai ajudar também a divulgar entre seus seguidores. Vamos lançar em vários países. Tenho grande esperança de que isso possa viralizar e que leve a uma real e séria preocupação nacional.”

A cantora britânica Marianne Faithfull, 73, uniu-se à lista de personalidades da política, das artes e dos esportes infectadas pelo novo coronavírus, que, há quatro dias, causou a morte do jazzista americano Ellis Marsalis.

Artistas

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Ícone dos anos 1960, Marianne Faithfull foi internada em Londres após testar positivo para o novo coronavírus, anunciou neste sábado sua agência, segundo a qual seu estado é estável e ela responde bem ao tratamento.

Na última quarta-feira, Ellis Marsalis, patriarca de uma família de grandes nomes do jazz, morreu em consequência da Covid-19, aos 85 anos. Também morreram da doença em 24 de março o saxofonista camaronês Manu Dibango, 86, e a lenda do afrojazz e dramaturgo americano Terrence McNally, 81.

O tenor espanhol Plácido Domingo, 79, deixou em 30 de março o hospital mexicano onde foi internado devido à doença. O ex-produtor de cinema Harvey Weinstein, condenado à prisão por agressão sexual e estupro, é portador do vírus, segundo a imprensa americana.

O ator americano Tom Hanks e a mulher, a atriz e cantora Rita Wilson, foram as primeiras celebridades de Hollywood a se infectarem. Em 16 de março, receberam alta do hospital australiano onde foram atendidos.

O ator britânico Idris Elba anunciou em 16 de março ter testado positivo, e, cinco dias depois, o jovem cantor canadense Lenni-Kim. Os cantores franceses Patrick Bruel e CharlElie Couture anunciaram na última quinta-feira sua recuperação.

Políticos

O premier britânico, Boris Johnson, também contraiu a doença, e, na última sexta-feira, anunciou a prorrogação de sua quarentena em Downing Street, porque ainda apresentava sintomas.

O herdeiro da coroa britânica, príncipe Charles, 71, e o príncipe Albert II, chefe de Estado de Mônaco, testaram positivo e concluíram suas quarentenas sem problema.

Também contraiu o vírus a vice-presidente do governo espanhol, Carmen Calvo, que já recebeu alta, e Begoña Gómez, mulher do chefe de governo, Pedro Sánchez.

O negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, 69, anunciou sua infecção em 19 de março.

O ex-presidente do Congo-Brazzaville Jacques Joaquim Yhombi Opango morreu na última segunda-feira, na França, aos 81 anos, e o ex-ministro e figura da direita francesa Patrick Devedjian, na madrugada de 29 de março, ambos vítimas da Covid-19.

Em Israel, o ministro da Saúde, Yaakov Litzman, testou positivo na última quinta-feira, o que levou o premier Benjamin Netanyahu a iniciar uma quarentena preventiva.

O premier do Canadá, Justin Trudeau, cuja mulher testou positivo, está isolado desde 13 de março. O ex-presidente finlandês e ganhador do Nobel da Paz Martti Ahtisaari, 82, é portador do novo coronavírus.

A militante ambientalista sueca Greta Thunberg indicou que pode estar infectada e se colocou em quarentena. Governos de vários países, entre eles o Brasil, possuem um ou mais membros infectados.

Esporte

O ex-presidente do Real Madrid Lorenzo Sanz morreu em 21 de março, três dias após ser internado por causa da doença. Jogadores do Juventus testaram positivo, entre eles o francês Blaise Matuidi e o atacante argentino Paulo Dybala.

O ex-defensor do Milan Paolo Maldini e seu filho Daniel, atacante do mesmo clube, também foram infectados. Na Inglaterra, o técnico do Arsenal, Mikel Arteta, curou-se da doença.

O ex-goleiro da seleção turca Rüstü Reçber foi internado em 28 de março, e também foi infectado Fatih Terim, técnico do Galatasaray. Pelo menos 15 jogadores da NBA contraíram o novo coronavírus, entre eles o astro do Brooklyn, Kevin Durant.

Do romancista Toni Morrison, vencedor do prêmio Nobel de Literatura, ao icônico designer de moda Karl Lagerfeld, passando pelo homem forte do Zimbábue, Robert Mugabe, confira a seguir algumas das principais personalidades falecidas em 2019.

- Janeiro -

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- 21: O jogador de futebol argentino Emiliano Sala, 28 anos, morto quando o avião em que viajava caiu no Canal da Mancha.

- 26: O compositor francês Michel Legrand, vencedor de três Oscars e autor de trilhas clássicas como "Yentl" (1983), morreu aos 86 anos.

- Fevereiro -

- 7: O veterano ator britânico Albert Finney, que ganhou três Globos de Ouro, morreu aos 82 anos.

- 16: Bruno Ganz, ator suíço conhecido por seu papel como Adolf Hitler em "A Queda" (2004), morreu aos 77 anos de câncer.

- 19: Karl Lagerfeld, lenda da alta-costura, diretor artístico do Channel, morreu aos 85 anos.

- 21: Stanley Donen, 94 anos, diretor americano do amado clássico de Hollywood "Cantando na Chuva" (1952).

- 28: pianista, compositor e maestro alemão-americano Andre Previn, vencedor de 10 Grammys e quatro Oscars, com 89 anos.

- Março -

- 4: O ator americano Luke Perry, da série Barrados no Baile, morreu após um derrame aos 52 anos.

- 4: Vocalista da banda de rave britânica The Prodigy, Keith Flint, cometeu suicídio aos 49 anos.

- 29: A cineasta francesa pioneira Agnes Varda morreu aos 90 anos.

- Abril -

- 17: O ex-presidente peruano Alan Garcia, 69 anos, depois de atirar na própria cabeça para evitar ser preso por acusações dentro do escândalo envolvendo a Odebrecht.

- Maio -

- 13: A lenda de Hollywood e atriz namoradinha da Américas, Doris Day, aos morre aos 97 anos.

- 16: Ieoh Ming Pei, arquiteto chinês-americano de estruturas modernas icônicas como a Pirâmide do Louvre, em Paris, aos 102 anos de idade.

- 20: Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1 da Áustria, aos 70 anos, oito meses após um transplante de pulmão.

- 23: Autora e ilustradora infantil britânica Judith Kerr, 95 anos.

- Junho -

- 15: O cineasta e diretor de ópera italiano Franco Zeffirelli morreu aos 96 anos.

- 17: O presidente egípcio islâmico Mohamed Morsi, demitido em 2013 após um ano de governo de divisão, morreu na prisão aos 67 anos.

- 17: A herdeira e socialite americana Gloria Vanderblit faleceu aos 95 anos.

- Julho -

- 6: O músico e compositor brasileiro João Gilberto, pioneiro da Bossa Nova, morreu aos 88.

- 16: O cantor sul-africano Johnny Clegg morreu aos 66 anos de câncer.

- 17: Andrea Camilleri, romancista italiana que criou o detetive siciliano Montalbano, aos 93 anos.

- 22: O ex-primeiro-ministro chinês Li Peng, linha-dura da repressão à Praça da Paz Celestial em 1989, com 90 anos.

- 25: O presidente mais antigo do mundo, o tunisiano Beji Caid Essebsi, morreu aos 92 anos, pouco antes do final de seu primeiro mandato.

- Agosto -

- 5: O autor Toni Morrison, primeiro afro-americano a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, morreu aos 88 anos.

- 10: O financista americano Jeffrey Epstein, 66 anos, foi encontrado morto em sua cela por um aparente suicídio enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico de meninas menores de idade e abuso sexual.

- 16: O ator norte-americano Peter Fonda, mais conhecido por “Easy Rider” (1969), de câncer de pulmão aos 79 anos.

- Setembro -

- 3: Fotógrafo alemão Peter Lindbergh, creditado pelo lançamento de carreira de supermodelos como Naomi Campbell e Cindy Crawford, morreu aos 74 anos.

- 6: O líder autocrático do Zimbábue Robert Mugabe, deposto pelos militares em 2017, após 37 anos no poder, morreu aos 97 anos.

- 9: Fotógrafo de documentário pioneiro nascido na Suíça, Robert Frank aos 94 anos.

- 19: Zine El Abidine Ben Ali, da Tunísia, o primeiro líder a ser derrubado na Primavera Árabe de 2011, exilado na Arábia Saudita com 83 anos.

- 26: Jacques Chirac, presidente francês de 1995 a 2007, com 86 anos.

- 30: A cantora de ópera americana Jessye Norman morreu no hospital aos 74 anos.

- Outubro -

- 17: Alicia Alonso, lenda do balé cubano que ensinou até os 90 anos, faleceu aos 98.

- 17: O congressista democrata americano Elijah Cummings, 68, se tornou o primeiro parlamentar afro-americano a permanecer no estado no edifício do Capitólio, em Washington.

- 23: A campeã paraolímpica belga Marieke Vervoort deu fim à sua vida através da eutanásia aos 40 anos, sofrendo de uma doença muscular degenerativa.

- 26: O líder do grupo do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, com quase 40 anos, foi morto em um ataque noturno pelas forças especiais dos EUA na Síria.

- Novembro -

- 2: 2: A famosa cantora e atriz suíça naturalizada francesa Marie Laforet morreu aos 80 anos.

- 24: Clive James, apresentador, escritor crítico e poeta australiano, morreu aos 80 anos de leucemia.

- 30: o letão Mariss Jansons, considerado um dos regentes de orquestra mais talentosos do mundo, morreu aos 76 anos.

- Dezembro -

- 8: O ex-presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) e figura histórica das finanças, Paul Volcker, morreu aos 92 anos.

- 14: A atriz fetiche do cineasta Jean-Luc Godard, Anna Karin, morreu aos 79 anos.

- 21: O estilista francês de origem italiana, Emanuel Ungaro, morreu aos 86 anos de idade.

- 23: O general Ahmed Gaid Salah, chefe do estado-maior do exército argelino que se tornou o homem mais forte do país após a renúncia do presidente Abdelaziz Bouteflika, morreu aos 79 anos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi escolhido pelo Financial Times como uma das 50 personalidades que marcaram a década. A lista, composta a partir do crivo de repórteres do jornal britânico, destacou "indivíduos que se mostraram capazes de arrancar o poder consolidado de instituições". Ele foi o único brasileiro escolhido.

"Sérgio Moro liderou uma investigação anticorrupção que abalou as estruturas políticas da América Latina", diz o jornal.

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A publicação diz que as investigações sobre os pagamentos de propina envolvendo a construtora Odebrecht levaram à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. O jornal ainda cita o envolvimento em escândalos de corrupção de quatro ex-presidentes peruanos.

O jornal lembra, ainda, a indicação política para ser ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro. "Um movimento rumo à política que atraiu dúvidas sobre a sua independência enquanto juiz, mas que pode colocá-lo no caminho para disputar a presidência."

A polícia alemã identificou o hacker responsável por um enorme vazamento de dados de jornalistas e outras figuras públicas - incluindo a chanceler Angela Merkel. O acusado é um jovem de 20 anos, que operou a investida a partir de seu quarto.

Na última sexta-feira (4), autoridades alemãs de segurança cibernética revelaram que números de telefone, mensagens de texto, fotografias, informações de cartões de crédito e outros dados de até mil deputados, jornalistas e outras figuras públicas foram roubados e divulgados no Twitter e em outras plataformas online.

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Um jovem estudante admitiu estar por trás dos ataques. Investigadores dizem que é provável que ele tenha agido sozinho, mas ainda estão procurando por pistas de envolvimento de terceiros em seus computadores, discos rígidos e outros equipamentos técnicos.

"Ele disse que coletou os dados porque se sentiu incomodado com certas observações de políticos, jornalistas e figuras públicas", disse o porta-voz de uma unidade regional de crimes cibernéticos em Hesse, Georg Ungefuk.

Libertado após o interrogatório, o acusado pode enfrentar duas acusações de espionagem de dados e manipulação de dados roubados. Ambas as têm penas de prisão de até três anos ou multa.

Desde o ataque hacker, a Alemanha está em estado de alerta, com a polícia federal, várias agências governamentais e serviços de inteligência trabalhando 24 horas por dia para rastrear o responsável. Em muitos casos, os dados eram informações públicas, mas alguns políticos e jornalistas tiveram conversas privadas e fotos de família vazadas.

A cúpula histórica entre os líderes americano, Donald Trump, e norte-coreano, Kim Jong-un, e a eleição do ultradireitista Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil são alguns dos acontecimentos que marcaram 2018. Confira a seguir um resumo dos principais acontecimentos do ano:

- O caso Skripal -

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Em 4 de março, o ex-agente duplo russo Serguei Skripal e sua filha, Yulia, são encontrados inconscientes na cidade inglesa de Salisbury, envenenados por um agente nervoso, o Novichok. Os dois são hospitalizados em estado crítico e permanecem internados por várias semanas.

Londres acusa os serviços de Inteligência militar russos, os GRU, e emite um mandado de prisão europeu contra dois russos suspeitos do ataque.

O caso provoca uma grave crise diplomática entre Moscou e o Ocidente e desencadeia uma onda de expulsões mútuas de diplomatas, além de novas sanções contra a Rússia.

Em junho, outras duas pessoas são contaminadas com Novichok, e uma delas vem a falecer.

- Vitória de Al-Assad em uma Síria fragmentada -

Em 14 de abril, o Exército anuncia a reconquista dos territórios rebeldes de Ghuta Oriental, perto de Damasco, após dois meses de uma campanha sangrenta que deixou mais de 1.700 mortos e a imposição de acordos de evacuação aos insurgentes.

O anúncio coincide com uma ofensiva militar de Estados Unidos, França e Reino Unido em represália a um ataque químico em Duma, pelo qual os ocidentais acusam o regime, que nega qualquer responsabilidade.

Desde então, o governo de Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia, encadeia vitórias militares contra rebeldes e jihadistas, chegando a controlar dois terços do território. Mas a Síria, devastada desde 2011 por uma guerra generalizada (mais de 360.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados), continua sendo um país fragmentado e em ruínas.

Em 19 de dezembro, o presidente Donald Trump ordenou a retirada de cerca de 2.000 militares dos Estados Unidos posicionados no nordeste da Síria, onde lutan contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), juntamente com uma coalizão árabe-curda. O anúncio, em um momento em que Ancara ameaça lançar uma ofensiva contra as forças curdas, resulta na renúncia do secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis.

- Fim de uma era em Cuba -

Em abril, Cuba marcou o fim de uma era com a substituição dos irmãos Fidel e Raúl Castro na Presidência do país por Miguel Díaz-Canel, um homem nascido depois de 1959. Com ele, inicia-se a chegada ao poder de uma geração diferente da dos históricos líderes da Revolução. Mesmo assim, Raúl Castro mantém o comando do governista e único Partido Comunista.

O novo governo iniciou uma reforma constitucional que deve terminar em 24 de fevereiro com uma Carta Magna que reconhece a propriedade privada, o papel do mercado e legaliza o casamento entre pessoas de mesmo sexo, submetido a um referendo popular.

- Trump se retira do acordo com o Irã -

Em 8 de maio, Donald Trump anuncia a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear assinado em 2015 entre o Irã e as grandes potências para evitar que a República Islâmica desenvolva a arma atômica e decide o restabelecimento de sanções contra Teerã e as empresas com vínculos com o país.

Trump considera o acordo frouxo demais sobre o tema nuclear e não inclui os mísseis balísticos do Irã, nem suas intervenções diretas, ou indiretas, em vários conflitos regionais, como os da Síria e do Iêmen.

Em agosto, Washington impõe uma primeira rodada de sanções econômicas e, em 5 de novembro, restabelece as medidas punitivas contra os setores petroleiro e financeiro iranianos.

- Embaixada dos EUA em Jerusalém -

Em 14 de maio, a inauguração da embaixada americana em Jerusalém, que supõe o reconhecimento por Washington desta cidade como capital de Israel, deflagra um banho de sangue na Faixa de Gaza. Sessenta palestinos morrem atingidos por disparos israelenses.

A tensão é elevada desde 30 de março, data do início de uma mobilização anti-israelense, a "Marcha do Retorno", protagonizada por residentes de Gaza na fronteira com Israel.

- Eleições polêmicas na Venezuela -

Em 20 de maio, em eleições antecipadas, o presidente Nicolás Maduro é reeleito até 2025 com a abstenção de mais de 50% dos votantes e em meio à pior crise da história moderna da Venezuela.

As eleições foram boicotadas pela oposição e desconhecidas pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por uma dezena de países latino-americanos, colocando em dúvida o reconhecimento de Maduro quando assumir o novo mandato, em 10 de janeiro.

O FMI projeta uma inflação de 1.350.000% para 2018 e de 10.000.000% para 2019, uma espiral que combina com a derrubada da produção petroleira e elevou a 2,3 milhões o número de venezuelanos que fugiram do país desde 2015.

- Populistas no poder na Itália -

Em 1º de junho, o novo chefe de governo italiano, Giuseppe Conte, presta juramento junto com seus dois vice-primeiros-ministros: Luigi Di Maio, líder do Movimento 5 Estrelas (antissistema) e Matteo Salvini, chefe da Liga (extrema direita), ministro do Interior.

Salvini bloqueará os portos italianos às embarcações humanitárias que resgatam migrantes no Mediterrâneo.

Em abril, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, ícone da direita populista, e que concentrou sua campanha no repúdio à imigração, saiu fortalecido com uma vitória esmagadora de seu partido nas legislativas.

- A esquerda espanhola desbanca Rajoy -

Em 2 de junho, o socialista Pedro Sánchez assume o poder na Espanha depois de desbancar o conservador Mariano Rajoy (2011-2018) com uma inédita moção de censura apoiada pela esquerda radical e os nacionalistas e separatistas bascos e catalães.

À frente do governo mais minoritário da história recente do país (84 deputados do total de 350) - e o mais feminino -, Sánchez lança uma agenda inovadora: exumação do ditador Francisco Franco de seu mausoléu, aproximação da Catalunha, aumento do salário mínimo...

Mas os obstáculos são múltiplos e crescem os boatos de eleições antecipadas, especialmente após o baque dos socialistas na Andaluzia, reduto histórico que poderiam perder pela primeira vez para uma coalizão de direita e de extrema direita.

- Cúpula entre Trump e Kim -

Em 12 de junho, o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, reúnem-se em uma cúpula em Singapura e assinam um documento, no qual o líder norte-coreano se compromete com uma "desnuclearização completa da península da Coreia".

Em fevereiro, as duas Coreias haviam aberto a via para uma retomada das relações diplomáticas, ao permitir que uma delegação do Norte fosse aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeonchang-2018, celebrados no Sul. Em abril, Pyongyang anuncia o fim dos testes nucleares e com mísseis intercontinentais.

As negociações sobre o programa nuclear norte-coreano não parecem avançar, porém.

- Hodeida, principal front no Iêmen -

Em 13 de junho, forças pró-governamentais, apoiadas pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, lançam um ataque contra os rebeldes huthis em Hodeida, principal porta de entrada da ajuda humanitária no Iêmen.

O conflito armado que desde 2014 opõe o governo, apoiado por Riad, e os rebeldes, respaldados por Teerã, deixou pelo menos 10.000 mortos e levou 20 milhões de pessoas à beira da fome extrema.

Em 18 de dezembro, um cessar-fogo entra em vigor, de acordo com um acordo alcançado na Suécia e ratificado por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que prevê o envio de observadores civis para supervisionar a evacuação de caças Hodeida e garantir o funcionamento do seu porto.

- Mudança na Presidência do México -

Em 1º de julho, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador arrasou em sua terceira tentativa de chegar à Presidência do México, com mais de 30 milhões de votos, um resultado histórico.

O presidente "teimoso", como ele próprio se define, e que oferece conferências diárias de mais de uma hora, tem um horizonte pontuado por duros obstáculos: uma violência que deixou mais de 200 mil mortos e 34.000 desaparecidos em pouco mais de uma década; milhares de imigrantes centro-americanos estacionados na fronteira com os Estados Unidos; e uma relação tensa com o presidente americano, Donald Trump, que insiste em construir um muro para conter o fluxo de imigrantes em situação ilegal.

- Os "meninos da caverna" -

Em 10 de julho, termina a evacuação dos 13 membros de uma equipe juvenil de futebol que passaram 17 dias presos em uma caverna inundada na Tailândia, após uma operação de resgate internacional extremamente complicada e que custou a vida de um socorrista tailandês.

- Recordes de temperatura e incêndios -

Em julho e agosto, a Europa vive asfixiada por uma onda de calor, que chega com incêndios florestais mortais na Grécia, na Espanha e em Portugal. A Ásia também é vítima do forte calor, assim como o oeste dos Estados Unidos, onde a Califórnia sofre com vários incêndios de grandes proporções.

Segundo a ONU, o ano de "2018 se anuncia como o quarto mais quente já registrado. As concentrações de gases causadores do efeito estufa na atmosfera atingem níveis recordes, e as emissões seguem aumentando".

- Assassinato de Khashoggi -

Em 2 de outubro, o jornalista saudita Jamal Khashoggi, crítico do príncipe-herdeiro Mohamed bin Salman e exilado nos Estados Unidos, desaparece depois de entrar no consulado de seu país em Istambul. Após negar reiteradamente, Riad reconhece sua morte e esquartejamento dentro desse edifício, em uma operação "não autorizada".

O assassinato gera indignação mundial e arranha a imagem da Arábia Saudita. Mohamed bin Salman nega qualquer envolvimento, apesar de várias acusações.

Em 13 de dezembro, o Senado dos Estados Unidos adota uma resolução que considera Mohamed bin Salman "responsável pelo assassinato". Riad nega qualquer implicação do príncipe herdeiro.

- Brasil dá uma guinada à extrema direita -

Em 28 de outubro, o Brasil elege presidente o controverso Jair Bolsonaro, candidato da extrema direita.

Durante a campanha eleitoral, o candidato foi prolífico em discursos de ódio e de violência, e acabou ele mesmo sendo vítima de uma facada em setembro.

- Democratas avançam nos EUA -

Em 6 de novembro, as eleições de meio de mandato colocam a Câmara de Representantes nas mãos dos democratas, mas reforçam a maioria republicana no Senado.

O final da campanha é ofuscado pelo pior ataque antissemita da história do país, com 11 mortos em uma sinagoga de Pittsburgh, e é marcado pelo envio de supostas bombas caseiras para personalidades democratas. Enquanto isso, milhares de migrantes se dirigem de Honduras para a fronteira entre México e Estados Unidos.

- Os 'coletes amarelos' na França -

Em 17 de novembro, tem início uma série de protestos dos "coletes amarelos" (assim denominados devido à peça florescente que todo o motorista deve usar em caso de emergência na França) contra a alta no preço dos combustíveis e a redução do poder aquisitivo.

Durante várias semanas, os manifestantes bloqueiam rodovias em todo país.

Em 1º de dezembro, as manifestações degeneram em cenas de guerrilha urbana em vários bairros abastados de Paris.

Após suspender a elevação no preço dos combustíveis, o presidente Emmanuel Macron anuncia em 10 de dezembro várias medidas sociais para tentar acalmar a situação.

- Divórcio entre UE e Reino Unido -

Em 25 de novembro, a União Europeia e o Reino Unido selam um histórico acordo de divórcio, após 17 meses de duras negociações.

Em 10 de dezembro, porém, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anuncia o adiamento da votação sobre o acordo, prevista para o dia seguinte no Parlamento, devido às profundas divisões dos deputados e ao temor de uma provável derrota.

Em 12 de dezembro, maio sobrevive a um voto de censura organizado por seu próprio partido conservador.

A cantora Aretha Franklin, o astrofísico Stephen Hawking, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan e o chef Joël Robuchon são algumas das grandes personalidades que faleceram em 2018. Confira uma lista:

- Janeiro -

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- 15: DOLORES O'RIORDAN, 46 anos, cantora do grupo irlandês The Cranberries.

- 20: PAUL BOCUSE, 91 anos, considerado o "papa da gastronomia francesa".

- 23: NICANOR PARRA, 103 anos, poeta chileno, um dos grandes renovadores da literatura latino-americana.

- 26: ELIZABETH HAWLEY, 94 anos, jornalista americana e respeitada cronista de alpinismo nos picos himalaias do Nepal.

- 27: INGVAR KAMPRAD, 91 anos, sueco fundador da rede de lojas de móveis Ikea.

- Fevereiro -

- 13: HENRIQUE DA DINAMARCA, 83 anos, marido da rainha Margarida.

- 21: BILLY GRAHAM, 99 anos, pregador evangélico americano e interlocutor-chave dos presidentes dos Estados Unidos durante décadas.

- 22: ANTONIO FRAGUA, mais conhecido como "FORGES", 76 anos, humorista gráfico espanhol que publicou durante mais de 20 anos no jornal El País.

- 24: SRIDEVI, 54 anos, considerada uma das melhores atrizes de Bollywood.

- Março -

- 7: REYNALDO BIGNONE, 90 anos, ex-chefe militar e último presidente da ditadura argentina.

- 10: HUBERT DE GIVENCHY, 91 anos, lenda da alta costura francesa, conhecido por sua colaboração com a atriz Audrey Hepburn.

- 14: STEPHEN HAWKING, 76 anos, astrofísico britânico preso a uma cadeira de rodas que se tornou o cientista mais popular do mundo após a publicação de seu livro "Uma Breve História do Tempo".

- Abril -

- 2: WINNIE MANDELA, 81 anos, musa da luta antiapartheid durante os 28 anos em que seu marido, Nelson Mandela, ficou preso.

- 14: MILOS FORMAN, 86 anos, cineasta tcheco-americano, duas vezes ganhador do Oscar de melhor diretor.

- 17: BARBARA BUSH, 92 anos, ex-primeira-dama dos Estados Unidos e uma das duas únicas mulheres que foram casadas com um presidente e mãe de outro.

- 20: AVICII, 28 anos, estrela sueca da cena eletrônica cujo nome verdadeiro era Tim Bergling.

- 29: LUIS GARCÍA MEZA, 88 anos, ex-ditador boliviano condenado a 30 anos de prisão por crimes cometidos após o golpe que o levou ao poder em 1980.

- Maio -

- 14: TOM WOLFE, 88 anos, escritor americano, inventor do novo jornalismo e autor do best-seller "A Fogueira das Vaidades".

- 14: WILLIAM VANCE, 82 anos, desenhista de quadrinhos belga e autor da série de livros "XIII".

- 22: PHILIP ROTH, 85 anos, escritor americano de obras como "O Complexo de Portnoy" e "Pastoral americana", cujo nome foi cotado muitas vezes para o Prêmio Nobel.

- 28: MARÍA DOLORES PRADERA, 93 anos, cantora espanhola que se consagrou no cancioneiro popular latino-americano.

- Junho -

- 6: KATE SPADE, 55 anos, estilista americana conhecida sobretudo por suas bolsas icônicas.

- 8: ANTHONY BOURDAIN, 61 anos, chef nova-iorquino famoso por seu programa de televisão "Parts Unknown", no qual explorava as culinárias do mundo.

- 18: XXXTENTACION, 20 anos, rapper americano, assassinado a tiros na Flórida.

- Julho -

- 5: CLAUDE LANZMANN, 92 anos, cineasta, filósofo e jornalista francês, autor do filme "Shoah", de 1985.

- 25: SERGIO MARCHIONNE, 66 anos, empresário italiano que salvou da falência a Fiat, que dirigiu por 14 anos.

- Agosto -

- 6: JOËL ROBUCHON, 73 anos, um dos chefs mais conhecidos do mundo, com um recorde de 32 estrelas Michelin.

- 11: V.S. NAIPAUL (Vidiadhar Surajprasad Naipaul), 85 anos, escritor britânico e prêmio Nobel de Literatura em 2001.

- 16: ARETHA FRANKLIN, 76 anos, lendária cantora americana, intérprete de um grande número de sucessos e apelidada "Rainha do Soul".

- 18: KOFI ANNAN, 80 anos, ex-secretário-geral da ONU nascido em Gana e prêmio Nobel da Paz em 2001.

- 25: JOHN MCCAIN, 81 anos, senador republicano, ex-piloto que foi torturado durante a guerra do Vietnã e candidato à Casa Branca em 2008.

- Setembro -

- 06: BURT REYNOLDS, 82 anos, estrela de Hollywood dos anos 1970 e 1980.

- 21: TRAN DAI QUANG, 61 anos, presidente do Vietnã, figura destacada dos conservadores do país dentro do regime comunista e da repressão contra os dissidentes.

- 27: TARA FARES, 22 anos, modelo e "influencer" iraquiana assassinada em Bagdá.

- Outubro -

- 1: CHARLES AZNAVOUR, 86 anos, estrela da música francesa e um dos representantes mais conhecidos da diáspora armênia.

- 06: MONTSERRAT CABALLÉ, 85 anos, soprano espanhola conhecida como "La superba" e considerada uma das maiores cantoras líricas de todos os tempos.

- 12: PIK BOTHA, 86 anos, chefe da diplomacia sul-africana durante o apartheid.

- 15: PAUL ALLEN, 65 anos, cofundador da Microsoft junto com Bill Gates em 1975 e visionário da informática.

- 15: ARTO PAASILINNA, 76 anos, escritor finlandês conhecido no mundo todo por seu livro "O Ano da Lebre".

- 22: GILBERTO BENETTON, 77 anos, um dos fundadores da marca de roupa italiana Benetton.

- Novembro -

- 12: STAN LEE, 95 anos, roteirista americano criador da editora Marvel, que lançou personagens como o Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro, X-Men e Quarteto Fantástico.

- 13: LUCHO GATICA, 90 anos, cantor e ator chileno considerado o "rei do bolero".

- 26: BERNARDO BERTOLUCCI, 77 anos, gigante italiano do cinema, diretor de "Último Tango em Paris" e de "O Último Imperador".

- 26: STEPHEN HILLENBURG, 57 anos, desenhista americano criador do Bob Esponja.

- 30: GEORGE HERBERT WALKER BUSH, 94 anos, 41º presidente dos Estados Unidos (1989-1993) e patriarca de uma dinastia política.

- Dezembro -

- 7: BELISARIO BETANCUR, 95 anos, ex-presidente colombiano (1982-1986) que abriu o caminho para as negociações com as guerrilhas.

- 8: LIUDMILA ALEXÉYEVA, 91 anos, ex-dissidente soviética e incansável militante pelos direitos humanos na Rússia.

-28: AMOS OZ, 79 anos, escritor israelense e ardente defensor da paz árabe-israelense.

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Você já foi na Conde da Boa Vista? Já foi para Boa Viagem de carro, moto ou de ônibus através da Engenheiro Domingos Ferreira? Mas quem é o tal Conde? Que engenheiro é esse? Para o leitor não rodar por aí sem saber onde pisa, o LeiaJá foi atrás de informações sobre os nomes, pelo menos dos mais famosos, que batizam as principais avenidas da cidade.  

Cerca de 89 mil veículos circulam diariamente pela avenida que homenageia Agamenon Sérgio de Godoy Magalhães, o Governador Agamenon Magalhães, que como diz o nome da via foi um político que esteve à frente do Estado. Mas antes de ser governador, Agamenon foi ministro do Trabalho e também da Justiça de Getúlio Vargas. Durante a ditadura do Estado Novo, foi interventor de Pernambuco, entre 1939 e 1945.

Depois, foi eleito governador e ficou no comando do Estado entre 1950 e 1952, quando faleceu. Entre seus feitos, o que mais se destaca é o de querer embelezar o Recife, criando as vilas operárias e levando os mocambos para os morros. “Ele não é só nome de Avenida. É o cidadão mais cultuado desta cidade. Tem seu nome em ponte, praça e escola técnica”, diz o historiador Carlos Bezerra Cavalcanti.

Outros governadores também foram homenageados com nomes em avenidas. Miguel Arraes de Alencar, por exemplo, avô do atual candidato à presidência da república, Eduardo Campos, foi lembrado pelo então prefeito João Paulo, que tentou batizar a Avenida Norte com o nome do antigo líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Apesar do esforço, o nome ainda não caiu nas graças do povo e nem das empresas de ônibus, já que algumas linhas usam a Avenida Norte, corredor pelo qual circulam 53.500 veículos por dia, como referência.

Francisco do Rego Barros também não é um nome popular na cidade, mas o seu título todos conhecem. O Conde da Boa Vista foi um político que governou Pernambuco no século 19. Em sua gestão foram construídos o Teatro de Santa Isabel, o Palácio do Campo das Princesas e ainda o aterramento do bairro da Boa Vista. “Ele também foi o responsável por modernizar a cidade do Recife à moda francesa. Muitos falam que o Recife é a Veneza Brasileira, mas os jardins da cidade imitam o estilo francês e não o italiano”, conta Severino Vicente, professor de história da UFPE.

Políticos realmente tendem a virar nomes de grandes vias no Recife. Mas a história de Emídio Dantas Barreto, que dá nome à avenida no Centro da cidade, não foi marcada apenas por seu governo, entre 1911 e 1915. Cidadão comum e civil, se alistou como voluntário para defender a pátria na Guerra do Paraguai. Voltou do conflito como capitão e seguiu carreira no exército até chegar a Ministro da Guerra, posto mais alto das Forças Armadas Brasileiras. Integrou também a Academia Brasileira de Letras.

Dantas Barreto foi o escolhido pelo Governo Federal da época para destronar outro político que deu nome a outra grande avenida do Recife: Francisco da Rosa e Silva. Vice-presidente da República, o Conselheiro Rosa e Silva era extremamente influente entre 1896 e 1907 e representava os usineiros. “Virou nome de avenida aqui, mas não fez muito por Pernambuco, até porque dificilmente vinha ao Recife”, diz Carlos Bezerra Cavalcanti. No corredor onde fica a sede do Clube Náutico Capibaribe, circulam mais de 33 mil veículos por dia.

Na Zona Sul do Recife, duas grandes avenidas tem nomes de personalidades. Segundo os historiadores consultados pelo LeiaJá, eram homens à frente de seu tempo. João José Ferreira de Aguiar foi o Conselheiro Aguiar, que deu nome ao corredor viário por onde passam, diariamente, 22 mil carros (foto 1 abaixo). Defensor da abolição da escravatura e professor da Faculdade de Direito do Recife, era também conhecido como o Barão de Catuama.

Já o engenheiro Domingos Ferreira, foi o responsável pelo projeto do Parque 13 de Maio, da Avenida Guararapes e também da urbanização da atual área de Boa Viagem, entre as décadas de 1940 e 1960. “No entanto, a ideia de Ferreira não foi aplicada. Boa Viagem não é o que ele queria. Ele era contra a concepção de avenidas virarem paredes de concreto”, diz Severino Vicente. Com certeza o engenheiro também não imaginava que em uma avenida com seu nome circulariam 57.500 veículos por dia (foto 2 abaixo).

Outros que tem seus nomes gravados nas vias da capital pernambucana não são tão marcantes para o Estado, mas sim para o País. O Marechal João Batista Mascarenhas de Morais, segundo os historiadores, só tem ligação com Pernambuco porque era o comandante da 7ª Região Militar do Brasil, sediada aqui. Este militar comandou as Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB) na 2ª Guerra Mundial.  Pela avenida, antes conhecida como Estrada da Imbiribeira, circulam quase 52 mil carros por dia.  

O Águia de Haia, como ficou conhecido Rui Barbosa de Oliveira, foi um grande advogado nascido na Bahia, que tentou várias vezes ser presidente do Brasil, sem sucesso, e representou o País em uma reunião internacional em Haia, na Holanda, onde foram discutidas as relações entre os países e as guerras. Foi um defensor da igualdade de soberania entre as nações. “A avenida Rui Barbosa passa por vários bairros e tinha vários nomes. Decidiram unificar e dar o nome dele, que não tem nada a ver com o Recife”, opina Cavalcanti.

Um caso deixa o historiador ainda mais indignado. Uma avenida por onde circulam 58.000 veículos por dia e tem o nome de Abdias de Carvalho, segundo Cavalcanti, um famoso engenheiro de sua época, mas que não fez nada de marcante na cidade. “Existem engenheiros muito mais importantes, como José Mamede Ferreira, que projetou o Ginásio Pernambucano, a Casa de Detenção (atual Casa da Cultura), a Igreja do Cemitério de Santo Amaro e que concluiu a construção do Teatro de Santa Isabel, e não tem nem um beco com seu nome”, diz ele.

O professor Severino Vicente diz aos seus alunos que para conhecer a história de sua cidade, comecem descobrindo quem são as pessoas que dão nome às suas ruas e avenidas. Em uma reportagem, com certeza não caberiam as informações sobre as homenagens prestadas por todas as ruas do Recife.

Tanto que Carlos Bezerra Cavalcanti escreveu com seu pai, Vanildo Bezerra Cavalcanti, o livro “O Recife e suas ruas – Se essas ruas fossem minhas”, lançado em 2010, que conta a história de mais de 2 mil ruas da capital pernambucana. Todos os exemplares foram vendidos. “Estou trabalhando em uma nova edição com ainda mais ruas (sem previsão de lançamento) e também em um livro sobre nomes de ruas que prestam homenagem à magistrados de Pernambuco”, promete o pesquisador.

A Campus Party Recife é a oportunidade ideal para quem quer estar mais perto e aprender um pouco mais sobre o trabalho de grandes nomes da tecnologia, independente da área de atuação.

Martin Hollis, lendário desenvolver de games, é um dos convidados especiais este ano. Hollis foi o diretor e produtor do jogo GoldenEye 007 para Nintendo 64 e trabalha no ramo desde os anos 80. Outro nome de peso é o animador 3D, Gianluca Fratellini, que já trabalhou em super produções como John Carter: Entre Dois Mundos; Happy Feet: O Pinguim; e nos jogos Prince of Persia; Far Cry e Splinter Cell.

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Com foco voltado para o empreendedorismo não poderia faltar nome de peso na área. Dale Stephens já foi destaque em publicações como a Wired e o The New York Times e chegou a ser eleito um dos maiores empreendedores com menos de 20 anos pela Thiel Fellowship. Stephens irá compartilhar os seus conhecimentos com os campuseiros em palestra sobre empreendedorismo.

Também não poderiam faltar nomes brasileiros que fazem sucesso no mundo geek nacional. Alexandre Ottoni e Deive Pazos, mais conhecidos como Jovem Nerd e Azaghal, são os famosos criadores do portal Jovem Nerd e, durante o Nerdplayer Live, irão jogar ao vivo no evento, juntamente com Affonso Solano e Diogo Braga, criadores do Podcast Matando Robôs Gigantes.

Para mais informações sobre a programação completa, acesse o site oficial da Campus Party Recife. O evento irá ocorrer dos dias 17 a 21 de julho, no Chevrolet Hall, Região Metropolitana da cidade e terá mais de 200 horas de conteúdo.

Com um semblante sério, o ator Sean Penn compareceu nesta sexta-feira (8) ao funeral de Hugo Chávez, em Caracas, uma presença de destaque entre celebridades de Hollywood que colocaram o presidente venezuelano em um pedestal, desafiando Washington e sua antipatia pelo regime.

O ator, conhecido por sua militância de esquerda, foi o único a comparecer ao funeral daquele que chamava de amigo, e faz parte de um grupo de atores e cineastas que homenagearam o polêmico chefe de Estado imediatamente após a sua morte.

Oliver Stone, Danny Glover e Michael Moore não pouparam elogios a Chávez, que morreu na última terça-feira, aos 58 anos, após quase 20 meses de luta contra o câncer.

"Era um grande herói para a maioria de seu povo e para todos os que lutam no mundo", afirmou o cineasta Oliver Stone, que entrevistou o presidente venezuelano para um documentário, em 2009.

"Odiado pelas classes bem-estabelecidas, Hugo Chávez permanecerá para sempre na História", acrescentou, em um comunicado, que terminava com a frase: "Meu amigo, descanse em paz, plenamente merecida."

O ator Danny Glover descreveu Chávez como "um paladino social": "Eu me uno a milhões de venezuelanos, de latino-americanos e amantes da liberdade em todo o mundo que o consideravam um paladino social da democracia centrada no povo."

Já Sean Penn, muito emocionado ontem, não deu declarações públicas no funeral do presidente venezuelano, com quem se encontrou em diversas ocasiões.

Ao receber a notícia de sua morte, o ator, que Chávez chamava de "amigo das causas justas", declarou que "os americanos perderam um amigo que sempre ignoraram. E os pobres de todo o mundo perderam um líder. Eu perdi um amigo com quem tinha a sorte de contar."

Esse apoio faz parte da longa tradição de Hollywood de ter um compromisso político, iniciada por Charlie Chaplin, acusado de ser comunista, e seguida por atores como Jane Fonda - taxada de antiamericana na questão do Vietnã - e George Clooney, detido no Sudão no ano passado.

Um compromisso que significa correr riscos, principalmente quando se vai de encontro aos interesses americanos.

"Os americanos em geral querem que seus astros digam publicamente o que os Estados Unidos fazem bem", explicou o professor da Universidade do Sul da Califórnia Steven Ross, especialista em relações entre a política e Hollywood.

"Eles não querem ouvir Jane Fonda, Sean Penn, Oliver Stone ou Danny Glover lhes dizer o que vai mal nos Estados Unidos, ou como presidentes estrangeiros que nem Chávez, apesar de todas as restrições (impostas), conseguiram fazer avançar a causa da democracia", acrescentou.

Sean Penn, Susan Sarandon e Tim Robbins, que mostraram sua oposição à guerra no Iraque, em 2003, "puderam manter suas carreiras, mas Chaplin e Edward Robinson, acusados de afinidade com o comunismo, viram seu brilho apagar".

Um risco que Sean Penn não teme correr: pouco antes de viajar a Caracas, apoiou abertamente o sucessor designado por Chávez. "A Venezuela e sua revolução irão perdurar sob a liderança estabelecida do vice-presidente Maduro".

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