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A falta de saneamento e de uma destinação adequada do lixo segue sendo o maior problema das moradias brasileiras, com impacto considerável na saúde da população. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na manhã desta quarta-feira, 22, revela que as carências seguem praticamente inalteradas ao longo dos últimos anos. A situação é pior no Norte e no Nordeste do País.

De acordo com os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 90% das casas brasileiras têm um banheiro de uso exclusivo, mas um terço delas (33,7%) não têm escoamento do esgoto por rede geral ou mesmo fossa - um porcentual que permanece estável desde 2016. O número, no entanto, é muito mais alto no Norte (78,2%) e no Nordeste (55,4%) e bem mais baixo no Sudeste (11,4%).

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Os números de 2018 mostram que o porcentual de domicílios cujo lixo era coletado diariamente por um serviço de limpeza era de 83,0%. Em 7,5% das casas o lixo é queimado dentro da propriedade. No Norte e no Nordeste, mais uma vez, a situação é pior, ficando abaixo da média nacional: 70,8% e 69,6%.

"O lixo que é queimado na propriedade é um grande problema", diz Adriana Araujo Beringuy, analista do IBGE que apresentou os resultados. "Ele contamina o solo, afeta as crianças que brincam naquele terreno, seus resíduos vão parar nas valas ou nos rios."

Por outro lado, o porcentual de residências com abastecimento regular de água é alto: 97,5%. Em 85,8% dos casos, a principal fonte de abastecimento era a rede geral de distribuição. Variações regionais persistem, mas são menores. Mesmo no Nordeste, o porcentual chega a 92,8%. É mais frequente, no entanto, o abastecimento irregular.

A cobertura de energia elétrica no País também é alta. Em 2018 estimou-se que 99,7% das residências possuíam energia elétrica; praticamente todas em tempo integral.

Casas e apartamentos

A pesquisa mostrou que o Brasil tem hoje 71 milhões de domicílios contra 69,5 milhões em 2017 - um aumento de 2,2% ou 1,5 milhão de unidades domiciliares. O maior aumento ocorreu na região Norte (3,1%) e o menor no Nordeste (1,7%). A maioria dos domicílios (86,0% ou 60,1 milhões) é de casas. Apenas 13,8%, ou 9,8 milhões, são apartamentos - embora estes estejam em expansão.

Os domicílios próprios já pagos representam 66,7% (47,4 milhões) do total; e 5,9% (4,2 milhões) eram próprios mais ainda estavam sendo pagos. Domicílios alugados são 18,1% (12,9 milhões) e cedidos são 9,1% (6,4 milhões). Em relação a 2017 houve um aumento dos domicílios alugados de 5,3%

Na grande maioria dos domicílios, 88,2% ou 62,6 milhões, as paredes são de alvenaria com revestimento. A maioria, 77,6% (55,1 milhões), tem piso de cerâmica, lajota ou pedra.

A Pnad investigou também a existência de alguns bens de consumo nessas. A geladeira foi encontrada em quase todos os domicílios brasileiros: 98%, sendo que, em todas as regiões, o porcentual é superior a 90%.

A posse de máquina de lavar apresenta maiores discrepâncias, com média nacional de 65,1%. Os menores porcentuais estão no Nordeste (36,2%) e Norte (42,8%) e os maiores no Sul (85,8%) e Sudeste (77,9%). No Brasil, 48,8% das casas possuem carro, 22,2% têm motocicleta e 11,1% ambos.

População jovem diminui

A Pnad fez ainda um levantamento sobre os moradores. Segue a tendência de queda da proporção de pessoas com menos de 30 anos: em 2012, elas eram 47,6% da população e, agora, 42,9%. A população acima dos 30 anos registrou crescimento, atingindo 57,1% no ano passado. A parcela de pessoas com mais de 65 anos representa 10,5% da população.

Outra tendência que se manteve estável foi o porcentual de homens (48,3%) e mulheres (51,7%) na população, que se mantém inalterado desde 2012.

Um fato chamou a atenção dos pesquisadores no quesito "cor ou raça" da população. O número de entrevistados que se declarou branco caiu, enquanto o porcentual de pardos e pretos aumentou. Para os especialistas, tal alteração estaria relacionada às políticas afirmativas.

Neste último levantamento, a população autodeclarada branca representava 43,1% da população, ao passo que a população de pardos correspondia a 46,6% e a de pretos, a 9,3%. Em 2012, esses porcentuais eram, respectivamente, 46,6%, 45,3% e 7,4%.

O País perdeu 873 mil de novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 1,235 milhão de pessoas se somaram ao contingente de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego passou de 11,6% em dezembro de 2018 para 12,7% em março de 2019. No trimestre até março de 2018, a taxa havia sido de 13,1%.

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A alta na taxa de desocupação no período só não foi mais elevada porque houve aumento da população inativa. A população inativa totalizou 65,250 milhões no trimestre encerrado em março de 2019, 117 mil a mais que no trimestre anterior.

13,387 milhões

O País tinha 13,387 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em março deste ano, segundo o IBGE.

Há menos 248 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 1,8%. O total de ocupados cresceu 1,8% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,591 milhão de postos de trabalho.

O contingente de inativos avançou 1,0%, 649 mil pessoas a mais nessa condição. A população desalentada alcançou o recorde de 4,843 milhões de brasileiros no trimestre até março.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre até março deste ano, ante 53,6% no trimestre até março de 2018. No trimestre até dezembro do ano passado, o nível de ocupação era de 54,5%.

O mercado de trabalho no País perdeu 380 mil vagas com carteira assinada no setor privado no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 1,1% no trimestre encerrado em janeiro de 2019 ante o mesmo trimestre de 2018, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 2,9% em um ano, com 320 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 3,3% ante o trimestre até janeiro de 2018, com 146 mil pessoas a mais.

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O trabalho por conta própria cresceu 3,1% no período, com 719 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador familiar auxiliar recuou 3,2%, com 73 mil ocupados a menos.

O setor público gerou 196 mil vagas, um avanço de 1,7% na ocupação. Houve redução de 83 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico.

A crise no mercado de trabalho penalizou mais os brasileiros que se autodeclaram pretos e pardos, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente dos desocupados no Brasil no primeiro trimestre de 2012, quando começa a série histórica da pesquisa, era de 7,6 milhões de pessoas. À época, os pardos representavam 48,9% da população desempregada, seguidos por brancos (40,2%) e pretos (10,2%).

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No quarto trimestre de 2018, esse contingente de desocupados totaliza 12,2 milhões de pessoas. A participação dos pardos subiu para 51,7%, e a dos pretos aumentou para 12,9%, enquanto a dos brancos encolheu para 34,6%.

"Na crise, o desemprego subiu para todo mundo, mas subiu mais entre os pretos e pardos. Foi uma crise que afetou canteiro de obra, que afetou chão de fábrica. E a população mais presente nesse tipo de ocupação é a população preta ou parda. A crise pegou muita gente de baixa renda, que reside na camada da população menos abastada", explicou Azeredo.

Juntos, pretos e pardos representavam 64,6% dos desempregados no quarto trimestre de 2018. No quarto trimestre de 2018, a taxa de desocupação dos que se declararam brancos foi de 9,2%, abaixo das registradas pelos pretos (14,5%) e pardos (13,3%). Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 11,6%.

No quarto trimestre de 2018, os pardos representavam 47,4% da população fora da força de trabalho, seguidos pelos brancos (42,5%) e pelos pretos (9,0%).

O Brasil tinha 12,195 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em dezembro de 2018. Apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há menos 116 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 0,9%. O total de ocupados cresceu 1,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 894 mil postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,1%, 733 mil pessoas a mais nessa condição.

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Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,8% no trimestre até dezembro de 2017 para 11,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2018, mesmo patamar registrado em novembro do ano passado.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,5% no trimestre até dezembro de 2018, ante 54,4% no trimestre até setembro. No trimestre até dezembro de 2017, o nível de ocupação era de 54,5%.

Novos postos

O País ganhou 381 mil novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 297 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados, segundo o IBGE.

A criação de vagas no trimestre encerrado em dezembro em comparação ao trimestre terminado em setembro superou o total de pessoas que deixaram de procurar emprego no período, puxando a taxa de desemprego para baixo. No entanto, houve também ajuda do aumento da população inativa, que cresceu em 171 mil pessoas no período.

A taxa de desemprego passou de 11,9% no trimestre terminado em setembro para 11,6% no trimestre encerrado em dezembro. A população inativa totalizou 65,369 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro.

Desalentados

O Brasil tinha 4,706 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em dezembro de 2018, segundo os dados da Pnad Contínua iniciada em 2012 pelo IBGE. O resultado significa 69 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em setembro. Na comparação com o último trimestre de 2017, porém, 355 mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

No ano de 2018, o País teve uma média de 4,736 milhões de desalentados, uma alta de 13,4% ante 2017.

A construção cortou 131 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28).

A indústria demitiu outros 131 mil trabalhadores no trimestre encerrado em novembro de 2018 em relação ao trimestre até novembro do ano anterior. Também houve corte de vagas nos serviços domésticos, com 99 mil trabalhadores a menos em um ano.

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Na direção oposta, a atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 184 mil vagas em um ano. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 60 mil empregados a mais.

Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (85 mil), alojamento e alimentação (215 mil empregados), outros serviços (338 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (605 mil vagas) e transporte, armazenagem e correio (113 mil vagas).

O País tinha 12,707 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em agosto deste ano. Apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há menos 407 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%. O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,020 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,6%, 1,009 milhão de pessoas a mais nessa condição.

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Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,6% no trimestre até agosto de 2017 para 12,1% no trimestre encerrado em agosto de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,1% no trimestre até agosto deste ano, ante 53,6% no trimestre até maio. No trimestre até agosto do ano passado, o nível de ocupação era de 54,0%.

Massa de salários

A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 5,031 bilhões no período de um ano, para R$ 199,852 bilhões, uma alta de 2,6% no trimestre encerrado em agosto de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando.

Na comparação com o trimestre terminado em maio deste ano, a massa de renda real subiu 1,3%, com R$ 2,510 bilhões a mais. No mesmo período, 1,195 milhão de postos de trabalho foram criados.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados ficou estável na comparação com o trimestre até maio, apenas R$ 1 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em agosto do ano passado, a renda média subiu 1,3%, para R$ 2.225, R$ 29 a mais que o salário de um ano antes.

O País registrou 4,818 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho de 2018, o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 98 mil desalentados a mais em apenas um trimestre. Em um ano, 728 mil pessoas a mais caíram no desalento.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O porcentual de pessoas desalentadas na população de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho mais os que estão em desalento foi de 4,4% no trimestre encerrado em julho, ante 4,3% no trimestre terminado em abril. No trimestre até julho de 2017 o porcentual de desalentados era menor, de 3,8%.

Taxa de subutilização

Faltou trabalho para 27,555 milhões de pessoas no Brasil no trimestre encerrado em julho deste ano, contingente recorde de pessoas subutilizadas no mercado de trabalho, maior patamar da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho teve ligeiro recuo de 24,6% no trimestre até abril de 2018 para 24,5% no trimestre até julho deste ano. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No segundo trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 23,9%.

Taxa de subocupação

A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,2% no trimestre até julho de 2018, ante 6,9% no trimestre até abril.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 271 mil pessoas na população nessa condição. O País já tem 6,569 milhões de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

Já a taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18,6% no trimestre até julho de 2018 ante 18,9% no trimestre até abril.

A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam emprego.

A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial - que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial) - foi de 18,6% no trimestre até julho de 2018, o que representa 20,986 milhões de pessoas nessa condição. No trimestre até abril, essa taxa estava em 19,0%.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,3% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou exatamente na mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,9% e 12,5%.

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Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,8%. No fechamento do segundo trimestre, o resultado ficou em 12,4%. No trimestre encerrado em abril, a taxa era de 12,9%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.205 no trimestre terminado em julho. O resultado representa alta de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 197,2 bilhões no trimestre encerrado em julho, alta de 2,0% ante igual período do ano anterior.

No fim do ano passado, ainda sob a perspectiva de aprovação da reforma da Previdência e com projeções de crescimento do PIB em 2018 que chegavam a superar os 3%, havia um certo otimismo em relação à queda do desemprego. Mas a realidade tem se mostrado bem diferente. A cada divulgação de dados sobre trabalho no País, consolida-se a convicção que o desemprego será um dos desafios mais urgentes a serem enfrentados por quem vencer a eleição para a presidência em outubro.

Dados anunciados na quinta-feira, 17, pelo IBGE mostram o tamanho desse desafio. No segundo trimestre, o número de pessoas que estão há mais de dois anos procurando emprego chegou ao recorde de 3,162 milhões. O total de desalentados, que são as pessoas que desistem de procurar emprego por acreditar que não vão mais encontrar, também foi recorde: 4,833 milhões. A taxa de desemprego do País, que estava em 11,8% em dezembro, fechou o segundo trimestre em 12,4% - são quase 13 milhões de desocupados.

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Ironicamente, a própria disputa eleitoral é apontada como uma das causas da manutenção da desocupação em níveis tão altos. Com um cenário totalmente incerto, empresas seguram investimentos e, consequentemente, a abertura de novas vagas. "Estamos num momento de elevada incerteza, sem saber quem é o candidato com mais chances, o que vai fazer, o que propõe", diz José Ronaldo de Castro Souza Júnior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Isso obviamente segura a retomada."

Ao defender suas propostas para o combate ao desemprego, os candidatos à Presidência convergem pelo menos na necessidade de o País retomar a estabilidade econômica para garantir a abertura de novas vagas de trabalho. Os programas de governo registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trazem menções ao equilíbrio fiscal e falam ainda em aumentar investimentos em educação técnica para capacitação de mão de obra, além de destravar obras de infraestrutura, como medida emergencial para reduzir a taxa de desocupação entre os brasileiros.

A intenção de investir infraestrutura aparece nos planos do PT (que registrou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato), da Rede (de Marina Silva) e do MDB (cujo candidato é o ex-ministro Henrique Meirelles).

Os programas também citam a capacitação de mão de obra. Alvaro Dias, do Podemos, promete aliar desenvolvimento tecnológico e de educação como forma de encarar o desemprego. Geraldo Alckmin, do PSDB, propõe investir na qualificação técnica de jovens e parcerias com universidades; e Ciro Gomes, do PDT, vê necessidade de atuar na preparação dos desempregados.

Ciro também fala em alcançar o equilíbrio fiscal já nos primeiros dois anos de governo, caso seja eleito em outubro, enquanto Jair Bolsonaro (PSL) aposta na adoção completa de um "liberalismo econômico" para equilibrar as contas públicas. Já Alckmin fala em abrir a economia para fazer o comércio exterior representar 50% do PIB do País. Estreante na política, o candidato do Novo, João Amoêdo, sai em defesa do livre-comércio e da simplificação dos impostos para empreendedores.

Candidato do PSOL, Guilherme Boulos propõe revogar integralmente a reforma das leis trabalhistas, em vigor desde 2017, fala em uma política de valorização de salário mínimo e promete fortalecer a organização sindical no País.

Para o pesquisador de Economia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas Fernando de Holanda Barbosa, os ajustes fiscais são o principal caminho para abordar o problema do desemprego. "O Brasil precisa mostrar um ambiente estável e que o descompasso fiscal tem alguma solução em vista. Se a economia não cresce, é difícil solucionar o problema do desemprego. Para isso, é necessário tomar uma série de medidas e fazer reformas", disse ele.

Gasto público

Barbosa critica as propostas "emergenciais" que consideram como ponto de partida o aumento de gasto público. "A solução não é tentar criar emprego a fórceps gastando dinheiro. Esse tipo de medida dura temporariamente, mas resolve só o curto prazo."

Professor da Universidade de São Paulo Ruy Braga, especialista em sociologia do trabalho, afirma que o desemprego precisa ser atacado por vários "ângulos", além do viés econômico. "Temos de ter políticas para criação de novos empregos, mas também para absorver os milhões de trabalhadores que estão no subemprego. A questão é prioridade para as famílias." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A elevada subutilização de mão de obra no mercado de trabalho mostra que o cenário não é tão favorável, mesmo que haja aumento na ocupação e redução no total de desocupados, avaliou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas em um ano, o Brasil ganhou 1,3 milhão de pessoas subutilizadas.

A taxa de subutilização da força de trabalho subiu a patamar recorde em seis estados brasileiros no segundo trimestre: Maranhão (39,7%), Sergipe (37,6%), Amapá (36,2%), Roraima (24,8%),São Paulo (21,7%) e Rio de Janeiro (20,0%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 24,6%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quinta-feira, 16, pelo IBGE.

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"Mais de um terço da população nordestina está subutilizada (36,1%). Quase um quarto da população brasileira está subutilizada (24,6%). No Sudeste, mais de um quinto está subutilizada (21,7%). Seis estados têm maior taxa de subutilização da força de trabalho da série", enumerou Azeredo.

Em um ano, o Brasil ganhou 1,3 milhão de pessoas subutilizadas, resultado puxado pelo aumento na população subocupada por insuficiência de horas. São pessoas que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais e estariam disponíveis para isso.

"A subutilização da força de trabalho está maior que no ano passado. A desocupação está caindo, na comparação interanual, mas o porcentual de pessoas subutilizadas está subindo. O mercado de trabalho vai além do desemprego. São pessoas que poderiam estar trabalhando", disse Azeredo.

Outro sinal desfavorável no mercado de trabalho é o desempenho do nível de desocupação, que mostra a proporção de pessoas trabalhando entre aquelas em idade para trabalhar. No segundo trimestre, o nível de ocupação estava no menor patamar da série histórica, iniciada em 2012, em sete estados brasileiros: Rio Grande do Sul (57,4%),Rondônia (55,5%), Amazonas (51,6%), Bahia (47,8%), Amapá (47,7%), Maranhão (41,7%) e Alagoas (35,4%). Na média nacional, o nível e ocupação ficou em 53,7% no segundo trimestre.

"Em nenhum estado do Nordeste a população ocupada chega a 50% da população em idade de trabalhar. É consequência do desenvolvimento econômico local. Isso vai se refletir em pobreza, em desemprego", observou Azeredo.

Outro indicador importante do mercado de trabalho, o total de empregados com carteira assinada no setor privado caiu ao menor nível da série no segundo trimestre nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

"Esses estados têm efeito farol. O que acontece neles acontece depois nos outros", alertou Azeredo.

A taxa de desocupação ainda é muito mais elevada entre pretos e pardos do que entre brancos, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No segundo trimestre de 2018, a taxa de desemprego ficou em 9,9% entre os brancos, resultado inferior à taxa de 15,0% registrada entre pretos e de 14,4% entre os pardos. A taxa de desemprego média no País foi de 12,4% no período.

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No início da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego média estava estimada em 7,9%, a dos pretos correspondia a 9,7%; a dos pardos, 9,1%; e a dos brancos, 6,6%.

O contingente dos desocupados no Brasil no primeiro trimestre de 2012 era de 7,6 milhões de pessoas: os pardos representavam 48,9% dessa população, seguidos pelos brancos (40,2%) e pretos (10,2%).

No segundo trimestre de 2018, o total de desempregados subiu para 12,9 milhões de pessoas: a participação dos pardos cresceu para 52,3%; a dos brancos diminuiu para 35,0%; e a dos pretos aumentou para 11,8%.

Quanto à população fora da força de trabalho no segundo trimestre de 2018, os pardos eram 47,9%, seguidos pelos brancos (42,4%) e pelos pretos (8,5%).

O País ganhou 838 mil novos desalentados no período de um ano. Em apenas um trimestre, 202 mil pessoas a mais aderiram à situação de desalento. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora a desocupação esteja menor em relação a um ano atrás, a geração de vagas não acompanhou o avanço na população em idade de trabalhar. A taxa de desemprego deixou de aumentar porque cresceu também o desalento, aquelas pessoas que não procuram emprego porque acreditam que não conseguiriam uma vaga, por exemplo.

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A população desalentada alcançou o patamar recorde de 4,833 milhões de pessoas no segundo trimestre deste ano, um avanço 21% em relação ao segundo trimestre do ano passado. O desalento atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em 2012, em 11 Estados, entre eles São Paulo, com 467 mil pessoas nessa situação, e Rio de Janeiro, onde há 101 mil desalentados.

"A probabilidade de uma pessoa desistir de procurar emprego está muito relacionada ao tempo que ela ficou procurando emprego. E algumas nem para a fila do desemprego vão", lembrou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Azeredo lembra que a dificuldade de outros integrantes da família de conseguir uma vaga ou notícias na mídia sobre o desemprego elevado já influenciam a percepção das pessoas sobre a dificuldade de encontrar um trabalho. Desde o início da crise, em 2014, o número de pessoas procurando trabalho há mais de dois anos aumentou 162%, para o montante recorde de 3,162 milhões de desempregados nessa condição.

A população inativa, formada por pessoas em idade de trabalhar que nem têm emprego nem procuram uma vaga, alcançou o recorde de 65,642 milhões no segundo trimestre de 2018. Desses, 8,162 milhões são considerados força de trabalho potencial, porque poderiam ou gostariam de trabalhar caso surgisse uma vaga. "Sessenta por cento de quem está na força de trabalho potencial está desalentado", apontou Azeredo.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,4% no segundo trimestre, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana (12,6%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast e perto do piso do intervalo das previsões, que ia de 12,3% e 12,8%.

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Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,0%. No primeiro trimestre, o resultado ficou em 13,1%. No trimestre encerrado em maio, a taxa era de 12,7%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.198 no segundo trimestre. O resultado representa alta de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 195,7 bilhões no segundo trimestre, alta de 2,3% ante igual período do ano anterior.

Três milhões de pessoas desocupadas no mercado de trabalho estão procurando emprego há mais de dois anos, conforme os dados do primeiro trimestre de 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de pessoas desempregadas há mais de dois anos representa 22% do total da população desocupada no primeiro trimestre, que chegou a 13,7 milhões de pessoas. Na comparação com os três primeiros meses de 2017, houve crescimento de 4,8% no total de pessoas desempregadas há mais de dois anos.

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A maioria dos desempregados procura ocupação há mais de um mês, mas menos de um ano - 6,384 milhões de pessoas.

Esse contingente encolheu em 8,5% ante o primeiro trimestre de 2017. Por outro lado, o total de pessoas procurando emprego há menos de um mês saltou 14,6% entre o primeiro trimestre de 2017 e os três primeiros meses de 2018.

Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, os dados são "bastante preocupantes".

O mercado de trabalho no País perdeu 611 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 1,8% no trimestre encerrado em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O total de vagas formais no setor privado no País caiu a 33,126 milhões de postos, o montante mais baixo de toda a série histórica iniciada em 2012.

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Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,0% em um ano, com 511 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 5,5% ante o trimestre até fevereiro de 2017, com 225 mil pessoas a mais.

O trabalho por conta própria cresceu 4,4% no período, com 977 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 1,6%, com 34 mil ocupados a mais.

O setor público gerou 359 mil vagas, um avanço de 3,3% na ocupação. Houve aumento de 251 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 4,2% de ocupados a mais nessa função.

Trimestre

De acordo com o IBGE, o Brasil perdeu 858 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. No mesmo período, mais 550 mil pessoas migraram para o contingente de desempregados. Outros 537 mil indivíduos aderiram à população inativa na mesma base de comparação.

Na mesma base comparativa, o mercado de trabalho perdeu 92 mil vagas com carteira assinada. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado encolheu em 407 mil pessoas, e outros 96 mil indivíduos passaram ao trabalho por conta própria.

O setor público teve queda de 358 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. O emprego como trabalhador doméstico diminuiu em 35 mil pessoas.

O País tinha 13,121 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em fevereiro. Mas houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29).

Há menos 426 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%. O total de ocupados cresceu 2,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,745 milhão de postos de trabalho.

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O contingente de inativos avançou 0,6%, 378 mil pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 13,2% no trimestre até fevereiro de 2017 para 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre terminado em fevereiro.

A construção cortou 281 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 4,0% no trimestre até janeiro de 2018 ante o mesmo período de 2017.

Também houve corte de vagas no setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com menos 350 mil empregados, um recuo de 3,9% no total de ocupados, e no segmento de transporte, armazenagem e correio, menos 11 mil vagas, redução de 0,3% na ocupação.

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Na direção oposta, a indústria criou 558 mil vagas no período de um ano, uma alta de 5,0% no total de ocupados no setor no trimestre encerrado em janeiro ante o mesmo trimestre de 2017. O comércio contratou 186 mil empregados, alta de 1,1% na ocupação no setor.

A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 351 mil vagas em um ano, 3,6% de ocupados a mais.

Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+316 mil empregados), outros serviços (+374 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+413 mil vagas) e serviços domésticos (+265 mil empregados).

O mercado de trabalho no País perdeu 562 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 1,7% no trimestre encerrado em janeiro ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,6%, com 581 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 4,3% ante o trimestre até janeiro de 2017, com 180 mil pessoas a mais.

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O trabalho por conta própria cresceu 4,4% no período, com 986 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 3,6%, com 79 mil ocupados a mais. O setor público gerou 317 mil vagas, um avanço de 2,9% na ocupação.

Houve aumento de 267 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 4,4% de ocupados a mais nessa função.

O País ainda contava com 12,689 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em janeiro. Mas houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há menos 231 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 1,8%.

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O total de ocupados cresceu 2,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,848 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos cresceu 0,2%, 141 mil pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,6% no trimestre até janeiro de 2017 para 12,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,2% no trimestre terminado em janeiro.

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