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O ator Bruno Candé, estrela de novelas portuguesas, foi assassinado no último dia 25 em Loures, Portugal. Ele estava passeando com o seu cachorro quando um homem de 80 anos disparou quatro tiros em sua direção. Segundo informações de jornais locais, Bruno já havia sido ameaçado com insultos racistas pelo idoso três dias antes do crime.

De acordo com o Jornal de Notícias, as pessoas que estavam por perto impediram que o homem deixasse o local, fazendo com que ele aguardasse a chegada da polícia. Na TV, Candé participou das tramas Única Mulher e Rifar o Coração. Os familiares do ator se manifestaram sobre o caso, pedindo justiça.

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"Fica evidente o caráter premeditado e racista deste crime hediondo. Os filhos, a família e amigos do Bruno Candé Marques perderam um pai, um filho, um irmão e um amigo cuja vida foi ceifada pelo ódio, uma perda irreparável. Prestamos homenagem ao Bruno e exigimos que a justiça seja feita de forma célere e rigorosa", diz um trecho da nota.

A jornalista brasileira Bruna Luíza Karas, de 25 anos, foi vítima de xenofobia durante trajeto de trem na região de Lisboa, em Portugal. O caso ocorreu no último sábado (4). As informações são dos Jornalistas Livres.

O vídeo gravado pela jornalista mostra um português esbravejando que os brasileiros vivem na miséria e que o Brasil é um país de m*. Ele também chama a brasileira de "patricinha de m*".

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O homem estava sentado ao lado do grupo de amigas de Bruna e iniciou as ofensas após notar o sotaque brasileiro. "Bolsonaro dá dinheiro ao pobre e o pobre morre com Covid-19", diz o português momentos antes de deixar o vagão.

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O governo de Portugal anunciou nesta quinta-feira (2) que voltará a assumir o controle da TAP para evitar a falência da companhia aérea em meio à pandemia do novo coronavírus, segundo a imprensa portuguesa.

O governo português vai desembolsar 55 milhões de euros para ampliar sua fatia no capital da TAP, de 50% para 72,5%.

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O aumento de casos de Covid-19 em Lisboa levou o governo de Portugal a retomar as medidas de confinamento na cidade. Aqueles que vivem nas áreas afetadas da capital - 19 regiões que não incluem o centro - teriam permissão para sair de casa apenas para comprar bens essenciais ou para o trabalho em medida que estará em vigor desta quarta-feira até o próximo dia 14, quando será revisada. Essa situação pode atrapalhar os planos da Uefa, que marcou para agosto a fase final da Liga dos Campeões da Europa.

Nesta terça-feira, a entidade que comanda o futebol europeu anunciou que fará o sorteio dos confrontos das quartas de final e o chaveamento para as semifinais e final no dia 10 de agosto, em Lisboa. Os jogos, em duelo único, no estádio da Luz, que receberá a decisão, e no estádio José Alvalade acontecerão entre 12 e 23 de agosto.

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Diante de todo o cenário, a Uefa atualmente não vê necessidade de um plano B para a fase final da Liga dos Campeões. "A Uefa está em contato permanente com a Federação Portuguesa de Futebol e as autoridades locais", disse a entidade ao jornal francês L'Equipe. "Esperamos que tudo corra bem e que seja possível organizar o torneio em Portugal. No momento, não há razão para ter um plano B. Estamos monitorando a situação diariamente e nos adaptaremos se for necessário".

Quatro equipes já estão classificadas às quartas de final da Liga dos Campeões: Paris Saint-Germain, RB Leipzig, Atalanta e Atlético de Madrid. As outras quatro vagas serão definidas após a disputa dos jogos de volta das oitavas de final ainda não realizados e que deverão acontecer nos dias 7 e 8 de agosto em locais a determinar. São eles: Barcelona x Napoli, Manchester City x Real Madrid, Bayern de Munique x Chelsea e Juventus x Lyon.

A presença de torcedores na fase final da Liga dos Campeões será "regularmente avaliada" em função da situação sanitária em Portugal, como a Uefa no último dia 17.

Depois de dois meses de um confinamento exemplar e de ser classificado como o "milagre" do combate à pandemia pela imprensa internacional, Portugal retoma medidas restritivas em Lisboa e na região metropolitana da capital por novos casos confirmados de Covid-19.

A partir da 0h desta terça-feira (23), voltam a ser proibidas aglomerações de mais de dez pessoas e o comércio passa a fechar às 20h, com exceção apenas para serviço de refeições em restaurantes. Também vão ser proibidos venda de bebida alcóolica em lojas de conveniência e consumo de bebidas em via pública.

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O governo vai estipular ainda o valor de uma multa para quem descumprir as medidas.

"As forças de segurança vão reforçar significativamente a sua presença na rua, não só para a função pedagógica, que sempre têm exercido, mas também para autuarem [os infratores] em caso de necessidade", disse o primeiro-ministro, António Costa, depois de uma reunião com os representantes de Lisboa e das cidades de região metropolitana nesta segunda-feira (22).

António Costa também puxou a orelha dos shoppings, exigindo mais rigor no controle das entradas e circulação interna. "Vão ser mais fiscalizados", disse o premiê.

Outro setor que vai ter reforço de fiscalização é o da construção civil, em canteiros de obras e nos transportes dos funcionários, "tendo em conta a elevada prevalência de contaminação entre trabalhadores deste setor de atividade", explicou Costa.

Números preocupam

Segundo o primeiro-ministro, o problema está concentrado em Lisboa e nas cidades de Loures, Amadora, Sintra e Odivelas. De acordo com os números da Direção-Geral de Saúde, os cinco municípios juntos somam 50% de todos os novos casos de COVID-19 registrados em Portugal nas últimas duas semanas.

O boletim mais recente totaliza 39.392 casos da doença no país e 1.534 mortes. A taxa de letalidade global é de 3,9%, subindo para 16,8% entre pessoas com mais de 70 anos. De acordo com o governo, a capacidade dos hospitais para internação dos pacientes está controlada, ainda assim vai haver reforço de profissionais em algumas unidades.

Com o início do verão na Europa, e o fim das restrições aéreas internas, a expectativa é de que haja um aumento no fluxo dos aeroportos. De acordo com a Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas, as orientações para controle de passageiros vão ser atualizadas e vai haver mais detalhamento nas informações recolhidas de quem chega. "O objetivo é saber onde é que aquele passageiro que veio a adoecer três, quatro, dois dias depois de desembarcar ia sentado e quem é que estava sentado perto dele, para podermos também rapidamente contactar e agir com agilidade", disse a gestora durante apresentação do boletim.

Profissional de marketing que atua em Lisboa, a brasileira Ananda Garcia diz que as medidas não surpreendem. "Vejo pelas redes sociais pessoas que estão já fazendo festas mesmo, com bem mais de dez pessoas, e isso me preocupa. O povo português e os estrangeiros que vivem aqui se comportaram muito bem, mas agora, principalmente com o verão, estão relaxando muito. Não me surpreende que o governo volte com essas regras restritivas", diz à Sputnik Brasil. 

Ananda concorda com as diretrizes das autoridades de saúde, para manutenção dos cuidados individuais. "Eu e o meu namorado estamos tentando manter o isolamento na medida do possível. Não estamos encontrando outras pessoas, só uma ou outra individualmente. Quando saímos para resolver coisas pontuais, notamos que as coisas na cidade estão bastante movimentadas, parece que a vida continua, só que de máscara", diz a brasileira.

O secretário de Estado da Saúde chamou a atenção para as "responsabilidades individuais" durante a apresentação dos números. "Como já disse, desconfinar não é relaxar nem desresponsabilizar. Temos obrigação de continuar a cuidar uns dos outros. Ainda não passou, ainda não temos vacina e continua a haver o risco à saúde", disse António Lacerda Sales.

Nos últimos dias, a confirmação de dois grandes eventos para Lisboa ainda este ano gerou repercussão. A UEFA escolheu a capital portuguesa para a fase final de jogos da Liga dos Campeões, em agosto, e o CEO da WebSummit, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, disse que o evento, previsto para novembro, vai ser realizado.

No próximo dia 24, um Conselho de Ministros vai se reunir para avaliar a situação em conjunto em todo o país.

Da Sputnik Brasil

A Espanha adiantará para 21 de junho a data para a reabertura de suas fronteiras com os países da União Europeia, exceto com Portugal, país com o qual manterá a data prevista de 1º de julho, anunciou neste domingo (14) o chefe de governo, Pedro Sánchez.

"A Espanha suspenderá os controles em suas fronteiras com todos os Estados membros em 21 de junho", coincidindo com o fim do estado de alarme decretado em meados de março para combater o novo coronavírus, disse o líder socialista em um pronunciamento oficial.

"A partir de então, vamos retirar a obrigação de quarentena para os viajantes que entram em nosso país", imposta desde meados de maio pelo Executivo, acrescentou Sánchez.

A reabertura da fronteira terrestre com Portugal deverá esperar até 1º de julho, data originalmente planejada, e será realizada em ato conjunto com as autoridades dos dois países, explicou.

O ministério do Turismo já havia anunciado no início deste mês a reabertura das fronteiras terrestres em 22 de junho, mas a retificou algumas horas depois que o governo português manifestou surpresa e desconforto com a decisão unilateral.

A partir de 1º de julho, "as fronteiras com países terceiros fora do espaço Schengen serão gradualmente abertas, não todas, é claro, mas aquelas incluídas em uma lista" de países seguros, explicou Sánchez.

Esses países seguros terão que apresentar uma situação epidemiológica "análoga ou melhor" à europeia, "assumir certas condições de origem, trajeto e destino e agir com reciprocidade" com os cidadãos europeus, afirmou o líder espanhol.

A reabertura das fronteiras europeias coincide com o fim do estado de alarme decretado em meados de março e o consequente levantamento das restrições à mobilidade dos espanhóis, que tinham movimentos internos muito limitados.

O estado de alarme permitiu ao governo aplicar um dos mais severos confinamentos do mundo, fechar as fronteiras terrestres com a França e Portugal e reduzir a entrada de passageiros por via aérea e marítima a quase zero.

Com a pandemia em clara remissão na Espanha, que totaliza mais de 27.000 mortes por coronavírus, as autoridades de saúde temem que a retomada da mobilidade internacional provoque novos surtos no país.

"A reabertura das fronteiras é um momento crítico para o qual estamos nos preparando", afirmou Sánchez.

A polícia alemã anunciou nesta quarta-feira (3) que investiga um novo suspeito no desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann em Portugal, em 2007. Trata-se de um caso que chocou a opinião pública europeia.

"Em conexão com o desaparecimento da menina britânica de 3 anos Madeleine Beth McCann, a promotora de Brunswick está investigando um cidadão alemão de 43 anos suspeito de assassinato", informou a polícia federal em comunicado.

O suspeito é um criminoso sexual que já foi condenado em várias casos, em particular por ter abusado sexualmente de menores. Atualmente, ele cumpre uma longa sentença "por outro assunto", disse a polícia.

Ao longo de 13 anos, o caso da pequena Madeleine deu muitas voltas e causou grande decepção. Centenas de pessoas foram interrogadas, tanto pela polícia portuguesa quanto pela Scotland Yard.

Em 2007, Madeleine McCann desapareceu do seu quarto no dia 3 de maio, alguns dias após o seu aniversário, em um prédio na costa da Praia da Luz, no sul de Portugal, onde passava férias com a família. Os próprios pais da menina, Gerry e Kate McCann, foram presos e, posteriormente, libertados, durante uma complexa investigação, que terminou com a demissão do inspetor-chefe português encarregado do caso.

Depois de encerrado, em 2008, a polícia portuguesa reabriu o caso cinco anos depois, sem sucesso.

Investigadores alemães descobriram que o suspeito morou no Algarve entre 1995 e 2007 e que, além de trabalhar na região, havia cometido vários crimes, como roubos a hotéis e apartamentos.

Após dois meses e meio fechados devido à pandemia de coronavírus, cinemas, teatros e casas de espetáculos reabrirão as portas a partir desta segunda-feira (1°) em Portugal, que segue com o processo de flexibilização do confinamento.

Os clubes esportivos também retomam as atividades, com novas normas de saúde, e o teletrabalho deixa de ser obrigatório.

Os centros comerciais também poderão reabrir as portas, com exceção da região de Lisboa, que nos últimos dias registrou um aumento do número de casos de Covid-19 mais expressivo que o restante do país. "A evolução da situação na região Lisboa é claramente diferente do restante do país", afirmou o primeiro-ministro António Costa.

Dos 297 novos casos de Covid-19 registrados em 24 horas, 268 aconteceram na região de Lisboa, de acordo com o balanço oficial publicado no domingo. Portugal registra 1.410 mortes e 32.500 casos declarados devido à pandemia.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta terça-feira (12), no Diário Oficial da União, um acordo com o Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), da cidade do Porto, em Portugal. A instituição passará a aceitar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Com isso, 50 instituições portuguesas passam a aceitar a nota do Enem como forma de ingresso. “É mais uma oportunidade para que os estudantes brasileiros tenham uma formação de qualidade, agregada à experiência em um país estrangeiro”, disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes. 

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O IPAM de Porto oferta cursos nas áreas de marketing e gestão, que ao longo de 34 anos já formou mais de 9 mil estudantes, nas modalidades de licenciatura, pós-graduação e mestrado. 

Além deste convênio com IPAM-Porto, o instituto ainda assinou outras negociações, em 2020, com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), localizado no norte de Portugal, e o Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) de Lisboa. 

O Inep reforça que cada instituição estrangeira define as regras e os pesos para uso das notas. Sobre a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil, dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal, estes estão sujeitos à legislação brasileira.

O Inep ainda adianta que existem tratativas para realizar acordos semelhantes com instituições de educação superior da Espanha, ampliando as chances de intercâmbio através de cursos superior. Confira a lista com todas as instituições portuguesas que aceitam a nota do Enem.

A retomada do futebol em Portugal no final deste mês pode estar em risco. Neste final de semana, alguns dias depois da volta aos treinamentos, dois clubes da primeira divisão apresentaram jogadores infectados com o novo coronavírus (Covid-19). No sábado, o Vitória de Guimarães confirmou três casos. No dia seguinte foi revelada a informação que o Famalicão tem outros cinco, sendo três atletas e dois funcionários.

Após terem realizados testes na última quinta-feira, os jogadores e os funcionários em questão, que não tiveram seus nomes divulgados, retornaram para o "estágio" de quarentena em casa, para ficarem em isolamento total.

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Depois de o governo português ter anunciado a retomada do futebol para o fim de semana de 30 e 31 de maio, os clubes estão realizando testes de covid-19, seguindo o plano elaborado entre a Liga Nos, a promotora do campeonato, e as autoridades de saúde. Mas o reinício poderá nem acontecer se houver um número "elevado" de jogadores infectados, como adiantou a Direção Geral de Saúde (DGS) de Portugal.

"É uma situação complexa: conciliar retorno da competição com as regras de segurança", disse Graça Freitas, diretora da DGS, em conferência de imprensa. "Mas se os testes que estão sendo feitos nas equipes derem número elevado de pessoas positivas, aí terá de ser equacionado pelas autoridades de saúde a nível nacional, regional e local. É assim que está previsto", explicou. O último balanço da DGS dá conta de um total de mais de 27 mil infectados em Portugal e ainda 1.135 vítimas fatais.

Portugal inicia nesta segunda-feira (4) uma flexibilização das medidas de confinamento com a reabertura de pequenos estabelecimentos comerciais, salões de beleza e concessionárias de automóveis, mas os portugueses deverão respeitar regras estritas de distanciamento físico.

O uso de máscaras ou viseiras de proteção é obrigatório nas lojas, prédios públicos e nos transportes, de acordo com o plano de desconfinamento do governo, que será aplicado de forma gradual durante todo o mês de maio. A infração da norma nos transportes públicos será punida com multa de até 350 euros.

Os estabelecimentos comerciais só podem abrir às portas às 10H00 locais e deverão cumprir as regras de distanciamento, enquanto cabeleireiros e salões de beleza só podem atender com agendamento prévio. O primeiro dia já tem agenda completa, afirmou à AFP Miguel Garcia, proprietário de um salão no centro de Lisboa.

Portugal suspendeu no domingo o estado de emergência que estava em vigor desde 19 de março e que permitiu ao governo restringir a liberdade de circulação para frear a propagação da pandemia do coronavírus.

A medida foi substituída pelo estado de calamidade pública, que estimula os portugueses a respeitar o "dever cívico de permanecer em casa". O teletrabalho continua sendo a norma, desde que possível, enquanto as concentrações de mais de 10 pessoas estão proibidas.

Na segunda quinzena de maio, o plano de desconfinamento contempla a retomada de algumas aulas para estudantes do ensino médio. As aulas on-line serão mantidas até o fim do ano letivo para os alunos do ensino básico e fundamental.

Os museus e galerias de arte, bares e restaurantes, todos submetidos a novas normas de segurança sanitária, estão autorizados a retomar as atividades em 18 de maio.

Os jogadores dos principais clubes de futebol retomam nesta segunda-feira os treinos individuais e o campeonato nacional deve ser retomado no último fim de semana de maio, enquanto os teatros, cinemas e grandes lojas de departamento terão que esperar até 1 de junho para reabrir as portas.

Portugal foi menos afetado pela pandemia que outros países europeus e que a vizinha Espanha. Os primeiros casos de Covid-19 foram detectados mais de um mês depois que na Espanha.

Isto permitiu uma reação rápida, com o fechamento das escolas, da fronteira com a Espanha e a declaração do estado de emergência para confinar a população. Portugal registra oficialmente 1.043 mortes e 25.282 casos, de acordo com o balanço mais recente do governo.

O ator Filipe Duarte, 46 anos, morreu nesta sexta-feira (17) após sofrer um infarto. Filipe havia feito uma participação na novela global ‘Amor de Mãe’ onde interpretava o personagem Gabo, namorado de Telma, vivida por Adriana Esteves.  

A informação foi divulgada em um site da SIC, emissora de portugal, que exibe a novela. Filipe era casado com a atriz Nuria Mencía e deixa uma filha de 8 anos. O ator nasceu na Angola, mas ainda criança se mudou para Portugal. 

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Filipe tinha uma longa carreira no cinema e seu último trabalho foi o longa “Nothing ever happened” de Gonçalo Galvão Teles, em fase de pós-produção. Premiado com o Globo de Ouro pelo filme “A vida invisível” em 2015, o ator também participou de novelas de séries locais, entre elas “Fúria de viver”, “Equador” e “Belmonte”.

Com menos casos declarados de Covid-19 que a Espanha tem de mortos pela pandemia, Portugal entrou em confinamento a tempo e conseguiu evitar uma hecatombe similar a do país vizinho, apesar de um sistema de saúde debilitado por anos de austeridade.

"O período de tempo entre os primeiros casos na Espanha e em Portugal nos permitiu mitigar a propagação do foco de forma muito mais eficaz", explica à AFP o doutor João Ribeiro, diretor do serviço de medicina intensiva do maior hospital do país.

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"Vemos resultados encorajadores na forma como administramos a pandemia (...) e não queremos perder estas conquistas", afirmou esta semana a ministra da Saúde, Marta Temido, que pediu prudência.

O balanço da epidemia de coronavírus em Portugal se aproxima de 600 mortes, o que representa quase o número de óbitos diários registrados na vizinha Espanha, o segundo país europeu mais afetado, com 18.500 vítimas fatais.

O número de casos oficialmente declarados em Portugal até quarta-feira era de quase 18.000, 10 vezes menos que na Espanha, país que tem uma população cinco vezes maior.

Antes da crise de saúde, Portugal estava entre os países da Europa com a menor proporção de número de leitos em Unidades de Terapia Intensiva por habitante. Mas o número de pacientes em estado crítico começou a registrar queda antes do serviço atingir o limite de sua capacidade.

No hospital Santa Maria de Lisboa, "a situação está sob controle e nossas capacidades são suficientes", afirma o médico João Ribeiro.

Desde o início da pandemia, o hospital dobrou o número de leitos de UTI (30 inicialmente) e pode chegar a 120 em caso de necessidade.

"Mas se tivéssemos registrado uma avalanche de casos, como aconteceu em outros locais, o país não teria meios para enfrentar", explica Ribeiro.

Portugal detectou o primeiro caso no início de março, mais de um mês depois da Espanha. E a primeira morte aconteceu duas semanas depois, quando o país vizinho registrava 200 vítimas fatais.

O governo socialista português, em uma ação mais rápida que a recomendada no momento pelos epidemiologistas, determinou o fechamento das escolas, fechou a fronteira com a Espanha e declarou estado de emergência para organizar o confinamento da população.

Sem as medidas, apesar de serem menos rigorosas que as impostas aos espanhóis, "o serviço nacional de saúde teria ficado sobrecarregado, teríamos muito mais pessoas contaminadas e muito mais mortes", reconheceu na quarta-feira o primeiro-ministro António Costa.

"A decisão de fechar as escolas foi a grande diferença em relação aos casos da Espanha ou Itália", destaca o presidente do Sindicato Independente de Médicos, Jorge Roque da Cunha.

Porém, este clínico geral da região de Lisboa está preocupado porque o sistema de público de saúde já estava "no limite após 10 anos de austeridade", desde a grande crise financeira.

O resultado foi o "fechamento dos serviços de emergência, 700.000 pessoas privadas do serviço de médico da família ou pacientes que precisam esperar até dois anos por uma cirurgia".

- "Patriotismo em tempos de crise -

Portugal, diretamente impactado em 2011 pela crise da dívida na zona do euro, teve que sanear suas contas públicas em detrimento da qualidade dos serviços públicos.

Ao contrário do colega espanhol Pedro Sánchez, o primeiro-ministro Costa conta até o momento com o apoio do líder da oposição de direita, Rui Rio, que pediu a seus partidários que não critiquem o governo, em nome do patriotismo em tempos de crise.

As autoridades portuguesas confirmaram na quarta-feira que o estado de emergência e as medidas de confinamento permanecerão em vigor até o fim de abril para que o país tenha condições de iniciar em maio uma "transição progressiva", rumo a uma retomada das atividades econômicas e sociais.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou nesta segunda-feira, em um comunicado oficial, que a seleção principal do país doou metade da premiação conquistada pela classificação para a Eurocopa de 2020 para o futebol amador de Portugal. A doação tem como intuito amenizar as consequências derivadas da paralisação das competições das categorias amadoras por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A premiação, agora, fará parte de um fundo de apoio criado pela Federação, destinado a ajudar clubes amadores e federações regionais de Portugal. A decisão foi tomada após a entidade máxima do futebol português ter suspendido todas as competições das ligas amadoras, sem definições de campeões, na última quarta-feira.

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"É fundamental que os campeonatos terminem, já que isto permitiria recuperar certa normalidade e preparar a próxima temporada sabendo quem tem acesso às competições internacionais, quem é o campeão e quem foi rebaixado", afirmou o presidente da liga lusa, Pedro Proença, no comunicado oficial.

Ainda não há previsão para a retomada de atividades das divisões profissionais do futebol português. A Eurocopa, que aconteceria neste ano, foi adiada para 2021 e Portugal, atual campeão da edição do torneio de seleções europeias, teve que prorrogar a defesa de seu título.

Na última terça-feira (31) uma mulher foi detida pela polícia após cuspir e agredir clientes de uma padaria. A mulher de 43 anos, também cuspiu em objetos e afirmou estar contaminada com o novo coronavírus.

O caso aconteceu na cidade de Braga, em Portugal. Segundo informações do jornal Correio da Manhã, a Polícia de Segurança Pública (PSP) afirmou que o proprietário do estabelecimento já havia relatado outras vezes o problema, e que estava atrapalhando o funcionamento do estabelecimento, assim como colocando em risco a saúde de clientes e funcionários.

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De acordo com a publicação, os agentes da Polícia orientaram que a mulher voltasse para casa, mas a mesma se recusou. Após a detenção, ela foi notificada a comparecer no Tribunal Judicial da Comarca de Braga.

Até o momento, Portugal tem cerca de 7443 casos registrados, sendo 160 óbitos, segundo a Direção Geral de Saúde do país.

O craque Cristiano Ronaldo virou motivo de polêmica após ser flagrado neste final de semana em um passeio com a família pelas ruas de Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal, onde segue em quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus. Um dos jogadores mais envolvidos na orientação às pessoas em relação à disseminação da covid-19, atacante da Juventus "quebrou o isolamento" no domingo.

Nesta segunda-feira, de sua mansão na cidade portuguesa, fez um apelo a todos pedindo ajuda neste momento de dificuldade. "Neste momento difícil para o mundo inteiro, seremos gratos pelas coisas que importam: nossa saúde, nossa família, nossos entes queridos. Fique em casa e ajude todos os trabalhadores da saúde que estão lutando para salvar vidas", escreveu Cristiano Ronaldo em um post no Instagram, onde aparece junto com três de seus filhos.

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Vale lembrar que Portugal não adotou o isolamento social como regra. O país orientou as pessoas a manterem uma distância segura de um metro e permite passeio de pais com os filhos. Até o momento, o país já registrou mais de 100 mortes e 6 mil casos de pessoas com a covid-19. Segundo números atualizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), já passam de 735 mil o número de infecções pelo novo coronavírus e de 35 mil o de mortes em todo o mundo.

Antes de ser visto no passeio em família, Cristiano Ronaldo já tinha sido alvo de críticas. O ex-presidente da Juventus, Giovanni Cobolli, criticou a ida do jogador para Portugal e questionou as fotos do craque na piscina durante a quarentena.

Assim como alguns famosos vêm fazendo, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo vai ajudar financeiramente no combate ao coronavírus. Em parceria com seu empresário, Jorge Mendes, o atleta vai doar mais de um milhão de euros para financiar a construção de unidades de tratamento intensivo (UTI) em dois hospitais de Portugal. O valor representa uma soma de pouco mais de R$ 5 milhões. 

De acordo com o portal português Mais Futebol, os hospitais que receberão o auxílio serão o Santa Maria, em Lisboa, e Santo Antônio, no Porto. O jogador e o empresário se prontificaram a custear todo o maquinário necessário para a construção de duas novas UTIs nas unidades de saúde. O dinheiro será usado na compra de camas, ventiladores monitores, bombas de infusão e outros usados no tratamento de pacientes de covid-19.

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Juntos, Cristiano Ronaldo e Jorge Mendes vão doar mais de um milhão de euros, o que representa cerca de R$ 5,5 milhões. No momento, Portugal tem 1.600 casos de coronavírus confirmados. Já foram registradas 14 mortes no país, de acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Entre a necessidade de se cancelar eventos culturais, devido à pandemia de coronavírus, e a de se continuar fazendo e compartilhando arte, músicos portugueses tiveram a ideia de criar um grande festival com transmissão on line. O #EuFicoEmCasaFestival começa nesta terça (17), e segue até o domingo (22), com a transmissão de apresentações musicais via Instagram. O line up do evento conta com 78 artistas que vão garantir 40 horas de música. 

Um dos objetivos do festival é tentar minimizar o impacto que a crise de saúde mundial instalada pelo coronavírus está causando na vida cultural dos profissionais de arte e dos consumidores. A ideia é transmitir concertos musicais, a partir da casa de cada um dos artistas, tanto para que estes possam continuar compartilhando seu trabalho, como para que o público possa continuar consumindo música. Outro intuito do evento é ratificar a importância de se fazer o isolamento social, uma das medidas consideradas mais relevantes no combate ao vírus. 

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Estão escalados para participar do festival 78 artistas. Até o domingo, eles vão garantir 40 horas de música. Entre os participantes, estão Bárbara Tinoco, Buba Gonçalves, Domi, Samuel Úria, Branko, Bossa AC, João Pedro Pais, The Legendary Tiger Man, Xinobi, Valas, Sara Correia e João Só. 

 

O governo de Portugal decretou estado de alerta para poder mobilizar o serviço de proteção civil, a polícia e o exército em seus esforços para controlar a epidemia provocada pelo novo coronavírus.

"Os ministros do Interior e da Saúde decidiram declarar estado de alerta em todo o país, para que a proteção civil e as forças de segurança possam intervir", anunciou o governo socialista em um comunicado.

Com o objetivo de limitar a propagação do novo coronavírus, o governo português aprovou quase 30 medidas de exceção, entre elas o fechamento a partir de segunda-feira de creches, escolas e universidades.

O primeiro-ministro Antonio Costa anunciou na quinta-feira à noite as grandes diretrizes das medidas "temporárias", que incluem o fechamento de casas noturnas, a proibição de desembarque nos portos do país de passageiros de cruzeiros e a suspensão as visitas aos asilos.

Em Lisboa, alguns supermercados estão ficando sem frutas e verduras, conservas e papel higiênico.

Portugal anunciou até o momento 78 casos de COVID-19, sem nenhuma vítima fatal.

A epidemia de coronavírus já atinge mais de 110 países e está levando governantes a tomarem uma série de medidas como quarentena de cidades inteiras, fechamento de escolas e proibição de eventos públicos. Em Portugal, país com pouco mais de dez milhões de habitantes, foram registrados 59 casos da doença, o que levou à suspensão de aulas em 13 dos 37 institutos de educação superior do país, além do cancelamento de eventos.

Na Universidade do Porto, a Faculdade de Farmácia (FFUP) e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) estão com as aulas suspensas. Isso aconteceu depois de uma aluna da FFUP ser diagnosticada com a doença.

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Natural de Nova Iguaçu (RJ), Juliana Lopes está fazendo intercâmbio em Medicina Veterinária no ICBAS. Ela conta que o clima da cidade do Porto está "estranho". "Os moradores daqui aparentam estar mais contidos e as ruas estão um pouco mais vazias do que o normal", observa. "Algumas pessoas que não tiveram as aulas suspensas têm deixado de ir à faculdade por medo", relata.

A mudança também é perceptível no transporte público. Juliana fala que as pessoas estão evitando segurar nas barras e encostar nos assentos. As portas do metrô da cidade só abrem se o usuário apertar um botão e até este gesto está diferente. "As pessoas estão usando os cotovelos e telefones celulares ao invés das mãos para apertar o botão", fala.

Com o avanço da doença, os mercados estão ficando cada vez mais cheios e as prateleiras, vazias. "Vi muita gente fazendo compras grandes e de produtos enlatados como feijão e atum", conta a estudante. "As garrafas de água estão diminuindo mais rapidamente das prateleiras, mas não há produtos esgotados", diz. Nas farmácias, já não há máscaras e álcool em gel à venda.

Além da suspensão das aulas em alguns cursos da Universidade do Porto, eventos estão sendo cancelados para evitar a aglomeração de pessoas. As festas voltadas a intercambistas foram canceladas até, pelo menos, 22 de março. Teatros e museus suspenderam eventos públicos.

A universitária compara a epidemia de coronavírus em Portugal à pandemia de gripe A H1N1 registrada em 2009. "A reação que a população está tendo é bem parecida com a que os brasileiros tiveram em 2009", compara.

O medo do novo coronavírus fez a intercambista pensar em voltar ao Brasil. "Conversei com os meus familiares sobre isso, mas por enquanto eu não chegaria a esse ponto. Estar aqui hoje foi um esforço muito grande de todas as partes", fala. "Se a situação do país e do continente se tornar insustentável, é um caso a se pensar novamente", complementa.

A Universidade de Lisboa decidiu cancelar as aulas presenciais de todos os cursos. Na capital portuguesa, o uso de máscaras pela população já se tornou comum. Quem conta é a brasileira Adriana Antonino, de 25 anos, que estuda na capital. "Eu espirrei no transporte público e já me olharam feio por isso", relata. Ela conta também que nos mercados as prateleiras já começam a ficar vazias.

Adriana se divide entre Lisboa, onde tem aulas nos finais de semana, e a cidade de Coimbra, onde mora, no centro de Portugal. Na segunda-feira, 9, a Universidade de Coimbra anunciou um plano de contingência suspendendo todas as atividades letivas presenciais e os eventos científicos, culturais e esportivos. Foram fechados os prédios turísticos, o Estádio Universitário e o Teatro Acadêmico, o principal da cidade. "Hoje saí à rua e vi muitas pessoas usando máscaras e menos gente circulando", fala.

A mineira Milena Anício, de 21 anos, também estuda na Universidade de Coimbra e se diz "chateada" com a suspensão das aulas. Ela observa que a atitude da universidade de cancelar todas as atividades letivas presenciais acendeu um alerta na população do município. "Já disponibilizaram álcool em gel em locais como academias, escolas e na universidade", conta.

Para não haver prejuízo ao calendário acadêmico, Milena conta que as atividades estão sendo feitas a distância. "Alguns professores darão trabalhos para enviar pela internet. Outros farão aulas por Skype ou grupos do Facebook", explica.

As atitudes tomadas pela Universidade assustaram a estudante. "No começo eu acreditava que ia passar rápido, mas, pelo jeito que andam as coisas, imagino que a situação vá continuar assim por pelo menos mais um ano", projeta.

Impacto

Quase todas as instituições de ensino superior de Portugal criaram planos para conter o coronavírus e cancelaram eventos. Algumas implementaram salas de isolamento para tratar os casos suspeitos.

Além das universidades de Coimbra, de Lisboa e do Porto, as aulas foram suspensas nas Universidades do Minho, na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade Lusíada - Norte, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, na Universidade Lusófona do Porto, no Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, na Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, na Escola Universitária Vasco da Gama, no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz e no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes.

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