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Depois de 16 anos, o Brasil voltará a ser presidente do grupo das 20 maiores economias do globo (G20). A última vez em que o País liderou o grupo foi em 2008, no auge da crise financeira internacional, que acabou por fortalecer o organismo multilateral e é, até hoje, considerado um marco em sua existência pela forma como lidou rapidamente e em conjunto com a turbulência.

De acordo com o comunicado dos líderes do G20 divulgado neste domingo (22), o Brasil será o anfitrião do grupo no ano de 2024. Atualmente, a presidência está com a Arábia Saudita - que pela primeira vez organizou o evento de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus. O país passará o bastão para a Itália no próximo dia 1º de dezembro.

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A reunião que ocorreu em São Paulo em novembro de 2008 foi uma espécie de "aquecimento" para uma novidade que o grupo acabava de criar por causa da crise: a primeira cúpula de chefes de Estado, convocada pelo então presidente americano, George Bush. Era justamente naquela época que os países emergentes pediam mais espaço de participação nas decisões globais e na criação de respostas articuladas em conjunto. E passaram a ter mais representatividade.

Representantes do G20 já se encontravam uma vez por ano desde 1999, mas especialistas apontam o ano de 2008, quando as reuniões ocorreram em São Paulo, como a verdadeira decolagem do grupo. A instituição foi criada no final da década de 90 como uma reação à crise que teve início na Ásia e acabou contaminando todo o mundo.

Cabe ao país que preside o G20 a escolha dos principais temas que serão debatidos ao longo daquele ano. Há 16 anos, o Brasil selecionou competição nos mercados financeiros, energia limpa e desenvolvimento econômico, e elementos fiscais de crescimento e desenvolvimento.

Nos encontros de alto nível do G20, além de chefes de Estado e de governo, participam também as autoridades máximas de organismos multilaterais, como Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Banco Mundial, por exemplo.

O cineasta Alejandro González Iñárritu presidirá o júri do próximo Festival de Cannes, em maio, e será o primeiro mexicano a assumir a prestigiosa responsabilidade.

"Mediante a presença do diretor de 'Babel', o Festival celebrará todo o cinema mexicano", afirma um comunicado divulgado pela organização do maior festival de cinema do mundo.

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Três dias depois de Alfonso Cuarón receber três estatuetas do Oscar por "Roma" - incluindo melhor filme estrangeiro e melhor diretor -, o anúncio de Iñárritu em Cannes confirma o momento espetacular dos cineastas mexicanos.

Iñárritu, 55 anos, presidirá o júri do 72º Festival de Cannes (14-25 de maio), papel ocupado no ano passado pela atriz australiana Cate Blanchett, quando o vencedor da Palma de Ouro foi "Assunto de Família", do japonês Hirokazu Kore-Eda.

"Me sinto honrado e feliz de retornar este ano e imensamente orgulhoso de presidir o júri. O cinema corre nas veias do planeta e este festival é seu coração", disse o diretor, citado no comunicado oficial.

O mexicano é um dos cineastas mais consagrados de Hollywood e venceu dois Oscars de melhor diretor de modo consecutivo, em 2015 e 2016, por "Birdman" e "O Regresso".

Também comparece com frequência a Cannes: exibiu seu primeiro filme, "Amores Brutos" (2000), na Semana da Crítica. Seis anos depois "Babel" foi exibido na mostra principal e Iñárritu venceu o prêmio de direção.

"Biutiful" (2010) deu a Javier Bardem o prêmio de melhor ator em Cannes.

A atriz americana Annette Bening presidirá o júri da 74ª edição do Festival de Veneza, que acontecerá de 30 de agosto a 9 de setembro, anunciou a organização nesta quarta-feira.

Bening, indicada ao Oscar em quatro oportunidades, é a primeira mulher a presidir o júri da mostra italiana desde a francesa Catherine Deneuve em 2006.

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"Depois de uma longa série de presidentes masculinos chegou o momento de o júri do Festival ser presidido por uma mulher de grande talento, inteligência e inspiração", comentou o diretor da Mostra, Alberto Barbera, em um comunicado.

"Estou particularmente satisfeito com o fato de Annette Bening ter aceitado", completou Barbera, que considera a americana "uma atriz que se destaca pela seleção interessante e corajosa de seus papéis".

A atriz, casada desde 1992 com o ator e diretor Warren Beatty, afirmou nos Estados Unidos que será "uma honra" presidir o júri que concederá o Leão de Ouro do Festival de Veneza.

A Mostra italiana se tornou nos últimos anos uma grande vitrine internacional para o Oscar. Filmes premiados pela Academia como "La La Land", "Birdman" e "Spotlight" estrearam em Veneza.

A atriz Meryl Streep presidirá a 66ª edição do Festival de Berlim, de 11 a 21 de fevereiro de 2016, anunciou nesta quarta-feira a organização do evento.

"Meryl Street é uma das artistas mais criativas e de múltiplos talentos do cinema", destacou o diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, em um comunicado.

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Meryl Streep recebeu em 2012 um Urso de Ouro pelo conjunto de sua carreira.

"A responsabilidade é um pouco intimidante, já que nunca fui presidente de nada, e eu espero que eu possa fazer jus ao nível estabelecido pelo júri nos últimos anos", declarou a atriz, citada no comunicado.

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