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A alta dos preços do etanol e da gasolina apresentou desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) entre a primeira leitura e a segunda quadrissemana de maio. De acordo com divulgação feita nesta sexta-feira (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o etanol subiu 0,66% na segunda medição do mês, que representou o período de 30 dias terminado em 15 de maio. Na primeira quadrissemana, que correspondeu ao período de 30 dias encerrado em 7 de maio, a elevação havia sido de 1,11%.

O preço da gasolina, por sua vez, ficou muito próximo da estabilidade. Saiu de um aumento de 0,31% para uma variação positiva de apenas 0,13% entre a primeira e a segunda leituras de maio. No mesmo período de apuração, o IPC-S saiu de uma taxa de 0,84% para uma inflação de 0,78%. O índice de inflação da FGV abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

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Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, afirmou que os combustíveis foram importantes para aliviar a inflação do período, tanto no indicador geral da FGV como do grupo Transportes. Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de maio, a alta dessa classe de despesa passou de 0,61% para 0,52%.

O Brasil deve ter "certa recuperação" nas taxas de crescimento em 2015, mas a perspectiva para o País e para a América Latina é de níveis de expansão menores do que em anos recentes, inferiores sobretudo ao período marcado pelo boom internacional do preço das commodities, entre 2002 e 2011. A afirmação foi feita pelo diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Alejandro Werner, em entrevista coletiva para apresentar estudo sobre a região em Lima, no Peru, transmitida pela internet.

"Para 2015, o Brasil vai crescer um pouco mais, porque temos visto queda da incerteza (com relação à política econômica), e isso eventualmente vai ter efeito sobre o investimento. Também porque o programa de infraestrutura tem ganhado velocidade e deve ajudar o crescimento", disse Werner.

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A América Latina tem crescido muito pouco, afirmou o diretor, basicamente por culpa de Brasil e México, as maiores economias da região e que vêm tendo desempenho fraco desde 2012. A previsão para 2014 é de expansão regional de 2,5%, abaixo dos 2,7% de 2013.

"O crescimento deste ano da América Latina deve ser o menor dos últimos 11 anos, excluindo 2009, que foi marcado pela crise financeira internacional", disse. Em 2015, a região deve ter uma recuperação e avançar 3%. Mas nas estimativas feitas para até 2019, a avaliação do FMI é que dificilmente os principais países da região terão os mesmos níveis de expansão vistos até 2011, período marcado por alta nos preços internacionais dos preços das commodities.

Nos cenários traçados pelo FMI, mesmo se o preço das commodities permanecer estável nos níveis atuais até 2019, o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) dos exportadores de commodities da América Latina - Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai - seria 0,9 ponto porcentual menor que no período 2012/2013 e 1,3 ponto abaixo do período do boom dos preços, entre 2003 a 2011.

"Um cenário de preços estáveis das commodities afetaria o crescimento econômico da região e uma queda dos preços teria impacto importante (na atividade)", disse Werner na entrevista, destacando que as estimativas numéricas são feitas por exercícios econométricos e sujeitas a incertezas.

O diretor do FMI destacou que a região historicamente investe muito pouco e a perspectiva é de que os níveis de investimento continuem moderados. Por isso, ele reforçou a necessidade de reformas estruturais para destravar os gargalos na infraestrutura e melhorar a competitividade dos países.

Com a mudança da política monetária dos Estados Unidos em curso, os países da América Latina devem enfrentar volatilidade, disse o diretor. Para lidar com eventuais fugas de capital, Werner destacou que os países latinos precisam desenvolver bases mais amplas de investidores domésticos.

Os bancos elevaram a projeção de inflação pelo IPCA de 6% para 6,3% em 2014 e de 5,7% para 6% em 2015. É o que mostram as medianas de pesquisa que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) fez entre os dias 11 e 16 de abril com 28 instituições e divulgou nesta terça-feira, 22, em seu Informativo Semanal de Economia Bancária (Iseb). O levantamento foi feito após a apresentação da ata da reunião do Copom, no último dia 10.

"O Banco Central (BC) destaca que a pressão inflacionária recente advém dos alimentos in natura e deve ser temporária. Contudo, a maioria dos economistas acredita que mesmo um cenário de normalização de preços, como esperado pelo BC, não será suficiente para garantir uma trajetória descendente da inflação", destacam os economistas do Departamento Econômico da Febraban.

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A ata do Copom, segundo a Febraban, trouxe mudanças importantes para a maioria dos consultados na pesquisa, o que levou os economistas a se dividirem sobre a trajetória das taxas de juros em 2014. A mediana da taxa Selic prevista para o final de 2014 subiu para 11,25% ao ano, de 11% ao ano na pesquisa anterior, com 58% dos economistas prevendo este novo resultado. Para 31%, a Selic encerrará 2014 em 11%, enquanto 11% esperam elevação da Selic para acima de 11,25% ao ano. Para 2015, a expectativa para a Selic avançou para 12% ao ano, de 11,25% na pesquisa anterior.

A taxa de câmbio esperada recuou para R$ 2,44 em 2014 e R$ 2,49 em 2015, de R$ 2,46 e R$ 2,55 anteriormente, respectivamente, refletindo os movimentos recentes do mercado. "Assim como o BC, a maioria dos economistas acredita que o câmbio se acomodou, mas sua volatilidade e o quadro internacional ainda tornam sua influência potencialmente inflacionária", afirmam os economistas da Febraban.

Simultaneamente à valorização cambial, as previsões para o superávit comercial caíram para US$ 5,6 bilhões em 2014 (de US$ 7,5 bilhões) e avançaram para U$ 15,9 bilhões para 2015 (de US$ 13,4 bilhões). Seguindo este movimento, o déficit em transações correntes previsto aumentou para U$S 75,4 bilhões em 2014, de US$ 72,7 bilhões anteriormente, recuando para US$ 70,4 bilhões em 2015.

Por outro lado, avaliam os economistas da Febraban, o Investimento Direto Estrangeiro (IED) esperado para 2014 avançou para US$ 57,2 bilhões, de US$ 55,9 bilhões, e deve manter-se marginalmente abaixo deste nível em 2015, em US$ 55,2 bilhões. As reservas internacionais devem avançar para US$ 376,4 bilhões em 2014 e US$ 379 bilhões em 2015.

O mesmo levantamento registrou uma ligeira redução na expectativa de crescimento para este ano, de 1,9% para 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o próximo ano, a expectativa é de um crescimento de 2,2%. As projeções fiscais apresentaram piora marginal para 2014 nessa pesquisa, com superávit primário previsto de 1,5%, ante 1,6% na pesquisa passada, melhorando para 2,1% em 2015.

A relação dívida líquida/PIB prevista avançou para 34,6% em 2014, de 34,5% na pesquisa anterior, e para 34,8% em 2015, de 34,7% anteriormente. O déficit nominal esperado para 2014 permaneceu em 3,7% e, de acordo com as projeções, avançou para 3,6% em 2015, de 3,5% na pesquisa anterior.

A projeção de investimentos na indústria mapeados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o período de 2014 a 2017 aumentou em R$ 14,5 bilhões, numa recente revisão parcial do levantamento, inicialmente divulgado em outubro passado. A revisão definitiva do estudo dos economistas do banco de fomento deverá acrescentar mais R$ 36 bilhões, elevando o total para R$ 733 bilhões.

A atualização do mês passado, apresentada pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, no Senado, projeta R$ 697 bilhões em investimentos na indústria. A revisão definitiva será publicada em cerca de 30 dias, segundo o superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (APE) do BNDES, Fernando Puga.

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Na revisão parcial, o setor de papel e celulose puxou o crescimento, seguido pelas indústrias aeronáutica e extrativa mineral, e pelo setor químico - apesar das dificuldades do último. Na revisão definitiva, os destaques serão o setor de petróleo e gás e a siderurgia.

A projeção de investimentos na indústria de petróleo e gás deverá subir em R$ 30 bilhões. "Do total projetado para o setor, 60% dos investimentos vão para exploração e produção, com destaque para o pré-sal", diz Puga, sem dar detalhes.

A revisão definitiva dos números divulgados em outubro incluirá parte dos investimentos na exploração do prospecto de Libra, leiloado ano passado. Estudo da consultoria IHS, uma das maiores do setor de petróleo e gás, preparado antes do leilão, estimou os investimentos em Libra em US$ 400 bilhões, ao longo dos 35 anos de licença. A Petrobrás, líder do consórcio, teria que arcar com 40% do total ou US$ 160 bilhões.

Na revisão do mês passado, o grande destaque é o setor de celulose. A projeção saltou de R$ 18,6 bilhões para R$ 26 bilhões. Vários projetos de investimento foram confirmados. A indústria de celulose é competitiva internacionalmente, por ter uma combinação terras disponíveis para plantar eucalipto e tecnologia agrícola avançada.

Celulose avança. Segundo Carlos Farinha, vice-presidente para o Brasil da consultoria Poyry, especializada no setor, os projetos de investimento - entre recém-inaugurados, em implementação e já anunciados - do Brasil deverão adicionar 9 milhões de toneladas em capacidade de produção de celulose de fibra curta. É um terço do mercado global. "É difícil concorrer com o Brasil", disse. Entre projetos concluídos, a Suzano inaugurou oficialmente ano passado a fábrica de Imperatriz (MA), projeto de R$ 6 bilhões. Já a Klabin lançou, também mês passado, a pedra fundamental da fábrica em Ortigueira (PR), aporte de R$ 5,8 bilhões.

Na indústria aeronáutica, a projeção do BNDES passou de R$ 9,4 bilhões, na primeira versão do levantamento 2014-2017, para R$ 14 bilhões, na atual versão. O plano de investimentos da Embraer é o destaque nessa área.

Em fevereiro, o BNDES aprovou empréstimo de R$ 1,411 bilhão para o desenvolvimento da nova geração dos jatos comerciais E-Jets (E2) e do jato executivo Legacy 500, projeto de US$ 1,7 bilhão, em oito anos.

Já a projeção para a indústria química passou para R$ 26 bilhões, em comparação aos R$ 24,8 bilhões previstos anteriormente. Segundo Puga, alguns projetos no setor de fertilizantes foram confirmados. Por outro lado, Fernando Figueiredo, presidente executivo da Abiquim, entidade representante do setor, destaca que esses investimentos estão a cargo da Petrobrás e são feitos mais por seu caráter estratégico do que pela rentabilidade.

No médio prazo, o setor privado tem investido pouco, US$ 4 bilhões por ano, apenas para tentar manter sua participação de mercado - um terço do mercado nacional é suprido por importações. Segundo um estudo da Abiquim, o mercado brasileiro tem potencial para receber US$ 167 bilhões em investimentos em dez anos.

Gás de xisto

A indústria nacional sofre com mudanças no cenário internacional do setor, provocados pela revolução energética nos EUA - a exploração do gás de xisto (shale gas) barateou o principal insumo dessa indústria, dando competitividade aos norte-americanos. Apesar disso, Figueiredo é otimista. "Se resolvermos os gargalos, a indústria química será o segmento mais brilhante nos próximos dez anos", diz. Os gargalos são o custo-Brasil para investir (incluindo impostos), a falta de uma política pública de preços para a principal matéria-prima (o gás natural), o custo da eletricidade e a infraestrutura precária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês) elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 4,0% neste ano, de 3,8% na estimativa anterior. A perspectiva para 2015 também melhorou para alta de 4,2%, de 4,0%.

A revisão foi anunciada pelo presidente do BoK, Lee Ju-yeol, que também comunicou a redução na projeção para a inflação neste ano. Agora, a expectativa é que os preços subam 2,1%, de uma previsão anterior de 2,3%, por causa de preços mais fracos nos produtos agrícolas.

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Lee também afirmou que está monitorando de perto a volatilidade no mercado cambial e que agirá para estabilizar o câmbio se movimentos unilaterais continuarem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, disse nesta quinta-feira, 6, prever uma inflação de 0,70% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) em março. Segundo ele, a Alimentação será o principal foco de pressão para o terceiro mês de 2014.

A expectativa de Picchetti leva em conta os sinais que já estão sendo captados pelas pesquisas de ponta da FGV. Segundo ele, o tomate, por exemplo, já está mostrando altas em torno de 30% nestes levantamentos específicos, enquanto a batata inglesa vem apresentando variações positivas na casa de 20%.

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"Março, provavelmente, será marcado por uma pressão de Alimentação, principalmente, na parte de In Natura", comentou Picchetti. "De resto, não há nada muito de importante previsto para os demais grupos", destacou.

No IPC-S de fevereiro, o grupo Alimentação mostrou aceleração nas pesquisas finais do mês e atrapalhou a desaceleração no índice que estava sendo puxada pelo grupo Educação. A alta média dos alimentos, de 0,82%, foi inferior à de 0,93% do encerramento de janeiro, mas superou a variação de 0,61% da terceira quadrissemana de fevereiro. O grupo Educação, por sua vez, saiu de um avanço de 4,47% em janeiro para uma variação positiva modesta de 0,28% no fim do mês seguinte.

Para Picchetti, esta aceleração da Alimentação foi o principal fator responsável para o IPC-S ter ficado um pouco acima da projeção mais recente da FGV para o período, de 0,60%. Vale lembrar que, no início de fevereiro, a estimativa do coordenador para o índice era de 0,40%, ajustada depois justamente por causa dos sinais de aceleração na Alimentação.

Se a taxa de 0,70% de março for confirmada, ela ficará muito próxima da observada no mesmo mês de 2013, quando a inflação foi de 0,72% no âmbito do IPC-S. Com isso, não deve haver grandes mudanças no nível de inflação de 12 meses, que, até fevereiro de 2014, acumulou taxa de 5,95%.

Picchetti não modificou sua projeção para o IPC-S de 2014, de 5,90%, e não mostrou otimismo com o cenário de inflação. Segundo ele, o indicador acumulado em 12 meses não dá sinais de desaceleração significativa no curto prazo e, justamente por isso, não há motivos para comemoração.

"É (um nível) alto. Estamos historicamente fechando os últimos anos coma a inflação no patamar próximo de 6%", comentou o coordenado do IPC-S. "Este é um novo patamar da inflação brasileira de fato, basta olhar os números dos últimos anos. Podemos até ver uma mudança na composição destes números, mas sem sinalizar minimamente alguma coisa que faça o patamar convergir à meta central de 4,5%", opinou, citando o ponto central que o Banco Central vem perseguindo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Os preços da gasolina, do botijão de gás e da tarifa de telefonia fixa devem ficar estáveis este ano, de acordo com projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Já a projeção de reajuste da tarifa residencial de eletricidade, para o acumulado de 2014, é 7,5%, mesmo  valor considerado pelo Copom em janeiro. Essas estimativas foram divulgadas hoje (6) na ata da última reunião do Copom, realizada nos dias 25 e 26 de fevereiro.

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Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, em 2014, foi mantida a projeção de alta de 4,5%, valor considerado pelo Copom em janeiro. Para 2015, também foi mantida a estimativa de 4,5%.

O BC faz essas projeções para avaliar a tendência da inflação no país, na reunião do Copom, responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, e a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta tem como centro 4,5%, e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira (24), a alteração na projeção da oferta doméstica (ASK) para 2014, anteriormente de 0%, para um patamar entre -3% e 0% de variação frente ao ano anterior. Conforme o fato relevante, a projeção é resultado da nova configuração em sua frota de aeronaves.

De acordo com o comunicado, até maio a Gol terá 80% de sua frota com maior distância entre as poltronas. "A companhia disponibilizará 33 aeronaves com o novo padrão até o carnaval, chegando a um total de 107 antes do período da Copa do Mundo", informa a empresa.

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Com a nova configuração, os modelos B737-800 NG passam a ter 177 assentos. As fileiras 2 a 7 do lado direito e 3 a 7 do lado esquerdo são identificadas como GOL+Conforto. A distância entre essas fileiras passa de 30 para 34 polegadas (86,3 cm) e o reclino do encosto aumenta em 50%. Nas demais fileiras a distância entre as poltronas aumenta de 30 para 31 polegadas (78,7 cm).

Os modelos B737-700 NG terão 138 assentos e a configuração GOL+Conforto será das fileiras 1 a 7 em ambos os lados. Nas demais fileiras a distância entre as poltronas aumenta de 29 para 30 polegadas (76,2 cm).

A Gol destaca que a decisão acontece três meses após a companhia implantar o modelo na Ponte Aérea. "O produto tem superado as nossas expectativas. Durante esse período houve um crescimento de 50% na demanda por poltronas GOL+Conforto. Identificamos uma satisfação efetiva entre os clientes corporativos e portadores do cartão Smiles Diamante", diz, no comunicado, Paulo Miranda, diretor de Produtos da Gol.

A companhia afirma ainda que terá, ao final de 2014, a maior oferta de assentos na categoria A (padrão Anac), equivalente a 42% do total disponível no mercado. Também de acordo com o fato relevante, esta alteração faz parte de um processo de padronização e geração de ganhos de eficiência operacionais.

"Com a implantação da nova malha em 2013, houve uma redistribuição mais eficiente entre rotas atendidas por aeronaves B737-700 NG e B737-800 NG, tomando-se por base as taxas de ocupação de cada rota. Adicionalmente, a partir de agora a companhia passará a ter somente uma configuração para cada tipo de aeronave, no lugar das mais de 30 configurações existentes", acrescenta a Gol.

A presidente da República Dilma Rousseff afirmou nesta manhã de segunda-feira (17), que a oferta de cursos técnicos disponibilizada por programas como o Pronatec vai aumentar a produtividade na indústria, na agricultura e no setor de serviços. "Isso vai melhorar muito a qualidade do trabalho no Brasil", afirmou em entrevista à Rádio Globo de Governador Valadares, antes de participar da cerimônia de formatura de alunos do Pronatec Brasil Sem Miséria.

Segundo Dilma, a educação cumpre dois papéis no Brasil: permitir que as pessoas saiam da miséria de forma permanente e introduzir o país na economia do conhecimento, produzindo tecnologia e inovação. "O Brasil precisa de ensino técnico de qualidade, não basta formação universitária. Nos países desenvolvidos, para cada universitário há uma média de oito a dez técnicos."

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De acordo com a presidente, o governo federal detectou uma "grande demanda" das pessoas por ensino técnico. Ela explicou que, além dos cursos de formação profissional de nível médio, são oferecidos outros, mais rápidos e direcionados a diversas áreas como a agroindústria e o sistema de transporte. "Esses cursos, junto com o que as escolas federais de ensino oferecem, formam a base da capacitação profissional do Brasil", disse.

BR-381

Ao ser questionada sobre a duplicação da BR-381, Dilma afirmou que está decidido que a rodovia passará por Governador Valadares. "Nós resolvemos que é justo, legítimo e adequado que a BR-381 chegue a Governador Valadares, através de duplicação e de contornos. Isso foi aprovado, isso vai ocorrer", afirmou. Ela disse ainda que o acesso à estrada se dará de forma "qualificada", evitando passar pelo centro da cidade.

A ONU reviu o crescimento do Brasil para baixo e o País foi o que mais sofreu cortes nas projeções de expansão do PIB para 2014 e 2015 divulgadas pela entidade. Para a ONU, a economia nacional deve crescer 3% e 4,2% neste ano e no próximo, uma redução dramática na projeção originalmente estabelecida para o País. A entidade fez outro alerta: o déficit brasileiro pode ser um obstáculo para o crescimento nos próximos anos.

No ano passado, a ONU previa um crescimento de 4,5% para a economia brasileira em 2014. Agora, a redução é de 1,5 ponto porcentual. Para 2015, a queda é de 1,4 ponto. A esperança inicial era de um crescimento de 5,6%. Nenhum outro país registrou uma diferença dessa magnitude.

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A ONU ainda revela que no período entre 2005 e 2012, o Brasil registrou um dos desempenhos mais fracos entre todos os emergentes. O crescimento médio foi de apenas 3,6% e só os mexicanos e sul-africanos tiveram resultados mais negativos que o Brasil.

"Havia um otimismo muito grande e generalizado entre as instituições internacionais sobre o Brasil", admitiu Alfredo Calcagno, economista da ONU que apresentou o informe. "Mas, em 2013, o Brasil foi um dos países que mais sofreram turbulências financeiras", alertou.

Segundo a ONU, um fator que pesou foi a queda da demanda externa, principalmente do mercado chinês. Ainda assim, a ONU continua mais otimista que os economistas nacionais. O mercado financeiro, de acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, espera crescimento de 1,99% este ano.

"O Brasil ainda cresce a uma taxa baixa, freada pela fraca demanda externa, volatilidade nos fluxos de capital e endurecimento na política monetária", apontou a ONU. Para a entidade, uma previsão melhor para a economia brasileira "vai depender do fortalecimento da demanda global".

Fluxos

Mas os problemas no Brasil também tiveram uma relação estreita com os fluxos financeiros e a mudança de estratégia no Fed. Segundo a ONU, os emergentes sofreram pela primeira vez uma queda no fluxo de capital desde 2009. O valor de ações caiu em 20% e os spreads subiram.

Para a entidade, a queda no fluxo de capital teve um "impacto mais agudo em países como o Brasil e Índia, onde havia uma alta taxa de liquidez nos mercados e uma desvalorização acentuada das moedas". "Entre os grandes países emergentes, o Brasil foi o que experimentou os impactos mais significativos, incluindo a apreciação de sua moeda e que acabou minando as exportações."

Um terceiro fator que preocupa a ONU é o déficit em conta corrente no Brasil. Segundo a entidade, os desequilíbrios foram se acentuando desde 2011, o que seria resultado de um crescimento abaixo do esperado e de medidas para incentivar a expansão da economia. A situação na Argentina e México também preocupam.

Brics

Mas os dados também colocam o crescimento do Brasil como um dos piores entre os emergentes, perdendo apenas para economias à beira de crises sociais e políticas, como Egito, Irã e Venezuela. Entre os países dos Brics, apenas a Rússia crescerá menos que o Brasil em 2014. Entre 2000 e 2008, o bloco cresceu em média 8% ao ano. Desde então, a taxa caiu para 5,6%.

A taxa brasileira para 2014 e 2015 está dentro da média mundial. Mas ficou muito abaixo da média dos emergentes. Entre as economias em desenvolvimento, a média de expansão será de 5,1% em 2014 e 5,3% em 2015. Em 2014, a média de crescimento da América do Sul também ficará acima da taxa prevista para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco da Itália cortou sua previsão de inflação e alertou para os riscos ao crescimento econômico do país nos próximos dois anos. A nova projeção do BC italiano é de que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) suba 1,1% este ano e 1,4% em 2015. Segundo a instituição, o risco de deflação generalizada continua "modesto".

O CPI italiano subiu a uma taxa anualizada de 0,7% em dezembro, apesar do aumento do imposto sobre vendas, e a inflação para todo o ano de 2013 ficou em 1,2%.

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O BC italiano não mudou sua previsão de crescimento econômico, reiterando que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 0,7% este ano e 1,0% em 2015. Tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia esperam expansão de 1,5% do PIB italiano em 2015.

Segundo a instituição, as exportações devem motivar o crescimento, com expansão de 3,0% este ano e 4,4% em 2015 após uma estagnação em 2013.

O Banco da Itália afirmou que os riscos estão relacionados à possibilidade de as condições de crédito não se aliviarem conforme o previsto e de as empresas preferirem aumentar a liquidez em vez de investir. Fonte: Dow Jones Newswires.

As vendas de automóveis e comerciais leves devem ter somado 3,652 milhões de unidades ao longo de 2013, indicando um recuo de 1,98% em relação a 2012. Estes números resultam de levantamento na base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavan), feito pelo consultor da Carcon Automotive, Julian Semple.

Considerando as vendas totais, que incluem também caminhões, ônibus, tratores e máquinas agrícolas, a queda nas vendas de veículos em 2013 deve ficar em torno de 1,70%, segundo o consultor. "Quando se considera os dados totais de vendas, a queda se torna menor porque no ano passado ocorreu um volume maior de vendas de caminhões e ônibus, em recuperação da queda em 2012 por causa do Euro 5", disse Semple.

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O Euro 5, ou Proconve Fase 7, a que o consultor se refere, é uma legislação ambiental aplicada a caminhões e ônibus com o objetivo de reduzir o impacto das emissões de gases poluentes. Em 2011, quando ficou definido que o Brasil passaria a adotar a legislação em 2012, houve uma corrida às concessionárias para compras destes veículos como forma de antecipar os aumentos que a nova regra imporia aos preços dos caminhões e ônibus.

Apesar da queda no ano, em dezembro devem ter sido emplacados 322,4 mil unidades de automóveis e comerciais leves, número 6,42% maior que as 302,9 mil unidades emplacadas em novembro. "Já esperávamos que as vendas de 2013 não seriam tão boas, mas até meados de janeiros torcíamos para que ocorresse pelo menos um empate com o ano passado", admitiu Semple.

No entanto, de acordo com o consultor, para que ocorresse um empate no acumulado de 2013 com 2012 seria necessário as vendas (emplacamentos) de pelo menos 400 mil unidades de automóveis e comerciais leves em dezembro.

A retração de 9,3% na produção da indústria gráfica no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2012, levou a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) a reduzir ainda mais sua projeção para os resultados do setor em 2013. A estimativa anterior, que sugeria uma retração de 2,4%, foi revisada para uma queda de 5,6% na comparação entre este ano e 2012.

Os dados divulgados nesta terça-feira, 26, pela Abigraf, baseados em números apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o ritmo de produção do setor entre julho e setembro também apresentou queda, de 5,4%, em relação ao segundo trimestre deste ano.

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O resultado do segundo trimestre foi pressionado principalmente pelo segmento de produtos gráficos editoriais, o qual encolheu 10,7% em relação ao segundo trimestre. No segmento de impressos comerciais, a queda foi de 4,6%. Já o mercado de embalagens impressas foi exceção, com alta de 0,6% em igual base comparativa.

De acordo com a Abigraf, o "desempenho modesto" do setor no trimestre pode ser explicado pela valorização do dólar, uma vez que a indústria gráfica é dependente de insumos importados. "O Índice de Custo de Fabricação de Produtos Gráficos, calculado pela Abigraf, aponta crescimento intenso desde julho, atingindo 5,4% de alta no acumulado anual até outubro", destacou a Associação em nota.

Para 2014, por outro lado, o câmbio pode ajudar os segmentos gráficos exportadores, destaca a Associação. Com isso, a tendência de retração do setor deve ser suavizada. A Abrigraf prevê que a produção do setor encolherá 1,7% no próximo ano na comparação com 2013.

O comércio da cidade de São Paulo deve ter um crescimento de 3% a 4% nas vendas de dezembro, de acordo com previsão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Levando em conta que em dezembro de 2012 o volume de vendas foi 9,6% maior que o de dezembro de 2011, a conclusão é de que no agregado o ritmo de expansão se encontra numa trajetória de desaceleração.

"É uma forte desaceleração em relação a dezembro de 2012, quando a expansão foi de 9,6% ante 2011", avalia o presidente da ACSP, Rogério Amato. Ele associa a desaceleração no ritmo de expansão das vendas ao menor crescimento do crédito ao consumo, da renda e do emprego. Outro fator que deve contribuir para o menor crescimento das vendas em dezembro, segundo Amato, são as recentes quedas nos índices de confiança do consumidor verificados pela associação e pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

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O presidente da ACSP ressalta também que a cidade representa um polo de varejo "maduro", bastante vinculado ao setor industrial, em contraposição a outras áreas, mais dependentes de atividades diferentes. "Regiões com forte agronegócio, por exemplo, poderão exibir resultados mais expressivos, pois a economia está mais forte e diversificada", conclui.

O Porto de Santos deverá superar as estimativas iniciais de movimentação de carga para este ano, que apontavam para aproximadamente 110 milhões de toneladas, e deve atingir perto de 115 milhões de toneladas, informou nesta terça-feira, 22, o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Ferreira Barco.

Para o ano que vem, no entanto, ele reiterou, durante apresentação, a projeção de movimentação de 115 milhões de toneladas. Em dez anos, até 2024, o porto deve superar 200 milhões de toneladas, acrescentou.

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Somente a movimentação de contêineres deve atingir 3,5 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), ante uma capacidade estática de 8,8 milhões de TEUs por ano. "Isso se deve à entrada em operação dos novos terminais neste ano", disse Barco, referindo-se às instalações da Brasil Terminais Portuários (BTP) e Embraport. Para 2024, a perspectiva é que se atinja movimentação de 9 milhões de TEUs, ante uma capacidade de 11 milhões de teus. Barco participa nesta manhã da conferência Infraportos, que se realiza nesta semana em Santos.

O chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel, divulgou nesta segunda-feira (30) novas projeções para o resultado fiscal do setor público em 2013, com base em dois cenários distintos. Para um superávit primário de 2,3% este ano, a nova projeção do BC para a dívida líquida em relação ao PIB no fim de 2013 é de 33,9%, ante 34,6% estimado em junho. Para a dívida bruta, a nova estimativa é de uma proporção de 59,8% do PIB ao fim do ano (60,2% na previsão de junho). A projeção para o déficit nominal aumentou de 2,4% do PIB em junho para 2,5%, bem como a estimativa para as despesas com juros, que passou de 4,7% do PIB para 4,8%.

Já em um cenário que considera o superávit primário realizado nos últimos 12 meses (1,82%), a projeção para a dívida líquida em relação ao PIB é de 34,3% este ano. Para a dívida pública, a estimativa fica em 60% do PIB neste cenário. Já o déficit nominal tem uma previsão de 3% do PIB e a projeção para as despesas com juros é de 4,8% do PIB.

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De acordo com Maciel, em ambos os cenários foram considerados como parâmetros o dólar a R$ 2,33 (ante R$ 2,13 em junho), o IPCA em 5,81% (ante 5,86% em junho), o IGPDI em 5,58% (ante 4,72% em junho), a Selic em 8,30% (ante 8,19% em junho) e o crescimento do PIB de 2,5% (ante 2,7% em junho).

Economistas ouvidos pelo Banco do México reduziram suas previsões para o crescimento do país neste ano e no próximo, após uma contração inesperada no segundo trimestre. A projeção agora é que o PIB avance 1,8% este ano, segundo os 35 economistas ouvidos na pesquisa de agosto do banco central. Em julho, essa estimativa era de alta de 2,7%.

A nova previsão está em linha com a estimativa oficial do governo, que cortou sua projeção de 3,1% para 1,8%, após a agência de estatísticas revelar que o PIB encolheu 0,74% no segundo trimestre, ante os três primeiros meses do ano. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, houve alta de 1,5%.

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Os economistas ouvidos pelo BC também reduziram a projeção para 2014, e agora esperam um crescimento de 3,7%, ante estimativa de 4% anteriormente.

A desaceleração da economia coincide com um arrefecimento na inflação, que está rodando em uma taxa anual de 3,5%. Isso abriria caminho para o banco central cortar os juros, mas, com a possibilidade da autoridade monetária dos EUA começar a reduzir seus estímulos, a maioria dos analistas acredita que o BC não deve mexer na taxa básica na sua reunião desta semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV-Rio), já contempla um Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 2% em 2013, e vai revisar para baixo sua projeção para o PIB do segundo trimestre - a estimativa estava em cerca de 0,7%, e o novo número deve ficar em torno de 0,5%, segundo Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre/FGV. "Parece que nós estamos repetindo 2012", disse Silvia ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ela se refere ao fato de que, no ano passado, as projeções para o PIB começaram o ano em 3,3%, e a economia acabou crescendo apenas 0,9%.

Em 2013, a mediana das projeções do mercado para o PIB estava em 3,3% no início do ano, caíram para 2,4%, e a economista acredita que possam até ir para baixo de 2%. Silvia nota que apenas o carregamento estatístico garante um crescimento de 1,3% em 2013. Dessa forma, o risco de um resultado tão ruim quanto o de 2012 pressuporia uma contração da economia no ano, o que não está no cenário do mercado.

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Mas o desempenho em 2013 está cada vez mais dependente desse carregamento estatístico e do bom resultado da agropecuária, que deve contribuir, nas contas do Ibre, com cerca de 0,5 ponto porcentual para a expansão do PIB este ano.

Indústria

Um dos principais problemas da economia brasileira este ano, diz Silvia, permanece sendo o da indústria. A queda de 2% da produção industrial em maio em relação a abril, pior do que as expectativas dos analistas, indica que o setor ainda não saiu das cordas. O número foi divulgado na terça-feira, 02, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A economista observa que o novo enfraquecimento da indústria não deve ajudar a recuperação do investimento. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria de transformação subiu em abril e maio, mas voltou recuar em junho.

Além disso, as pressões inflacionárias levam o governo a considerar a possibilidade de reduzir tarifas de importação, o que faz sentido no front de preços, mas atrapalha a indústria no curto prazo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Morgan Stanley divulgou na manhã desta quinta-feira, 20, a atualização do cenário macroeconômico global. Diante da economia norte-americana em aceleração, a perspectiva de retirada dos estímulos monetários nos Estados Unidos e com a economia chinesa com ritmo mais lento, o banco reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 e 2014.

Segundo o banco, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 2,5% em 2013, ante previsão anterior de expansão de 2,8%. Para 2014, o cenário também piorou e a expectativa de crescimento brasileiro caiu de 3,4% para 3,2%. Colômbia, México e Peru também tiveram piora de cenário para o crescimento econômico este ano.

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Em linha com a desaceleração prevista para o Brasil e alguns vizinhos, a América Latina deve andar com ritmo mais fraco: a expectativa de crescimento econômico da região em 2013 caiu de 3,1% para 2,7%. Em 2014, a região deve crescer 3,6%, ante estimativa anterior de 3,8%, diz o banco.

Uma das principais razões para o cenário menos favorável para o Brasil e os vizinhos latino-americanos é o quadro global com aceleração das economias desenvolvidas e ritmo mais fraco dos mercados emergentes. Para os Estados Unidos, por exemplo, a instituição aumentou a previsão de avanço do PIB de 1,6% para 1,9% em 2013. Já a China, por outro lado, teve a expectativa para este ano cortada de 8,2% para 7,6%.

"É sempre um desafio (e raramente aconselhável) ajustar previsões em meio a uma forte turbulência. Mas essas revisões respondem principalmente à mudança das nossas premissas globais, bem como um reconhecimento de que a dinâmica de crescimento da América Latina tem sido mais moderada que nossas cautelosas estimativas iniciais", diz o analista do Morgan Stanley para a região, Gray Newman.

A produção de veículos automotores deve atingir 3,575 milhões de unidades em 2013 no Brasil, alta de 7% sobre as 3,343 milhões de unidades de 2012, de acordo com projeção da GO Associados. Já as vendas de veículos nacionais devem crescer 4% entre os períodos, para 3,129 milhões de unidades. Incluindo as importações, o crescimento do mercado será de 2,3%, entre 2012 e 2013, para 3,888 milhões de veículos.

A GO Associados projeta ainda um crescimento de 4,5% na produção de veículos entre 2013 e 2014, para 3,735 milhões de unidades e estima que no próximo ano as vendas totais devam superar 4 milhões de veículos pela primeira vez na história. As previsões incluem automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.

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De acordo com o relatório da GO Associados, elaborado pelos consultores Fabio Silveira e Arthur Niculitcheff, as vendas domésticas serão sustentadas pela manutenção do crédito, pelo incremento de 2,7% na massa real de rendimento do brasileiro entre 2012 e 2013, pela redução de 4,5% na importação e ainda por conta da desoneração tributária e da queda no preço da energia, a qual diminuiu o custo produtivo.

O destaque em 2013 será o setor de caminhões, cuja produção deve crescer 38% sobre 2012, para 183 mil veículos, e as vendas deverão avançar 16%, para 156 mil unidades, de acordo com a GO Associados. A consultoria avalia ainda que a produção de autos e comerciais subirá 6% e as vendas 3% entre os períodos, para, respectivamente, 3,335 milhões e 2,942 milhões de veículos.

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