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Um quadro sem título do americano Jean-Michel Basquiat foi arrematado nesta quinta-feira (18) pelo valor recorde de US$ 110,5 milhões em um leilão na casa Sotheby's, em Nova York.

Essa grande obra (1,83 x 1,73 metro), que representa uma inquietante cabeça negra sobre um fundo azul, foi vendida após mais de dez minutos de leilão, uma duração incomum.

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O recorde anterior do artista era de uma outra tela também de grande formato (2,38 x 5 metros), também sem título, leiloada em maio de 2016 por US$ 57,2 milhões em evento da Christie's.

O preço de partida para o leilão de hoje era de US$ 57 milhões, quase o recorde de SAMO, pseudônimo com o qual Basquiat ficou conhecido nos muros de Nova York.

Um marchand apresentou uma denúncia por roubo depois de esquecer um quadro avaliado em 1,5 milhão de euros na mala de um táxi em Paris, informou a polícia.

"Ele deveria encontrar um colecionador no centro da capital francesa na quinta-feira passada", disse uma fonte policial.

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"Pegou um táxi, colocou a obra na mala e depois 'esqueceu'. O marchand não conseguiu localizar o veículo e apresentou uma denúncia por roubo no sábado, de acordo com a mesma fonte.

O quadro é uma pintura do ítalo-argentino Lucio Fontana, da série "Concetto spaziale", composta por obras monocromáticas com cortes verticais.

A obra está avaliada em 1,5 milhão de euros, confirmou a fonte policial.

Um homem foi detido quando arranhava um quadro do pintor britânico Thomas Gainsborough exibido na National Gallery de Londres.

Keith Gregory, de 63 anos, foi detido no sábado e comparecerá ante a justiça nesta segunda pelos danos causados à obra "O passeio matinal" ("The Morning Walk"), de 1785.

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O quadro retrata um jovem casal passeando em um bosque e apareceu em uma cena do filme do agente James Bond, "Skyfall" (2012).

O museu explicou em um comunicado que o homem usou um instrumento afiado, que causou dois grandes arranhões na camada da pintura, mas não na tela.

A obra foi retirada da galeria e está sendo avaliada pelos restauradores.

O quadro "Eisberg" (Iceberg), do alemão Gerhard Richter, foi arrematado por 17,7 milhões de libras (20,4 milhões de euros) nesta quarta-feira, em um leilão da Casa Sotheby's em Londres.

A tela, que retrata blocos de gelo flutuando em um mar sereno, permanecia na mesma coleção particular europeia desde sua aquisição, em 1983, e estava avaliada em entre 9 e 14 milhões de euros.

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"Eisberg" é uma das principais obras do pintor alemão de 85 anos e com o preço desta quarta-feira estabeleceu o novo recorde mundial para uma paisagem.

A justiça da Coreia do Sul atribuiu formalmente a uma das maiores artistas do país a autoria de uma tela que a falecida artista denunciou como falsa durante décadas, o que provocou uma grande polêmica na península.

"Beautiful Woman", uma obra atribuída a Chun Kyung-Ja (1924-2015), está há vários anos no centro de uma curiosa batalha legal, com a artista e sua família de um lado e o Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea (MMCA) da Coreia do Sul do outro.

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Chun Kyung-Ja, que faleceu aos 91 anos em Nova York, se tornou famosa por seus retratos de mulheres enfeitadas com flores de cores vivas, longe da tradicional pintura sul-coreana. Suas obras são negociadas por até um milhão de dólares em leilões.

Chun afirmou até a morte que não era a autora de "Beautiful Woman", uma obra produzida em 1971 e que pertence ao MMCA.

"Os pais sabem reconhecer seus filhos. Esta pintura não é minha", insistia, enquanto o museu alegava o contrário, com a mesma veemência.

A justiça começou a investigar o caso após uma denúncia de uma filha da artista, que acusava a direção atual e as anteriores do museu de prejudicar a reputação de Chun com a afirmação de que o quadro era autêntico.

Em suas conclusões, apresentadas na segunda-feira, os investigadores deram razão ao museu, com base em elementos científicos e na opinião de especialistas.

Além disso, explicaram a origem da tela ao informar que havia pertencido ao diretor do Serviço de Inteligência Sul-Coreana (NIS), Kim Jae-gyu.

O Estado passou a ser dono da obra quando Kim Jae-gyu foi executado em 1980 por ter assassinado no ano anterior o ex-ditador Park Chung-Hee.

"Tentamos descobrir a verdade utilizando todas as tecnologias disponíveis para autenticar obras de arte", explicou o Ministério Público.

Em um comunicado, a família da falecida artista rejeitou as conclusões da investigação e acusou o Ministério Público de tentar ajudar o Museu Nacional a salvar sua imagem.

Um quadro de Claude Monet, "Meule", parte de uma série do pintor francês, foi vendido por 81,4 milhões de dólares, um recorde para uma obra do artista, durante um leilão organizado em Nova York pela Christie's.

O recorde anterior era de junho de 200, quando "Le bassin aux nymphéas" foi vendido por US$ 80,4 milhões.

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O preço final, que inclui os gastos e a comissão, superou amplamente a estimativa da Christie's antes da venda, de 45 milhões de dólares.

O comprador participou no leilão por telefone.

"Meule" integra uma série de obras pintadas durante o inverno de 1890-1891 na casa do artista em Giverny, Normandia.

A partir de janeiro de 2017, o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, na região central da capital paulista, terá um quadro do artista plástico Romero Britto, que ficará exposto no gabinete do prefeito. Estão representados na obra, de 2 metros de largura por 1 de altura, o Parque Ibirapuera e o skyline da cidade.

O prefeito eleito, João Doria (PSDB), recebeu o presente em nome da cidade em encontro com o artista neste domingo, 30, em Miami, nos Estados Unidos.

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Após quase um mês de visitas e reuniões de transição, Doria viajou de férias para os Estados Unidos na última semana. O tucano voltará às atividades em 7 de novembro.

A polícia turca recuperou em Istambul um quadro de Pablo Picasso roubado de um colecionador de Nova York, informou a agência de notícias Anatólia.

Supostos traficantes tentavam vender o quadro "Mulher penteando-se", quando os policiais disfarçados de possíveis compradores os detiveram e resgataram a obra de arte.

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A mulher que inspirou o mestre espanhol que pintou o quadro é Dora Maar, que foi companheira e modelo de Picasso.

Uma pintura a óleo do francês Henri Matisse, "Deux femmes dans la verdure avec un chien", de 1938, foi leiloada nesta terça-feira à noite em Mônaco por 4,2 milhões de euros.

"É um resultado muito bom para uma obra que não é muito grande (55X46 cm)", disse Chantal Beauvois, administradora do Hotel de Vendas de Monte Carlo.

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"Se explica pelo fato de que o óleo, procedente de uma coleção privada, nunca passou por um leilão", completou.

"As pessoas gostam de comprar coisas desconhecidas para o mercado".

O comprador, um empresário francês que não estava presente, superou uma galeria suíça de arte.

"Les promeneurs du dimanche", um óleo de Douanier Rousseau, foi vendido por 114.000 euros no mesmo evento, enquanto uma obra de Modigliani, "Cariátide azul", foi leiloada por 210.000 euros.

O dono de uma galeria de artes em Botafogo, no Rio, confirmou à Polícia Federal que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque - cota do PT no esquema de corrupção e cartel na estatal - negociou e foi o beneficiário da compra do quadro "Paisagem de Sabará", do artista brasileiro Guignard, de US$ 380 mil.

Uma das mais de 200 obras de artes usadas como forma de ocultar propina, apreendidas pela Operação Lava Jato, o quadro foi comprado em 2013 pelo lobista Milton Pascowitch - delator do esquema envolvendo o ex-ministro José Dirceu, Duque e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

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"O destino da referida obra era ser entregue a Renato de Souza Duque", confirmou o empresário Max Gonçalves Perlingeiro, dono da galeria onde o quadro de Guignard estava exposto. Ouvido em 25 de agosto, a confirmação confronta a defesa de Duque, que nega ter recebido valores ilegais e questiona a validade das delações.

"Confirma ter intermediado a venda de uma obra do pintor Guignard para Renato de Souza Duque, no valor de US$ 380 mil", registrou a PF no depoimento de Perlingeiro. O dono da galeria afirmou que conheceu Pascowitch nesse único encontro. "Ocasião em que, acompanhado de Renato de Souza Duque, houve uma negociação para que um quadro que estava exposto em sua galeria fosse vendido."

A obra de arte foi paga por Milton Pascowitch "através de conta no exterior" e por iniciativa dele, diz o dono da galeria.

O quadro é do artista brasileiro Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), da década de 1940. Pertencia ao empresário e amante das artes Silvio Meyerhof, ex-presidente da Olimpus que morreu em 2014, e estava exposta na galeria de Perlingeiro, no Rio. É um óleo sobre madeira, medindo 38X56 centímetros, emoldurado.

O dono da galeria disse que não recebeu nada pela intermediação de venda do quadro, "fez apenas um favor para Silvio Meyerhof, que à época estava enfermo". A obra de arte foi entregue a um emoldurador de quadros que foi que levou Duque e Pascowitch até a galeria, conta Perlingeiro.

O quadro de Guignard foi descoberto porque a PF quando policiais localizaram na casa de Duque, em março deste ano, certificado da obra, com timbre da galeria de arte e data de 25 de fevereiro de 2013.

Em sua delação, Pascowitch apontou o nome do marchand Max Perlingeiro como vendedor de quadro de Guignard para Duque a pedido dele. "Informou Milton que o pagamento foi feito no exterior, via transferência da MJP Engineering para a conta da Santa Terezinha Ltda, no banco PICTET, em 17 de abril de 2013?, registra a delação premiada do lobista.

Segundo ele, os recursos usados para a compra "foram deduzidos de valores a receber por Duque junta a Milton em razão de propina de contratos" de plataformas de petróleo. Para provar o que diz, Pascowitch entregou o comprovante de transferência de sua conta, no valor de US$ 380 mil, na data citada.

Colecionador

O depoimento do dono da galeria onde estava a obra mais valiosa do artista Guignard que pertencia a Duque reforçam os elementos de prova de que o ex-diretor de Serviços que era sustentado no cargo pelo ex-ministro José Dirceu usava quadros e obras de arte como forma de ocultar os valores da corrupção.

Indicam ainda que mesmo depois de deflagrada a Lava Jato, ele continuou a investir em obras. Na casa de Duque foram apreendidos pelo menos dez obras atribuídas a Guignard, segundo registro de apreensão.

Perlingeiro afirmou à PF que vendeu "outras duas obras de artes para Renato de Souza Duque". Uma em fevereiro de 2013 de um desenho também do artista Guignard. "O quadro é um composição religiosa, com a técnica guache sobre papel preto, com aproximadamente 35X25 com, negociado pelo valor de R$ 33 mil", afirmou o dono da galeria.

Outra compra na galeria pelo ex-diretor ocorreu em abril de 2014, um mês depois de ser deflagrada a fase ostensiva da Lava Jato - levando para a cadeia o seu ex-parceiro de Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa.

"Tratava-se de outra obra do artista Alberto da Veiga Guignard", afirma o empresário. Segundo ele, foi um óleo sobre madeira com "pequeno estudo de paisagem", negociada por R$ 60 mil.

Duque foi preso no final de 2014 e solto, após recurso. Em março, quando foi deflagrada a Operação Que País é Esse?, o ex-diretor foi novamente levado pela cadeia, onde permanece preso preventivamente, desde então, em Curitiba.

Na ocasião, foram apreendidas as primeiras obras em seu apartamento, no Rio, 131 ao todo. Algumas delas em um cômodo secreto. No mês passado, na Operação Pixuleco, em que foi preso o ex-ministro José Dirceu, a PF arrecadou novas obras de artes que estavam no Rio.

O delegado da PF Igor Romário de Paula afirmou que "usar quadros é um mecanismo eficiente de difícil constatação de diferença de valor de compra e venda". "A avaliação é subjetiva, então é um procedimento que estamos vendo que foi usado por alguns operadores no esquema junto à Petrobras."

"A Cabeleireira", um quadro cubista pintado por Picasso em 1911 e estimado em 15 milhões de dólares, foi devolvido nesta quinta-feira às autoridades francesas 17 anos após ter sido roubado e encontrado em 2014 nos Estados Unidos em um anônimo pacote do correio.

O quadro de 33 cm por 46 cm cruzou o Atlântico em dezembro de 2014, habilmente disfarçado em um pacote enviado da Bélgica e que levava a inscrição "Art Craft/30 E/Joyeux Noël" (Obra de arte/30 E/ Feliz Natal).

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Mas a embalagem, que parecia um presente de Natal sem grande valor, não enganou os serviços alfandegários e de imigração dos Estados Unidos (ICE): sua divisão de investigação do tráfico internacional de obras de arte identificou a tela roubada em 1998 e cuja desaparição foi descoberta recentemente em 2001.

O pacote foi enviado por correio da Bélgica em 17 de dezembro, mas seu desaparecimento - constatada pela equipe do Centro Pompidou de Paris após uma solicitação de empréstimo - segue sendo um mistério.

A alfândega americana conservou o quadro em "um espaço climatizado" e o restituiu à embaixada da França em Washington até as 15H00 (hora de Brasília). A obra, de propriedade do governo francês, deverá ser enviada em breve ao museu de arte moderna parisiense.

Uma equipe de especialistas criou uma versão digital da Gioconda, dando à modelo mais famosa de Leonardo da Vinci uma inteligência artificial que lhe permite interagir com o ambiente. O célebre quadro do século XVI está adaptado digitalmente a seu tamanho real. A Mona Lisa olha da esquerda para a direita, depois fecha os olhos, sorri ou faz uma leve careta, em função do que acontece ao redor.

"A ideia é compartilhar com a Gioconda uma relação íntima, como se fosse um ente querido, para que cada um possa apropriar-se desta poderosa figura da arte", afirma Florent Aziosmanoff, líder do projeto. O conceito funciona graças a um Kinect, um periférico que capta os movimentos e imagens, utilizado nos videogames. Uma equipe de 40 pessoas trabalhou por um ano na França no projeto, batizado de "Living Joconde". De acordo com Aziosmanoff, não se trata de inventar outra Gioconda, e sim de perpetuar a "living art" iniciada pelo grande pintor de Florença.

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"A Gioconda é considerada o primeiro quadro que consegue dar vida a uma pessoa diante do espectador", disse. Do quadro até uma joia, a "Living Gioconda" poderia ser comercializada em várias versões. Em colaboração com a marca Mathon acaba de ser concebido um protótipo de joia conectada em forma de camafeu, representando a Mona Lisa. A joia de fantasia custará 100 euros e as versões mais desenvolvidas centenas de milhares de euros.

E os especialistas já começaram a trabalhar em um aplicativo para celular, que permitirá inclusive o envio de mensagens de texto. O criador do projeto, no entanto, adverte que a Gioconda interativa não terá nada a ver com Tamagotchi, pequenos animais eletrônicos muito populares há alguns anos e que deveriam receber cuidados dos proprietários. "No Tamagotchi é necessário alimentar o animal, comprovar que está bem. O que eu proponho é uma Gioconda que tenha sua independência e sua sutileza", afirma.

A pintura "Les Femmes d'Alger", do espanhol Pablo Picasso, estabeleceu um novo recorde mundial nesta segunda-feira ao ser leiloada por US$ 179,4 milhões.

O quadro superou o tríptico "Três estudos de Lucian Freud", do pintor inglês Francis Bacon, arrematado há dois anos por US$ 142,4 milhões. Antes deles, "O grito", de Edvard Munch, tinha sido vendido por US$ 120 milhões.

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O leilão, realizado na Casa Christie's, tinha como oferta inicial US$ 100 milhões. No final, venceu um comprador não identificado, que fez a oferta por telefone.

Já o vendedor, que também não quis se identificar, comprou a tela há dezoito anos atrás, por US$ 31,9 milhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

A polícia italiana apreendeu um quadro de Pablo Picasso avaliado em 15 milhões de euros e uma estátua do período romano que seriam exportados ilegalmente, informou a imprensa local.

O quadro foi apresentado como uma obra de 1912, do período cubista do artista espanhol.

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A estátua romana é do século II ou III e está avaliada em oito milhões de euros, segundo a imprensa italiana.

A estátua é muito peculiar, tanto por sua forma como pelo estado de conservação. Duas peças similares podem ser observadas no Museu Britânico de Londres e em um museu do Vaticano.

O Instituto Volpi, que prepara o catálogo raisonée do pintor Alfredo Volpi e controla o acervo do artista nas mãos de particulares e museus, registra um número expressivo de telas extraviadas ou roubadas: são 48 obras de tamanhos e temas diversos que cobrem quase todos os períodos de sua produção, das paisagens realizadas nos anos 1940 às "fachadas" dos anos 1970, passando por retratos, naturezas-mortas e as populares "bandeirinhas" que identificam imediatamente sua autoria.

Dos oito trabalhos de Volpi roubados da residência de um colecionador nos Jardins, em 2011, cinco foram recuperados. Restam três obras de tamanho pequeno, ainda não encontradas: uma fachada em que predomina o preto e o vermelho, uma têmpera sobre papel colado sobre cartão, tela metafísica que traz uma melancia sobre a mesa e um manequim, e uma terceira têmpera com bandeirinhas rosas, azuis e amarelas.

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Considerando o valor de uma outra tela com bandeirinhas de Volpi, roubada no ano passado da residência da herdeira do ex-ministro Oscar Pedroso Horta, o valor de cada uma dessas três têmperas ainda desaparecidas deve girar em torno de US$ 300 mil. As recuperadas pelo delegado Marco Aurélio Batista, de tamanho maior, são mais valiosas, excetuando-se um pequeno estudo sobre cartão que retrata uma sereia. Uma tela de Volpi alcançou num recente leilão o valor de R$ 2 milhões, o mesmo que os ladrões pediam pelas telas roubadas.

"Hoje é muito difícil que um ladrão consiga vender obras como essas para galeristas e casas de leilão, pois o Instituto Volpi mantém uma relação muito estreita com todos os segmentos do mercado, além de expor em seu site as imagens das telas roubadas", diz o diretor do instituto, Pedro Mastrobuono. Na coleção de sua família, que tem diversas obras importantes de Volpi, há, até mesmo, a tela original (um óleo sobre lona) com a sereia esboçada na têmpera sobre cartão recuperada pela polícia. Os ladrões levaram a tela de Ivan Serpa no lugar de um Volpi, que foi trocado de parede na casa do colecionador uma semana antes do roubo.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três homens foram presos ontem acusados de negociar quadros raros de Alfredo Volpi e Ivan Serpa, que juntos estão avaliados em cerca de R$ 8,5 milhões. As obras tinham sido roubadas em 2011, durante um assalto a residência no Itaim Bibi, e estavam sendo negociados por R$ 2 milhões. Os quadros estavam escondidos atrás de uma parede falsa da casa de veraneio de um comerciante de 69 anos, na praia de Boiçucanga, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.

De acordo com o delegado titular do 15º DP (Itaim), Marco Aurélio Batista, os policiais se disfarçaram de admiradores de quadros para conseguir recuperar as imagens e prender outras duas pessoas, um homem de 61 anos, que detinha as obras junto com o comerciante, e outro de 52 anos, encarregado de fazer a negociação. "Esse negociador inicial veio para ofertar os quadros. Nossas tratativas eram para ele aparecer com as obras e conseguirmos verificar a autenticidade", explicou Batista. Os policiais fizeram um segundo encontro nas últimas semanas. Dessa vez, o criminoso de 61 anos apareceu junto com o intermediador. "Ele que tinha o contato com o detentor das obras e foi checar se os compradores inspiravam confiança. Marcamos um terceiro encontro e eles apresentaram as obras", disse o delegado.

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Para não levantar suspeitas, os policiais tentaram abaixar o preço das obras de arte, ofertadas por R$ 2 milhões pelos criminosos. Os investigadores conseguiram reduzir o valor inicial para R$ 1,5 milhões. Com os valores fechados e os criminosos sem desconfiar dos policiais, foi marcado mais um encontro nesta quarta-feira. O negociador se encontrou com os policiais na Avenida Paulista e foi preso em flagrante. O criminoso confessou participação na venda dos quadros roubados e, segundo Batista, concordou em entregar o outro comparsa ligado ao comerciante de 69 anos. O suspeito foi preso na região na Lapa, na zona oeste de São Paulo.

O delegado explicou que ao ser preso, ele delatou o outro homem que estava em posse dos quadros na parede falsa. Por volta das 19h15, o homem foi localizado em seu comércio, uma loja especializada em venda de ouro, prata e obras de arte. Foram encontrados cinco quadros de Volpi e um de Serpa na casa dele em Boiçucanga.

Ainda segundo Batista, o trio afirmou que os quadros foram comprados por R$ 30 mil, em 2011. Na época, sete criminosos haviam invadido a casa de um colecionador e feito a família dele refém. As investigações apontam que, apesar de ter roubado outros objetos da residência, o bando sabia da existência dos quadros. O pintor italiano Alfredo Volpi morreu aos 92 anos, em São Paulo, no ano de 1988. Ele é considerado um dos artistas mais importantes da segunda geração de modernistas. Já o carioca Ivan Serpa, foi professor de arte no Museu de Arte Moderna (MAM) e teve sua obra exposta nas bienais de São Paulo, de Veneza, na Itália, e Zurique, na Suíça.

Um quadro do pintor surrealista espanhol Joan Miró foi vendido por 23 milhões de dólares em um leilão na casa Christie's de Londres.

A obra "Pintura (Mulher, lua, pássaros)", um óleo de 1950, foi a que alcançar o maior preço em um leilão de arte moderna, impressionista e surrealista que arrecadou 222 milhões de dólares, segundo o leiloeiro.

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O recorde mundial para uma obra do artista é de quase 37 milhões e foi obtido em 2012 pela Sotheby's de Londres, que vendeu o quatro "Pintura (Estrela azul)", que Miró (1893-1983) considerava uma obra fundamental de seu trabalho.

Um quadro de um pintor húngaro dado como perdido há mais de 80 anos e identificado por acaso no cenário do filme "O Pequeno Stuart Little" foi arrematado por 229.500 euros (cerca de R$ 689.000) num leilão realizado neste sábado em Budapeste.

Assinado por Robert Bereny (1888-1953), um dos mestres da vanguarda húngara do entre-guerras, a "Mulher adormecida com vaso preto" era dada como perdida desde os anos 1920. O lance inicial pela tela foi de 110.000 euros. Em razão do grande interesse despertado pela redescoberta da obra, o leilão foi realizado num grande salão de eventos de Budapeste.

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O quadro foi reconhecido por acaso em 2009, por um especialista do Museu Nacional da Hungria, Gergely Barki, enquanto ele assistia o filme "O Pequeno Stuart Little" (1999). Barki ficou surpreso ao ver a tela - que ele só conhecia através de uma foto antiga em preto e branco datando de 1928 - pregada numa parede durante uma cena do filme.

Após longa investigação, ficou provado que a tela havia sido comprada por um valor irrisório pela cenógrafa do filme num antiquário de Pasadena, Califórnia. Segundo o especialista, é possível que o quadro tenha sido comprado no pré-guerra por um colecionador judeu que teria ido para os Estados Unidos fugindo da ameaça nazista.

O comprador deste sábado "é um colecionador húngaro" que não quer revelar sua identidade, informou à AFP a galeria Virag Judit, organizadora da venda.

A Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Pernambuco (STQE) disponibiliza as vagas de emprego abertas para esta sexta-feira (11). Entre as oportunidades disponíveis estão as de professor, mecânico e auxiliar de limpeza. As oportunidades são para os municípios do Recife, de Caruaru, Ipojuca e Santa Cruz do Capibaribe. 

Interessados podem obter mais detalhes no site da Agência do Trabalho. Confira o quadro com todas as oportunidades no link abaixo.

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A Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Pernambuco (STQE) disponibiliza as vagas de emprego abertas para esta terça-feira (8). Entre as oportunidades disponíveis estão as de garçom, vendedor e auxiliar de limpeza. As oportunidades são para os municípios do Recife, de Caruaru, de Ipojuca e de Santa Cruz do Capibaribe.

Interessados podem obter mais detalhes no site da Agência do Trabalho. Confira o quadro com todas as oportunidades no link abaixo.

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