Tópicos | Rafael Nadal

O espanhol Rafael Nadal está a um passo de conquistar o seu décimo título do Masters 1000 de Montecarlo. Neste sábado (22), em partida marcada por uma decisão polêmica da arbitragem, o número 7 do mundo se classificou para mais uma final do evento monegasco ao superar o belga David Goffin, o 13º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1, em 1 hora e 29 minutos.

Assim, a decisão do Masters 1000 de Montecarlo será espanhola, pois mais cedo Albert Ramos Viñolas havia despachado o francês Lucas Pouille em três sets (6/3, 5/7 e 6/1) na outra semifinal do torneio.

##RECOMENDA##

A decisão deste domingo será a quarta de Nadal nesta temporada, sendo que ele perdeu todas as outras, do Aberto da Austrália, do Torneio de Acapulco e do Masters 1000 de Miami. Ele, porém, venceu os dois duelos anteriores com Ramos, sem ter perdido sequer um set.

Após despachar o sérvio Novak Djokovic nas quartas de final, Goffin teve um início melhor na partida do que Nadal e liderava o placar por 3/2, com uma quebra de serviço à frente, obtida no terceiro game, quando uma decisão polêmica da arbitragem alterou os rumos do jogo.

Após um golpe de Nadal, o juiz de linha marcou bola fora e Goffin também fez a mesma marcação no saibro, o que lhe deixaria em vantagem de 4/2, mas o árbitro central Cedric Mounier decidiu que ambos estavam errados, embora realmente a bola tivesse saído, determinando a repetição do ponto. O espanhol, então, venceu o game, que teve duração de mais de 15 minutos, e os três seguintes para aplicar 6/3.

Mas se o primeiro set ficou marcado pela polêmica decisão do árbitro, a segunda parcial foi completamente dominada por Nadal. Goffin ainda venceu o primeiro game, no seu serviço, mas depois o espanhol ganhou seis seguidos, fechando o jogo em 6/1. Eliminado, o belga não cumprimentou o árbitro ao fim do jogo.

O jovem alemão Alexander Zverev é considerado uma das maiores promessas do tênis mundial, mas nessa quarta-feira (19) o espanhol Rafael Nadal mostrou para ele por que é o rei do saibro. Sem qualquer dificuldade, o veterano de 30 anos confirmou o favoritismo e despachou o adversário nas oitavas de final do Masters 1000 de Montecarlo por 2 sets a 0, com duplo 6/1.

Em grande dia, Nadal precisou de somente 1h08min para eliminar Zverev. O quarto cabeça de chave do torneio impôs seu jogo com golpes fortes e aproveitou cinco das 12 oportunidades de quebra para fechar. Dominado, o alemão, 14.º favorito no saibro de Mônaco, não teve sequer um break point a seu favor.

##RECOMENDA##

Foi um péssimo presente para Zverev, que completou 20 anos justamente nesta quarta-feira. O alemão, aliás, não tem boas recordações de seus confrontos com Nadal. Apesar da pouca idade, ele já enfrentou o espanhol em três oportunidades, tendo perdido todas elas.

Por outro lado, para Nadal o triunfo desta quarta representou a manutenção do sonho de estender sua hegemonia em Montecarlo. Atual campeão do torneio, o espanhol tem incríveis nove conquistas no principado, sendo que a primeira aconteceu há 12 anos, em 2005.

Se conseguir o feito, o número 7 do mundo também vai faturar o primeiro troféu em uma temporada que não vem sendo fácil para ele. Em cinco torneios disputados no ano, o espanhol disputou três finais, mas foi derrotado em todas elas, sendo duas por seu rival Roger Federer.

Mas Nadal confia em seu histórico em Montecarlo para fazer bonito desta vez e finalmente levantar uma taça em 2017. Para isso, no entanto, precisará passar das quartas de final, na qual terá pela frente o vencedor do confronto entre o alemão Jan-Lennard Struff, número 58 do mundo, e o argentino Diego Schwartzmann, 41.º do ranking.

Rafael Nadal começou com mais sofrimento do que se supunha a busca pelo seu décimo título do Masters 1000 de Montecarlo, disputado em quadras de saibro. Nesta quarta-feira (19), após um início de jogo fácil, o número 7 do mundo perdeu um set, mas conseguiu se garantir nas oitavas de final.

Nadal precisou de 2 horas e 18 minutos para derrotar o britânico Kyle Edmund, o 45º colocado no ranking da ATP, por 2 a 1, com parciais de 6/0, 5/7 e 6/3, em um duelo inédito, o que agora o levará a enfrentar o alemão Alexander Zverev, número 20 do mundo, que fez 6/0 e 6/4 no espanhol Feliciano Lopez. Nadal venceu os dois jogos anteriores com o jovem talento, de 19 anos.

##RECOMENDA##

O início da partida com Edmund não indicava que Nadal teria qualquer dificuldade. Afinal, o espanhol dominou o primeiro set e aplicou um "pneu", tendo cometido apenas três erros não-forçados, sem dar qualquer chance ao adversário.

Só que Nadal não manteve o mesmo ritmo no segundo set. O espanhol até conseguiu a primeira quebra de serviço da parcial, no terceiro game, mas depois teve problemas no seu saque, tanto que o perdeu três vezes, uma a mais do que Edmund, sendo batido por 7/5, em um set em que Nadal só venceu 18 dos 35 pontos disputados no seu serviço.

No terceiro set, Nadal oscilou novamente. Ele conseguiu quebra de saque no quinto game, mas perdeu o seu serviço na sequência. Depois, porém, venceu três games seguidos, com break points convertidos no sétimo e nono, para assegurar a vitória.

Também nesta terça, o francês Lucas Pouille, número 17 do mundo, fez 6/2 e 6/4 no italiano Paolo Lorenzi e agora vai duelar nas oitavas de final com o compatriota Adrian Mannarino.

DUPLAS - Pela chave de duplas do Masters 1000 de Montecarlo, Marcelo Melo estreou com vitória e avançou às quartas de final. Campeões em Miami, o brasileiro e o polonês Lukasz Kubot derrotaram os alemães Alexander e Mischa Zverev por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/7 (4/7) e 14/12, em 1 hora e 29 minutos.

O glorioso início de temporada vivido por Roger Federer segue fazendo efeitos no ranking da ATP, que voltou a ser atualizado nesta segunda-feira (3). Depois de conquistar o seu terceiro título em quatro torneios disputados no ano - desta vez foi campeão do Masters 1000 de Miami -, o suíço subiu mais duas posições na listagem da Associação dos Tenistas Profissionais e assumiu o quarto lugar, com 5.305 pontos.

O espanhol Rafael Nadal, superado por Federer na final do último domingo nos Estados Unidos, também galgou mais dois postos no ranking e foi outro nome de destaque que retornou ao Top 5, agora como quinto colocado, com 4.735 pontos.

##RECOMENDA##

Assim, o recordista de títulos de Grand Slam e o nove vezes campeão de Roland Garros se aproximaram um pouco mais também do suíço Stan Wawrinka, que se manteve na terceira colocação, com 5.785 pontos. Ou seja, Federer agora está apenas 480 pontos atrás do seu compatriota, enquanto o espanhol reduziu para 1.040 a distância para o atual campeão do US Open.

Ausentes do Masters 1000 de Miami por motivo de lesão, o britânico Andy Murray e o sérvio Novak Djokovic continuam tranquilos nas respectivas liderança e segunda posição do ranking, sendo que o escocês ostenta agora mais de 4 mil pontos de vantagem sobre o tenista de Belgrado.

Como defendia a condição de atual campeão em Miami e acabou ficando fora do torneio norte-americano, Djokovic teve descontados 1.000 pontos do título do ano passado, mas mesmo assim possui uma distância confortável de 2.130 sobre Wawrinka.

Já o japonês Kei Nishikori, surpreendido pelo italiano Fabio Fognini nas quartas de final em Miami, foi quem teve a queda mais expressiva no Top 10. Ele caiu da quarta para a sétima posição e, além de ter sido ultrapassado por Federer e Nadal, também viu Milos Raonic ficar à sua frente, agora na sexta colocação. O canadense, porém, perdeu um posto em relação à última atualização do ranking, deixando o Top 5.

A outra alteração no Top 10 envolveu o croata Marin Cilic e o austríaco Dominic Thiem, que trocaram de posições e agora ocupam respectivamente o oitavo e o nono lugares. O francês Jo-Wilfried Tsonga, que se manteve em décimo, fecha o grupo dos dez primeiros colocados.

Já pouco abaixo deste grupo, destaque para as evoluções do búlgaro Grigor Dimitrov e do checo Tomas Berdych, que subiram um posto cada um e agora figuram nas respectivas 12ª e 13ª posições. O norte-americano Jack Sock, por sua vez, saltou da 17ª para a 15ª colocação depois de ter avançado às quartas de final em Miami.

Entre todos os tenistas que estão no Top 30, entretanto, quem mais subiu postos nesta atualização do ranking foi Fabio Fognini, que pulou da 40ª para a 28ª posição depois de ter chegado às semifinais em Miami.

BRASILEIROS - Entre os brasileiros, quem comemorou maior evolução na listagem da ATP entre os tenistas do Top 100 foi Thomaz Bellucci, que subiu da 71ª para a 67ª colocação depois de avançar à segunda rodada do Masters 1000 norte-americano. Thiago Monteiro e Rogério Dutra Silva, outros dois jogadores do País que figuram no grupo dos 100 primeiros, galgaram um posto cada um e agora ocupam respectivamente os 81º e 83º lugares.

Já no ranking individual de duplistas, Marcelo Melo comemorou nesta segunda-feira a sua ascensão do nono para o sexto lugar depois de ter se sagrado campeão de duplas em Miami ao lado do polonês Lukasz Kubot, este que saltou quatro posições nesta listagem e agora é o 13º.

Eliminado por Melo e Kubot nas quartas de final em Miami atuando ao lado do britânico Jamie Murray, o brasileiro Bruno Soares caiu uma posição nesta segunda-feira e assim agora figura em nono lugar nesta listagem.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Andy Murray (GBR), 11.960 pontos

2) Novak Djokovic (SER), 7.915

3) Stan Wawrinka (SUI), 5.785

4) Roger Federer (SUI), 5.305

5) Rafael Nadal (ESP), 4.735

6) Milos Raonic (CAN), 4.345

7) Kei Nishikori (JAP), 4.310

8) Marin Cilic (CRO), 3.385

9) Dominic Thiem (AUT), 3.385

10) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 3.265

11) Gael Monfils (FRA), 3.010

12) Grigor Dimitrov (BUL), 2.880

13) Tomas Berdych (RCH), 2.790

14) David Goffin (BEL), 2.705

15) Jack Sock (EUA), 2.510

16) Nick Kyrgios (AUS), 2.425

17) Lucas Pouille (FRA), 2.376

18) Roberto Bautista (ESP), 2.190

19) Pablo Carreño Busta (ESP), 2.025

20) Alexander Zverev (ALE), 2.005

67) Thomaz Bellucci (BRA), 736

81) Thiago Monteiro (BRA), 668

83) Rogério Dutra Silva (BRA), 652

Para a frustração da torcida norte-americana, o espanhol Rafael Nadal não deu qualquer chance nesta quarta-feira (30) para o local Jack Sock e se garantiu com tranquilidade na semifinal do Masters 1000 de Miami. O sétimo do mundo e quinto cabeça de chave foi melhor desde o início, neutralizou o potente saque de Sock, 17º do ranking da ATP, e venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.

Seu próximo adversário será Fabio Fognini, que também nesta quarta-feira surpreendeu o japonês Kei Nishikori e ganhou por 6/4 e 6/2. Nadal e o italiano já se enfrentaram dez vezes, com sete vitórias para o espanhol. Se mantiver a supremacia, ele disputará sua terceira final na temporada.

##RECOMENDA##

Com um aproveitamento de apenas 39% de pontos ganhos com o segundo serviço, Sock foi facilmente dominado e viu Nadal converter cinco de suas seis oportunidades de quebra. O espanhol ainda soube sacar pressionado e salvou três de seus quatro break points.

Em um momento positivo na temporada, Nadal alcança à semifinal do Masters 1000 de Miami após ter superado alguns bons e experientes tenistas, como o alemão Philipp Kohlschreiber e o francês Nicolas Mahut. O espanhol já foi finalista neste ano do Aberto da Austrália, em janeiro, quando perdeu para Roger Federer, e do Torneio de Acapulco.

O espanhol Rafael Nadal começou bem sua participação no Masters 1000 de Miami. Sem maiores sustos, o cabeça de chave número 5 da competição nos Estados Unidos confirmou o favoritismo nessa sexta-feira (24) ao derrotar o israelense Dudi Sela por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Nadal precisou de 1h21min para confirmar uma vitória tranquila. O número 7 do mundo confirmou uma quebra em cada um dos sets e salvou os dois break points que cedeu para eliminar o 83.º colocado do ranking da ATP. Esta, aliás, foi a segunda partida entre os tenistas, e o espanhol levou a melhor em ambas.

##RECOMENDA##

Este é o quinto torneio disputado por Nadal em 2017 e ele ainda busca seu primeiro título na temporada. O espanhol chegou a duas finais desde janeiro, mas foi derrotado em ambas: para o suíço Roger Federer, no Aberto da Austrália, e para o norte-americano Sam Querrey, em Acapulco.

Nadal também luta para acabar com uma sina em Miami. Esta é a 13.ª participação dele no torneio em que nunca foi campeão. Desde 2004, o espanhol disputou quatro finais da competição e sempre foi derrotado, por Novak Djokovic, duas vezes, Federer e Nikolay Davydenko. No ano passado, ele caiu logo na estreia para o bósnio Damir Dzumhur.

Desta vez, Nadal não deu chances para a zebra e largou com uma vitória contundente. Na próxima fase da competição, o espanhol terá pela frente o alemão Philipp Kohlschreiber, cabeça de chave número 26, que derrotou o norte-americano Taylor Fritz também nesta sexta.

Outro dos favoritos que largou com vitória foi o japonês Kei Nishikori. Segundo cabeça de chave em Miami, ele passou com certa tranquilidade pelo sul-africano Kevin Anderson, número 74 do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1h28min de partida.

Nishikori dominou a partida e aproveitou três das seis oportunidades de quebra que teve. Na próxima fase, o japonês terá pela frente o vencedor do confronto entre o espanhol Fernando Verdasco, cabeça de chave número 25, e o norte-americano Ernesto Escobedo, apenas 108.º do ranking.

Mas o dia não foi bom para todos os favoritos. Listado como 15.º cabeça de chave, o espanhol Pablo Carreño Busta perdeu para o argentino Federico Delbonis em três sets, com parciais de 1/6, 7/5 e 6/2. Assim como seu compatriota Albert Ramos-Vinolas, 19.º, diante do checo Jiri Vesely: 7/6 (7/5), 4/6 e 6/3.

Outros cabeças de chave, o uruguaio Pablo Cuevas (21.º), o norte-americano Steve Johnson (23.º), o alemão Mischa Zverev (28.º) e o português João Sousa (30.º) perderam para Benoit Paire, Nicolas Mahut, Jared Donaldson e Fabio Fognini, respectivamente.

Rafael Nadal não deu qualquer chance para a surpresa neste domingo. Após Andy Murray ser surpreendido pelo canadense Vasek Pospisil na noite de sábado (11), o espanhol entrou com atenção redobrada e despachou o argentino Guido Pella com facilidade, garantindo-se na terceira rodada do Masters 1000 de Indian Wells, disputado em quadras duras, nos Estados Unidos.

Quinto favorito e sexto colocado no ranking da ATP, Nadal venceu Pella, 145º do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em 1 hora e 21 minutos. Seu próximo adversário sairá do duelo entre o seu compatriota Fernando Verdasco e o francês Pierre-Hugues Herbert, algoz do brasileiro Thomaz Bellucci na primeira rodada.

##RECOMENDA##

Os demais favoritos que já entraram em quadra neste domingo também não tiveram dificuldades e venceram por 2 sets a 0. O japonês Kei Nishikori, quinto do ranking, despachou o britânico Daniel Evans, por 6/3 e 6/4, e encara agora Gilles Muller, de Luxemburgo, que eliminou o checo Jiri Vesely por 7/6 (7/1) e 6/1.

Também com muita tranquilidade, o francês Lucas Pouille, 14º cabeça de chave, derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 6/3 e 6/2, enquanto o também alemão Alexander Zverev, 18º favorito, ganhou do argentino Facundo Bagnis por 7/6 (12/10) e 6/3.

A única exceção entre os cabeças de chave veio com a eliminação do espanhol Marcel Granollers. Diante do turco Malek Jaziri, o 32º favorito foi surpreendido e perdeu por 7/5 e 6/3.

DUPLAS - Também neste domingo, o brasileiro Marcelo Melo estreou na chave de duplas do Masters 1000 de Indian Wells com uma fácil vitória. O mineiro e o polonês Lukasz Kubot superaram o italiano Paolo Lorenzi e o espanhol Albert Ramos por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 57 minutos.

Na próxima rodada, Melo e Kubot terão pela frente o canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Steve Johnson.

O norte-americano Sam Querrey surpreendeu o favorito Rafael Nadal para conquistar, na noite de sábado (4) - já madrugada no Brasil - o título do ATP 500 de Acapulco, no México, o mais importante da carreira. No quinto confronto entre os dois, o espanhol sofreu sua primeira derrota, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/3).

Falou mais alto na partida o saque forte do americano de 29 anos e 1,98m. Querrey conseguiu 19 aces na partida, contra apenas um de Nadal. O saque ainda garantiu a ele 81% de aproveitamento no primeiro serviço e 63% no segundo.

##RECOMENDA##

Jogando na quadra rápida, sua favorita, Querrey teve uma semana inesquecível em Acapulco, vencendo o quarto, o quinto e o sexto cabeças de chave - Dominic Thiem, David Goffin e Nick Kyrgios, respectivamente -, além do próprio Nadal, que era o segundo favorito.

O título foi o nono da carreira dele, o segundo de um ATP 500 - o outro foi no Queen's, na Grã-Bretanha, em 2010. Sua última conquista fora em Delray Beach, nos Estados Unidos, no ano passado.

Os 500 pontos conquistados em Acapulco permitirão a ele um enorme salto no ranking mundial da ATP, do 40.º para o 26.º lugar. Já Nadal continua em sexto - seria assim mesmo com o título -, mas vai aparecer cada vez mais perto do terceiro lugar na atualização de segunda-feira. Já são menos de 800 pontos entre ele e Stan Wawrinka.

FEMININO - Se no masculino o Torneio de Acapulco reuniu alguns dos melhores tenistas do mundo, no feminino a competição é de terceiro escalão. A final também foi realizada na sexta-feira à noite, com vitória da ucraniana Lesia Tsurenko sobre a francesa Kristina Mladenovic por 2 a 0, parciais de 6/1 e 7/5.

Número 50 do ranking mundial, a ucraniana de 27 anos somou a terceira taça à sua coleção, depois de ser campeã em Istambul (Turquia) em 2015 e em Guangzhou (China) em setembro do ano passado. Na segunda-feira, ela aparecerá no 41.º lugar do ranking da WTA, enquanto Mladenovic, de 23 anos, estará em 26.º, melhor posto da carreira.

Em sua primeira competição desde quando caiu diante do suíço Roger Federer na épica final do último Aberto da Austrália, em janeiro, Rafael Nadal se garantiu em mais uma decisão ao arrasar o croata Marin Cilic por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, na noite desta sexta-feira, e avançar para brigar pelo tricampeonato do Torneio de Acapulco, onde já ergueu o troféu de campeão em 2005 e 2013.

Cabeça de chave número 2 do ATP 500 mexicano realizado em quadras duras, o espanhol precisou de apenas 1h24min em quadra para liquidar o atual oitavo tenista do ranking mundial e assim avançar com favoritismo para a decisão.

##RECOMENDA##

O adversário de Nadal na luta pelo título está programado para ser definido ainda na noite desta sexta (no horário local). O ex-número 1 do mundo e hoje sexto colocado da ATP irá encarar o vencedor da partida entre o australiano Nicky Kyrgios e o norte-americano Sam Querrey, que farão a outra semifinal em Acapulco em duelo que só será encerrado na madrugada deste sábado (no horário de Brasília).

Kyrgios foi o surpreendente algoz do sérvio Novak Djokovic, cabeça de chave número 1, nas quartas de final, enquanto Querrey também desbancou o favoritismo do austríaco Dominic Thiem, quarto pré-classificado, na mesma fase do torneio mexicano.

Nadal irá buscar na decisão deste sábado um histórico 70º título de simples no circuito profissional, sendo o primeiro no ano em que disputa, em Acapulco, apenas o seu terceiro torneio. Além de ter caído diante de Federer na decisão em Melbourne, o espanhol foi eliminado pelo canadense Milos Raonic nas quartas de final do ATP 250 de Brisbane na abertura de sua temporada.

Para ir à mais uma decisão em sua gloriosa carreira, Nadal foi dominante diante de Cilic, o terceiro cabeça de chave, que sofreu a sua quarta derrota em cinco jogos contra o espanhol. Além de confirmar todos os seus saques no jogo, o favorito aproveitou quatro de dez chances de quebrar o serviço do croata, que não conseguiu converter nenhum dos sete break points cedidos pelo seu adversário.

FEMININO - Em outro jogo já encerrado na noite desta sexta em Acapulco, a francesa Kristina Mladenovic se garantiu na final feminina de simples ao derrotar a norte-americana Christina McHale por 2 sets a 1, com 7/5, 4/6 e 6/2.

Segunda cabeça de chave, a tenista da França assim se credenciou para lutar pelo título contra a ganhadora do duelo entre a croata Mirjana Lucic-Baroni, primeira pré-classificada, e a ucraniana Lesia Tsurenko. Essa outra semifinal também está prevista para ser encerrada na madrugada deste sábado (no horário de Brasília).

O espanhol Rafael Nadal venceu sem sustos o seu primeiro jogo após o vice-campeonato do Aberto da Austrália. Na noite de terça-feira (28), o número 6 do mundo avançou na sua estreia no Torneio de Acapulco, ATP 500 mexicano disputado em quadras duras, ao superar o alemão Mischa Zverev, 30º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1 hora e 17 minutos.

Esta foi a segunda vitória de Nadal em dois duelos com Zverev, sendo que o encontro anterior ocorreu no início desta temporada, em Brisbane. Na última noite, o espanhol conseguiu uma quebra de serviço em cada parcial e salvou o único break point do alemão na partida. O próximo adversário de Nadal vai ser o italiano Paolo Lorenzi, número 38 do mundo, diante de quem lidera o confronto direto por 3 a 0.

##RECOMENDA##

O argentino Juan Martin del Potro (32º) avançou na sua estreia ao vencer o norte-americano Frances Tiafoe (89º), de virada, por 3/6, 6/2 e 6/1, e agora fará um esperado duelo com o sérvio Novak Djokovic, que lidera o confronto direto por 11 a 4, mas foi batido pelo sul-americano na sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio.

O austríaco Dominic Thiem, número 9 do mundo, estreou em Acapulco com vitória sobre o francês Gilles Simon, 25º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/3, e vai duelar nas oitavas de final com Adrian Mannarino, também da França.

Número 17 do mundo, o australiano Nick Kyrgios superou o israelense Dudi Sela, 75º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 6/3, e agora vai encarar Donald Young, dos Estados Unidos.

Campeão no último fim de semana do Torneio de Delray Beach, o norte-americano Jack Sock, o número 18 do mundo, caiu na sua estreia ao perder do japonês Yoshihito Nishioka (86º) por 3/6, 6/2 e 6/1, que agora duelará com o australiano Jordan Thompson.

BRUNO SOARES AVANÇA - Pela chave de duplas do evento mexicano, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Andy Murray estrearam com vitória sobre os croatas Marin Cilic e Nikola Mektic por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 2/6 e 10/8, em 1 hora e 18 minutos, avançando às quartas de final.

Pela primeira vez sem contar com uma grande estrela do circuito, o Rio Open tem seu início nesta segunda-feira (20), no Jockey Club Brasileiro, apostando no japonês Kei Nishikori e nos duplistas do Brasil, Bruno Soares e Marcelo Melo jogando com seus respectivos parceiros, para manter a atenção do mundo do tênis que se acostumou a ver o espanhol Rafael Nadal deslizando no saibro da competição de nível ATP 500 em suas três primeiras edições.

Nadal se tornou o carro-chefe da competição ao estrelar e vencer a primeira edição do Rio Open, em 2014. Nos dois anos seguintes, foi eliminado nas semifinais. Desta vez, o dono de nove títulos de Roland Garros optou pelos torneios de quadra dura, como Roterdã. Mas acabou ficando de fora da competição na Holanda por desgaste físico após a épica final do Aberto da Austrália contra o suíço Roger Federer.

##RECOMENDA##

Para compensar a ausência do espanhol, a organização se esforçou para trazer outros tenistas Top 10 e teve sucesso com Kei Nishikori e o austríaco Dominic Thiem. Atual número 5 do mundo, o japonês foi vice-campeão do US Open de 2014 e vem surpreendendo os grandes do tênis desde então. Com 23 anos, Thiem é uma das promessas do circuito profissional. Em 2016, faturou quatro títulos e subiu para o 7.º lugar do ranking - é o 8.º no momento.

"Nós acreditamos na renovação", afirmou o diretor do torneio, Luiz Fernando Carvalho, que diz ter negociado com todos os tenistas do Top 10 do ranking da ATP. O maior obstáculo para trazer atletas do primeiro escalão foi o piso do Rio Open. A maior parte dos tenistas mira as competições de superfície dura nesta época da temporada, visando os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos. Por isso a organização do Rio Open cogita mudar o local de competição para o Centro de Tênis do Parque Olímpico, de quadra dura.

Enquanto isso não acontece, os organizadores também apostam as suas fichas em atletas com bom histórico no saibro, caso do espanhol David Ferrer, campeão do Rio Open em 2015, e do uruguaio Pablo Cuevas, atual vencedor no Jockey Club Brasileiro. "Tenho boas recordações do torneio", disse Ferrer, que busca no Rio a sua 700.ª vitória no circuito profissional.

Os brasileiros, sem maior brilho desde a criação do torneio, correm por fora na chave de simples. Thomaz Bellucci, atual número 1 do País e 75.º do mundo, só se destacou na primeira edição, quando foi até as quartas de final. Nas últimas duas temporadas caiu logo na estreia no Rio.

Dos outros brasileiros com vaga direta na chave principal, Rogério Dutra Silva competirá pela primeira vez na chave, João Souza, o Feijão, parou nas quartas em 2015. Thiago Monteiro, que chegou a ocupar o posto de número 1 do Brasil no início do mês, é a maior esperança por viver melhor momento na carreira. No ano passado, o tenista de 22 anos surpreendeu ao despachar logo na estreia o experiente francês Jo-Wilfried Tsonga.

A maior aposta da torcida da casa será mesmo nas duplas. Não por acaso. Bruno Soares e Marcelo Melo estão no Top 10 e conquistaram títulos de Grand Slam nos últimos dois anos. No Rio, jogarão com suas novas duplas pela primeira vez no Brasil. Soares atua ao lado do escocês Jamie Murray desde o ano passado, enquanto que Melo passou a jogar com o polonês Lukasz Kubot nesta temporada.

Ainda sem brilhar neste ano, Bruno Soares chegou com antecedência ao Rio para facilitar a adaptação ao saibro, depois de uma sequência de jogos em quadra dura. "Fizemos questão de chegar bem antes para treinar e adaptar, porque a última vez que jogamos no saibro foi em Paris e a gente leva um tempinho para adaptar", afirmou o atual número 7 do mundo nas duplas.

Soares e Melo só terão a oportunidade de jogar diante do público na quadra central do Rio Open se chegarem à final. Antes disso, terão que se contentar com a quadra 1, o que é uma antiga reclamação dos duplistas em geral, que já pediram uma programação com jogos em parceria na maior quadra montada no Jockey Club.

Ao contrário dos anos anteriores, o Rio Open não contará com um torneio da WTA na sua programação geral. Os direitos da competição foram cedidos provisoriamente para Budapeste, na Hungria, por decisão da IMM, organizadora do Rio Open. Segundo a empresa, a chave masculina tem maior apelo, enquanto que a feminina sofria com a concorrência de torneios maiores.

Andy Murray é o atual número 1 do ranking da ATP e, nos últimos anos, sem dúvida, se tornou um intruso no mundo dominado por Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer. Mas o britânico de 29 anos ainda está um passo atrás dos rivais. Com o título do Aberto da Austrália contabilizado por Federer no domingo, os três tenistas alcançaram 40 conquistas nos últimos 49 Grand Slams.

Murray soma três títulos nos principais torneios do circuito profissional desde 2005, sendo campeão duas vezes em Wimbledon e uma vez no US Open. O britânico tem o mesmo número de troféus do suíço Stan Wawrinka, atual terceiro do ranking, que faturou pelo menos um Grand Slam nas três últimas temporadas: Aberto da Austrália (2014), Roland Garros (2015) e US Open (2016).

##RECOMENDA##

A lista de tenistas que conseguiram desbancar o temido trio tem ainda o russo Marat Safin, que ganhou o Aberto da Austrália em 2005, o argentino Juan Martín Del Potro e o croata Marin Cilic, campeões no US Open em 2009 e 2014, respectivamente.

Com o título em Melbourne, onde bateu Nadal na final, Federer, que subiu de 17.º para 10.º na ATP, alcançou 14 títulos de Grand Slam nas últimas 13 temporadas, igualando o número de conquistas do espanhol, atualmente o sexto do ranking, no mesmo período. O suíço é o recordista de todos os tempos neste quesito, com 18 taças.

Após abrir mão da temporada de 2016 em julho para se recuperar totalmente de cirurgia no joelho esquerdo, o troféu no primeiro Grand Slam do ano animou o tenista de 35 anos. "Ainda tenho muito tênis em mim", avisou Federer, que não levantava uma taça de Grand Slam desde 2012, quando conquistou Wimbledon. Aliás, o suíço, que definiu o título no Aberto da Austrália como surpreendente, projeta estar no auge para ser campeão pela oitava vez na grama do All England Club. "Sei que em Wimbledon eu tenho uma chance maior."

Número 2 da ATP, Novak Djokovic aproveitou o período de irregularidade de Nadal e Federer nos últimos anos - o espanhol, assim como o suíço, sofreu com problemas de lesão e questões físicas -, para dominar o circuito profissional e ampliar para 12 os seus títulos em Grand Slams.

Para o sérvio, o jogo entre Federer e Nadal na final do Aberto da Austrália "foi ótimo para o tênis sob qualquer ponto de vista". Djokovic ainda acrescentou: "Foi um melhores momentos do ano esportivo e foi, além do tênis, uma vez que está é uma das maiores rivalidades de todos os tempos".

O título de Federer não surpreendeu Djokovic. "Você sempre pode esperar que ele jogue em altíssimo nível se estiver em forma", comentou o sérvio, que elogiou também o desempenho de Nadal. "Ele jogou muito bem e ambos mostraram por que são grandes campeões."

A possibilidade de disputar uma final também convenceu Nadal de que pode continuar se exigindo em alto nível por algum tempo. O espanhol não chegava em uma final de Grand Slam desde 2014 e agora já almeja conquistar o décimo título em Roland Garros.

O desgaste provocado pela campanha no Aberto da Austrália, em que foi vice-campeão ao perder no último domingo (29) uma final épica contra o suíço Roger Federer, custou caro para Rafael Nadal. Nesta segunda-feira (30), o tenista espanhol comunicou que não tem condições físicas de defender a Espanha no confronto contra a Croácia, de sexta-feira a domingo, fora de casa, pela primeira rodada da Copa Davis.

De acordo com a capitã Conchita Martínez, Nadal conversou com ela e Ángel Ruiz Cotorro, chefe do departamento médico da Real Federação de Tênis, após a derrota para Federer e pediu a dispensa do time que jogará na cidade de Osijek contra os atuais vice-campeões da Copa Davis. Seu substituto será Feliciano López e ainda fazem parte da equipe Roberto Bautista Agut, Pablo Carreño Busta e Marc López.

##RECOMENDA##

"O desgaste de Rafa no último mês foi grande. Deve se recuperar de seus esforços e tenho certeza que nos acompanhará nas próximas fases", afirmou Conchita Martínez. "Agradeço a Feliciano López por sua disposição imediata para viajar, demonstrando uma vez mais seu enorme compromisso com a equipe", completou a técnica.

Com esta decisão, Rafael Nadal só voltará a jogar a partir do dia 13 de fevereiro, no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, que é jogado em quadras rápidas indoor. Nesta segunda-feira, na atualização do ranking da ATP, o espanhol deu um salto do nono para o sexto lugar.

Não era só o fã de tênis que estava com saudade de uma final de Grand Slam entre Rafael Nadal e Roger Federer, numa das maiores rivalidades da história do esporte. Eles também não viam a hora de fazer, de novo, um jogo como o deste domingo, na final do Aberto da Austrália. Um duelo épico em Melbourne, que terminou com vitória do suíço por 3 sets a 2, com parciais de 6/4, 3/6, 6/1, 3/6 e 6/3. O último ponto, na linha, que precisou ser revisto no vídeo, foi só o desfecho de uma partida emocionante, em que os dois veteranos pareciam dar o melhor de si a cada ponto, principalmente no set final, em que o suíço esteve impecável, vencendo cinco games em sequência.

Foi um retorno e tanto para Roger Federer, que passou boa parte da temporada passada no estaleiro, por causa de uma lesão no joelho, sofrida justamente no Aberto da Austrália do ano passado. Foram três meses de afastamento entre janeiro e abril e depois mais seis meses sem jogar. Antes de estrear em Melbourne, ele não entrava em quadra no circuito da ATP desde Wimbledon.

##RECOMENDA##

O suíço não vencia um Grand Slam desde 2012, quando ganhou em Wimbledon pela sétima vez. No Aberto da Austrália, sua única taça datava de 2010 - agora, é bicampeão. Nas seis edições seguintes, caiu cinco vezes na semifinal. Na busca pela 18.ª taça, nos últimos quatro anos, perdeu três decisões para Novak Djokovic. Na carreira, tem 89 títulos no circuito profissional.

Pelas condições físicas e o avançar da idade - está com 35 anos -, Federer pela primeira vez na carreira precisou lidar com a desconfiança. O influente jornal britânico The Telegraf, por exemplo, escreveu em maio a reportagem: "Por que Roger Federer nunca mais ganhará um Gran Slam". Quem duvidou do maior tenista de todos os tempos estava errado, claro.

Ao alcançar sua 18.ª taça de Grand Slam, Federer se isola ainda mais como o maior campeão de eventos major, abrindo folga sobre o próprio Nadal que, assim como Pete Sampras, tem 14 taças. São cinco títulos no Aberto da Austrália e também no US Open, sete em Wimbledon e apenas um em Roland Garros.

A vitória neste domingo ainda ajudou a diminuir um pouco a freguesia para Nadal. A final em Melbourne foi a 35.ª partida entre eles e apenas a 12.ª vitória de Federer. Das nove finais de Grand Slam entre os arquirrivais (e amigos), são só três títulos para o suíço - as outras vitórias haviam sido em Wimbledon. Considerando todo o circuito, foi o oitavo título de Federer contra seu maior rival, em 22 decisões.

Mesmo tendo jogado apenas seis torneios disputados nas últimas 52 semanas, Federer vai aparecer no 10.º lugar do ranking mundial na atualização da próxima segunda-feira, enquanto Rafael Nadal, ganhando três posições, será o sexto.

Ao alcançarem a final, porém, eles mostram que o Big Four do tênis segue ativo. Na campanha, o espanhol deixou para trás o francês Gael Molfins (sexto do ranking) e o canadense Milos Raonic (terceiro). Federer bateu o japonês Kei Nishikori (quinto) e o compatriota Stan Wawrinka (quarto). Nenhum dos dois deve nada, hoje, para Andy Murray ou Novak Djokovic, eliminados respectivamente pelo alemão Mischa Zverev e pelo usbeque Denis Istomin.

Os dois primeiros do ranking mundial chegaram a Melbourne como favoritos, mas quem brilhou no torneio inteiro foram os veteranos, jogando um tênis de primeiríssimo nível. Na final deste domingo, foram 37 break points, sendo 27 deles salvos. Muitos, óbvio, em momentos cruciais.

O jogo começou com os dois tenistas sacando bem e confirmando seus serviços. A primeira quebra veio só no sétimo game, com Federer aproveitando um erro não forçado de Nadal, abrindo 4/3. Nos seus dois serviços seguintes, o suíço só cedeu um ponto ao rival, garantindo o 6/4.

O segundo set foi de Nadal, que parecia ter estudado Federer no primeiro set para colocar tudo em prática a partir de então. Foram duas quebras seguidas, abrindo 4/0. O suíço não se encontrou, com baixo aproveitamento no saque e 15 erros não-forçados - contra quatro de Nadal. Ele até devolveu uma quebra no quinto game, mas viu o espanhol levar por 6/3.

O terceiro set poderia ter tido o mesmo destino se Federer não salvasse dois break points logo no primeiro game. O suíço ganhou moral, cresceu sobre Nadal, e foi ele a conseguir a quebra, no game seguinte. Depois, voltou a quebrar o espanhol no sexto game. Nadal tentou reagir, conseguiu dois break points no game seguinte, mas Federer estava determinado. Não só confirmou o saque como fez 6/1.

Com uma força mental que o torna um tenista único, Nadal renasceu no quarto set. Colocou Federer para correr no quarto set, angulando as jogadas. Com excelente aproveitamento no saque e errando pouco (apenas três erros não forçados no set), Nadal voltou ao jogo conseguindo a quebra no quarto game. Sem ser ameaçado, fechou em 6/3.

Antes do quinto set, Federer pediu atendimento e foi para o vestiário. Na volta, encontrou o espanhol determinado. Conseguiu dois break points logo no primeiro game, aproveitou um deles num erro do suíço e largou na frente. Federer tentou reagir no game seguinte, mas Nadal, com winners, salvou ambos e abriu 2/0.

As dores na coxa não cessaram e Federer novamente precisou pedir atendimento médico. Com 3/1 no placar e um rival machucado, Nadal parecia caminhar para mais uma vitória. Só que do outro lado estava o melhor tenista da história.

Federer devolveu a quebra no quarto game e mostrou que estava no jogo. Os dois pareciam ler onde o rival sacaria. Foram 15 break points no set, com o suíço aproveitando-os melhor. Quebrou o rival também no oitavo game, sacando para o jogo no nono. Nadal ainda tentou voltar à partida, teve duas chances de quebra, mas Federer respondeu com um ace e um winner. O espanhol ainda salvou um match point e acabou derrotado numa diagonal que bateu na linha.

Em uma grande partida que só acabou depois de uma longa batalha de 4 horas e 56 minutos, o espanhol Rafael Nadal sofreu muito, mas venceu o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 5/7, 7/6 (7/5), 6/7 (4/7) e 6/4, nesta sexta-feira, e garantiu vaga na final do Aberto da Austrália.

Com o triunfo, o nono cabeça de chave desta edição do Grand Slam realizado em Melbourne assegurou a disputa de uma decisão "retrô" com o suíço Roger Federer neste domingo, a partir das 6h30 (de Brasília), onde os dois lendários tenistas irão se reencontrar naquela que pode ser, para muitos, a última vez em que se enfrentam uma partida valendo o título de um dos quatro principais torneios do circuito profissional.

##RECOMENDA##

Federer se credenciou para brigar pela taça na última quinta-feira ao passar pelo seu compatriota Stan Wawrinka, também por 3 sets a 2, na outra semifinal. Por ter jogado um dia antes, ele poderá chegar um pouco mais descansado à decisão, mas isso não o coloca como favorito diante do espanhol, que é considerado pelo próprio suíço o rival mais complicado que já encarou ao longo de sua carreira.

Longe do protagonismo que tiveram quando se revezavam na liderança do ranking mundial, Federer e Nadal entraram neste Aberto da Austrália sem ostentar o favoritismo que carregavam principalmente Andy Murray, atual número 1 da ATP, e Novak Djokovic, hexacampeão em Melbourne e hoje vice-líder do ranking.

Entretanto, o britânico e o sérvio foram eliminados de forma precoce em suas campanhas e viram Federer e Nadal indo abrindo caminho com atuações que lembraram o auge de suas carreiras. E, passo a passo, eles garantiram a disputa de uma antes tida como improvável final em Melbourne. Improvável não pelo histórico altamente vitorioso das gloriosas carreiras dos dois tenistas, mas sim pelas temporadas "discretas" que tiveram no ano passado.

Federer, que ficou seis meses sem jogar por ter operado o joelho, não conquistou nenhum título no ano passado, enquanto Nadal foi campeão de apenas dois torneios, ambos disputados em piso de saibro, sua especialidade, no Masters 1000 de Montecarlo e no ATP 500 de Barcelona.

A BATALHA - Para ter a chance de reencontrar o seu antigo adversário em uma decisão de Grand Slam, o que não acontecia desde 2011, quando se cruzaram na final de Roland Garros, Nadal precisou superar um inspirado Dimitrov nesta sexta-feira.

Favorito diante do atual 15º colocado do ranking da ATP, o ex-número 1 e hoje nono tenista do mundo só teve maior facilidade para bater o búlgaro no primeiro set, no qual confirmou todos os seus saques e converteu um de dois break points cedidos pelo adversário para fechar em 6/3.

A partir do segundo set, porém, Dimitrov começou a reagir de forma expressiva. Embora tenha sido superado com o serviço na mão por duas vezes na parcial, ele aproveitou três de sete oportunidades de ganhar games no saque do espanhol para fazer 7/5 e empatar o duelo.

Em seguida, o alto equilíbrio permaneceu no terceiro set, no qual cada tenista conquistou uma quebra de saque e assim eles forçaram a disputa do tie-break, no qual Nadal foi um pouco melhor para fechar em 7/5.

Dimitrov, entretanto, não se abalou e continuou jogando em altíssimo nível. E, desta vez os dois jogadores confirmando todos os serviços sem oferecerem nenhuma chance de quebra e provocaram um novo desempate no tie-break, no qual o búlgaro deu o troco ao liquidar em 7/4.

O quinto set, novamente muito parelho, teve Nadal e Dimitrov confirmando todos os seus saques até o oitavo game. O último deles, por sinal, foi o momento chave da partida. Colocando pressão no favorito, Dimitrov tinha dois break points para quebrar o saque de Nadal quando liderava em 4/3, mas o espanhol fez quatro pontos seguidos jogando de forma muito corajosa para empatar em 4/4 e devolver a pressão para o búlgaro.

E o 15º cabeça de chave acabou sucumbindo justamente a partir do nono game, no qual o seu adversário aproveitou a única chance de quebra que teve para fazer 5/4 e depois sacou para fechar o confronto em um game no qual o búlgaro salvou três match points antes de cair por 6/4 após cometer um erro não-forçado.

O alto número de erros não-forçados (69), por sua vez, pesaram para Dimitrov, pois ele contabilizou nada menos do que 79 winners, contra 45 bolas vencedoras do seu rival, que compensou isso cometendo bem menos erros não-forçados (43).

Forte com o saque na mão, Dimitrov também acumulou 20 aces, contra oito de Nadal, assim como ganhou 70% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço. Reflexo do equilíbrio do duelo, o espanhol fez ao total apenas seis pontos a mais do que o búlgaro (185 a 179).

Essa foi a oitava vitória de Nadal em nove jogos com Dimitrov, que havia levado a melhor sobre o melhor sobre o espanhol justamente no confronto anterior entre o dois, no Torneio de Pequim do ano passado. Em 2014, por sua vez, o ex-líder do ranking mundial também havia superado o búlgaro nas quartas de final do Aberto da Austrália, então por 3 sets a 1.

LONGA E HISTÓRICA RIVALIDADE - Já na final de domingo diante de Federer, contra o qual desenhou uma das maiores rivalidades da história do tênis e do próprio esporte em todos os tempos, Nadal irá travar o 35º confronto, sendo que leva grande vantagem no retrospecto, com 23 vitórias e 11 derrotas. No último duelo entre os dois, porém, o suíço levou a melhor no Torneio de Basileia de 2015.

Atrapalhados por lesões e longe de viverem suas melhores fases, o espanhol e suíço não se cruzaram por nenhuma vez no ano passado, mas Nadal também traz como uma vantagem psicológica extra diante do lendário adversário o fato de que bateu o rival nas três vezes em que o enfrentou no Aberto da Austrália, na decisão de 2009 e nas semifinais de 2012 e 2014.

Nadal, entretanto, só conseguiu ser campeão em Melbourne uma vez, enquanto Federer já levantou a taça em quatro oportunidades, em 2004, 2006, 2007 e 2010. O espanhol ainda amargou dois vice-campeonatos no Grand Slam australiano, sendo o último deles em 2014, quando caiu diante do suíço Stan Wawrinka na decisão, depois de ter sido derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na final de 2012.

Amigos fora de quadra, em detrimento da grande rivalidade que construíram dentro dela como dois dos maiores esportistas da história, Nadal e Federer já se enfrentam 11 vezes em torneios de Grand Slam. Além de ter batido o suíço por três vezes no Aberto da Austrália, o atual nono colocado do ranking mundial já passou pelo suíço em cinco confrontos em Roland Garros, em 2005, 2006, 2007, 2008 e 2011, assim como ainda faturou um título em Wimbledon ao bater Federer na decisão de 2008 em Londres.

E foi justamente na capital inglesa, por sinal, que Federer conseguiu as suas duas únicas vitórias sobre Nadal em duelos disputados entre os dois em eventos de Grand Slam. O atual 17º colocado da ATP passou pelo espanhol nas finais de 2006 e 2007 do tradicional torneio realizado na Inglaterra.

Mas, independentemente do retrospecto entre os dois, o reencontro de domingo entre Federer e Nadal é um jogo imperdível para os fãs de tênis em todo o mundo. E, como o próprio suíço definiu após passar por Wawrinka nas semifinais ao comentar como seria uma possível decisão com o velho rival, será um duelo "épico" e histórico entre os dois, que farão muita gente acordar bem cedo, pelo menos no Brasil, para acompanhar o confronto pela TV.

O espanhol Rafael Nadal está revivendo os melhores momentos da sua carreira em Melbourne. Nesta quarta-feira (25), o número 9 do mundo deu mais uma demonstração disso ao se garantir nas semifinais do Aberto da Austrália com a vitória sobre o canadense Milos Raonic, o terceiro colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 (9/7) e 6/4, em 2 horas e 44 minutos.

Assim, Nadal encerrou um jejum que vinha desde 2014, quando foi campeão de Roland Garros, na última vez que avançou às semifinais de um dos torneios do Grand Slam. Essa vitória foi a 50ª de Nadal no Melbourne Park, onde o espanhol foi campeão em 2009 e vice nas edições de 2012 e 2014.

##RECOMENDA##

Nadal foi preciso no primeiro set, quando abriu 4/2 com a única quebra de serviço da parcial, vencida por 6/4. No segundo set, sem quebras de saque, o espanhol salvou seis set points de Raonic, incluindo dois no tie-break, que teve duração de 13 minutos, para abrir 2 a 0. Já no terceiro set, Nadal conseguiu a quebra de serviço decisiva no décimo game, vencido sem levar sequer um ponto, fechando a parcial em 6/4 e o jogo em 3 a 0. Essa foi a sua sétima vitória em nove duelos com Raonic.

Assim, Nadal começa muito bem a temporada 2017, após sofrer com várias lesões no último ano, quando caiu logo na estreia no Aberto da Austrália. Já Raonic ficou a um passo de repetir a campanha do ano passado, quando parou nas semifinais em Melbourne, após perder uma partida épica para Andy Murray nas semifinais, em cinco sets. Agora, porém, não resistiu a Nadal, a quem havia superado no início da temporada, nas quartas de final do Torneio de Brisbane.

O adversário do espanhol nas semifinais vai ser o búlgaro Grigor Dimitrov, contra quem Nadal está em vantagem de 7 a 1 no confronto direto, embora tenha perdido o último duelo, no ano passado, em Pequim.

O número 15 do mundo avançou nesta quarta-feira no Aberto da Austrália também com uma vitória em três sets, sobre o belga David Goffin, o 11º colocado no ranking, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4, em 2 horas e 12 minutos.

Esta será a segunda semifinal de um dos torneios do Grand Slam da carreira de Dimitrov, que avançou até essa mesma etapa na edição de 2014 de Wimbledon. E o triunfo confirmou a sua grande fase neste início de temporada, pois ele já havia sido campeão do Torneio de Brisbane.

Agora, ele vai buscar a primeira decisão de um dos torneios do Grand Slam da sua carreira, após confirmar seu ótimo retrospecto diante de Goffin, agora com cinco vitórias e nenhuma derrota.

Dimitrov, de 25 anos, é uma exceção nas semifinais do Aberto da Austrália, pois todos os outros classificados tem ao menos 30 anos. São os casos de Nadal, com 30, e dos suíços Roger Federer, com 35, e Stan Wawrinka, com 31, que vão duelar por uma vaga na decisão. Os confrontos que definirão os finalistas do Grand Slam australiano estão agendados para sexta-feira.

Rafael Nadal teve trabalho, mas venceu um dos grandes nomes da nova geração do tênis neste sábado. Pela terceira rodada do Aberto da Austrália, o espanhol, agora nono do ranking mundial, precisou de quatro horas e oito minutos para superar o jovem Alexander Zverev, alemão de apenas 19 anos e já o 24.º do mundo. O duelo só foi decidido no quinto set e teve parciais de 4/6, 6/3, 6/7 (5/7), 6/3 e 6/2.

Na próxima rodada, de oitavas de final, Nadal joga contra Gael Monfils, sexto cabeça de chave, que também eliminou um alemão neste sábado, Philipp Kohlschreiber, por 3 a 1, com parciais de 6/3, 7/6 (7/1) e 6/4, de virada. No histórico do duelo entre Nadal e o francês, são 12 vitórias para o espanhol, contra apenas duas do rival, a última delas há cinco anos.

##RECOMENDA##

Contra Zverev, Nadal só havia jogado uma vez, em Indian Wells do ano passado, quando o espanhol teve dificuldades para vencer por 2 a 1, de virada. Por isso, o campeão do Aberto da Austrália de 2009 e três vezes finalista sabia que não teria uma tarde tranquila em Melbourne.

O espanhol foi quebrado logo no primeiro game por um Zverev que sacou bem em todo o primeiro set para fechar em 6/4. Nadal só foi conseguir uma quebra no início do segundo set, quando enfim conseguiu mostrar seu jogo, empatando o confronto com um 6/3.

No terceiro set, os dois jogadores confirmaram seus serviços sem dificuldades. No tie-break, deu Zverev. Apesar dos 30 anos e das recorrentes dificuldades físicas, Nadal teve mais fôlego para aguentar os dois últimos sets.

Nadal conseguiu uma quebra logo de cara no quarto set, salvou um break point e caminhou para empatar a partida com um 6/2. No quinto e decisivo set, Nadal abriu 2/0, mas permitiu o empate. O quinto game acabou sendo fundamental. Longo, de quase 10 minutos, foi vencido por Nadal, que a partir daí venceu também os games seguintes e fechou a partida.

OUTROS JOGOS - Número 3 do ranking mundial, o canadense Milos Raonic também está nas oitavas de final do Aberto da Austrália. Neste sábado, ele precisou de 2h34min para derrotar o francês Gilles Simon (25.º do ranking) por 6/2, 7/6 (7/5), 3/6 e 6/3 e passar para a próxima fase. Ele vai enfrentar o espanhol Roberto Bautista Agut (14.º), que venceu seu compatriota David Ferrer (23.º) por 7/5, 6/7 (6/8), 7/6 (7/3) e 6/4.

Cabeça de chave número 8, o austríaco Dominic Thiem, caçula do Top 10 (tem 23 anos), avançou às oitavas ao ganhar do francês Benoit Paire (47.º) por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 4/6, 6/4 e 6/4. Ele encara o belga David Goffin (11.º), que passou fácil pelo croata Ivo Karlovic (21.º), por 3 a 0: 6/3, 6/2 e 6/4.

Já o usbeque Denis Istomin, algoz de Novak Djokovic na segunda rodada, fez mais um algoz. O veterano de 30 anos precisou de cinco sets para vencer o espanhol Pablo Carreño Busta (31.º) por 6/4, 4/6, 6/4, 4/6 e 6/2, em 3h27min. Istomin, que é só o 117.º do mundo, volta pelo menos até o Top 80 do ranking. Na próxima rodada, ele enfrenta quem vencer o duelo entre Richard Gasquet e Grigor Dimitrov.

Rafael Nadal conquistou com tranquilidade a sua vaga na terceira rodada do Aberto da Austrália. Nono cabeça de chave e campeão da edição de 2009 do Grand Slam realizado em Melbourne, o tenista espanhol atropelou o cipriota Marcos Baghdatis por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/3, nesta quinta-feira, em 2h12min.

Com o triunfo, Nadal se credenciou para enfrentar na próxima fase o alemão Alexander Zverev, 24º cabeça de chave, que em outro duelo desta quinta passou pelo norte-americano Frances Tiafoe, também com facilidade, por 6/2, 6/3 e 6/4.

##RECOMENDA##

Foi a segunda vitória de Nadal em sets diretos neste Aberto na Austrália, no qual ele havia estreado derrotando o alemão Florian Mayer, sendo que o atual nono colocado do ranking mundial sonha em poder chegar pela quarta vez à final do Grand Slam local - além do título em 2009, ele foi vice-campeão em Melbourne em 2012 e 2014.

Para manter a esperança de buscar a taça em Melbourne, Nadal conquistou nesta quinta a sua nona vitória em dez jogos contra Baghdatis, hoje 36º colocado do ranking mundial. Eles não se enfrentavam desde 2015, quando o espanhol teve bem mais trabalho para bater o cipriota por 2 sets a 1 no Torneio de Stuttgart.

Neste reencontro entre os dois experientes tenistas, Nadal, de 30 anos, aproveitou duas de quatro chances de quebrar o saque de Baghdatis, de 31, no primeiro set, no qual o cipriota chegou a converter um break point, mas caiu em 6/3.

Na segunda parcial, o espanhol foi dominante. Sem ter o saque ameaçado por nenhuma vez, foi feliz em três de cinco oportunidades de ganhar games no serviço do adversário e assim fez 6/1 para ficar mais perto da vitória.

Já no terceiro set, Baghdatis voltou a dar um pouco mais de trabalho ao espanhol, mas o ex-número 1 do mundo voltou a confirmar todos os seus saques sem oferecer chances de quebra e, ao converter um de sete break points, abriu vantagem para pouco depois liquidar a partida com um novo 6/3.

THIEM TAMBÉM PASSA - Em outro jogo encerrado no final da programação noturna (no horário local) desta quinta-feira na Austrália, o austríaco Dominic Thiem chegou a levar um susto ao perder um set no tie-break, mas confirmou a sua condição de oitavo cabeça de chave ao bater o australiano Jordan Thompson com parciais de 6/2, 6/1, 6/7 (6/8) e 6/4.

Com a vitória, Thiem também foi à terceira rodada e terá como próximo adversário o francês Benoit Paire, que em outro duelo do dia eliminou o italiano Fabio Fognini ao levar a melhor em uma batalha de cinco sets que terminou com parciais de 7/6 (7/3), 4/6, 6/3, 3/6 e 6/3.

O tênis brasileiro terá um representante na segunda rodada do Aberto da Austrália. Após as eliminações de Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro na última segunda-feira (16), Rogério Dutra Silva conseguiu uma incrível virada nesta terça em Melbourne, avançando no primeiro Grand Slam da temporada, em um dia que também ficou marcado pelos triunfos de Novak Djokovic e Rafael Nadal.

Número 100 do mundo, Rogerinho superou o norte-americano Jared Donaldson, 101º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 0/6, 6/1, 6/4 e 6/4, em 3 horas e 5 minutos.

##RECOMENDA##

Assim, o brasileiro avançou para a segunda rodada do Aberto da Austrália logo na sua primeira participação na chave principal do evento. E o seu próximo rival em Melbourne vai ser o francês Gilles Simon, número 25 do mundo, que nesta terça superou o norte-americano Michael Mmoh por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/3 e 6/3.

Nesta terça, Dutra Silva até fez um duelo equilibrado no primeiro set, mas desperdiçou dois break points e perdeu o seu saque no sexto game, sendo batido por 6/3. Na segunda parcial, o brasileiro foi "atropelado" e acabou levando um "pneu", ficado muito próximo de ser eliminado.

Porém, Rogerinho reagiu no terceiro set. O brasileiro abriu 5/0 com duas quebras de saque e fechou a parcial em 6/1. Depois, no quarto set, foi firme no seu saque e converteu um único break point, no terceiro game, e venceu por 6/4, forçando a realização do quinto set.

Rogerinho largou bem na parcial decisiva, com uma quebra de serviço e abriu 2/0, mas permitiu a reação de Donaldson, que igualou o placar em 2/2. Mas o brasileiro converteu novo break point no quinto game. Depois, manteve a vantagem e assegurou a passagem para a segunda rodada do Aberto da Austrália.

DJOKOVIC TRIUNFA - Dono de seis títulos em Melbourne, Djokovic está classificado para a segunda rodada do primeiro Grand Slam da temporada. Nesta terça-feira, o número 2 do mundo não teve grandes dificuldades para bater o espanhol Fernando Verdasco, o 40º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 7/6 (7/4) e 6/2, em 2 horas e 20 minutos.

Djokovic começou o jogo com tudo, aproveitando os erros cometidos por Verdasco para logo abrir larga vantagem, tendo convertido break points no segundo e quarto games, para fazer 5/0. Assim, fechou a primeira parcial em 6/1.

No segundo set, Djokovic não manteve o mesmo nível, sendo que ambos oscilaram bastante. Entre o segundo e o quinto game, foram quatro break points convertidos, sendo dois para cada tenista. A definição da parcial seguiu para o tie-break. O sérvio abriu 3/0, permitiu que Verdasco fizesse 4/3, mas acabou vencendo por 7/4.

O terceiro set foi fácil para Djokovic, que converteu break points no segundo e oitavo games para triunfar por 6/2, avançando no Aberto da Austrália, ainda que numa partida em que atuou bem abaixo do seu nível usual, com 34 erros não-forçados e apenas 24 winners. Seu próximo rival vai ser o usbeque Denis Istomin.

NADAL AVANÇA - Após ser surpreendido na sua estreia em Melbourne no ano passado, Nadal, o número 9 do mundo, não deu espaços para a zebra nesta terça-feira e triunfou no seu primeiro compromisso ao superar o alemão Florian Mayer, 49º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em 2 horas e 4 minutos.

Nadal fechou o duelo com 39 winners, 16 a mais do que o seu adversário, e cometeu quatro erros não-forçados a mais do que o seu oponente - 31 a 27. Além disso, não teve o seu saque ameaçado por Mayer, tendo convertido um break point em cada parcial - no quarto game do primeiro set, no nono do segundo e novamente no nono do terceiro.

Campeão do Aberto da Austrália em 2009, Nadal agora terá pela frente o cipriota Marcos Baghdatis, o número 36 do mundo, que vencia o seu jogo de estreia por 6/3 e 3/0 quando o russo Mikhail Youzhny abandonou a quadra.

OUTROS JOGOS - Finalista de Wimbledon no ano passado, o canadense Milos Raonic superou o alemão Dustin Brown por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2. Bastante agressivo, o canadense disparou 18 aces e levou apenas três, além de ter disparado 40 winners, contra apenas 20 do seu adversário. O próximo rival do número 3 do mundo vai ser Gilles Muller, de Luxemburgo, que na última semana foi campeão do Torneio de Sydney.

O francês Gael Monfils, o número 6 do mundo, avançou na estreia no 40º Grand Slam da sua carreira ao bater o checo Jiri Vesely, o 53º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/2. Seu próximo oponente vai ser o ucraniano Alexandr Dolgopolov.

Número 11 do mundo, o belga David Goffin teve muita dificuldade na sua estreia, mas segue vivo no Aberto da Austrália após derrotar o norte-americano Reilly Opelka, apenas o 208º colocado no ranking, por 3 sets a 2, com parciais de 6/4, 4/6, 6/2, 4/6 e 6/4. Seu rival na segunda rodada será o checo Radek Stepanek, que passou pelo russo Dmitry Tursunov por 6/2, 7/6 (7/1) e 6/3.

O austríaco Dominc Thiem, o búlgaro Grigor Dimitrov, os espanhóis David Ferrer, Pablo Carreño Busta e Roberto Bautista Agut, o francês Richard Gasquet e os alemães Alexander Zverev e Philipp Kohlschreiber avançaram para a segunda rodada em Melbourne nesta segunda-feira. Já o espanhol Feliciano Lopez acabou sendo eliminado.

O espanhol Rafael Nadal caiu nas quartas de final do Torneio de Brisbane, ATP 250 preparatório para o Aberto da Austrália. Nesta sexta-feira (6), o número 9 do mundo foi eliminado ao perder para o canadense Milos Raonic, terceiro colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4, em 2 horas e 20 minutos.

O revés em Brisbane se dá apenas uma semana depois de Nadal conquistar o título de um torneio de exibição em Abu Dabi, numa campanha em que superou Raonic nas semifinais. Nesta sexta-feira, porém, o espanhol não resistiu ao poderoso saque do canadense, que disparou 23 aces e conseguiu a virada para seguir vivo em Brisbane.

##RECOMENDA##

No primeiro set, Nadal até se deu melhor ao conseguir uma quebra de serviço para vencer por 6/4. Na segunda parcial, foi Raonic quem converteu um break point, no oitavo game, para na sequência fechar o set em 6/3 e igualar o jogo. Embalado, o canadense conseguiu uma nova quebra de serviço no começo da terceira parcial, depois só precisando administrar a vantagem para assegurar a vitória de virada.

Assim, Raonic obteve o seu segundo triunfo em oito confrontos com Nadal por competições oficiais. Atual campeão em Brisbane, ele vai duelar nas semifinais com o búlgaro Grigor Dimitrov, o número 17 do mundo, que superou o austríaco Dominic Thiem, o oitavo colocado no ranking, em três sets, por 6/3, 4/6 e 6/3.

A outra semifinal em Brisbane será entre Stan Wawrinka e Kei Nishikori. O suíço, que está em quarto lugar no ranking, perdeu o primeiro set no tie-break, mas depois se recuperou para vencer o britânico Kyle Edmund, o número 45 do mundo, por 6/7 (2/7), 6/4 e 6/4.

Assim, se classificou às semifinais em Brisbane na sua primeira participação no evento - nos últimos três anos, ele havia jogado e vencido o Torneio de Chennai. Agora Wawrinka tentará ampliar a sua vantagem no confronto direto com Nishikori, que está em 4 a 3. No ano passado, porém, foram duas derrotas em três jogos, sendo que o triunfo ocorreu nas semifinais do US Open.

Já Nishikori se garantiu na quarta semifinal em sete participações no Torneio de Brisbane ao aplicar um duplo 6/1 no australiano Jordan Thompson, 79º colocado no ranking. O número 5 do mundo cometeu apenas 11 erros não-forçados e não teve o seu saque ameaçado no duelo com o convidado da organização, que surpreendeu ao eliminar o espanhol David Ferrer.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando