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Um estudo divulgado nessa quinta-feira (25), pelo American Journal of Obstetrics and Gynecology, concluiu que as vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna Covid-19 são eficazes em mulheres grávidas e lactantes. A mesma pesquisa diz que as mães podem passar anticorpos para os bebês pelo cordão umbilical e pelo leite materno.

O estudo envolveu pesquisadores do Massachusetts General Hospital, do Brigham and Women's Hospital e do Ragon Institute of MGH, MIT e Harvard. Foram coletadas amostras entre 17 de dezembro de 2020 e 2 de março de 2021, de 131 mulheres que receberam a vacina Pfizer/BioNTech ou Moderna Covid-19; 84 estavam grávidas, 31 estavam amamentando e 16 não estavam grávidas ou amamentando. 

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Foi observado que os níveis de anticorpos induzidos pelas vacinas de mRNA era equivalentes nas mulheres grávidas e lactantes, em comparação com mulheres que não estavam grávidas. De acordo com os cientistas, os níveis de anticorpos foram expressivamente maiores do que os resultantes da infecção por coronavírus durante a gravidez.

Segundo os pesquisadores, esse é o primeiro estudo que fornece os primeiros dados sobre a geração de anticorpos maternos em resposta à vacinação Covid-19 e que sugere que a vacinação de mulheres grávidas e lactantes pode gerar imunidade materna e neonatal.

Os hospitais de Bangcoc estão utilizando proteções faciais de plástico para os recém-nascidos, uma forma de prevenir a propagação do novo coronavírus.

A Tailândia detectou 2.613 casos de COVID-19, com 41 mortes, um número relativamente pequeno, apesar de ter sido o primeiro país depois da China a registrar uma infeção.

Bangcoc está atualmente sob bloqueio efetivo e um toque de recolher durante a noite mantém todos os veículos não essenciais fora das ruas.

Medidas extraordinárias também foram adotadas no Hospital Praram 9, onde os recém-nascidos recebem protetores faciais, uma medida de precaução adota em outras maternidades de toda a capital.

Os pequenos protetores faciais foram projetados pelo hospital para seu uso quando o bebê retorna para casa com os pais.

burs-apj/fox/mab/zm/fp

Uma técnica em enfermagem foi presa na quarta-feira, 2, no Rio, suspeita de tentativa de homicídio contra quatro recém-nascidos que estavam na UTI Neonatal de um dos hospitais da Rede D'Or São Luiz. Simone Anjos dos Santos, de 41 anos, é acusada de romper de propósito cateteres de incubadoras onde estavam os bebês.

De acordo com as investigações, os alvos de Simone eram recém-nascidos que se encontravam em terapia em incubadoras na UTI Neonatal. A técnica em enfermagem retirava os cateteres e os prendia em seguida à portinhola de fechamento das incubadoras.

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A prisão foi realizada por policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV). Segundo a polícia, os recém-nascidos foram expostos a riscos iminentes de hipoglicemia e de contraírem infecção no sangue relacionada ao cateter, o que os levaria à morte. Pelo menos quatro crianças foram vítimas.

A ordem de prisão temporária contra Simone foi expedida pela 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital/RJ.

Em nota, a Rede D'Or São Luiz informou que "não houve qualquer dano ou consequência aos pacientes em decorrência do reportado". Segundo a instituição, "o hospital possui e segue continuamente rígidos protocolos de segurança, tendo imediatamente e de modo preventivo afastado a profissional em questão e em seguida comunicado a situação alegada às autoridades policiais competentes para a devida averiguação e providências".

Não foi informada em qual das unidades da rede trabalhava a enfermeira. O Estado não conseguiu contato com a defesa de Simone Anjos dos Santos.

A Unicef divulgou um relatório apresentando os números de mortalidade infantil e a taxa continua alta ao redor do mundo, apesar de ter havido queda. De acordo com os dados, cerca de 15 mil crianças com menos de cinco anos morreram em 2016. Os dados são mundiais. Dentre esse total, 46% - 7 mil - delas morreram nos primeiros 28 dias de vida.

Do ano 2000 para 2015 o número de mortes nos primeiros cinco anos caiu, no entanto, o total permanece alto, tendo saído de 9,9 milhões para 5,6 milhões. Com relação aos recém-nascidos, houve crescimento, de 41% para 46%. 

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Em comunicado, o chefe de saúde da Unicef, Stefan Swartling Peterson, informou que desde o ano de 2000 foram salvas 50 milhões de vidas de crianças com menos de cinco anos. Diante disso ele afirma que há um sério compromisso em lidar com mortes infantis que podem ser evitadas.

Os dados ainda aparentam mais assustadores quando são observadas as estimativas para os próximos anos. O relatório aponta que, caso a proporção continue essa, entre 2017 e 2030, 60 milhões de crianças com menos de cinco anos morrerão. Diante disso, o subsecretário para os Assuntos Económicos e Sociais da ONU, Liu Zhenmin, explica que existem amplas disparidades no quesito sobrevivência infantil entre regiões e países. Porém, muitas das mortes nestas idades podem ser evitadas com a adesão de intervenções rentáveis, antes, durante e depois do nascimento.

Como prova dessa visão do subsecretário da ONU, o relatório apresenta os números de concentração de mortes e mostra 39% na região do sudeste asiático, das quais 24% na Índia e 10% no Paquistão. Já na África são 38% do número total de mortes de recém-nascidos, sendo 9% na Nigéria. Esses dados equivalem a uma morte a cada 36 nascimentos. Já nos países mais ricos, esse número é de um a cada 333 nascidos. 

Causas das mortes e soluções

O relatório informou que as causas das mortes em sua maioria são devidas a pneumonias (16%) e diarreia (8%). Já sabendo disso, o documento ainda aponta como solução a melhoria do acesso ao atendimento dos profissionais de saúde, inclusive, durante a gestação. Para isso, melhores condições das unidades, assim como acesso a água. 

Uma médica chinesa admitiu em um tribunal que convenceu os pais a cederem seus recém-nascidos para que ela pudesse vendê-los a traficantes de pessoas. Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, a obstetra Zhang Shuxia foi julgada na segunda-feira (30) no condado de Fuping, localizado na província de Shaanxi, em um caso que expôs as operações de uma quadrilha de tráfico de bebês que operava em várias regiões do país.

A agência afirmou que Zhang vendeu sete recém-nascidos entre o final de 2011 e julho de 2013 para traficantes de seres humanos. A médica recebeu as crianças dos pais depois de alegar que os bebês tinham doenças incuráveis. Um dos recém-nascidos morreu.

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O tráfico de crianças é um problema grave na China, onde a preferência tradicional por herdeiros do sexo masculino e uma política do filho único têm impulsionado um mercado de venda de meninos. Fonte: Associated Press.

A Secretaria de Defesa Social (SDS), através do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), apresentará, nesta terça–feira (5), o Projeto de Identificação Biométrica do Recém – Nascido. O serviço utiliza um leitor biométrico eletrônico para coletar as digitais das crianças e identificá-las ainda na sala de parto. 

Atualmente, este tipo de procedimento é realizado através de coleta de impressões digitais dos pés com tinta, o que segundo a SDS vem causando grande dificuldade, já que na maioria das vezes a coleta não é boa. Ainda conforme a secretaria, tal metodologia não tem aceitação unanime por parte dos demais institutos de identificação, pois não permite a emissão de uma cédula de identidade a criança.

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Com o novo projeto, a identificação civil do bebê será atrelada a identificação da genitora, formando assim um arquivo civil especial no sistema de identificação do IITB, para fornecimento de identidade da criança e posterior confronto em caso de subtração do bebê. Provavelmente, o Hospital Barão de Lucena servirá como base piloto para aperfeiçoamento do projeto que posteriormente será implantado em outras maternidades. 

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) está investigando um surto de tuberculose em recém-nascidos na ala 3 da maternidade do Hospital Madre Theodora. Três casos foram confirmados em bebês gerados este ano na unidade. Pais de 354 crianças nascidas entre janeiro e junho de 2012 nesse setor do hospital começaram a ser chamados por carta para que seus filhos sejam testados. Numa segunda fase, mais 1,3 mil famílias serão convocadas.

A secretaria informou que, de acordo com a literatura médica, é o segundo caso descrito de transmissão inter-hospitalar de tuberculose em recém-nascidos no mundo - o primeiro aconteceu na Itália. A origem da contaminação foi uma funcionária do hospital, técnica em enfermagem, que foi diagnosticada com tuberculose. Ela estava de férias e foi afastada antes de voltar ao trabalho para tratamento.

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A confirmação de contaminação dos recém-nascidos aconteceu em agosto e foi divulgada na manhã de ontem pela Secretaria de Saúde e pela direção do hospital, que é particular.

As três crianças, nascidas entre fevereiro e maio, receberam o diagnóstico em atendimento nos hospitais Maternidade Celso Pierro, Hospital Mário Gatti e Centro Médico, de Campinas. De acordo com a coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde (Covisa), Brigina Kemp, os bebês estão sendo tratados e respondem bem. Apenas um continua internado.

"Tivemos dois casos de bebês diagnosticados com tuberculose e fomos atrás de pessoas próximas com a doença e não achamos. Descobrimos então que, em comum, eles tinham o fato de terem nascido no mesmo local, num período próximo de tempo. Foi quando apareceu o terceiro caso, com as mesmas origens", explicou Brigina.

Cura

A tuberculose é uma doença infecciosa que tem cura. Em recém-nascidos, tanto o diagnóstico como o tratamento são mais difíceis. Transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é uma doença conhecida por afetar principalmente os pulmões, mas também pode atingir ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Transmitida pelo ar, por gotículas de saliva, bebês não são transmissores da bactéria.

Uma das características mais comuns para identificação da tuberculose em adultos é tosse com duração superior a três semanas. Em bebês, não há tosse. Sintomas como febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, comuns nos adultos, também não aparecem. Geralmente as crianças apresentam problemas pulmonares, que são tratados e retornam, e dificuldades de ganho de peso.

Para análise das crianças nascidas nesse período no Madre Theodora, foi montado pela Secretaria de Saúde um protocolo de diagnóstico em parceria com as universidades de Campinas. Ele prevê, entre outras coisas, análise de curva de crescimento, desenvolvimento dos bebês, raio X de tórax e testes com reagentes.

"Não há motivo para pânico. Pode ser considerado um surto porque foi uma ocorrência inusitada, em um determinado local, que foi o ambiente hospitalar, em um determinado período de tempo. Não significa que houve grande número de contaminação, mas sim uma transmissão focal", explica a coordenadora da Covisa.

O hospital informou que começou a enviar cartas para os pais das crianças nascidas entre janeiro e junho na ala 3 e que tiveram contato direto com a fonte da doença. Em seguida, outros 1 mil recém-nascidos desse período e da mesma ala deverão ser chamados para exames. Todos os 730 funcionários e terceirizados do Madre Theodora estão sendo examinados. "Como se trata de transmissão com foco definido e já contido, não há motivos para preocupações", disse Brigina.

O pai de uma recém-nascida em abril na maternidade, que pediu para não ser identificado, afirmou que, assim que soube da notícia pela mulher, ligou para o hospital. "Ficamos preocupados, mas a nenê graças a Deus nunca teve nada. Mas vamos agora ver o que fazer", afirmou o especialista em informática, que ainda não recebeu carta do hospital.

A Secretaria Municipal de Saúde emitiu um documento técnico alertando todos os profissionais de saúde da região de Campinas, em centros médicos e hospitais, para verificarem crianças que apresentarem sintomas da doença e tenham nascido na maternidade do Madre Theodora neste ano e as encaminharem para a Covisa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Cartórios e maternidades dos 22 municípios que integram a V Gerência Regional de Saúde (5ª Geres), na cidade de Garanhuns, no Agreste do Estado, iniciarão o processo de assinatura de adesão ao Programa Minha Certidão, cujo objetivo é o de fazer com que todos os recém-nascidos já saiam das maternidades com sua certidão de nascimento. O evento acontecerá nesta terça-feira (20), às 9h, na Casa dos Conselhos, situada na Rua Manoel Clemente, n°93, no bairro de Santo Antônio, em Garanhuns.

Ao todo, serão interligados 22 cartórios da região às 22 maternidades públicas e conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo assim, 100% de cobertura aos municípios. Depois do encontro, equipes da Secretaria da Criança e da Juventude irão visitar cada cartório e maternidade para se aproximar das pessoas que serão responsáveis pelo bom funcionamento do programa.

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Na última quinta-feira (15), os 32 municípios da IV Gerência Regional de Saúde (4ª Geres), em Caruaru, iniciaram o processo de assinatura de adesão ao Minha Certidão. Na região, 32 cartórios foram interligados às 33 maternidades. Atualmente, as cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho também dispõem de rede interligada.

O secretário Gustavo Couto irá anunciar, nesta sexta-feira (11), mais um serviço inovador conquistado pela Secretaria de Saúde. A partir de agora todos os bebês nascidos nas três maternidades do Recife (Professor Barros Lima, Arnaldo Marques e Bandeira Filho) serão beneficiados com o teste da orelhinha. O anuncio será feito na maternidade Bandeira Filho, no bairro de Afogados, a partir das 9h.

O teste é simples, realizado por um fonoaudiólogo por meio de um estímulo acústico na orelha do recém-nascido. Através do resultado é possível identificar, nas primeiras horas de vida do bebê, algum tipo de perda auditiva congênita e/ou adquirida no período neonatal. A avaliação é indolor e rápida, dura cerca de dez minutos.

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Caso seja detectado alguma alteração, o bebê é encaminhado ao otorrino da rede municipal para ser submetido a novos exames. As crianças que apresentam deficiência são monitoradas pelas equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf).  

O teste da orelhinha irá beneficiar uma média de 700 crianças, que nascem nas maternidades municipais, por mês. O exame já vem sendo realizado desde o final de junho, nas três maternidades, e durante esse período passou por ajustes técnicos e burocráticos. Mesmo assim, uma média de quatro mil crianças já realizaram o teste.

 

 

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