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Sebastião Pereira Duque tem 62 anos. Para os amigos e principalmente entre as crianças, ele é conhecido como “Titio”. Nascido em um sítio do município alagoano de Água Branca, Seu Sebastião vive em Olinda desde 1973.

Ele já vendeu sorvete vestido de palhaço (atividade que lhe rendeu o apelido de “magrelo fantasiado”) e hoje trabalha como catador de material reciclável no mangue. Apesar de todas as dificuldades e privações de uma vida com poucos recursos financeiros e vários desafios, como a morte de três dos seus dez filhos, Sebastião se preocupou com o próximo. Há 34 anos, fundou a Escola Nova Esperança, na segunda etapa de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

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A motivação para criação da escola veio quando ele percebeu a dificuldade de famílias da região, que não tinham com quem deixar as crianças no horário de trabalho, uma vez que as creches eram muito distantes e as escolas municipais só aceitam estudantes a partir dos seis anos de idade. “O ensino é onde está nossa luz, nosso caminho. Eu só penso no futuro das crianças, que Deus ilumine o caminho delas como até hoje, mesmo com todas as dificuldades, está iluminando o meu”, explica Seu Sebastião.

Hoje, são atendidas 97 crianças dos dois aos cinco anos de idade na escola que funciona em uma construção que apesar de muito simples, como o próprio Seu Sebastião, é sólida, feita de cimento e tijolos, com duas salas de aula e espaço para recreação. No entanto, nem sempre foi assim: tudo começou em um terreno vazio, passou para um galpão e atualmente, com a colaboração da população que leva doações, a sede da escola foi erguida. “O que eu tenho a dizer que a gente trabalhe olhando o próximo, com as possibilidades que a gente tem”, diz o fundador da escola. 

Perguntado se tem vontade de retomar os estudos, Seu Sebastião explica que não pretende voltar a estudar porque poderia fazer algum curso e arrumar um emprego, mas não se acostuma a regimes de trabalho formais. “Não tenho interesse de ser empregado, desde 1979 que eu trabalho pela minha conta e acho que Deus vai me dar até o dia que ele quiser, que seja pela minha conta mesmo. Não vou me acostumar a ser um funcionário de alguém, eu sou um funcionário do povo, de todos”, relata.

As famílias dos alunos pagam apenas uma taxa de R$ 30 que é utilizada para fornecer uma ajuda de custo a quatro professoras voluntárias da escola, que atendem a quatro turmas de até 25 alunos. Os demais custos ficam a cargo de Seu Sebastião. “Eu só tenho o que eu construí com luta minha do dia-a-dia. Aqui, para botar um tijolo eu pago, botar um reboco, tudo eu pago com o que eu tiro do meu trabalho com a minha reciclagem”, conta ele. 

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Construção de casas 

“Não satisfeito” com a oferta de educação infantil que supre uma necessidade da população onde o poder público não fornece esse serviço, Seu Sebastião foi além do ensino, preocupando-se também com a qualidade de vida, segurança e bem-estar das crianças da escola e de suas famílias. O projeto “1 kg de cimento e 1 tijolo é minha casa” é desenvolvido pelo “construtor da esperança”, como Seu Sebastião também se intitula, há cerca de três anos. Ele arrecada doações de material de construção (portas, janelas, cimento, tijolos, areia, etc.) para erguer casas a baixo custo para pessoas carentes da segunda etapa de Rio Doce. 

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Questionado sobre qual é a parte mais complicada de manter os dois projetos (escola e construção de casas) funcionando, Seu Sebastião explica que precisar pedir e contar com a solidariedade das pessoas é o maior desafio. “A maior dificuldade é pedir, Deus me abriu os canais e hoje o povo está me ajudando. A gente recebe doações, faz as casas e o morador dá uma cesta básica para o pedreiro que constrói. Eu pego só na matéria prima para a gente produzir, para ninguém dizer que eu estou comendo dinheiro, quem me fiscaliza é quem está me ajudando, tudo é notificado e comprado com nota fiscal”, afirma ele.

A escola e o projeto de construção de casas sobrevivem com recursos de Seu Sebastião e de caridade. Quem quiser pode contribuir levando qualquer tipo de doação até a Escola Nova Esperança, que fica na Rua cinco, segunda etapa de Rio Doce, em Olinda.

"Aqui é a casa que recebe tudo, que a gente precisa de tudo, é a base, o eixo. Areia, cimento, telha, cesta básica, fralda. Traz uma garrafa pet, um ventilador velho, que tá quebrado na sua casa, não vá pensar que é lixo, não é, de tudo a gente recebe, tira um pouco, tem um futuro", diz o trabalhador. 

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--> Eles acreditaram na educação

Graças a um mercado de segunda mão em plena expansão, os smartphones são cada vez mais reutilizados, mas a indústria continua longe de se tornar verde por falta de uma reciclagem em grande escala.

Na abertura do Mobile World Congress (MWC) em Barcelona, na segunda-feira, uma obra de arte de rua instalada por associações ambientalistas questionava os visitantes sobre seu papel no aumento dos resíduos tecnológicos no mundo.

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"As pessoas adoram a tecnologia (...) mas nossa obsessão tem seu lado obscuro: as montanhas de resíduos eletrônicos que saem de nossas cidades e vão parar em lixões na África e Ásia", denunciou em um comunicado a federação ambientalista europeia EEB.

Pequenos aparelhos como os smartphones, que são trocados em média a cada dois anos, representam uma parte cada vez maior destes resíduos: 9% em 2016, em comparação com 7% em 2014, segundo um relatório da ONU. Mas a situação está começando a mudar lentamente.

"Existe um forte crescimento do mercado dos smartphones reutilizados", explicou Bertrand Grau, analista de tecnologia da Deloitte, que prevê que as vendas dos aparelhos de segunda mão aumentarão 20% por ano entre 2015 e 2020. Este aumento é impulsado pelos consumidores, que relutam em pagar preços altos por novos aparelhos que oferecem poucas inovações.

"Os telefones se tornam cada vez mais caros, mais de 1.000 euros por um iPhone X, mas as marcas estabelecidas são mais atrativas, de modo que as pessoas preferem comprar um telefone Apple renovado que um de marca chinesa mais econômico", disse Grau.

Programas de troca

Assim, as marcas estão ampliando sua oferta de programas para trocar velhos telefones por modelos novos ou dinheiro. "Mesmo que você recupere 50 dólares, vale a pena. Hoje em dia, se tornou uma prática comum no mundo", indicou Biju Nair, chefe de Hyla, uma empresa emergente com sede no Texas que participa no MWC.

A Hyla e outras empresas similares fornecem aos operadores softwares para checar o estado do celular, verificar que não foi roubado, apagar todas as suas informações e torná-lo reutilizável. Há cinco anos "a concorrência é crescente no setor", apontou Pasi Philman, diretor comercial da finlandesa Piceasoft.

A start-up Volpy criou um aplicativo que compra os telefones diretamente dos usuários e envia um mensageiro para recolhê-los. "Nos demos conta de que os smartphones com valor de mercado não eram reciclados, quando existia um interesse dos consumidores em fazer isso", disse seu presidente executivo, Marc Simeoni.

Um primeiro passo

O sistema, de qualquer forma, é incipiente: só entre 20% e 25% dos telefones vendidos na América do Norte são reutilizados, por exemplo, e entre 7% e 15% na França. De todos os modos "é um primeiro passo: conservar os telefones por um tempo maior é uma boa prática, tenha sido comprado de primeira ou segunda mão", disse Elizabeth Jardim, do Greenpeace nos Estados Unidos.

Um telefone celular é fabricado com cerca de 50 materiais diferentes, alguns deles extraídos de nações em conflito como a República Democrática do Congo. Além disso, para sua elaboração se utiliza muita energia, normalmente combustíveis fósseis, já que 60% dos telefones são fabricados na China, dependente do carvão.

Mas a verdadeira reciclagem dos materiais dos telefones continua sendo mínima. Só 20% dos resíduos eletrônicos são reciclados, segundo a ONU. "O que dificulta a situação é o desenho dos telefones, incrivelmente frágeis (...) e muitas vezes concebidos para serem de difícil reparação", disse Jardim.

Diante desta problemática, os esforços das grandes empresas foram mínimos. A Apple prometeu aumentar o uso de materiais metálicos reciclados, enquanto a HP e a Dell procuram reutilizar o plástico. Mas "não é suficiente", acrescentou Jardim.

Sustentabilidade e meios alternativos de produção foram os principais ensinamentos das oficinas de compostagem e reciclagem que foram realizadas pelos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade da Amazônia (Unama), no último sábado, 11, no campus Alcindo Cacela, em Belém. Estudantes de diversos cursos, profissionais e moradores da comunidade ao redor da universidade participaram da atividade.

Como forma de colocar em prática a teoria sobre urbanismo, a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo Dula Lima propôs aos alunos a prática voltada para um recorte de uma área da Ilha de Caratateua, mais conhecida como Outeiro. “Esse semestre eu estou desenvolvendo a disciplina Urbanismo IV, que trata de zonas de interesse social, ocupações inadequadas dentro do urbanismo, então a gente foi trabalhar um recorte de uma área em Outeiro, onde eles pudessem colocar em prática as informações que eles já tinham”, explicou a professora.

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Os alunos do 8º semestre do curso criaram dois projetos que trabalham a sustentabilidade dentro de Outeiro. Porém, antes, resolveram realizar oficinas dentro da universidade. O projeto “Raízes da Cidade” é um deles e tem seu trabalho voltado principalmente para a questão da utilização do lixo para a técnica da compostagem, processo biológico que usa matérias orgânicas para a criação de adubo orgânico, reduzindo assim o lixo.

Durante as oficinas, os participantes puderam fazer suas próprias composteiras de potes e garrafas pets, além de aprederem passo a passo sobre a importância da atividade. “Na parte prática, a gente tem dois tipos de composteiras com materiais de baixo custo e práticos que as pessoas podem comprar em casa, como garrafa pet e potes de plástico de sorvete. Com eles usamos materiais orgânicos como cascas de frutas, verduras, ovo e borra de café, que no final vai resultar o chorume”, explicou a aluna de Arquitetura e Urbanismo Andressa Moraes.

Já o projeto “Urbaniza Outeiro” propôs oficinas de reciclagem, e quem participou pôde confeccionar sua própria luminária reciclada de garrafas pets de catadores da cidade. “A gente disponibilizou os bocais, fios e lâmpadas, e as garrafas nós compramos de catadores. Então, além do processo da própria reciclagem, a gente percebe que a prática vai muito além e também faz parte da subsistência de muitas pessoas”, explicou Gloria Tavares, uma das estudantes responsáveis pelo projeto.

Estudante do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Daniel Nogueira ficou sabendo das oficinas pelas redes sociais. “Está bem proveitoso e prático, é bastante importante esse tipo de conhecimento em relação a meios alternativos de se produzir dentro das áreas urbanas, esse tipo de conhecimento é importante para que a gente possa repassar para os indivíduos da comunidade”, enfatizou Daniel.

Por Ariela Motizuki.

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A estação Sé, Linha 1-Azul, do metrô, vai receber a partir desta sexta-feira (10) a exposição “Recicla Pneus”, do artista Daniel Beato. Ao todo, 30 imagens estarão em painéis que mostrarão como os pneus podem ser reutilizados.

Os usuários que passarem pelo mezanino da estação poderão conferir a mostra, composta por mangueiras de borracha, correias e materiais em PVC que viram móveis básicos.  O reaproveitamento é feito de forma artesanal e cria sofás, cadeiras, além de brinquedos infantis.

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A estação Sé fica na praça da Sé, região central de São Paulo.

Ações simples podem reduzir a poluição no planeta e ainda contribuir para o desenvolvimento de práticas sustentáveis e transformadoras. Uma delas é o hábito de triturar cartões em desuso no aparelho chamado "Papa Cartão", que encontra-se instalado em vários pontos estratégicos no Brasil e também nos Estados Unidos. A TV LeiaJá foi saber como a ferramenta funciona e como os cartões são reaproveitados. Em tempo, a bióloga Fabiana Nunes ainda apresenta dicas de como descartar de forma apropriada outros materiais muito comuns no dia a dia. Confira no vídeo abaixo!

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A Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo está disponibilizando um material on-line sobre reciclagem, que reúne informações sobre coleta seletiva, destinação de lixo eletrônico e dicas de lugares para levar seu lixo reciclável.

A proposta pretende levar ao público uma mudança de mentalidade e ajudar a diminuir os impactos causados ao meio ambiente.

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Confira abaixo os links sobre como reciclar cada item:

Entulho: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-entulho.php

Lixo eletrônico: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-lixo-eletronico.php

Metal: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-metal.php

Óleo de cozinha: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-oleo-de-cozinha.php

Papel: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-papel.php

Plástico: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-plastico.php

Vidro: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/meio-ambiente/reciclagem-vidro.php

 

Organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 revelaram neste sábado (1º) que estão coletando aparelhos eletrônicos descartados para a produção das medalhas que serão entregues aos atletas no grande evento a ser disputado na capital japonesa daqui a três anos. Segundo os dirigentes locais, a premiação será confeccionada com material reciclado.

"É um grande projeto, que transforma nossos celulares velhos e sem uso em medalhas para os atletas", disse Takeshi Matsuda, dono de quatro medalhas olímpicas na natação. "Estou feliz por participar deste projeto, agora qualquer um pode fazer parte dos Jogos Olímpicos", afirmou, referindo-se à doação de eletrônicos velhos à organização.

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A organização dos Jogos de Tóquio espera recolher até oito toneladas de metal bruto, que geraria duas toneladas de metal puro, suficiente para a produção de 5 mil medalhas para a Olimpíada.

A campanha de doação de celulares, câmeras digitais e laptops velhos começou neste sábado. A organização vai distribuir caixas coletoras em todas as cidades do Japão. A doação será encerrada no primeiro semestre de 2019 ou assim que for atingida a marca de oito toneladas de metal bruto.

A Samsung anunciou oficialmente, nesta segunda-feira (27), o que pretende fazer com as 4,3 milhões de unidades do Galaxy Note 7 que foram devolvidas à empresa no recall. A companhia diz que os dispositivos considerados seguros voltarão ao mercado de forma restrita, como telefones recondicionados.

Nestes casos, a aplicabilidade depende de consultas com autoridades regulatórias e operadoras, bem como a devida consideração da demanda local. Os mercados e datas de lançamento serão determinados em conformidade, informou a Samsung.

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Em comunicado, a empresa ainda disse que estabeleceu uma série de princípios para garantir que os dispositivos sejam reciclados e processados de forma ambientalmente correta.

O restante dos dispositivos que não forem recondicionados terão seus componentes, tais como semicondutores e módulos de câmera, removidos por empresas especializadas e utilizados para fins de produção de aparelhos de teste.

Para a reciclagem dos componentes remanescentes, a Samsung deve primeiro extrair metais preciosos, como cobre, níquel, ouro e prata, utilizando empresas ecológicas especializadas em tais processos.

O Galaxy Note 7 foi retirado do mercado no fim do ano passado, após surgirem sucessivos relatos de que ele estava pegando fogo e explodindo. Investigações posteriores concluíram que a causa do problema eram as baterias instaladas nos aparelhos, o que forçou o fim prematuro do ciclo de vida do dispositivo.

"O objetivo da introdução de dispositivos recondicionados é exclusivamente para reduzir e minimizar qualquer impacto ambiental", disse a Samsung, em nota enviada ao site The Verge. A empresa também sugeriu que o telefone pode ser renomeado inteiramente. O grupo ambientalista Greenpeace informou que estará atento ao processo descrito pela Samsung. 

"O anúncio da Samsung é o primeiro passo para mostrar seu esforço em definir um novo caminho para a reciclagem de smartphones a partir do Galaxy Note 7", escreveu, em um post no blog. "O Greenpeace vai garantir que a Samsung leve em conta a voz de milhões de nossos apoiadores e respeite seu compromisso", informou.

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A organização dos Jogos Olímpicos de 2020 está pedindo que consumidores japoneses doem telefones e eletrodomésticos antigos para reunir material suficiente para produzir 5 mil medalhas de bronze, prata e ouro que serão entregues durante o evento esportivo. O comitê organizador espera coletar até 8 toneladas de metal a partir do próximo mês de abril. As informações são do jornal Japan Times.

As caixas de coleta serão instaladas em mais de 2,4 mil lojas da empresa de telefonia japonesa NTT Docomo, em todo o país, e um número ainda não determinado de escritórios públicos.

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O comitê organizador estima que milhões de smartphones serão necessários para atingir o objetivo de 8 toneladas, que será reduzido para 2 toneladas através do processo de produção - o suficiente para a fabricação de 5 mil medalhas.

Jogos Olímpicos anteriores já usaram metal reciclado para fabricar medalhas, mas Tóquio 2020 será o primeiro a extrair material de dispositivos eletrônicos descartados. A coleta será interrompida assim que o objetivo for atingido.

"O peso de uma medalha em torno do seu pescoço é sempre um bom peso", disse o ex-decatleta americano Ashton Eaton, duas vezes medalha de ouro olímpica e recordista mundial. "E quando um atleta em Tóquio ganhar uma medalha, o peso dela não será do ouro, prata ou bronze. Será o peso de uma nação", afirmou.

No próximo sábado (28), o Museu do Recife recebe a última edição da oficina gratuita de reciclagem e horta urbana para a garotada. A oficina vai das 15h às 17h, é voltada para crianças a partir dos 10 anos e ministrada pela pintora e especialista em reciclagem Rosa Campello. Ao todo estão sendo oferecidas 30 vagas.

No curso, a instrutora Rosa Campello vai levar sementes e mudas para a confecção da horta. Segundo Rosa Campello, que é membro do Greenpeace, a intenção da oficina é "fazer as pessoas se interessarem em não descartar objetos que podem ser utilizados, diminuindo a produção do lixo da cidade, e também incentivar a produção de mudas".

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As oficinas são gratuitas e as inscrições podem ser feitas através (81) 3355.9558 ou pelo endereço eletrônico educativomcr@gmail.com.

Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças

Sábado (28|Das 15h às 17h

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, São José, Recife

Gratuito

educativomcr@gmail.com | (81) 3355.9558

A bióloga Bárbara Sales, de 26 anos, vem desenvolvendo uma pesquisa para transformar as bitucas de cigarro em porta-copos. Ela apresentou seu trabalho durante a 7ª ExpoCatadores, em Belo Horizonte. O evento, organizado pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), começou no dia 28 e terminou no dia 30.

Atualmente trabalhando como educadora ambiental no Instituto Inhotim, Bárbara começou seu estudo, como projeto de final de curso, no Centro Universitário Newton Paiva. Ela coletou manualmente as bitucas pelas ruas da capital mineira e também disponibilizou um coletor em alguns bares, onde os fumantes poderiam fazer o descarte do resto do cigarro após o consumo.

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Por meio de testes e de revisão bibliográfica, a bióloga estabeleceu um processo de reciclagem. "Eu deixei as bitucas de molho em um componente químico por cerca de sete dias. Em seguida, o material foi submetido a um cozimento a 200 graus e virou uma massa. Depois, há um processo para deixar as partículas mais homogêneas, a secagem e a confecção do porta-copo", explica.

De acordo com levantamento da publicação Tobacco Atlas, da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5,8 trilhões de cigarros foram consumidos em todo o mundo em 2014. O Brasil é apontado como o maior mercado latino-americano do produto. Diante desse cenário, o objetivo de Bárbara é promover a conscientização ambiental dos fumantes. "Eu pensei no porta-copo por um raciocínio simples. O público fumante geralmente frequenta bares. Se esses bares e restaurantes oferecerem um produto feito a partir do resto do cigarro que ele consome, esse público pode se conscientizar e parar de jogar as bitucas nas ruas de forma inadequada".

Ainda sem patrocínio para a pesquisa, Bárbara conta com o apoio do Centro Universitário Newton Paiva, que lhe empresta os laboratórios mesmo ela já tendo concluído a graduação. Sua pesquisa está agora entrando na fase de análises químicas para verificar se ainda há toxinas no porta-copo e como retirá-las. Ela também está fazendo testes com outros reagentes para chegar a um produto final com mais resistência e capacidade de absorção. A expectativa é de que o porta-copo possa, futuramente, se tornar mercadoria e ser comercializado com os bares.

A iniciativa de reciclar bitucas não é inédita no Brasil. No Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB), já existe uma pesquisa com resultados cujo objetivo é transformar os restos do cigarro em papel e, consequentemente, em cartões, convites de festas e outros produtos de papelaria. O projeto obteve a parceria de um empreendedor da cidade de Votorantim (SP) que abriu, em março deste ano, uma usina na cidade paulista para a reciclagem de bitucas.

A Rede Papel Bituca, gerida pelo Instituto SOS - Sistemas Organizados para a Sustentabilidade - atua na capital paulista e também transforma o resto do cigarro em papel. A iniciativa desenvolve ainda ações de conscientização pelo descarte correto em shows. Segundo estimativa da Rede Papel Bituca, cerca 34 milhões de bitucas são descartadas diariamente nas ruas da Grande São Paulo. Cada uma delas demoraria em média quatro anos para decomposição, gerando problemas ambientais em metrópoles, florestas e campos.

O índice de reciclagem das latinhas de alumínio de bebidas no Brasil atingiu 97,9% em 2015, com um total de 292,5 mil toneladas de latas recicladas, quase a totalidade das embalagens colocadas à venda. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

De acordo com as duas entidades, somente na coleta da latinha foram injetados cerca de R$ 730 milhões na economia brasileira. “O valor equivale a quase um milhão de salários-mínimos por ano, confirmando a importância da reciclagem para a geração de emprego e renda para os catadores de materiais recicláveis”, destacou o coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernandez.

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Segundo a entidade, a reciclagem das latinhas consome apenas 5% da energia que seria utilizada para a produção das mesmas a partir do alumínio primário, extraído da bauxita. “A economia de energia gerada nessa reciclagem atenderia à demanda residencial anual de energia de um estado como Goiás”, disse Fernandez.

A cidade de Guarulhos ganhou uma central de reciclagem no bairro Ponte Alta. O local dispõe de um galpão e uma edificação de apoio, com uma área administrativa, depósito, cozinha, banheiros e vestiários. O gerenciamento do local será feito pela Cooperativa de Trabalho de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis Luta e Vida. 

O Prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT), falou sobre a importância de um espaço como esse para a cidade. "O trabalho de coleta e de conscientização da população é muito importante, pois gera emprego e renda, além de ajudar o meio ambiente e o planeta. A concepção desse espaço também merece destaque, não só para o recolhimento e triagem dos materiais da cooperativa, mas também para usufruto da comunidade. A central possui uma área de convívio com grande quantidade de árvores, o que melhora o ar e o visual do local", disse. 

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O presidente da Cooperativa de Trabalho de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis Luta e Vida, José Sinésio do Nascimento, falou da importância do envolvimento da comunidade do entorno. "A colaboração da população é essencial para o desenvolvimento do nosso trabalho", concluiu. 

Junto com a entrega da central de reciclagem, aconteceram também articulações junto aos moradores da região, para realização de oficinas, mutirões de plantio e trilhas de reconhecimento da região, para contribuir com o trabalho da central e acompanhar o projeto de paisagismo e áreas de convívio do local. 

A cooperativa foi fundada em maio de 2015 e é formada por catadores da região que participam de um processo de formação coordenado pelo Departamento de Limpeza Urbana, em parceria com as secretarias do Trabalho e da Assistência e Desenvolvimento Social; além do suporte da ITCP-USP (Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares), com reuniões socio-educativas, com o objetivo de identificar, mapear e qualificar os catadores para a inclusão no Programa Coleta Seletiva Solidária. 

A Secretaria de Educação de Guarulhos desenvolve em conjunto com as escolas do município o projeto Nossa Escola Recicla. Esse programa colabora para a conscientização dos mais jovens sobre vida sustentável a partir de ações de reaproveitamento e de incentivo a reciclagem de materiais, de acordo com as propostas do documento intitulado Carta da Terra, divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2000, com o intuito de trazer ao debate o modo de vida e tentar moldá-lo com perspectivas de prorrogar a vida no planeta.

O projeto da Educação tem parceria com a cooperativa Coop-Reciclável, situada no bairro do Taboão, que atua com coleta seletiva e reciclagem de materiais conhecidos do dia a dia, como PET’s (material plástico usado na confecção de garrafas descartáveis), vidro, metal, papel e embalagens longa vida. A empresa tem convênio com a prefeitura e já faz esse trabalho na rede municipal de ensino.

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Com atividades comandadas pelos professores, que vão de rodas de conversa para conscientização e estimulo da percepção do impacto ambiental a construção de brinquedos a partir da reutilização dos materiais devidamente separados, o projeto desperta nos jovens o agente multiplicador necessário a transformação do meio em que vivemos. Os profissionais da Educação e os trabalhadores da cooperativa esperam influenciar positivamente a comunidade através da mensagem repassada pelos jovens que aprendem dentro da escola os meios sustentáveis de sobrevivência.

Vale lembrar que, como citado anteriormente aqui no LeiaJá, já está em curso o projeto do governo municipal que prevê que as empresas e repartições públicas terão que providenciar contratos de prestação desse tipo de serviço junto as cooperativas, tornando-se responsáveis diretas pelo impacto provocado por seus resíduos produzidos.

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Com a indústria da beleza em alta, é comum ver embalagens de xampu, condicionador, esmaltes e cosméticos em geral serem descartadas no lixo comum das residências. O que poucos sabem é que esses materiais são classificados como resíduos de difícil reciclagem e, com os vários químicos adotados na confecção desses produtos, o descarte inadequado pode causar graves danos à natureza. Atento a esse fato, um grupo do Recife realiza um trabalho de coleta desses resíduos há três anos e já conseguiu recolher mais de 45 mil embalagens dos produtos. 

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De acordo com um levantamento divulgado em 2015 pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mais de 41% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados no país tiveram como destino lixões e aterros controlados. Ainda de acordo com o relatório da Abrelpe, esses locais são inadequados e oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde. Por dia, o brasileiro gera, em média, 1,062 quilo de lixo.

Inquieta com as destinações inadequadas dos resíduos, a bióloga especialista em gestão ambiental e embaixadora da Juventude Lixo Zero no Recife, Susanne Batista, integra o grupo de recifenses que arrecada vários resíduos que os catadores não costumam pegar nas ruas. Ela envia esses materiais à Terracyle, empresa que ajuda a custear as reciclagens dos materiais em parceria com grandes marcas do mercado dos cosméticos. Todo o custo do envio é pago pela empresa, que tem sede no estado de São Paulo.

A bióloga explica que o projeto da Terracycle tem a proposta de reutilizar produtos de difícil reciclagem. "Além da gente encaminhar esses materiais para uma destinação ambientalmente correta, retornando ao ciclo da natureza, recebemos por cada embalagem dois centavos de doação". Susanne conta que a coleta dos resíduos é feita de forma conjunta. "Vimos a possibilidade de tanto fazer uma ação ambiental, quanto ajudar a instituição espírita que faço parte".

A Coleta

Os principais materiais recolhidos são embalagens de cosméticos, esponjas de pratos, material de escrita, produtos de tintura de cabelo, shampoo, concidionador, perfumes, hidratantes, maquiagem e esmaltes. "Os esmaltes estão entre os itens mais prejudiciais à natureza. São muitos componentes químicos que prejudicam a natureza se descartados de forma incorreta", alertou a gestora ambiental. Quando o frasco é descartado no lixo comum e sem seguida no aterro, ele pode ter contato com o solo e atingir o lençol freático, contaminando a água. 

De acordo com a política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), na Lei nº 12.305/10, a responsabilidade da coleta é compartilhada pelos geradores de resíduos, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos. 

Para Susanne, a nível local, já foram criados muitos programas por parte da Prefeitura do Recife de incentivo a uma coleta seletiva. "Eu acho que muitos projetos já foram inseridos pela gestão municipal. Existem ideias muitos legais, mas não há uma boa divulgação", lamenta. A bióloga pontuou que é preciso que haja mais disseminação das propostas de sustentabilidade para que a população se conscientize e faça também a sua parte.

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O programa

Iniciativas participativas em grupos de coleta pode ser uma solução, comenta a embaixadora da Juventude Lixo Zero. "Descobrimos o programa há três e hoje já temos uma média de 50 pessoas na instituiçao fazendo esse trabalho de coleta".  Ela detalha e explica que não só recebem os materiais de populares, mas têm parcerias também com salões de beleza. "Coletamos os resíduos e vamos disseminando a mensagem por onde a gente passa", pontuou.

Para os interessados em coletar certamente os resíduos especiais e enviar para a Terracycle em São Paulo, é preciso fazer a inscrição do seu grupo de coleta no site oficial da empresa e entender o regulamento. Empresas como a Scotch-Brite, Faber-Castell e Garnier custeiam a reciclagem dos materiais pela TerraCycle e a empresa verifica a quantidade doada e os pontos de cada instituição. As esponjas, por exemplo, em 8,5 gramas de resíduo enviado, são contabilizados quatro pontos, ou R$ 0,04.  Com material de escrita, para cada 12 gramas de resíduo enviado, são registrados dois pontos, ou R$ 0,02.

Susanne conta que esse é um dos únicos grupos do Recife a realizar o trabalho de coleta, com mais 45 mil resíduos arrecadados. Todas as doações recebidas com o envio do material pelos Correios, é voltada para o Centro Espírita que participa, no bairro do Arruda, Zona Norte da capital pernambucana. "É muito trabalho, mas a gente sabe que não e só pelo retorno financeiro que estamos fazendo isso, mas também por querer um mundo melhor, mais consciente e com menos resíduos despejados de forma incorreta", concluiu.

A quantidade de lixo reciclado na cidade de São Paulo mais do que dobrou nos últimos três anos, mas a gestão Fernando Haddad (PT) vai terminar o atual mandato sem cumprir a meta de reaproveitar 10% de todo o material produzido na capital. Passado mais de um ano da lei das sacolinhas de supermercados, nenhuma multa foi aplicada até agora por seu uso incorreto. O item, agora comprado nos caixas dos estabelecimentos, são vistos como material de educação ambiental pela Prefeitura.

A capital fechou o ano passado com 85 mil toneladas processadas de lixo nas usinas de triagem ou nas cooperativas de catadores. Em 2013, primeiro da gestão petista, eram 40 mil toneladas. O aumento de 112%, no entanto, fará com que a cidade recicle apenas 2,5% das 3,4 milhões de toneladas geradas anualmente pelos paulistanos.

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"A meta existe para ser perseguida. Desde o ano passado e no primeiro semestre deste ano, toda a infraestrutura para que ela seja alcançada foi desenvolvida", diz o diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), Samuel Oliveira.

As sacolinhas, lançadas para incentivar a reciclagem, tinham como propósito facilitar a separação do lixo nas residências. Nas de cor verde, o paulistano deveria colocar o material reciclável e, na de cor cinza, o lixo comum e também orgânico, a ser levado para o aterro sanitário. Pela lei, estabelecimentos comerciais que descumprem a regra podem receber multa de R$ 500 a R$ 2 milhões - para os moradores da capital, a punição varia de R$ 50 a R$ 500.

Oliveira reconhece que os itens impostos pela lei não são responsáveis pelo aumento da reciclagem. "Ela (a sacolinha) é um diferencial para chamar a atenção, assim como os jingles que tocam nos caminhões de coleta", diz o diretor da Amlurb.

Uma explicação para a evolução da reciclagem é a expansão do número de ruas atendidas por caminhões de coleta seletiva. "Chegamos a 89 dos 96 distritos da cidade com coleta porta em porta. Em 40, a coleta é universalizada (realizada em todas as ruas). Até 2012, eram 14", conta Oliveira.

Justificativa

O resultado aquém do esperado é justificado pela "lei da oferta e procura". "Estamos oferecendo uma estrutura adequada à demanda existente hoje. Conforme a população passe a separar mais o lixo, já temos as bases para que consigamos processar mais material", diz Oliveira. O argumento é para justificar o fato de que caminhões de recicláveis passem tão poucas vezes pelas ruas - em geral, é apenas um dia da semana, contra seis do lixo comum. "Vamos passando uma vez. Quando vemos que a quantidade é insuficiente, porque a demanda cresceu, podemos aumentar a oferta", afirma.

Da forma como a coleta foi organizada na cidade, os caminhões podem ser operados pelas 32 cooperativas ou pelas duas concessionárias do serviço de lixo. Por não compactar o material coletado nas ruas, os caminhões transportam carga máxima de 3 toneladas de resíduos ante às 11 toneladas que podem levar os caminhões de lixo comum.

Atitude

Há na cidade moradores que têm de brigar para ter o lixo separado coletado em sua casa. Um deles é Claudio Spinola, diretor de uma empresa que fornece composteiras para processar lixo doméstico.

Desde 2009, ele pede caminhões de coleta seletiva em sua rua, no Butantã, na zona oeste da capital. Spinola chegou a procurar diretamente a cooperativa que atende a sua região para buscar ajuda. "Disseram que a quantidade que eu produzia não valia a pena. Então, organizei toda a vizinhança, a rua de cima e a rua de baixo, e montei um ponto de entrega voluntária em casa. Aí, sim, passaram a retirar", conta.

Animais

Montar um ponto de entrega de material reciclável, no entanto, causou uma série de transtornos. "Tivemos de tampar os latões, colocar cadeado, limpar tudo duas vezes por dia", diz. Diante das reclamações dos vizinhos, Spinola desistiu da ideia e a coleta parou de ser feita em sua rua. "Agora, estamos esperando pela empresa e pela Prefeitura", diz.

O conteúdo das sacolas que chegam às unidades de reaproveitamento de lixo precisa melhorar. Em apenas uma tarde na Central Mecanizada de Triagem de Santo Amaro, na zona sul da capital, é possível ver de tudo passar pelas esteiras de processamento. São chuveiros, guarda-chuvas, torneiras plásticas, fitas K7. Até corpos de animais chegam aos centros.

"É comum a gente achar sapatos, ratos, gatos e já achamos até cães", conta um funcionário. Esse material vai para os contêineres de rejeitos, que são levados para o aterro sanitário.

Nos primeiros meses de operação da usina, segundo a administração, 70% dos itens eram de rejeitos sem utilidade. Atualmente, o porcentual é de 40%.

"Um mito que existe é que não adianta separar porque todo o lixo vai para o mesmo lugar. Não é verdade. Precisamos que as pessoas separem o lixo e coloquem para a coleta no dia certo", diz Samuel Oliveira, diretor de Planejamento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). O horário da coleta pode ser consultado em www.capital.sp.gov.br.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conscientizar a população sobre o uso correto de lixo é o objetivo do encontro promovido pelo curso de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia (Unama), em parceria com a equipe do projeto cultural “Terra à vista”. No encontro será apresentada a peça teatral “Lixo à Vista! Uma aventura pirata”. Aberto ao público, com entrada gratuita, a apresentação ocorre nesta quinta-feira (28), no auditório David Muffarej, no campus Alcindo Cacela, em Belém.

A proposta do espetáculo é abordar questões relacionadas à produção e reciclagem do lixo de maneira lúdica. Essa será a oportunidade do público externo, além dos estudantes, entenderem a importância do descarte correto do lixo, coleta seletiva e  hábitos que contribuem para a preservação da natureza e promoção do bem-estar.

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De acordo com a coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Roberta Raiol, o conteúdo da peça irá promover a discussão de uma problemática mundial, além de mostrar para os alunos das demais graduações as diferentes metodologias que um profissional da educação e da saúde pode usar para sensibilizar e promover o conhecimento.“Precisamos discutir que o descarte incorreto de resíduos em qualquer estado físico pode provocar e agravar doenças. Se tornar um  risco para a comunidade e ecossistema como um todo, como forma até a provocar um desequilíbrio no mesmo", afirmou. A proposta de levar a peça teatral para a Unama surgiu através da parceria do curso de Ciências Biológica com a VEGA e GUAMÁ, empresas que trabalham no segmento de Engenharia Ambiental.

Por Vanessa Van Rooijen.

 

O Brasil não é só o país do Carnaval. É também o país da reciclagem de latinhas. De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), temos o recorde mundial de reciclagem de latinhas de alumínio, com índice de 98,4% - o maior, desde quando o país assumiu a liderança desse ranking, em 2001. E um dos períodos que mais contribuem para este número significativo é o Carnaval.

De acordo com o Grupo Recicla BR, um dos principais recicladores de alumínio do país, o volume de latas de alumínio recebidas no Carnaval recifense de 2015 em seu centro de coleta, foi de 15% a 20% maior, se comparado aos outros meses do ano. Para 2016, a empresa que tem 22 centros de coleta instalados no território nacional, espera que os foliões contribuam ainda mais com esse índice “verde”.

Liderança - Segundo os últimos dados de reciclagem divulgados pela ABAL, das 294,2 mil toneladas disponíveis no mercado em 2014, o país reciclou 289,5 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, um crescimento de 12,5% em relação ao volume reciclado no ano anterior.

Com informações de assessoria

Neste sábado (22), o Recife recebe uma edição do Pimp My Carroça, projeto cuja proposta é fazer uma reforma estrutural e instalar itens de segurança nas carroças de catadores de material reciclável, que depois serão pintadas por grafiteiros locais. O evento ocorre das 8h às 18h, na Universo, na avenida Mascarenhas de Moraes, Zona Sul da capital pernambucana.

O objetivo, além de proporcionar melhores condições de trabalho aos catadores é aumentar a interação deles com outras pessoas "que passam a ter a oportunidade de enxergá-los como verdadeiros agentes ambientais". Na ação deste sábado serão atendidos 40 catadores.

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Outras atrações - O Pimp My Carroça no Recife faz parte do Re-circo, uma projeto itnerante que mistura educação ambiental e a arte milenar do circo com o objetivo de oferecer à população atividades culturais gratuitas com foco na sustentabilidade, reciclagem e compromisso social.Haverá teatro, palestras, malabarismo, oficinas, contação de histórias, recreação, show de palhaços e de mágica. Toda a cenografia e figurinos usados pelos artistas são compostos por objetos reciclados. A intenção é despertar no público um olhar diferente sobre objetos que fazem parte do cotidiano das pessoas, mas com novos usos.

Para incentivar a reciclagem, haverá oficinas de confecção de brinquedos e instrumentos musicais. Os interessados devem chegar um pouco antes e se inscrever. Também é importante levar materiais reciclados seja para ser usado nas oficinas ou para fazer o descarte correto do produto. Durante o evento, haverá um ponto de coleta de lixo reciclado no local.

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Será aberta nesta quinta (12), na Torre Malakoff, a exposição Trajetável (Trajetória Sustentável), do artista plástico pernambucano André Soares Monteiro. A mostra ficará em cartaz até o dia 10 de maio.

Trajetável (Trajetória Sustentável) apresenta trabalhos inéditos de André e uma instalação feita a partir de placas luminosas descartadas. O artista produz suas obras com materiasi que encontra descartado unindo ao seu trabalho a sustentabilidade e a arte de forma lúdica. Ele também faz uso da língua portuguesa ao misturá-las com suas peças. Andre até criou um dicionário próprio, o "Diciacleto", feito através de neologismos de palavras do cotidiano. 

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Além da mostra, também serão realizadas oficinas que serão ministradas pelo ducativo da Torre Malakoff. A primeira, Diciacleto da Linguixo visa a criação de verbetes de forma lúdica a partir da mistura do lixo com as palavras, já a segunda, Catamisto vai misturar atividades de pinturas e construção de objetos de arte com materiais recicláveis. O resultado dos cursos será exposto semanalmente. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3184 3180.

Serviço

Abertura da exposição Trajetória Sustentável

Quinta (12) | 17h

Torre Malakoff (Rua do Bom Jesus, s/n - Bairro do Recife)

Gratuito

Visitação até o dia 10/05

Terça a sexta | 10h às 18h

Sábados | 15h às 18h

Domingos | 15h às 19h

Gratuito

 

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