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A fabricante de latas para bebidas Ball Corporation patrocinou a construção de um laboratório de economia circular em Fernando de Noronha, que deverá ser inaugurado até o final deste ano e deve reciclar entre 8 milhões e 10 milhões de latinhas de alumínio anualmente, o equivalente a 60 toneladas do metal.

A Ball contribuiu com mais de 90% do total de recursos dedicados para desenvolver a unidade, que foi construída em um espaço onde estava instalado um antigo lixão. Os rejeitos encontrados durante o processo de escavação tiveram a destinação correta e a região foi restaurada para que a obra no local pudesse ser realizada.

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Chamada de Lab Noronha Pelo Planeta, a unidade pertence ao Consórcio Noronha pelo Planeta, entidade que reúne startups, organizações não governamentais (ONGs). Ela será responsável por centralizar toda a coleta de latinhas de alumínio consumidas na ilha para, em seguida, enviar os produtos para a fábrica da Ball em Recife.

Após esta etapa, os produtos serão enviados para uma empresa parceira em São Paulo que realizará a transformação do material usado em uma nova bobina de alumínio (um formato bruto do material). Após esta etapa, a Ball adquire a bobina e produz novas latas, em um processo que pode se repetir de forma quase ilimitada.

Segundo o diretor de sustentabilidade da Ball para América do Sul, Estevão Braga, a empresa já dedicou mais de R$ 10 milhões para o desenvolvimento do laboratório, que está em fase final de construção. Além da coleta de latinhas, a unidade também contará com atividades culturais e socioambientais que vão contribuir para fortalecer a conscientização dos visitantes e da população local.

"O Brasil já alcançou o índice de 100% de reciclagem em latas de alumínio, então não se trata de uma iniciativa para aumentar a reciclagem, mas para expandir a consciência de que existem modelos de produção que não geram problemas para a sociedade, como este", afirmou o executivo.

Segundo Braga, Fernando de Noronha é um lugar especial para o desenvolvimento da iniciativa, pois o consumo de latas de alumínio na ilha é o dobro por indivíduo na comparação com o restante do Brasil. O fenômeno ocorre por conta de questões geográficas, uma vez que a região fica localizada a cerca de 400 km da costa brasileira. "Há uma limitação na produção própria da região, então muitos dos produtos que estão aqui chegam do continente para cá em embalagens."

O valor da venda da sucata de latas será revertido para financiar as atividades do laboratório, incluindo a própria coleta, desonerando a administração de Fernando de Noronha e possibilitando a realização de projetos sociais e educacionais para a comunidade da ilha.

Tendências

O diretor de sustentabilidade da Ball prevê que as embalagens de alumínio devem ganhar espaço no mercado por conta das suas características sustentáveis, substituindo produtos que hoje em dia utilizam plástico e vidro para o envase de bebidas.

Braga destacou novas tendências no mercado, como a adoção da embalagem de alumínio para o consumo de água, além do crescimento da oferta de energéticos, que também são oferecidos em latinhas de alumínio. Segundo o executivo, o material traz vantagens como a sua característica reciclável e a quantidade necessária para o envase.

"Enquanto uma garrafa de vidro pesa de 200 a 500 gramas, a latinha de alumínio tem cerca de 12 a 15 gramas, então precisamos de pouco material para envasar corretamente e com segurança a bebida do nosso cliente", disse o executivo, que prevê a continuidade do crescimento do alumínio no mercado ao longo da década atual.

O Brasil reciclou aproximadamente 33 bilhões de latinhas de alumínio em 2021, o que representa 98,7% de reaproveitamento do material produzido ao longo do ano. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (13) pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

As duas entidades formam juntas a Recicla Latas, organização que atua como gestora do termo de compromisso para o aperfeiçoamento do sistema de logística reversa de latas de alumínio para bebidas. Esse termo foi firmado pelas associações do setor com o Ministério do Meio Ambiente em 2020. Nele, as associações garantiram a manutenção do índice de reciclagem das latinhas no patamar de 95%, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A logística reversa é o processo de reinserção do material descartado na cadeia produtiva.

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Segundo as entidades, trata-se do maior índice da história da reciclagem de latas no país, desde o início do mapeamento em 1990, sendo também um dos maiores do mundo. De um total de 33,4 bilhões de latas vendidas, cerca de 33 bilhões foram coletadas para o processo de reciclagem. Com isso, aproximadamente 1,9 milhão de toneladas de gases de efeito estufa deixaram de ser emitidos na atmosfera, de acordo com cálculos das associações empresariais.

As taxas de reciclagem de alumínio no Brasil são consideradas exemplares, especialmente nos últimos anos, com índices que superam os 96% de latinhas reaproveitadas, após cumprirem seu ciclo de produção, consumo e descarte. Esse ciclo de vida costuma ser curto, aproximadamente 60 dias separam a fabricação de uma nova latinha de alumínio e seu retorno, como matéria prima, para a indústria.

“Há mais de dez anos, o índice de reciclagem de latas de alumínio se encontra em patamares superiores a 96%. O Brasil é benchmark (referência) no setor para o mundo, graças aos esforços conjuntos de toda a cadeia de suprimento e dos investimentos da indústria do alumínio na modernização do setor e na ampliação dos centros de coleta e reciclagem”, destaca Janaina Donas, presidente da Abal.

Índice geral baixo

Apesar dos excelentes resultados do setor de alumínio, a reciclagem de outros produtos largamente consumidos no país é baixa. O caso mais desafiador é o do plástico. Apesar de ser o quarto maior consumidor da matéria-prima no mundo, o Brasil recicla apenas 1,29% de plástico, segundo estudo da WWF Brasil com dados do Banco Mundial, divulgado em 2019. O percentual difere bastante dos números informados pela Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), que indica que pouco mais 23% dos resíduos plásticos são reciclados no país, segundo números de 2020.

Seja como for, o índice geral de reciclagem dos resíduos sólidos no país ainda é de cerca de 5,3% do total potencialmente recuperável, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O levantamento consta da edição mais recente do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, publicado em dezembro do ano passado, mas com dados consolidados de 2020.

Na madrugada desta quinta-feira (20), dois homens foram presos em flagrante enquanto furtavam o portão de alumínio de um edifício na Rua Charles Darwin, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Após serem acionados pela equipe da Central de Operações, os policiais militares foram à localidade e visualizaram os suspeitos arrastando o portão. A dupla fugiu ao notar a chegada da viatura, mas foi alcançada e detida.

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Com as informações pessoais dos autuados, a Polícia identificou que eles já haviam sido presos recentemente pela mesma modalidade de crime. O portão e os dois homens foram encaminhados à delegacia do bairro, onde ficaram à disposição da Justiça.

Os metais pesados são substâncias sólidas que podem prejudicar o organismo, afetando rins, estômago, pulmões e o cérebro. Nem todas as vítimas conhecem as ações que essas substâncias químicas criam no terreno biológico, e só percebem os danos no momento em que são afetadas.

A advogada Andréia Cabral, 45 anos, do Rio de Janeiro, começou a sentir os efeitos dos metais pesados a mais de um ano, quando detectou cansaço e falta de disposição. "Depois que comecei a fazer o tratamento, minha vida mudou. Passei a ter uma maior disposição, meu intestino começou a funcionar melhor e minha pele melhorou muito", relata.

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Os metais que contaminam o organismo podem ser alumínio, chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio e flúor. Esses elementos são ingeridos no organismo de maneira diária, por meio da água potável, produtos agrícolas cultivados e expostos a agrotóxicos e pesticidas, utensílios de cozinha, como panelas de alumínio, pastas de dentes e produtos de higiene que contenham derivados do cloro. "Já o mercúrio está presente no atum, cação e tubarão. Esse metal tóxico deve ser evitado principalmente por mulheres em idade reprodutiva e que desejam ser mães", explica a cirurgiã dentista Cristiana Andrade.

Os metais causam um processo degenerativo silencioso. O flúor, por exemplo, pode causar danos na tireoide, como hipotireoidismo e tireoidite de Hashimoto, além de problemas na hipófise. "O alumínio pode gerar doenças autoimunes, degenerativas e deficiências nutricionais que causam inúmeros problemas", descreve Cristiana.

cirurgiã dentista aconselha evitar água não filtrada ou de fontes que contenham flúor e alimentos que contenham grandes quantidades de pesticidas, como morangos e tomates. "Também devemos usar utensílios de cozinha que não sejam de alumínio ou, caso seja difícil, utilizar colher de pau para não raspar fundo das panelas", recomenda.

Qualquer disfunção ou problema no organismo pode ser o alerta de alguma intoxicação. Além disso, para se manter saudável, é necessário buscar por um profissional especialista no assunto. "Dessa forma uma consulta será necessária e exames específicos para detecção, tratamento e limpeza do terreno biológico", finaliza Cristiana.

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex) investiga denúncia de dumping por parte da China na venda de laminados de alumínio. De acordo com documentos apresentados pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), produtores chineses estariam exportando o produto para o Brasil por preços inferiores aos praticados no próprio mercado interno do país.

"Foram apresentados elementos suficientes que indicam a prática de dumping nas exportações da China para o Brasil do produto objeto da investigação, e de dano à indústria doméstica resultante de tal prática", informou a secretaria.

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Se ficar comprovado que houve mesmo a prática de dumping, os produtos chineses poderão ser sobretaxados para entrar no Brasil. O processo pode durar de 10 meses a 18 meses, mas pode ser adotada medida preventiva antes da finalização.

De acordo com o presidente da Abal, Milton Rego, há indicação de aplicação de uma sobretaxa de mais de 50% - a decisão será da Secex. "Nos últimos dois anos, a situação ficou dramática porque aumentou muito a importação de produtos laminados chineses e a participação do país nas importações. A indústria brasileira concorre em situação igual de competitividade com empresas de vários países. O que não podemos admitir são empresas brasileiras concorrendo com um país", afirmou.

A competição no mercado de alumínio ficou ainda mais acirrada nos últimos anos, depois de os Estados Unidos adotarem, em 2018, uma sobretaxa na importação do produto de vários países, inclusive do Brasil, que tem de pagar 10% a mais para entrar no país. Na época, também foram adotadas medidas protecionistas contra o aço, como uma cota máxima para a importação do produto brasileiro.

Na quinta-feira passada, os americanos reacenderam a guerra nesse mercado ao anunciar que voltarão a sobretaxar em 10% as importações de alumínio do Canadá, país que estava de fora da cobrança.

A China é o maior exportador mundial do produto, responsável por mais da metade da produção de alumínio. De acordo com Rego, dos dez principais mercados produtores de alumínio, apenas o Brasil, o décimo, não adotou medidas protetivas.

Em 2019, as lâminas de alumínio da China responderam por 56,6% do total importado. Em 2009, o produto chinês era 11,4% do total importado. No ano passado, o Brasil importou 229,3 mil toneladas e exportou 144,5 mil toneladas. Desse total, 42,7% foram vendidos para os Estados Unidos.

Procurada, a Embaixada da China no Brasil não havia se pronunciado até o fechamento desta edição.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 2, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve fazer um telefonema para tratar do aumento de tarifas sobre aço e alumínio do Brasil e da Argentina, anunciado mais cedo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Paulo Guedes deve estar ligando lá", afirmou. Bolsonaro não deixou claro para quem seria feita a ligação.

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A declaração de Bolsonaro foi feita no começo da noite, quando o presidente retornou ao Palácio da Alvorada.

Pela manhã, Bolsonaro que, "se for o caso", conversará com o presidente Trump. "Vou conversar com Paulo Guedes. Se for o caso ligo para o Trump. Tenho um canal aberto com ele", disse Bolsonaro.

A proximidade com Trump é frequentemente apontada pelo governo brasileiro como uma conquista da gestão Bolsonaro.

Em uma publicação no Twitter, no entanto, o presidente Trump afirmou que Brasil e Argentina têm desvalorizado as próprias moedas e, por conta disso, anunciou que vai retomar tarifas sobre aço e alumínio provenientes dos dois países da América do Sul.

"A desvalorização não é boa para os nossos fazendeiros", disse o chefe da Casa Branca, acrescentando que o que vem acontecendo com as moedas locais frente ao dólar causa dificuldades para as exportações americanas. "O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) precisa agir para que países não tirem vantagem de nosso dólar forte", completou.

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar no Twitter que vai retomar tarifas sobre o aço e o alumínio de Brasil e Argentina, o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, rebateu Trump nesta segunda-feira, 2, e disse que o gesto do norte-americano é característico da tensão geopolítica que o mundo vive.

"Hoje, pela manhã, Trump disse que vai aumentar as tarifas do aço brasileiro porque estamos desvalorização de forma artificial as nossas moedas. Não é o que está acontecendo", disse o vice-presidente. "Isso (o ato de Trump) é uma característica da tensão geopolítica que estamos vivendo, que gera protecionismo e é anticíclica em relação à globalização", acrescentou.

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Mourão deu as declarações após falar sobre o conflito comercial entre Estados Unidos e China, que, na sua visão, gera oportunidades para países como o Brasil e leva a reações como a de Trump.

"EUA e China passam por um choque tecnológico, comercial, mas é também uma disputa de poder", afirmou Mourão. "Óbvio que abre oportunidades a países como nós, que precisamos dinamizar exportações, de financiamento de infraestrutura, de construção, e os chineses estão dispostos a financiar", disse. "Esse protagonismo provoca tensão no cenário internacional", declarou.

Mourão participou de um evento em São Paulo promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele fez discurso de abertura da 13ª edição do Congresso Brasileiro da Construção.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, que "tem quase certeza" de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai atendê-lo e voltar a atrás na decisão de retomar tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiro.

Questionado sobre o assunto na entrevista, Bolsonaro disse que essa decisão de Trump é "munição" para seus opositores no Brasil, mas repetiu que vai conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com Trump sobre o assunto. "Não vejo isso como retaliação, espero que Trump tenha entendimento e que não nos penalize. Tenho quase certeza de que ele vai nos atender."

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O presidente ainda comentou que o real está sendo afetado pela própria guerra comercial entre Estados Unidos e China e também por outras questões da América Latina, rebatendo o argumento de Trump de que o País estaria desvalorizando a moeda.

Comentando sobre patriotismo, Bolsonaro disse que tem de ser resgatado, respeitando a família, o cidadão que o elegeu e, "no caso da maior parte dos brasileiros", com temor a Deus.

Ele acrescentou que é importante lembrar que nossa bandeira é verde-amarela e "que não podemos aceitar ameaças comunistas". "Quando Macron colocou em risco nossa soberania na questão da Amazônia, o lado bom é que despertou nosso patriotismo."

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (2), que, "se for o caso", conversará com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o anúncio feito pelo norte-americano, de aumentar tarifas sobre aço e alumínio de Brasil e Argentina como forma de compensar a desvalorização da moeda destes países. A medida foi anunciada mais cedo por Trump no Twitter.

"Vou conversar com Paulo Guedes. Se for o caso ligo para o Trump. Tenho um canal aberto com ele", disse Bolsonaro. "Converso com Paulo Guedes e depois dou a resposta. Para não ter de recuar, tá ok?", completou Bolsonaro.

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A proximidade com Trump é frequentemente apontada pelo governo brasileiro como uma conquista da gestão Bolsonaro.

Em uma publicação no Twitter, no entanto, o presidente Trump afirmou que Brasil e Argentina têm desvalorizado as próprias moedas e, por conta disso, anunciou que vai retomar tarifas sobre aço e alumínio provenientes dos dois países da América do Sul.

"A desvalorização não é boa para os nossos fazendeiros", disse o chefe da Casa Branca, acrescentando que o que vem acontecendo com as moedas locais frente ao dólar causa dificuldades para as exportações americanas. "O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) precisa agir para que países não tirem vantagem de nosso dólar forte", completou.

De acordo com a publicação, os efeitos da medida anunciada são imediatos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (2) a aplicação de sobretaxas alfandegárias contra o aço e o alumínio importados de Brasil e Argentina.

Em seu perfil no Twitter, o magnata acusou os dois países de realizarem uma "desvalorização maciça de suas moedas", o que "não é bom" para os agricultores americanos. "Portanto, com efeito imediato, vou restaurar as tarifas contra o aço e o alumínio enviados para os EUA a partir destes países", escreveu.

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Trump também pressionou o Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, a agir para que outros países "não tirem mais vantagem" do fortalecimento do dólar, "desvalorizando ainda mais suas moedas". "Isso torna muito difícil para nossos manufatureiros e agricultores exportarem seus produtos", acrescentou, pedindo para o FED baixar os juros.

O real já acumula desvalorização de 9,4% em relação ao dólar comercial desde o início do ano.

Alinhamento

Desde que assumiu o governo, o presidente Jair Bolsonaro adotou um alinhamento automático com Trump em política externa e ofereceu aos EUA acesso à base de lançamento de foguetes de Alcântara (MA), além de ter isentado turistas americanos de visto.

A Casa Branca, por sua vez, designou o Brasil como "aliado extra-OTAN", mas ainda não formalizou seu apoio à entrada do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), dando preferência para Argentina e Romênia.

Nos últimos meses, no entanto, o governo brasileiro vem ensaiando uma aproximação com a China, que trava uma guerra comercial com Trump. As sobretaxas americanas contra aço (25%) e alumínio importados (10%) haviam sido anunciadas pelo presidente no início de 2018, mas logo depois ele isentou Brasil e Argentina da cobrança.

Da Ansa

Uma jovem de 19 anos está desaparecida desde a tarde de domingo, 8, quando saiu de casa para comprar fraldas para a filha, em Alumínio, na região de Sorocaba, interior de São Paulo. Imagens de câmeras de monitoramento registraram grande parte de sua caminhada sem revelar nada de anormal. As buscas já realizadas não encontraram qualquer vestígio da jovem.

Na tarde de segunda-feira, 9, a Delegacia de Investigações Gerais de Sorocaba assumiu o caso. Na manhã desta terça-feira, 10, policiais militares de Osasco, município da Grande SP, chegaram à cidade com cães farejadores para auxiliar nas buscas.

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Imagens de câmeras de monitoramento mostram Aline, mãe de uma filha de 1 ano e 9 meses, caminhando em direção à farmácia e todos os seus movimentos no interior do estabelecimento, onde ela ficou apenas quatro minutos. O cartão que usaria na compra não passou e ela saiu da farmácia sem o pacote de fraldas.

Aline mora com o marido João Vitor de Almeida Ávila e com a mãe dele, no bairro Santa Luzia. Conforme a mãe da jovem, Maria Zuleide da Silva, ela não costumava sair sozinha, a não ser para ir à igreja. Segundo ela, como a farmácia fica próxima de sua casa, Aline saiu apenas com a roupa do corpo, sem levar documentos, bolsa e celular.

Parte do trajeto feito por ela não foi registrada pelas câmeras, justamente onde Aline passa por uma área deserta, à beira de um córrego. Com a ajuda de amigos, João Vitor fez buscas em toda a área e nada encontrou. Moradores da região onde a família reside também se mobilizaram para procurar Aline. Uma campanha foi iniciada também pelas redes sociais.

O programa Globalizando desta semana fala sobre protecionismo norte-americano sobre o aço e alumínio e consequências para o Brasil. A convidada é a professora Mayane Bento, graduada em Relações Internacionais pela Universidade da Amazônia (Unama), mestre pelo Núcleo de Meio Ambiente (Numa) da Universidade Federal do Pará (UFPA), no programa de pós-graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, doutoranda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Mayane também é professora do curso de Relações Internacionais da Unama.

 Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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O índice de reciclagem das latinhas de alumínio de bebidas no Brasil atingiu 97,9% em 2015, com um total de 292,5 mil toneladas de latas recicladas, quase a totalidade das embalagens colocadas à venda. Os dados, divulgados hoje (28), são da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).

De acordo com as duas entidades, somente na coleta da latinha foram injetados cerca de R$ 730 milhões na economia brasileira. “O valor equivale a quase um milhão de salários-mínimos por ano, confirmando a importância da reciclagem para a geração de emprego e renda para os catadores de materiais recicláveis”, destacou o coordenador do Comitê de Mercado de Reciclagem da Abal, Mario Fernandez.

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Segundo a entidade, a reciclagem das latinhas consome apenas 5% da energia que seria utilizada para a produção das mesmas a partir do alumínio primário, extraído da bauxita. “A economia de energia gerada nessa reciclagem atenderia à demanda residencial anual de energia de um estado como Goiás”, disse Fernandez.

A demanda interna por produtos transformados de alumínio recuou 8,5% em 2015 em relação ao volume consumido em 2014, de acordo com dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Segundo a entidade, o consumo doméstico em 2015 foi de 1,308 milhão de toneladas. Em 2014, o total foi de 1,429 milhão de toneladas consumidas.

"O desempenho da economia e, em especial, de alguns setores consumidores importantes, foi extremamente desfavorável", afirma o presidente executivo da Abal, Milton Rego, por meio de nota.

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Em 2015, a indústria do alumínio exportou US$ 3,94 bilhões FOB (do termo em inglês "Free on Board"), mesmo valor de 2014. As importações sofreram queda de 12,2% de um ano para o outro, para US$ 1,764 bilhão. O saldo da balança comercial em 2015 no setor foi de US$ 2,177 bilhões FOB, o que representa um aumento de 12,7% em relação a 2014.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) criou o ex-tarifário 'alumínio não ligado, na forma de lingotes padrão, sow ou T-bar', cujo Imposto de Importação terá alíquota zero. A decisão altera resolução de 2014 que incluiu 'alumínio não ligado' na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul, à época com tarifa zero de importação. Agora, com a determinação desta sexta (19) o Imposto de Importação desse item será de 6%. As mudanças estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Com a aposentadoria de Franklin Feder, a Alcoa América Latina e Caribe anuncia para a presidência Aquilino Paolucci. Ele vinha atuando como vice-presidente de Desenvolvimento Corporativo e Assuntos Institucionais para América Latina & Caribe. Feder passou os últimos 23 anos na companhia, da qual se aposenta no dia 1º de agosto.

Além do novo posto, Paolucci, 49 anos, também assume a presidência para a região da operação Global Primary Products (GPP). O executivo está na Alcoa desde 2004.

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Pelo menos cinco mil trabalhadores da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, segunda maior fabricante do metal no País, estão em greve desde o final da noite de terça-feira (30), na fábrica de Alumínio, região de Sorocaba. A unidade tem seis mil empregados, entre funcionários e terceirizados, e até a noite desta quarta-feira apenas um grupo continuava trabalhando para evitar a paralisação dos fornos.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os grevistas reivindicam 4 pontos porcentuais de aumento real, além da inflação, o que daria em torno de 9% de reajuste, mas o índice proposto pela empresa foi de 5%. Eles querem ainda a manutenção do adicional por turno de revezamento, que corresponde a 27,5% do salário, cujo corte teria sido anunciado pela empresa. Em nota, a CBA informou que estava em negociações com o sindicato e foi surpreendida pela greve.

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Em razão do piquete promovido pelo sindicato nos portões de acesso, alguns funcionários dispostos a trabalhar estavam sendo transportados de helicóptero para o interior da fábrica. Uma das aeronaves fez um pouso forçado nesta quarta-feira e, assustado, um funcionário tentou descer antes do pouso e ficou ferido. Ele foi levado para um hospital. O uso do helicóptero foi suspenso por motivo de segurança.

A produtora de alumínio Alcoa concordou em pagar uma multa de US$ 85 milhões em dinheiro para encerrar um processo relacionado a suborno aberto pela Aluminium Bahrain, conhecida como Alba. A Alcoa anunciará nesta terça-feira, após o fechamento dos mercados financeiros, seus resultados do terceiro trimestre, dando início à temporada de divulgação de balanços nos Estados Unidos.

A Alcoa informou que registrou um encargo de US$ 40 milhões no terceiro trimestre e de US$ 45 milhões no segundo. A companhia prevê encargos após impostos adicionais entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões. A empresa foi processada no Tribunal Federal de Pittsburgh em 2008 pela Alba, que alegou que a produtora de alumínio pagou US$ 99,5 milhões em suborno por meio de um agente a funcionários da companhia estatal em troca de contratos superfaturados. A Alba alegou que a Alcoa obteve US$ 400 milhões em lucros ilegais e estava buscando multa de mais de US$ 1 bilhão em danos.

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O pagamento à Alba será feito em duas parcelas, sendo uma no encerramento do processo e a outra um ano depois. Como parte do acordo, a Alcoa afirmou que não admite nenhuma responsabilidade e que o encerramento da ação "representa o melhor resultado possível e economiza tempo e evita despesas de litigação complexa". As duas companhias retomaram as relações comerciais e fecharam um acordo de abastecimento. As informações são da Dow Jones.

O consumo doméstico de produtos de alumínio cresceu 2,3% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Na comparação com o mês de julho, o aumento foi de 7,9%. Já no acumulado do ano até agosto, o aumento do consumo foi de 0,8%, também na comparação anual. A Abal considera, para o levantamento, o consumo de chapas, folhas, extrudados e fios/cabos de alumínio, que juntos representam aproximadamente 75% do consumo doméstico total.

A produção de alumínio no primeiro semestre deste ano atingiu 727,3 mil toneladas, crescimento de 2,5% em relação a igual período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

Já a produção e junho somou 117,8 mil toneladas, alta de 0,6% ante junho de 2011.

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