Tópicos | Mercúrio

O Brasil tem o compromisso de tirar todas as lâmpadas fluorescentes do mercado até 2025. Essa meta foi definida no ano passado na quarta reunião da Conferência das Partes (COP) da Convenção de Minamata. A ideia é que elas sejam substituídas por lâmpadas de led, que consomem menos energia e não contêm metais pesados.

As lâmpadas fluorescentes surgiram para substituir as antigas incandescentes, com a promessa de serem mais econômicas e duráveis, e não emitirem calor, mas contêm mercúrio na composição, um metal altamente tóxico.

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“Nos seres humanos, ele [mercúrio] pode causar ataxia, problemas neuromotores, neurológicos, ele é teratogênico [organismo que, estando presente durante a gestação, produz uma alteração no desenvolvimento], na formação dos fetos, ele é bastante tóxico quando ligado à questão neurológica e pode chegar até a morte”, explica a bióloga Alexandra Penedo de Pinho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A reciclagem é uma ferramenta poderosa, mas ainda insuficiente. Segundo a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus), foram recicladas nos últimos seis anos no país 33 milhões de lâmpadas fluorescentes, cerca de 5 milhões por ano, número bem inferior ao total que chega anualmente. Em 2022, foram importados 12 milhões de lâmpadas.

“O desafio é muito grande porque as pessoas precisam se conscientizar de que existem diversos resíduos que são prejudiciais ao meio ambiente. E o meio ambiente já vem sofrendo as consequências por meio de desastres naturais. Aquele resíduo que a gente joga em um lugar que não é o correto, ele traz uma consequência para o mundo”, aponta Camilla Horizonte, gerente de operações da Reciclus.

Na reciclagem, os componentes são separados: vidro, metais e pó fosfórico podem ser reutilizados. Já o mercúrio é extraído por estas tubulações conectadas a um filtro de carvão, que depois é destinado a um aterro sanitário especial.

A TV Brasil solicitou posicionamento dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e do Meio Ambiente, mas não houve retorno até a veiculação da reportagem.

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que peixes consumidos nos principais centros urbanos da Amazônia estão contaminados por mercúrio. Os resultados mostram que os peixes de todos os seis estados amazônicos apresentaram níveis de contaminação acima do limite aceitável (maior ou igual a 0,5 microgramas por grama), estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O estudo, realizado em parceria com o Greenpeace Brasil, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), o Instituto Socioambiental e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), indica que os piores índices estão em Roraima, onde 40% dos peixes têm mercúrio acima do limite recomendado, e no Acre, onde o índice é de 35,9%. Já os menores indicadores estão no Pará (15,8%) e no Amapá (11,4%).  

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“Na média, 21,3% dos peixes comercializados nas localidades e que chegam à mesa das famílias na região Amazônica têm níveis de mercúrio acima dos limites seguros”, destacou a Fiocruz, por meio de nota, ao destacar que, em todas as camadas populacionais analisadas, a ingestão diária de mercúrio excedeu a dose de referência recomendada.  

No município citado como mais crítico, Rio Branco, a potencial ingestão de mercúrio ultrapassou de 6,9 a 31,5 vezes a dose de referência indicada pela Agência de Proteção Ambiental do governo norte-americano.

“As mulheres em idade fértil – público mais vulnerável aos efeitos do mercúrio – estariam ingerindo até nove vezes mais mercúrio do que a dose preconizada; enquanto crianças de 2 a 4 anos, até 31 vezes mais do que o aconselhado”, alertou a Fiocruz.

Em Roraima, segundo estado considerado mais crítico, a potencial ingestão de mercúrio extrapolou de 5,9 a 27,2 vezes a dose de referência.

“Considerando os estratos populacionais mais vulneráveis à contaminação, mulheres em idade fértil estariam ingerindo até oito vezes mais mercúrio do que a dose indicada e crianças de 2 a 4 anos, até 27 vezes mais do que o recomendado”.

A pesquisa

Segundo a Fiocruz, a pesquisa buscou avaliar o risco à saúde humana em função do consumo de peixes contaminados, por meio de visitas a mercados e feiras em 17 cidades amazônicas onde foram compradas as amostras utilizadas. O levantamento foi realizado de março de 2021 a setembro de 2022 no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, em Rondônia e em Roraima.  

As amostras foram coletadas nos municípios de Altamira (PA), Belém (PA), Boa Vista (RR), Humaitá (AM), Itaituba (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Maraã (AM), Oiapoque (AP), Oriximiná (PA), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santarém (PA), São Félix do Xingu (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tefé (AM).  

Foram avaliados 1.010 exemplares de peixes, de 80 espécies distintas, comprados em mercados, feiras e diretamente de pescadores, simulando o dia a dia dos consumidores locais. Do total geral de amostras, 110 eram peixes herbívoros (que consomem alimentos de origem vegetal), 130 detritívoros (que consomem detritos orgânicos), 286 onívoros (que consomem alimentos de origem animal e vegetal) e 484 carnívoros (que consomem alimentos de origem animal).  

Os carnívoros, mais apreciados pelos consumidores finais, apresentaram níveis de contaminação maiores que as espécies não-carnívoras. A análise comparativa entre espécies indicou que a contaminação é 14 vezes maior nos peixes carnívoros, quando comparados aos não carnívoros.

“A principal recomendação que os pesquisadores fazem é ter maior controle do território amazônico e erradicar os garimpos ilegais e outras fontes emissoras de mercúrio para o ambiente”, concluiu a Fiocruz. 

O garimpo ilegal está contaminando com altos índices de mercúrio as águas do Rio da Madeira, um dos principais da Amazônia, e coloca em risco a saúde da população que vive às margens do curso d'água. A conclusão está em um estudo inédito realizado pelo Setor Técnico Científico da Polícia Federal, que coletou amostras de água, sedimentos, fauna e flora, além de fios de cabelo de ribeirinhos.

Os resultados apontam que o teor de mercúrio encontrado na água supera de 16 a 95 vezes, dependendo da amostra, os limites estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Em duas amostras de sedimentos colhidos pela perícia, foram identificados valores máximos de 47 a 120 vezes acima dos limites.

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Já no corpo de cada um dos seis ribeirinhos que tiveram fios de cabelo coletados foram confirmadas concentrações de mercúrio acima dos limites considerados admissíveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma das amostras apontou volume três vezes superior ao máximo indicado.

Extremamente nocivo à saúde, o mercúrio é utilizado no processo de separação do ouro de outros sedimentos que são sugados do fundo do rio com o uso de dragas.

A inalação do gás emitido pelo mercúrio ou o consumo de água e peixes contaminados com o produto pode causar distúrbios graves, como problemas neurológicos e insuficiência renal.

A coleta das amostras foi realizada pelos agentes da Polícia Federal durante a Operação Uiara, que destruiu 131 dragas de garimpo ilegal entre os dias 27 e 29 de novembro.

Ao Estadão, o superintendente da PF no Amazonas, Leandro Almada, disse que os dados confirmam a gravidade das atividades clandestinas. "Os resultados desse primeiro laudo nos determinam a continuidade em 2022 das operações no Madeira e a sua extensão a outros locais de garimpo ilegal no Amazonas, como os Rios Jutaí, Japurá e afluentes."

A Polícia Federal ainda realiza estudos técnicos de outras amostras que foram colhidas na região de Humaitá (AM) e de Porto Velho (RO), cidades que também são cortadas pelo Rio Madeira.

"Não temos o hábito de anunciar alvos de operação, mas como nosso objetivo é evitar danos ambientais, didaticamente estamos informando que vamos atuar e destruir todas as dragas de garimpo que pudermos", diz Almada. "Para quem opera na ilegalidade, a saída é fazer com que operem com prejuízo até que se convençam da inviabilidade de suas operações. Vamos aprofundar as investigações sobre o financiamento e destino do ouro ilegal."

NOVAS DESTRUIÇÕES

Agentes da PF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) voltaram a fazer incursões no Rio Madeira, neste dia 15, em busca de balsas de garimpo.

A Operação Uiara 2 contou com a participação de 35 policiais federais do Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia, além de quatro fiscais do Ibama. Foram destruídas 34 dragas. A ação representa a continuidade dos trabalhos na área, que foram iniciados no fim do mês passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um adolescente de 15 anos injetou mercúrio nas veias na tentativa 'de se tornar' o Wolverine, personagem do filme X-men. O caso, que aconteceu na Índia, foi relatado por médicos ao Centro Nacional de Informação sobre Biotecnologia (NCBI, na sigla em inglês).

O garoto, que não foi identificado, chegou ao hospital com várias feridas não cicatrizadas no antebraço esquerdo, com o trauma indicando inserção do objeto pontiagudo.

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Um documento da instituição mostra que a equipe médica suspeitou de início abuso de substância ilícita pelo jovem. No entanto, um exame psiquiátrico mostrou que houve uma injeção subcutânea intencional de mercúrio, por pelo menos três vezes no antebraço esquerdo. 

Além disso, o texto mostra que o mercúrio teria sido obtido após a quebra de um termômetro e de um medidor de pressão. O adolescente admitiu a inspiração no Wolverine, que tem o esqueleto revestido por uma liga de metal indestrutível.

O governo de Roraima liberou o garimpo com máquinas hidráulicas, embarcações e o uso de mercúrio, produto altamente tóxico, em um dos Estados com as maiores reservas indígenas e áreas protegidas do País. A polêmica lei, sancionada pelo governador Antonio Denarium (sem partido), passou na Assembleia por 18 votos a 2 e já foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Líderes indígenas e ambientalistas alertam que a liberação pode trazer danos graves ao meio ambiente e afetar a saúde dos indígenas. O Ministério Público Federal e o MP estadual abriram procedimentos para apurar se a lei é constitucional. A norma já é questionada no Supremo Tribunal Federal.

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O governador alega que a lei regulariza a situação de 30 mil famílias que dependem do garimpo e melhora a arrecadação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os metais pesados são substâncias sólidas que podem prejudicar o organismo, afetando rins, estômago, pulmões e o cérebro. Nem todas as vítimas conhecem as ações que essas substâncias químicas criam no terreno biológico, e só percebem os danos no momento em que são afetadas.

A advogada Andréia Cabral, 45 anos, do Rio de Janeiro, começou a sentir os efeitos dos metais pesados a mais de um ano, quando detectou cansaço e falta de disposição. "Depois que comecei a fazer o tratamento, minha vida mudou. Passei a ter uma maior disposição, meu intestino começou a funcionar melhor e minha pele melhorou muito", relata.

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Os metais que contaminam o organismo podem ser alumínio, chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio e flúor. Esses elementos são ingeridos no organismo de maneira diária, por meio da água potável, produtos agrícolas cultivados e expostos a agrotóxicos e pesticidas, utensílios de cozinha, como panelas de alumínio, pastas de dentes e produtos de higiene que contenham derivados do cloro. "Já o mercúrio está presente no atum, cação e tubarão. Esse metal tóxico deve ser evitado principalmente por mulheres em idade reprodutiva e que desejam ser mães", explica a cirurgiã dentista Cristiana Andrade.

Os metais causam um processo degenerativo silencioso. O flúor, por exemplo, pode causar danos na tireoide, como hipotireoidismo e tireoidite de Hashimoto, além de problemas na hipófise. "O alumínio pode gerar doenças autoimunes, degenerativas e deficiências nutricionais que causam inúmeros problemas", descreve Cristiana.

cirurgiã dentista aconselha evitar água não filtrada ou de fontes que contenham flúor e alimentos que contenham grandes quantidades de pesticidas, como morangos e tomates. "Também devemos usar utensílios de cozinha que não sejam de alumínio ou, caso seja difícil, utilizar colher de pau para não raspar fundo das panelas", recomenda.

Qualquer disfunção ou problema no organismo pode ser o alerta de alguma intoxicação. Além disso, para se manter saudável, é necessário buscar por um profissional especialista no assunto. "Dessa forma uma consulta será necessária e exames específicos para detecção, tratamento e limpeza do terreno biológico", finaliza Cristiana.

Um espetáculo no céu é aguardado pelos amantes da astronomia na manhã deste domingo (19). A expectativa é porque, mesmo sem telescópio, cinco planetas poderão ser vistos um pouco antes do nascer do Sol.

Para enxergá-los, é preciso estar em um local com uma visão ampla e limpa do céu, pois os planetas vão surgir na linha do horizonte, em lados opostos. O primeiro a dar as caras será Mercúrio, que dificilmente é visto da Terra, e ficará do lado do Sol.

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Já Vênus, Marte, Júpiter e Saturno vão aparecer na direção do pôr do Sol. É importante ficar atento aos horários que o Sol nasce nas diferentes regiões do país. No Nordeste, o raiar ocorre por volta das 5h10, às 6h30 no Sudeste e aproximadamente às 7h no Sul.

A astronomia reserva atrações especiais em junho para os admiradores dos fenômenos celestes. O calendário do sexto mês do ano prevê eventos como a aparição do planeta Mercúrio, o eclipse da Lua e o surgimento da dupla composta pelo maior satélite da Terra com Vênus.

De acordo com Gustavo Rojas, físico e colunista da Revista Galileu, todos poderão ser vistos a olho nu no Brasil, mas o mau tempo pode atrapalhar a contemplação em algumas regiões. Veja:

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4 de junho - Mercúrio no fim da tarde e início da noite

O primeiro planeta do Sistema Solar pode ser observado uma hora antes do pôr do sol e logo após o Astro-Rei se pôr. Os especialistas recomendam que os espectadores olhem à direita da estrela Betelgeuse, no horizonte Oeste.

5 de junho -  Eclipse lunar na sombra

A Lua vai atravessar a parte menos escura da sombra projetada pela terra no espaço. Com isso, ocorre o eclipse denominado penumbral. Considerado leve pelos astrônomos, ele fica perceptível pela Lua Cheia não ser tão brilhante. O ápice da visualização do fenômeno deve ser entre 16h25 e 18h, por isso é possível que os brasileiros vejam apenas a última parte do evento nas regiões em que o céu não estiver nublado.

19 de junho - Lua e Vênus na madrugada

A partir das 5h, o par Lua Minguante e Vênus estará visível aos admiradores a Leste. O planeta já havia aparecido na última semana do mês de maio, junto ao vizinho Mercúrio. Para apreciar o fenômeno, basta torcer para que o céu esteja limpo pouco antes do nascer do Sol.

Ainda em junho, o dia 20 marca a chegada do inverno ao Hemisfério Sul do mapa às 18h43.

 

Um fenômeno imperceptível a olho nu aconteceu no céu: o planeta Mercúrio passou à frente do Sol, de forma a protagonizar o que os astrônomos chamam de mini eclipse. O evento teve início às 9h35 (horário de Brasília). Pouco depois do meio-dia, às 12h19, o planeta estará exatamente na metade de sua trajetória, encerrando seu passeio entre a Terra e o Astro Rei, às 15h04.

Há, no entanto, que se ter cuidados para assistir esse fenômeno astronômico, a exemplo de outros eclipses solares, quando é necessário o uso de filtro para evitar danos à visão. No caso deste mini eclipse, os cuidados são ainda maiores, porque é necessário o uso de telescópio ou binóculo com filtro apropriado.

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O alerta é do presidente da Comissão de Educação da União Astronômica Internacional e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Paulo Bretones. “É muito perigoso observar o Sol diretamente, podendo produzir queimaduras na retina, causando cegueira. É extremamente perigoso olhar para o Sol com qualquer instrumento óptico como binóculos, lunetas, telescópio ou mesmo através de uma máquina fotográfica. Não se deve usar óculos escuros, vidros esfumaçados, radiografias ou negativos de filmes revelados, pois podem não ser suficientemente densos para bloquear as radiações como o infravermelho e o ultravioleta”.

Segundo o astrônomo, deve-se tomar o cuidado de observar o fenômeno com um filtro apropriado. “Como o usado em máscara de soldador, número 14, disponível em lojas de ferragens. Melhor ainda, seria projetar a imagem do Sol numa tela, utilizando uma pequena luneta ou binóculo e sem observar através dele. Certamente também ocorrerão muitas transmissões ao vivo pela internet”, acrescentou, destacando que é um evento raro, podendo ocorrer no intervalo de três a 13 anos.

De acordo com o especialista, a última passagem de Mercúrio foi observada em 2016 e a próxima será em 2032.

*Colaborou Adrielen Alves, da Radioagência Nacional

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu pela RDC n° 173, a fabricação, a importação, a venda e o uso, em serviços de saúde, dos elementos mercúrio e pó para liga de amálgama, liga metálica usada em tratamentos odontológicos, na forma não encapsulada.

Os produtos com liga de amálgama na forma encapsulada não estão proibidos. Fabricantes de produtos como termômetros e lâmpadas fluorescentes, que têm mercúrio na composição, deverão seguir a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 306, de 2004, que explica como proceder em relação a resíduos de serviços de saúde.

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A decisão, publicada nesta segunda-feira (18), está no Diário Oficial da União (DOU) e entra em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Para mais informações, acesse o site: http://portal.anvisa.gov.br/

Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, passa nesta segunda-feira entre a Terra e o Sol, um fenômeno raro, que poderá ser observado principalmente no oeste da Europa e no continente americano.

Há 10 anos que não acontecia o fenômeno.

Se o céu estiver limpo, as pessoas poderão acompanhar a trajetória de Mercúrio, que aparecerá como um pequeno disco preto se deslocando à frente do astro.

Para poder observar o espetáculo será preciso contar com instrumentos astronômicos ou seguir o fenômeno pela internet, graças a várias instituições científicas.

O fenômeno começará às 11h12 GMT (08h12 de Brasília) e terminará às 18h42 GMT (15h42 de Brasília). A hora poderá variar levemente dependendo do local.

Visualmente, "Mercúrio dará a impressão de morder uma das bordas do Sol, depois o atravessará muito lentamente, antes de sair pelo outro lado", explicou à AFP Pascal Descamps, um astrônomo do Observatório de Paris.

Este fenômeno, que durará sete horas e meia, é "raro porque exige um alinhamento quase perfeito do Sol, de Mercúrio e da Terra", ressalta.

Ainda pouco explorado, o misterioso Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e se encontra a uma distância média de 58 milhões de quilômetros dele.

Muito pequeno (seu diâmetro é de 4.780 quilômetros), dá a volta ao Sol em 88 dias.

Passa a cada 116 dias entre a Terra e nossa estrela. Mas devido à inclinação de sua órbita ao redor do astro em relação à órbita terrestre, parece que se encontra acima ou abaixo do Sol na maior parte do tempo.

Por isso, o trânsito de Mercúrio à frente do Sol é pouco frequente: há 13 ou 14 em cada século.

O último ocorreu há dez anos. Os próximos serão registrados em novembro de 2910, novembro de 2032 e maio de 2049.

Atenção aos olhos

O oeste e o norte da Europa, o oeste da África do Norte, a África Ocidental, o Canadá, o leste da América do Norte e grande parte da América Latina serão as melhores áreas para ver o trânsito de Mercúrio, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.

No entanto, é preciso ser prudente e respeitar as normas de segurança, já que observar o Sol diretamente sem proteção pode provocar lesões oculares irremediáveis.

Os óculos especiais para ver eclipses não servirão, já que o planeta é muito pequeno.

"É necessário um instrumento astronômico para aumentar a imagem do Sol", explicou Pascal Descamps.

Os interessados em astronomia poderão utilizar óculos e telescópios se eles protegerem com os filtros solares adequados.

Segundo Descamps, "o meio mais simples para ver Mercúrio sem risco será utilizando um 'solarscope'", uma espécie de caixa de papelão com um alvo equipado com uma lente e um pequeno espelho convexo. Ele permite observar sem perigo o Sol através da projeção de sua imagem invertida em uma tela.

Mercúrio, cuja temperatura na superfície varia entre -173ºC e 427ºC, foi observado por duas sondas espaciais americanas, a Mariner 10 em 1974 e a Messenger em 1975, cuja missão terminou em 2015.

Europa e Japão lançarão duas sondas em 2018 no âmbito da missão BepiColombo, que alcançará Mercúrio em 2024.

Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, passará nesta segunda-feira (9) entre a Terra e o Sol, um fenômeno raro que poderá ser observado na parte do mundo em que for dia no momento, principalmente no oeste da Europa.

Durante várias horas, os interessados poderão seguir a trajetória de Mercúrio, que aparecerá como um pequeno disco preto se deslocando à frente do astro. Para poder ver este espetáculo será preciso contar com instrumentos astronômicos.

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O fenômeno começará às 11h12 GMT (08h12 de Brasília) e terminará às 18h42 GMT (15h42 de Brasília). A hora poderá variar levemente dependendo do local.

Visualmente, "Mercúrio dará a impressão de morder uma das bordas do Sol, depois o atravessará muito lentamente, antes de sair pelo outro lado", explicou à AFP Pascal Descamps, um astrônomo do Observatório de Paris.

Este fenômeno, que durará sete horas e meia, é "raro porque exige um alinhamento quase perfeito do Sol, de Mercúrio e da Terra", ressalta.

Ainda pouco explorado, o misterioso Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e se encontra a uma distância média de 58 milhões de quilômetros dele.

Muito pequeno (seu diâmetro é de 4.780 quilômetros), dá a volta ao Sol em 88 dias.

Passa a cada 116 dias entre a Terra e nossa estrela. Mas devido à inclinação de sua órbita ao redor do astro em relação à órbita terrestre, parece que se encontra acima ou abaixo do Sol na maior parte do tempo.

Por isso, o trânsito de Mercúrio à frente do Sol é pouco frequente: há 13 ou 14 em cada século.

O último ocorreu há dez anos. Os próximos serão registrados em novembro de 2910, novembro de 2032 e maio de 2049.

Atenção aos olhos

O oeste e o norte da Europa, o oeste da África do Norte, a África Ocidental, o Canadá, o leste da América do Norte e grande parte da América Latina serão as melhores áreas para ver o trânsito de Mercúrio, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.

No entanto, é preciso ser prudente e respeitar as normas de segurança, já que observar o Sol diretamente sem proteção pode provocar lesões oculares irremediáveis.

Os óculos especiais para ver eclipses não servirão, já que o planeta é muito pequeno.

"É necessário um instrumento astronômico para aumentar a imagem do Sol", explicou Pascal Descamps.

Os interessados em astronomia poderão utilizar óculos e telescópios se eles protegerem com os filtros solares adequados.

Segundo Descamps, "o meio mais simples para ver Mercúrio sem risco será utilizando um 'solarscope'", uma espécie de caixa de papelão com um alvo equipado com uma lente e um pequeno espelho convexo. Ele permite observar sem perigo o Sol através da projeção de sua imagem invertida em uma tela.

Mercúrio, cuja temperatura na superfície varia entre -173ºC e 427ºC, foi observado por duas sondas espaciais americanas, a Mariner 10 em 1974 e a Messenger em 1975, cuja missão terminou em 2015.

Europa e Japão lançarão duas sondas em 2018 no âmbito da missão BepiColombo, que alcançará Mercúrio em 2024.

Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, passará na próxima segunda-feira (9) entre a Terra e o sol, um fenômeno raro, que poderá ser observado na parte do mundo em que for dia no momento, principalmente no oeste da Europa. Durante várias horas, os interessados poderão seguir a trajetória de Mercúrio, que aparecerá como um pequeno disco preto se deslocando à frente do astro. Para poder ver este espetáculo será preciso contar com instrumentos astronômicos.

O fenômeno começará às 11h12 GMT (08h12 de Brasília) e terminará às 18h42 GMT (15h42 de Brasília). A hora poderá variar levemente dependendo do local. Visualmente, "Mercúrio dará a impressão de morder uma das bordas do Sol, depois o atravessará muito lentamente, antes de sair pelo outro lado", explicou à AFP Pascal Descamps, um astrônomo do Observatório de Paris.

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Este fenômeno, que durará sete horas e meia, é "raro porque exige um alinhamento quase perfeito do Sol, de Mercúrio e da Terra", ressalta. Ainda pouco explorado, o misterioso Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e se encontra a uma distância média de 58 milhões de quilômetros dele.

Muito pequeno (seu diâmetro é de 4.780 quilômetros), dá a volta ao Sol em 88 dias. Passa a cada 116 dias entre a Terra e nossa estrela. Mas devido à inclinação de sua órbita ao redor do astro em relação à órbita terrestre, parece que se encontra acima ou abaixo do Sol na maior parte do tempo.

Por isso, o trânsito de Mercúrio à frente do Sol é pouco frequente: há 13 ou 14 em cada século. O último ocorreu há dez anos. Os próximos serão registrados em novembro de 2910, novembro de 2032 e maio de 2049.

Atenção aos olhos

O oeste e o norte da Europa, o oeste da África do Norte, a África Ocidental, o Canadá, o leste da América do Norte e grande parte da América Latina serão as melhores áreas para ver o trânsito de Mercúrio, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.

No entanto, é preciso ser prudente e respeitar as normas de segurança, já que observar o Sol diretamente sem proteção pode provocar lesões oculares irremediáveis. Os ósculos especiais para ver eclipses não servirão, já que o planeta é muito pequeno. "É necessário um instrumento astronômico para aumentar a imagem do Sol", explicou Pascal Descamps.

Os interessados em astronomia poderão utilizar óculos e telescópios se eles protegerem com os filtros solares adequados. Segundo Descamps, "o meio mais simples para ver Mercúrio sem risco será utilizando um 'solarscope'", uma espécie de caixa de papelão com um alvo equipado com uma lente e um pequeno espelho convexo. Ele permite observar sem perigo o Sol através da projeção de sua imagem invertida em uma tela.

Mercúrio, cuja temperatura na superfície varia entre -173ºC e 427ºC, foi observado por duas sondas espaciais americanas, a Mariner 10 em 1974 e a Messenger em 1975, cuja missão terminou em 2015. Europa e Japão lançarão duas sondas em 2018 no âmbito da missão BepiColombo, que alcançará Mercúrio em 2024.

Como era esperado, a sonda da Nasa "Messenger" caiu nesta quinta-feira em Mercúrio após ter esgotado seu combustível, terminando uma missão bem sucedida de exploração do menor planeta do sistema solar, que é também o mais próximo do Sol.

A nave se chocou contra a superfície de Mercúrio às 16H00 de Brasília, segundo informações da Nasa em sua conta no Twitter. Sua velocidade ultrapassava os 14.000 km/h.

Lançada em 2004, a Messenger (sigla em inglês para Superfície, Espaço, Ambiente, Geoquímica e Alinhamento de Mercúrio) foi posta em órbita em torno de Mercúrio em março de 2011 depois de três voos rasantes.

Em 21 de abril, o centro de controle do Laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Maryland (leste dos Estados Unidos), executou a primeira de quatro correções orbitais.

A última operação foi feita em 24 de abril, esgotando quase todo seu combustível, o hélio - explicou Daniel O'Shaughnessy, engenheiro de sistemas da missão.

"Pela primeira vez na história temos um conhecimento real sobre o planeta Mercúrio, que nos mostra um mundo fascinante como parte de nosso sistema solar diversificado", disse John Grunsfeld, administrador associado da diretoria de Missões Científicas da Nasa.

Sua missão foi inicialmente apenas para durar um ano, mas como estava operando bem e retornando dados interessantes e descobertas, os cientistas prolongaram sua vida o máximo que podiam.

A principal descoberta da Messenger ocorreu em 2012: uma espessa camada de gelo nas regiões polares do planeta, confortando a hipótese de que Mercúrio contém abundantes quantidades de água sob forma de gelo nas crateras das regiões polares que nunca são iluminadas pelo Sol.

A missão Messenger custou 446 milhões dólares. Os cientistas ainda vão continuar a analisar os dados obtidos a partir da sonda durante os próximos anos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou cautelarmente o lote J 14-0107 do peixe congelado cação em postas da marca Frescatto, produzido pelo frigorífico Calombé, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A venda do produto foi suspensa por 90 dias porque foram encontrados 1,8 mg de mercúrio por quilo de peixe o que representa um risco à saúde do consumidor - o limite máximo permitido é de 1 mg/kg.

Segundo a Anvisa, a Frescatto tem 10 dias para solicitar a contraprova com análise do produto do mesmo lote para verificar se o problema foi em todo o lote ou somente naquela amostra. O resultado sai em até 60 dias. Caso seja comprovada a irregularidade, todo o lote será retirado do mercado.

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O excesso de mercúrio no organismo humano pode causar perda de memória, tremores, dificuldades motoras, de visão e audição e outros sintomas neurológicos.

Procurada, a Frescatto ainda não se posicionou sobre as medidas que serão adotadas pela empresa.

Cientistas anunciaram esta quinta-feira (29) terem encontrado novas evidências de que Mercúrio, planeta mais próximo do Sol, abriga depósitos maciços de gelo, e revelaram novas informações sobre como a água chegou aos planetas no interior do Sistema Solar.

"Os novos dados indicam que a água congelada nas regiões polares de Mercúrio, se espalhada em uma área do tamanho de Washington, DC, teria mais de 3,2 km de espessura", afirmou David Lawrence, pesquisador participante da missão da Nasa que estuda Mercúrio.

Embora grande parte de Mercúrio seja extremamente quente, seu eixo de rotação é quase paralelo ao Sol, o que significa que os polos do planeta nunca são atingidos pelo calor dos raios solares.

Há muito tempo os cientistas teorizam que estes polos sombrios poderiam abrigar água congelada e outros materiais interessantes. Em 1991, esta teoria ganhou força quando um poderoso telescópio em Porto Rico detectou marcas brilhantes ao radar nos polos, frequentemente em locais onde uma missão anterior de 1970 havia encontrado crateras causas por grandes impactos.

Pela primeira vez, novos dados da nave MESSENGER, que pousou em Mercúrio em 2011, permite que se faça um modelo detalhado do que acontece nos misteriosos polos do planeta.

As imagens de MESSENGER confirmaram que as marcas estavam todas em regiões mais frias e sombrias, sustentando a teoria de que poderiam ser vestígios de gelo.

O espectrômetro de nêutrons da nave também analisou as concentrações de hidrogênio como uma forma de determinar a presença de água, que é uma molécula composta de hidrogênio e oxigênio.

Nos locais mais frios, a água estava na superfície, mas em regiões sutilmente mais quentes, onde o gelo pode ter derretido, estava coberta com um material escuro com uma concentração menor de hidrogênio.

Os cientistas disseram que a matéria escura poderia ser a chave para explicar como a água chegou lá.

O material escuro, que serve como isolante, provavelmente é uma mistura de compostos orgânicos complexos, que foram "levados a Mercúrio pelo impacto de cometas e asteróides voláteis", explicou David Paige, outro cientista envolvido no projeto.

Estes cometas e asteróides, acrescentou, eram "os mesmos objetos que provavelmente levaram água ao recôndito planeta".

Uma medida do governo do Amazonas para regulamentar os garimpos de ouro no Estado está sendo questionada pela comunidade científica local, que teme o agravamento dos altos níveis de mercúrio nos rios da Amazônia. Usada na extração do minério, a substância tóxica é manejada pela crescente leva de pequenos garimpeiros que chega à região.

Publicada em 15 de junho, a resolução 011/2012 tem o objetivo de combater os garimpos clandestinos, estabelecendo normas para as cooperativas locais. Segundo os pesquisadores, porém, a normativa - feita sem que os estudiosos sobre os impactos ambientais fossem consultados - legitima o uso do mercúrio com uma fiscalização pouco eficiente.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível máximo aceitável para o ser humano é de 50 partes por milhão (ppm) de mercúrio no organismo. Os pesquisadores lembram que em regiões amazônicas como o Alto do Rio Negro, com alto grau da substância naturalmente presente no solo, a concentração média em populações ribeirinhas chega a 70 ppm.

"Correr o risco de aumentar esse nível é uma temeridade, especialmente em áreas de alto consumo de peixe", afirma o diretor-geral do Museu da Amazônia, Ennio Candotti, que enviou ao governo estadual uma carta aberta de protesto.

A resolução propõe a fiscalização do uso obrigatório do cadinho, ferramenta que auxilia na extração do ouro e recupera o mercúrio queimado para evitar a contaminação. "Não há notícia de fiscalização eficaz no Estado, o que torna pouco razoável acreditar que isso vá ocorrer. É preciso dizer qual o efetivo e com que frequência será feita a vigilância", afirma Candotti.

Hoje, segundo o Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amazonas, apenas no Rio Madeira cerca de 3 mil famílias dependem da atividade garimpeira. Pesquisadores da região alertam que a forte alta no preço internacional do ouro pode causar um aumento drástico na extração clandestina, que pode se refletir em maior contaminação de mercúrio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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