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Os cinco dias de desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Rio de Janeiro produziram mais de 250 toneladas de lixo. Desde a última quinta-feira (12), quando foi feita a pré-limpeza da Marquês de Sapucaí até a manhã desta quarta-feira (18), a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu 250,07 toneladas de resíduos. Somente na terça-feira (17), quando ocorreu o desfile das 16 escolas mirins, encerrando as apresentações no Sambódromo, o volume de lixo removido alcançou  26, 930 toneladas.

De acordo com a Comlurb, os resíduos são levados para a Estação de Transferência do Caju, na zona portuária da cidade, onde catadores da cooperativa que atuam nessa unidade vão separar parte do material para reciclagem. O restante será levado para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR Rio), em Seropédica, região metropolitana do Rio.

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Para a limpeza do Sambódromo, os garis contaram com o suporte de 67 máquinas e equipamentos, como sopradores, caminhões basculantes e compactadores, pipas d'água com utilização de água de reúso, pás carregadeiras e varredeiras. O esquema se repetirá para o desfile das campeãs, no próximo sábado (21)A  Comlurb informou ainda que o lixo recolhido das ruas da cidade após a passagem dos blocos totalizaram  94,023 toneladas, incluindo o dia de ontem (17) e a parcial desta quarta-feira. Segundo a companhia, somente o Cordão da Bola Preta, que desfilou no primeiro dia de carnaval, no sábado (14), gerou 28,6 toneladas de resíduos.

De acordo com a empresa, não há possibilidade de se fazer uma comparação com o material coletado no mesmo período do ano passado porque  grande parte do lixo produzido nos blocos de carnaval foi misturada ao lixo de coleta domiciliar e de lixo público, devido à greve de parte dos garis, registrada em 2014.

O Programa Lixo Zero, que atua com 235 equipes em toda a cidade nos acessos aos blocos, nas áreas de concentração e dispersão, aplicou 216 multas nessa terça-feira de carnaval, sendo 138 por urina em espaço público. De acordo com a Lei de Limpeza Pública, os infratores são passíveis de multa no valor de R$ 170.  Os bairros onde ocorreram a maior parte das infrações foram da Glória, do Flamengo e de Ipanema.

O talento do artista Sérgio Cezar chega ao Recife neste sábado (10), às 18h. Conhecido como 'o arquiteto do papelão', o carioca brinca de fazer arte com materiais que, por vezes, seriam descartados pela maioria das pessoas. A exposição Todos os dons - reciclando o olhar traz parte do material do artista e será realizada na Casa do Cachorro Preto, em Olinda. 

Sérgio Cezar possui uma grande diversidade em sua forma de construir obras. Casas, sobrados, cortiços, bairros, barracos, botecos, esculturas, instações e até mesmo favelas inteiras estão no acervo de peças feitas pelo artistas com sucata. Em suas obras, o arquiteto do papelão busca chamar atenção para um novo olhar sobre os materiais, questões ambientias e sociais. É dele o cenário da abertura da novela Duas Caras (2007) e do clipe Segue o Som de Vanessa da Mata (2015).

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Na exposição, são seis esculturas, uma luminária e bolsas, sendo tudo feito com a reciclagem do papelão. Além disso, os visitantes poderão ver ainda desenhos e pinturas em tecidos. Aos 57 anos, Sérgio leva consigo desde criança o significado do que é reciclagem. Ainda na exposição, o artista, que também é conhecido por ter desenvolvido a técnica de pintura em tecido sobre modelos vivos, fará Sudários (em referência ao pano em que ficaram impressos os traços de Jesus).

No final de semana seguinte, nos dias 17 e 18, Sérgio ministra uma oficina de esculturas de papelão. As aulas serão ministradas em apenas 1 turma, das 14h às 18h,  e as vagas são limitadas. Os interessados devem pagar uma taxa de matrícula de R$ 250 enviar um e-mail para acasadocachorropreto@gmail.com.

Serviço

Abertura da exposição Todos os dons - Reciclando o Olhar - Sérgio Cezar

Com DJ Ravi Moreno

Sábado (10) | 18h

A Casa Do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Cidade Alta)

(81) 9823 6269

A explosão de uma caldeira vitimou dois trabalhadores de uma fábrica de reciclagem na Vila Natuba, em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul pernambucana. O acidente foi registrado pela Polícia por volta das 13h desta segunda-feira (15). Severino da Silva, de 32 anos, e José Felipe da Silva, 30, morreram na hora. Havia outros funcionários trabalhando no local, mas apenas as duas vítimas fatais foram atingidas com a explosão.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma viatura foi levada ao local, mas não foi necessária intervenção (já que as duas vítimas vieram a óbito). Policiais da delegacia de Vitória de Santo Antão investigarão o caso para saber o que ocasionou o incidente. Não identificado, o proprietário do estabelecimento pode ser indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – caso seja confirmada alguma irregularidade. Alison Pontes é o delegado responsável pelo caso. 

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Um estabelecimento de reciclagem foi fechado nesta quinta-feira (20), na Avenida Visconde de Suassuna, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O local não tinha alvará de funcionamento. Cerca de 12 caminhões carregados de sucata de ferro foram retirados do estabelecimento. Além desse material, outros dez caminhões de papelão e plástico também foram apreendidos.

Segundo a Secretaria-Executiva de Controle Urbano do Recife (Secon), os entulhos atrapalhavam o dia a dia da população e trazia risco à saúde. O proprietário do estabelecimento foi multado no valor de R$ 1,3 mil.

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Quem quiser fazer denúncias de outros estabelecimentos clandestinos, pode ligar para o número (81) 3355.2121.

Um incêndio considerado de médias proporções atingiu um depósito de reciclagem nessa segunda-feira (29). O galpão fica localizado na Rua Bom Jardim, próximo a Igreja Pentecostal, no bairro da Mangueira, Zona Oeste do Recife.

A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada e enviou três viaturas ao local. O incêndio foi controlado sem deixar vítimas; apenas danos materiais foram registrados.

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O CBMPE não informou o que poderia ter provocado o fogo. Somente o resultado da perícia realizada no local poderá concluir o que causou o incêndio.

Balanço – Ao longo das últimas 24 horas, o Corpo de Bombeiros atendeu a 69 ocorrências.

Acontece no Recife, na próxima quinta-feira (2), uma palestra com Tião Santos, presidente da Associação de Catadores de Material Reciclável do Jardim Gramacho e consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Projeto de Erradicação de Lixões no Brasil e na América Latina.

O catador ganhou visibilidade depois de protagonizar o documentário Lixo Extraordinário, produzido pelo artista plástico Vik Muniz. O filme teve indicação ao Oscar, em 2011, na categoria melhor documentário e ganhou diversos outros prêmios, além da aprovação da crítica especializada. Após a produção, Tião Santos tem percorrido o Brasil, alguns países do exterior, contando sua história em escolas, universidades e empresas.

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Na palestra, Reciclagem e sustentabilidade, são abordados os problemas e reflexos do descarte incorreto do lixo a médio e longo prazos, nos aspectos sociais, econômicos e ambientais. Tião também fala sobre sua trajetória de superação e sobre os avanços da Lei dos Resíduos Sólidos que ajudou a elaborar. Após a apresentação, abre-se espaço para os participantes perguntarem e fazer comentários.

O evento acontece, às 16h, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), localizada na Avenida Cruz Cabugá, 747, Santo Amaro, e a entrada é gratuita. Para participar, basta fazer a inscrição pelo e-mail palestratiao@asanet.com.br, enviando nome e número de CPF.

Jogar óleo de cozinha pela pia não só causa o entupimento do lavatório, mas também traz danos à natureza, como impermeabilidade no solo e sujeira nos lençóis freáticos. Apesar de empresas particulares do Recife apoiarem a coleta seletiva do produto, muitos consumidores do alimento ainda não têm consciência de como descartá-lo corretamente. A atitude, no entanto, pode estar atrelada a falta de uma iniciativa do poder público para o “problema”.

O setor público responsável pela coleta seletiva na capital pernambucana, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), não possui nenhum programa específico de recolhimento de óleo. Procurada pela equipe de reportagem do LeiaJá, a assessoria de imprensa do órgão disse que “a Emlurb não realiza a reciclagem de nenhum produto, apenas incentiva a reciclagem de outros materiais, como vidro, plástico e papel”.

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Em contrapartida, a empresa Asa Indústria, localizada no bairro de Afogados, Zona Sul da região, incentiva a coleta do produto e ainda utiliza o material reciclável para produzir sabão. Através do programa “Mundo Limpo, Vida Melhor”, a empresa já arrecadou, desde 2008 – ano que o projeto foi iniciado – mais de três mil toneladas de óleo, o que equivale a 80 mil litros obtidos por mês. “Com esta quantidade de material arrecadado, já conseguimos evitar que 60 bilhões de litros de água fossem contaminada. Só pra se ter uma ideia, um litro de óleo é capaz de contaminar 20 litros de água. Sem falar que o óleo jogado pela pia atrai ratos e baratas. E pra resolver o problema é necessário gastar um bom dinheiro”, disse a gerente de qualidade da Asa, Flávia Moura.

O número de óleo obtido até o momento parece grande, mas, de acordo com a gestora da área, não é. “A maior porcentagem de produto utilizado no sabão, é o sebo. O óleo de cozinha é apenas 1,5% do sabão. Porém, o óleo que arrecadamos substitui parte do óleo de soja comprado pela Asa, para fabricação do produto (sabão)”, explica.

A iniciativa da área privada possui duas vertentes: ambiental e solidária. A primeira é realizada através de palestras gratuitas em escolas, shoppings e empresas. Já a segunda se dá por meio de verba doada ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). “Um litro de óleo arrecadado pela ASA é revertido em recursos financeiros para ao IMIP. Porém, o valor é segredo”, brinca Moura.

Atualmente, o projeto conta com 300 pontos de coleta de óleo espalhados em 38 municípios pernambucanos. O foco da ASA é recolher o material em grandes quantidades, geralmente obtidos em empresas e supermercados. Porém, quem tiver uma pequena quantidade do material pode ligar para a indústria e saber a unidade de recolhimento mais próxima de sua casa.

O telefone do setor responsável pela indicação é o 3073-5066. As informações também podem ser adquiridas através do e-mail mundolimpovidamelhor@asanet.com.br. Ainda segundo a gerente, quem quiser solicitar a palestra de conscientização ambiental sobre os riscos do descarte inadequado do óleo de cozinha deve entrar em contato com a empresa através dos dois meios descritos acima. Vale lembrar que a palestra é gratuita.

Também no Recife, há uma instituição que trabalha com a reciclagem do óleo, porém, voltado aos moradores da cidade e pequenos comércios. Localizado no bairro de Poço da Panela, Zona Norte da capital, a Associação Meio Ambiente Preservar e Educar (AMAPE) incentiva os consumidores do óleo a cobrarem do estabelecimento onde o produto é comprado o descarte correto do produto.

“Se todo consumidor perguntasse ao dono do mercadinho, por exemplo, se ele tem uma caixa de gordura dentro do local para destinar aquele óleo a reciclagem, evitaríamos um grande problema. Só que, infelizmente, muitas pessoas ainda não têm consciência deste fato e continuam comprando o produto sem saber o destino final dele. O ideal seria que o empreendedor, ao divulgar o óleo de cozinha, incentivasse a coleta dele”, explicou o diretor executivo da AMAPE, Sérgio Nascimento.

Na instituição, todo óleo arrecadado é revertido, por meio de uma empresa privada, em detergente. “A cada 50 litros de óleo, obtemos seis litros de detergente, que doamos para escolas públicas do bairro”, disse Nascimento. Ainda segundo o diretor, a AMAPE obtém cerca de mil litros de óleo por mês

No local, o óleo pode ser doado em pequenos recipientes, como garrafas pets, por exemplo. Caso o doador não tenha como levar o material até a instituição, Nascimento garante que o produto será buscado na residência do interessado em ajudar o planeta. “Funcionamos de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h, e nos sábados, das 7 às 12h. Para entrar em contato conosco basta ligar para o telefone 3266-4873, que vamos recolher o material”, finalizou o diretor.

Outra empresa indicada pela Emlurb para doação de óleo é a Bumerangue, através dos telefone 8888-7120.

Cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis foram coletados até o momento dentro e nos arredores dos estádios das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. O balanço foi apresentado nesta quinta-feira (10) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva no Centro Aberto de Mídia da Copa, na zona sul do Rio de Janeiro.

Cerca de R$2 milhões foram investidos na contratação 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa,  que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests. Segundo Izabella, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para cidades que não receberam jogos do Mundial.

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“Estamos financiando uma estrutura de coleta seletiva, com tecnologia de ponta, recicladoras integradas com os catadores que saíram das ruas e agora estão nas fábricas, mudando o patamar de renda”, contou ela. “Agora temos um desafio de 5,6 mil municípios, que é um desafio enorme”, comentou.

A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).

Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Segundo Izabella, até dezembro todos as arenas terão certificação.

“Nenhum País fez isso antes e essa certificação compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural”, citou.  “Um dos legados da Copa é o domínio tecnológico em construção sustentável que o Brasil não tinha nas cidades-sede”, avaliou.

Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa destacada pela ministra foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo.  Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos, segundo Izabella.

A ministra comemorou o fato de que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). 

“Já começamos a Copa do Mundo com as emissões diretas mitigadas. Já mitigamos, voluntariamente, nove vezes as emissões diretas da Copa, e esperamos chegar até o final do ano com todas as emissões mitigadas”, calculou.

A Dell lança no Brasil o All-in-One (tudo-em-um) OptiPlex 3030, primeiro computador produzido a partir de materiais reciclados. O modelo é fabricado no País, em Hortolândia (SP), com plásticos recolhidos nos programas de reciclagem de equipamentos da marca. Segundo a companhia, ao reutilizar peças de dispositivos usados, a empresa reduz o lixo eletrônico, economiza recursos e diminui as emissões de carbono em 11%, se comparado ao processo tradicional.

O All-in-One 3030 é voltado a pequenas e médias empresas. O equipamento, com tela de 19,5” e touchscreen opcional, é equipado com a 4ª geração de processadores Intel Core i3 até i5 e placa de vídeo Intel HD. Além disso, está preparado para executar diversas tarefas simultâneas, com até 8GB de memória, e armazenamento de até 1TB.

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“O lançamento do All-in-One Optiplex 3030 reforça a preocupação da Dell com o meio ambiente e com a criação de um ecossistema mais sustentável”, afirma a gerente de serviços de reciclagem da Dell para América Latina, Cintia Gates. A expectativa da marca é utilizar 22 mil toneladas de materiais reciclados até 2020.

Detalhes:

- Computador All-in-One com opções com Windows 7 e Windows 8.1

- Opções de processadores de 4ª Geração Intel Core i3 até Core i5

- Opções de placa de vídeo integrada Intel HD 4600 e 4400

- Tela 19.5” WLED HD+ (1600x900) com capacidade opcional Multi-touch

- Memória RAM de até 8GB

- Armazenamento de até 1TB em disco rígido

- Webcam com resolução 1280x720

- Portas USB 3.0 (2) e USB 2.0 (4), saída mini DisplayPort (1), saída VGA (1), saída de áudio, porta RJ-45 (1), leitor de cartão 4em1 e entrada para headset

A central do Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) foi acionada, nesse domingo (8), para controlar um incêndio em um galpão de reciclagem. O depósito fica localizado na BR-101, nas proximidades de Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado.

De acordo com o CBMPE, as chamas começaram por volta das 17h. Uma equipe da corporação foi enviada ao local para controlar o fogo. Apesar de conter produtos inflamáveis no galpão, além de papel e plástico, o incêndio foi controlado e ninguém ficou ferido. A causa do incêndio ainda não foi identificada.

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Balanço – O CBMPE atendeu, ao longo das últimas 24 horas, a 95 ocorrências.

O movimento Limpa Brasil, que tem como objetivo mobilizar as comunidades do Recife em prol de uma cidade mais limpa, conseguiu recolher 34,5 toneladas de lixo em 37 pontos de arrecadação espalhados pela capital pernambucana no último sábado (10), sendo três vezes mais do que o esperado. Era aguardadas cerca de 10 toneladas de lixo. Livros antigos, garrafas PET e papelões foram os produtos mais comuns encontrados durante a coleta. Só esses três itens, somaram 18 toneladas de lixo reciclável.

A gincana, realizada em 12 bairros prioritários do programa estadual de segurança Pacto Pela Vida, abriu o processo de coleta, conseguiu arrecadar 18 toneladas, no mutirão do último sábado, foram arrecadados 16,4t de produtos que podem ser reaproveitados, já no show de encerramento, realizado na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, região central da cidade, 100kg de resíduos foram coletados.

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Personagens como Zeca Baleiro, Silvério Pessoa, Quinteto Violado e a Orquestra da Câmara do Recife realizaram um show no dia do encerramento.

Com informações de assessoria

O Porto Digital abre inscrições para a IV edição do Seminário Internacional sobre Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (Siree). O evento vai acontecer nos dias 18 e 19 de setembro, no Auditório do Banco do Brasil, e terá como tema central "Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos: Uma nova cadeia de valor". O formulário de inscrição estará disponível no site.

Neste ano, o Siree conta com as parcerias do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) e o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). O evento pretende servir como fórum para debates sobre a destinação ambientalmente correta e as boas práticas de gestão mais sustentável dos resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, através da troca de experiências entre líderes da sociedade e iniciativa privada, autoridades governamentais e especialistas do Brasil e de outros países.

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O evento é voltado para especialistas, gestores, professores e estudantes, além de profissionais da iniciativa privada; centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação, órgãos governamentais e instituições do terceiro setor. O evento deve interessar ainda a outros profissionais que buscam conhecer a realidade de outros países no que diz respeito à temática ambiental para produtos eletroeletrônicos.


Chamada de artigos

Já está disponível no site do evento o regulamento da chamada de artigos técnico-científicos para o Seminário. Os pesquisadores, professores, profissionais em geral e estudantes que desejarem submeter artigos, deverão baixar o regulamento. A chamada de artigos terá como enfoque a gestão de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos e as possibilidades e oportunidades que se apresentam diante das dificuldades e ameaças para o desafio de transformá-la em uma cadeia de valor.

Recife vai receber um treinamento que vai beneficiar 70 catadores de material reciclado. Os profissionais trabalharão em todos os cinco jogos que serão realizados na Arena Pernambuco, pela Copa do Mundo e todo o lixo sólido que for produzido nos jogos será reutilizado. A ação foi testada na Copa das Confederações e foi realizada com muito sucesso quando cerca de 70 toneladas de resíduos foram destinadas a indústrias do setor.

No estado, todo material coletado nos jogos será encaminhado à Central de Cooperativas de Recicláveis de Pernambuco (Rede cecorp). A estimativa é que sejam produzidas cinco toneladas de resíduos nas partidas da Arena Pernambuco. “A ação faz parte do projeto de sustentabilidade da FIFA. O objetivo é passar dos muros da competição e levar a mais lugares” disse Victor Bicca, coordenador da projeto.

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Os catadores atuarão nos 64 jogos da competição e passarão por treinamento específico. “Eles vão receber roupas e dicas de como se portar diante de um evento como esse”, contou Victor. Recife é a sétima cidade que o treinamento está sendo feito, restando menos de noventa dias para o torneio, ainda faltam cinco cidades-sede.

“Creio que a maior contribuição é o reconhecimento que os catadores recebem, porque, geralmente, eles são tratados como pessoas invisíveis”, frisou o coordenador.  “Os torcedores tem papel fundamental nessa ação, pois as lixeiras vão estar lá e tenho certeza que eles vão jogar no local correto”, afirmou Bicca.

O projeto é para a Copa de 2014, mas nada impede que seja estendido para outras competições da entidade máxima do futebol. “Primeiramente queremos deixar um legado no Brasil, mas a próxima copa é na Rússia, então podemos levar pra lá”, completou.

A Prefeitura de São Paulo quer reduzir, nos próximos 20 anos, de 98,2% para 20% o volume de lixo gerado pela capital paulista que é despejado nos aterros sanitários. A meta está prevista no Plano de Resíduos Sólidos, que será apresentado hoje pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Para atingir a meta, a administração espera que até 2033 ao menos 30% dos paulistanos tratem dentro de casa os resíduos orgânicos domiciliares, que correspondem a 51% das 20,1 mil toneladas de lixo coletado por dia na cidade.

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A Prefeitura deve começar ainda este mês a distribuir gratuitamente 2 mil equipamentos para que as pessoas façam a compostagem dos restos de alimentos, que viram adubo após o tratamento. Segundo a gestão, 6,3mil toneladas de lixo são compostáveis."O objetivo é reter o máximo possível os orgânicos e diminuir o lixo destinado aos aterros", disse o presidente da Autoridade Municipal de

Limpeza Urbana (Amlurb), Silvano Silvério da Costa. Segundo o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, o novo plano adequa o sistema de coleta da Prefeitura ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. "Fizemos uma opção radical pela reciclagem, em vez de apostar em outras resoluções, como incineração do lixo", afirmou.

Centrais

O plano municipal prevê a construção de quatro centrais de reciclagem para os resíduos secos, como latas, vidros, plásticos e papéis. Duas delas, nos bairros Ponte Pequena (região central) e Interlagos (zona sul), devem ser inauguradas em junho. As demais só devem entrar em operação em 2016. "Com isso, nós pretendemos quintuplicar o volume de lixo reciclado. Hoje, são cerca de 250 toneladas por dia. A meta é chegar a 1.250 toneladas", disse Costa. Segundo ele, a ideia é ampliar ainda a parceria da Prefeitura com os catadores de material reciclável nas ruas.

O plano prevê que, até 2016, no fim da gestão Haddad, os 96 distritos da capital estejam cobertos com a coleta seletiva. Hoje, apenas 75 distritos, que correspondem a 42% dos domicílios paulistanos, recebem a coleta segregada de resíduos. Para o lixo reciclável úmido, como caixas de pizza, papel higiênico e fraldas descartáveis, a gestão Haddad pretende criar três ecoparques na cidade. Inspirados em instalações existentes na Alemanha e na Espanha, os locais separam o que é possível ser reciclado do que é rejeito e deve ir para os aterros.O plano também inclui meta da gestão Haddad de compostar 100% do lixo das 880 feiras livres até 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CARUARU (PE) – Compostas por metais pesados e prejudiciais à saúde, as pilhas e baterias são, constantemente, descartadas junto com o lixo comum e podem causar sérios problemas ao meio ambiente como a contaminação do solo por mercúrio e chumbo, por exemplo.

Mais de 1 bilhão de pilhas e, aproximadamente, 400 milhões de baterias de celular são produzidas, utilizadas e parte do montante, descartadas no Brasil. Sem qualquer tratamento especifico. Além disso, apenas 1% do que é jogado fora passa por uma reciclagem.

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Algumas cidades já se preocupam com o descarte correto desse material, entre elas está Caruaru, no Agreste de Pernambuco, que recentemente aderiu ao projeto Papa-Pilhas, que existe há pouco mais de um ano e atua na rede privada.

Ao todo, no município, são nove pontos de coleta fixos: Prefeitura, Bloco C, Centro Administrativo, Secretaria de Saúde, Secretaria de Administração, Colégio Municipal Álvaro Lins, Policlínica do Salgado, Policlínica do Vassoural e Hospital Manoel Afonso. E um itinerante, que visita escolas municipais por determinado período.

O projeto já tem número consideráveis para o município. Em pouco mais de dois meses já foram recolhidas 580 pilhas e 63 baterias de celulares jogadas diretamente no solo, contaminando o local. O material recolhido será destinado para uma empresa de reciclagem no município de Limoeiro, também no Agreste.

Dois projetos com vistas à instituição de regras mais sérias para a preservação dos recursos naturais serão entregues nesta segunda-feira (3) pela Prefeitura do Recife à Câmara dos Vereadores. O Sistema Municipal de Unidade Protegidas (Smup) é um projeto que fixa um novo mapa verde para a capital pernambucana, unificando a legislação existente e regulamentando todo o patrimônio natural da cidade, abrangendo maciços vegetais e os espaços inseridos na malha urbana.

O outro projeto é intitulado Lei de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, onde são apresentados instrumentos para o combate do aquecimento global, como um prêmio e certificação para construções, bases comunitárias e personalidades públicas. Os empreendimentos terão que saber quanto de gás carbônico (CO2) será emitido durante a execução dos serviços para se instalar na cidade e fazer a mitigação desses gases.

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Além dos projetos, o prefeito vai assinar um termo de parceria com o projeto Limpa Brasil, para tratar do descarte adequado de resíduos, reciclagem e sustentabilidade, e assim reforçar a campanha de arrecadação de material reciclável na cidade. A campanha de arrecadação de materiais recicláveis terá início em cinco de abril, quando 30 ecoestações serão espalhadas pela cidade. O material recolhido será doado às cooperativas de material reciclável.

Mata Atlântica e Caatinga - Também nesta segunda-feira, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) firmam acordo de recuperação da Mata Atlântica e da Caatinga. Um edital vai apresentar detalhes sobre as iniciativas de restauração das áreas degradadas nos biomas, assim como o monitoramento de plantas jovens de espécies nativas, para Câmara dos Vereadores além de uma legislação mais severa para preservação do meio ambiente, incluindo taxas de emissão de gás carbônico.

Com informações da assessoria

Com foco na reciclagem e recuperação energética de resíduos sólidos, o primeiro Ecopolo Industrial de Pernambuco vai ser implantado no município de Escada, na Mata Sul do Estado. Nesta quarta-feira (15), a Ecotires, primeira empresa interessada em se instalar no local, assinou um termo de cessão de uso do terreno. A entidade pretende investir R$ 3 milhões para implantar uma planta de tratamento de pneus. 

Para viabilizar o novo condomínio de empresas, um termo de cooperação técnica entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sdec) e a Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper), em conjunto com a Prefeitura do município. A Sdec fica responsável pela articulação entre a prefeitura e os investidores, enquanto a AD Diper vai elaborar o projeto do loteamento industrial, e a Prefeitura doa o terreno. 

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Empresas interessadas em se instalar no local devem arcar com os investimentos de implantação, como terraplanagem e infraestrutura. O Ecopolo Industrial tem como proposta se tornar uma solução integrada com as empresas do Polo de Suape, para destinação e tratamento dos resíduos de lá provenientes. De acordo com a SDEC, só em Escada e nos municípios do entorno, 173 toneladas de lixo são produzidas por dia.  

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diz que o Brasil perde R$ 8 bilhões por ano com resíduos não reciclados. Em Pernambuco, esse valor chega a R$ 500 milhões. Por outro lado, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), os resíduos sólidos e a limpeza urbana movimentam anualmente R$ 17 bilhões no país. 

Inauguração - A previsão é que a Ecotires inicie seu funcionamento em dezembro de 2014. Além de plantas de reciclagem de pneus, o Ecopolo Industrial também pode abrigar empresas especializadas em geração de energia a partir de resíduos orgânicos, resíduos industriais e de construção civil, eletroeletrônicos, entre outras.

Escada e o lixo – Curiosamente, o município de Escada tem um histórico não muito positivo em relação aos resíduos sólidos. Em dezembro do ano passado, o LeiaJa divulgou a crítica situação do aterro sanitário do município. O descontrole na gestão do local resultou em um acúmulo de lixo inadequado na região, provocando revolta em moradores locais. 

Em reação à moda efêmera e barata de gigantes da moda como H&M e Zara, estilistas de Berlim reciclam roupas usadas, convencidos de que o reaproveitamento pode se aplicar também ao prêt-à-porter. O chão do ateliê de Daniel Kroh, próximo da estação central de Berlim, está coberto de macacões e coletes laranjas com listras fluorescentes usados pelos trabalhadores da ferrovia alemã.

Descosturados, esses uniformes velhos são matéria-prima desse estilista que tinge e retalha o material para fazer roupas masculinas. Em uma peça de roupa, "procuro o traço autêntico", afirma Kroh resumindo seu trabalho.

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Cada peça é única. É o oposto de uma gigante da moda como a Zara, que deu origem do movimento conhecido como "fast fashion" (moda rápida em referência à comida fast food), que produz uma roupa rapidamente e a baixo preço.

Daniel Kroh, assim como outros estilistas de Berlim, é especializado na valorização de resíduos têxteis para fabricação de produtos de qualidade superior. Ele recupera uniformes e calças de carpinteiros que seriam queimadas para fazer roupas novas sob medida vendidas para uma clientela de 'dandys'.

Sua abordagem de moda faz parte da luta contra o desperdício e o consumo desenfreado.

Esses estilistas não inventaram a roda. "Minha mãe e avó (...) faziam saias novas com pedaços de vestidos ou remendavam casacos" para economizar, diz a italiana Carla Cixi, estilistas instalada há cinco anos dem Berlim.

"Mas e hoje? Nos livramos de uma roupa em que falta um botão ou que está com o zíper emperrado", diz Cecilia Palmer. Essa estilista trintona está sempre levando roupas que não usa mais e as troca com outras pessoas. Os participantes dessa "festa" podem também fazer novas roupas graças ás máquinas de costura que Cecilia leva. A ideia subjacente de seu projeto? "Consumir de forma diferente", explica a estilista, denunciando as toneladas de roupas jogadas no lixo a cada ano.

Esses estilistas se revoltam contra as roupas "descartáveis". "É um escândalo o que fazem algumas marcas vendendo roupas que não serão usadas mais do que duas ou três vezes", já que em pouco tempo já estarão fora de moda, diz Carla Cixi, que leva horas trabalhando em criações de crochê. Comprar na H&M "é como ir a um fast-food e se entupir de hambúrgueres. Nós nos sentimos mal depois", compara Daniel Kroh, para quem "essas roupas não tem alma".

De Atenas até o norte da Noruega, a juventude europeia usa o mesmo jeans slim (estreito), produzido em Bangladesh ou Camboja aos milhões de exemplares e vendido a preços imbatíveis. É uma moda que agrada a todos, mas que "termina sendo a mesma coisa" para todos, diz Carla Cixi. Cada jaqueta ou terno que Daniel Kroh fabrica tem explicações sobre sua origem.

Eugenie Schmidt e Mariko Takahashi, que criaram sua própria marca de roupas recicladas, também decidiram "contar a história" dos vestidos e calças confeccionados em seu ateliê no coração da antiga Berlim Oriental. "Quanto mais uma roupa é usada, mais ela tem uma parte da história da pessoa que usou", explica Eugenie Schmidt, mostrando um vestido rosa tranparente com mangas permanentemente manchadas. "Esses são os traços da pintura", já que ele pertencia a uma pintora.

Mas as roupas recicladas, que necessitam de um longo trabalho, ainda são inacessíveis para a maior parte das pessoas. Uma jaqueta pode facilmente passar dos 400 euros. Os estilistas reconhecem que este ainda é um nicho. Eles denunciam, ao mesmo tempo, os preços praticados pelas cadeias de prêt-à-porter, com camisas vendidas muitas vezes a 5 euros.

A última a embarcar no mundo da roupa descartável foi a irlandesa Primark, que atrai - sem publicidade - milhares de pessoas pelo preço baixo a cada loja aberta na Europa. É exatamente o que acontece em Berlim, onde as mulheres saem com os braços cheios. Os preços baixíssimos alimentam a polêmica sobre as condições de fabricação.

A maior ironia da história: no ateliê de Eugenie Schmidt e Mariko Takahashi, grande parte das roupas recicladas é feita justamente a partir de peças de lojas como a H&M e a Zara.

Profissionais ligados à Central de Cooperativas de Recicláveis de Pernambuco (Cecorpe) firmaram um acordo com a Prefeitura do Recife (PCR), nesta segunda-feira (18).  Os catadores receberão mais de 30 toneladas de materiais recicláveis (alumínio, ferro, plástico e papel) produzidos durante a obra de revitalização do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão, localizado no bairro da Imbiribeira. 

O Prefeito Geraldo Júlio vistoriou o andamento das obras e assinou o convênio junto aos catadores.  De acordo com o catador e diretor-presidente da Cecorpe, José Cardoso, este primeiro contrato com um órgão público pode mudar a visão que a sociedade tem destes profissionais. “Que sirva de exemplo para empresas do setor público, privado e para as pessoas em geral, para olhar o catador não como coitadinho, mas como profissional empreendedor capaz de fazer logística e comercializar seu produto”. 

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A rede conta com trabalhadores de Recife e de municípios da Região Metropolitana, como Camaragibe, Abreu e Lima e São Lourenço da Mata. Segundo a PCR, a ação beneficiará diretamente cerca de 130 catadores de dez cooperativas integrantes da Cecorpe, resultando num aumento aproximado de 75% da renda destes catadores. 

Obra - Iniciada no último mês de agosto sob a responsabilidade da Secretaria de Esportes e Copa do Mundo, a obra de reforma do Geraldão conta com cerca de 60 trabalhadores e é prevista para ser concluída no mesmo mês de 2015; o investimento é de R$ 34 milhões. O local será reestruturado com ampliação da quadra poliesportiva para as dimensões oficiais, revitalização do parque aquático (construção de uma piscina semiolímpica, de 25m, além de revitalização da existente), reposição das cadeiras antigas e novos vestiários.

Segundo a gerente de engenharia e manutenção do Geraldão, Ana Cláudia Lapa, o ginásio ficará com a capacidade para 10 mil pessoas sentadas. “Há muito tempo precisávamos desta manutenção e uma das principais preocupações era com a acessibilidade. Duas rampas de acesso serão construídas para a locomoção destas pessoas, que antes eram impossibilitadas porque só existiam escadas”, contou Ana Cláudia.

Quem possui um desktop, mouse, monitor ou qualquer outro artigo de informática antigo ou inutilizado agora já possui destino certo para tais objetos. É que o Movimento Pró-Criança, em parceria do MPC, Bremen/HMB Pateo e Centro Marista, está transformando o que seria jogado no lixo em máquinas novas, prontas para ser reutilizadas. Este é o objetivo do curso de Recondicionamento de Computadores, que também objetiva a capacitação de jovens para o mercado de trabalho.

O programa completo também inclui aulas de capacitação para manutenção de hardware, administração e instalação de sistemas operacionais, eletrônica básica, configuração de redes, sustentabilidade e cidadania. No total, 800 computadores velhos já foram doados por pessoas físicas e empresas para o início dos trabalhos.

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Para doar os equipamentos, basta se dirigir até a sede do Pró-Criança dos Coelhos, na Rua dos Coelhos, bairro da Boa Vista. Depois de recuperar e reconstruir as máquinas, a equipe do MPC/Marista envia o material que sobra, sem condições de reaproveitamento, para Cingapura, que ao lado da Bélgica e Estados Unidos são os únicos lugares que têm programas eficientes para o recebimento desse refugo da era tecnológica.

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