Tópicos | Risco de vida

Principal militante de oposição digital à extrema-direita, o deputado federal André Janones (Avante) relatou que as ameaças de morte se intensificaram mesmo após as eleições. O parlamentar contou que foi atribuído a um print falso em que ele dizia que iria matar famílias bolsonaristas asfixiadas. 

O deputado cobrou mais presença virtual dos seus seguidores e da ala progressista para combater o bolsonarismo nas redes e disse que as ameaças não vão lhe parar. Janones ainda externou o sentimento de insegurança em virtude da passividade do policiamento com os vândalos que invadiram a Praça dos Três Poderes. 

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Após a repercussão de um vídeo que mostra o instalador de uma microempresa que vende redes de proteção em janelas e varandas se jogando contra a tela para comprovar a eficácia do produto, o Ministério Público do Trabalho interveio e determinou o fim da prática através da assinatura de um documento em que a empresa Rede Salvar se compromete a eliminar qualquer tipo de teste ou prática que ponha em risco a segurança e a vida dos trabalhadores e dos demais cidadãos. Em caso de descumprimento, a empresa será multada em R$ 10 mil. 

Na opinião da procuradora regional do trabalho Maria Lúcia de Sá Vieira, que conduziu o inquérito instaurado em fevereiro deste ano, o resultado foi positivo para todos. "Trata-se de uma empresa individual e de pequeno porte em que o dono é o instalador. Não era viável impor a ele uma indenização por dano moral. Mas acredito que esse caso pode servir de referência para outras empresas que instalam redes de proteção para que essa prática de fazer o teste de qualidade arriscando a própria vida seja efetivamente banida”, afirmou. Ela também destaca que qualquer cidadão que tenha conhecimento de atitudes que possam representar um risco à segurança do trabalhador pode e deve denunciar o fato ao MPT.

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O dono da empresa, Luís Paulo Mendes da Silva, que aparece fazendo os testes com as redes, afirmou que “a intenção foi apenas divulgar o meu produto, mas agora tenho essa obrigação com o MPT de não fazer mais esse tipo de teste”. Confira vídeos de testes arriscados com redes de proteção: 

Os moradores dos 224 apartamentos do Conjunto Residencial Eldorado, no Arruda, terão 15 dias para desocupar os imóveis. Durante este período os edifícios continuam sendo monitorados. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (30) pela Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (SEDEC). 

De acordo com o órgão, serão disponibilizados dez caminhões para realizar a mudanças das famílias. O morador que quiser utilizar o serviço precisa agendar no salão de festa do edifício o transporte. A primeira mudança será realizada a partir das 8h desta sexta-feira (31).

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A interdição total será necessária porque o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP) averiguou que a alvenaria da base do Bloco A1 era de má qualidade e o material utilizado era frágil. A situação atual edifício é de 0.6 MPA, quando o mínimo de resistência dessa escala é de 3.5 MPA. Além disso, houve reforma nos apartamentos, como retiradas de parede, o que ampliou o risco. “O risco já havia sido esclarecido pelo ITEP como risco muito alto e após o que ocorreu com o bloco A1, existe a possibilidade de acontecer com os demais. Eles não encontram-se no mesmo estado de esmagamento, mas há uma fragilidade muito grandes dos materiais, por isso optamos por desocupação geral”, explicou a gerente de risco e tecnologia, Elaine Holanda.

A Prefeitura do Recife enviou um ofício a Caixa Econômica Federal e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitando que as duas entidades adotem todas as medidas cabíveis. “Eles precisam custear os alugueis, disponibilizar um guarda para o residencial e posteriormente realizar a reconstrução dos imóveis”, explicou Ricardo Correia, Secretário de Assuntos Jurídicos do Recife.

No próximo dia 10 de junho o resultado do lado do risco de demolição de todos os blocos será emitido. Em seguida, será avaliada a necessidade ou não da execução do serviço. O condômino foi erguido em 1995, pela Construtora Sete de Setembro. “A prefeitura vai disponibilizar os abrigos para as pessoas que ainda não tem um lugar para ficar”, contou o Secretário Executivo da Defesa Civil, Cabral Adalberto.

*Com colaboração de Damares Romão

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