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Adversário direto do São Paulo na briga pela classificação no Grupo 1 da Copa Libertadores, o River Plate repetiu o time brasileiro nesta quarta-feira e também goleou por 6 a 0. Jogando em casa, o time argentino arrasou o The Strongest, sendo cinco gols marcados somente no primeiro tempo. Na terça, a equipe paulista goleou o Trujillanos pelo mesmo placar, no Morumbi.

Com o triunfo, o River Plate assumiu a liderança da chave, agora com oito pontos. O resultado deixou o The Strongest na segunda posição, com sete, e empurrou o São Paulo para o terceiro posto, com cinco. A goleada desta quarta aumenta a expectativa para a próxima rodada, quando o time brasileiro encara o próprio River, em casa, na quarta da semana que vem.

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Jogando no estádio Monumental de Núñez, o River não tomou conhecimento do adversário boliviano. D'Alessandro, ex-Inter, abriu o placar aos 14 minutos. Ignacio Fernandez aumentou a vantagem, aos 26, e Camilo Mayada anotou o terceiro quatro minutos depois. Antes do intervalo, Emanuel Mammana e Lucas Alario balançaram as redes.

Na segunda etapa, o time argentino desacelerou e passou a administrar a vantagem, tentando evitar o desgaste físico. Mesmo assim, Fernandez marcou seu segundo gol na partida, aos 37 minutos, selando a goleada.

Considerado um dos maiores zagueiros argentinos de todos os tempos e ídolo da torcida do Cruzeiro, Roberto Perfumo faleceu nesta quinta-feira, aos 73 anos. O argentino atualmente era comentarista de futebol na ESPN e, toda quarta-feira, após gravar, se reunia com amigos num restaurante na região de Puerto Madero. Ele estava na cantina italiana Carletto, como de costume, quando caiu de uma escada na madrugada. Com traumatismo craniano, foi internado em estado grave. No início da noite, não resistiu aos ferimentos.

Nascido em Sarandi em 3 de outubro de 1942, Perfumo se destacou primeiro com a camisa do Racing, faturando a Libertadores e o Mundial Interclubes de 1967. Ele chegou ao Brasil em 1971, para defender o Cruzeiro. Em Belo Horizonte, disputou 138 partidas, conquistando três títulos do Campeonato Mineiro.

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"El Mariscal" depois voltou à Argentina, já com 32 anos, para também colocar seu nome na história do River Plate. No Monumental de Nuñez, ganhou três títulos: o Metropolitano de 1975 e 1977 e o Nacional de 1975. Nesta quinta, o River enfrenta o São Paulo com todos os seus atletas utilizando uma tarja preta no braço.

Perfumo nunca conquistou títulos pela seleção argentina, mas disputou duas edições de Copa do Mundo: em 1966, na Inglaterra, e na Alemanha, em 1974. O zagueiro se aposentou em 1978 e depois trabalhou como treinador, comandando Sarmiento de Junín, Racing, Olimpia (Paraguai) e Gimnasia de La Plata. Desde 1993 não trabalhava mais como técnico.

O temido River Plate não se mostrou tão poderoso, mas para o São Paulo o empate desta quinta-feira, por 1 a 1, em Buenos Aires, poderia ter sido melhor. Um erro do goleiro Denis tirou do time a primeira vitória na Copa Libertadores.

O empate, entretanto, aumenta a esperança de avançar às oitavas de final. A pressão continua grande, só que agora obrigado a pontuar fora de casa contra o fraco Trujillanos, na próxima quarta-feira, na Venezuela.

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A atuação mais segura e convincente do São Paulo na temporada terminou um pouco eclipsada pela trapalhada no sistema defensivo. Denis falhou ao tentar cortar escanteio e socou a bola nas costas de Thiago Mendes. Ela entrou por cobertura, lentamente, e tirou a vantagem do time do Morumbi aos 32 minutos do primeiro tempo.

Antes do gol contra a partida estava controlada pelo time paulista. A equipe do técnico Edgardo Bauza superou dez minutos de sufoco, quando levou bola no travessão, para abrir o placar graças a Ganso.

Um presente caiu nos pés dele, ao se aproveitar de uma sobra na área e chutar de primeira, sem vacilar, aos 16 minutos de jogo. A bola entrou no canto direito de Barovero.

A partida decisiva contra o atual campeão da Libertadores não fez o São Paulo sentir a pressão. Os zagueiros Lugano e Maicon foram seguros nos desarmes e até o próprio Denis esteve bem no segundo tempo.

Para a tristeza do goleiro, a posição dele não permite erros e o vacilo custou ao time um resultado melhor. O capitão, que carrega a responsabilidade de substituir Rogério Ceni, teve uma atuação competente, porém silenciada por um cruel acaso do futebol.

O erro não tirou a segurança do goleiro. Denis foi seguro nas saídas de gol e cortou cruzamentos perigosos. Se o resultado teve o camisa 1 como vilão, pelo menos ele mostrou personalidade para não se abalar.

O jogo foi tenso, cheio de trombadas, faltas e fez as equipes errarem muito, principalmente no segundo tempo. Em uma das poucas investidas certeiras, Calleri finalizou para fora ótima chance em contra-ataque puxado por Mena.

Após o empate desta quinta-feira, o São Paulo voltará a campo neste domingo, contra o Palmeiras, no clássico que será realizado no Pacaembu e valerá pela nona rodada do Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA

RIVER PLATE 1 X 1 SÃO PAULO

RIVER PLATE: Barovero; Mercado, Mammana, Vega e Vangioni; Fernandez, Ponzio (D'Alessandro) e Domingo; Driussi (Martinez), Mora e Alario (Alonso). Técnico: Marcelo Gallardo.

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Lugano e Mena; Hudson e Thiago Mendes; Ganso, Carlinhos (Caramelo) e Centurión (Michel Bastos); Calleri (Alan Kardec). Técnico: Edgardo Bauza.

GOLS - Ganso, aos 16, e Thiago Mendes (contra), aos 32 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Julio Bascuñán (CHI).

CARTÕES AMARELOS - Hudson, Calleri, Mammana, Fernández, Maicon, Lugano, Bruno e Ganso.

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (ARG).

Visando a classificação para os mata matas da Copa Libertadores, o Tricolor Paulista encara o River Plate hoje (10/03) às 19h30, em Buenos Aires, pela terceira rodada da fase de grupos. O time, que ainda não obteve vitória nessa etapa, precisa dos três pontos para seguir com tranquilidade. 

Apesar do retrospecto sofrível do técnico Edgardo Bauza contra os Millonarios - enfrentou-os 19 vezes e ganhou apenas uma -, El Patón revela que o Monumental de Núñez não o preocupa. Não teme à pressão na casa do adversário e aposta justamente em sua experiência no campeonato e no peso da camisa tricolor para sair da Argentina com resultado positivo.

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Aos 58 anos de idade e com duas Libertadores no currículo, o técnico argentino sabe o que pode custar o sonho do tetra para o São Paulo. "Não se pode cometer erros. Um erro pode te deixar fora da Copa." declara. Confira no vídeo:

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O São Paulo vai enfrentar contra o River Plate, nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), em Buenos Aires, pela Copa Libertadores, o maior desafio da temporada até o momento. Ou volta revigorado por um resultado positivo ou em uma crise mais profunda no caso de uma derrota.

Perder para o atual campeão continental fora de casa até seria aceitável, se o time não tivesse ficado em situação difícil após ter perdido na estreia, em casa, para o The Strongest, da Bolívia. Em caso de derrota nesta quinta, o time fica a seis pontos da zona de classificação do grupo, atrás do The Strongest e do próprio River Plate. Por isso a necessidade da vitória.

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"A gente tem que tentar ser o mais eficaz possível. Não só a defesa como o ataque também, pois a marcação começa lá atrás e é assim que vamos conseguir fazer um bom jogo", disse o zagueiro Maicon, novidade na equipe titular.

O São Paulo vive dias complicados. A derrota por 3 a 1 para o São Bernardo pelo Campeonato Paulista, no sábado, fez a diretoria cobrar os jogadores para terem uma postura diferente.

Mesmo com a sequência desfavorável, o técnico Edgardo Bauza mantém os titulares. Centurión joga, assim como Calleri, que não marca há oito jogos. Lugano está mantido na zaga. Michel Bastos se recuperou de lesão na coxa e vai ficar como opção para o segundo tempo.

Michel foi incluído na lista de relacionados do São Paulo em cima da hora e afirmou nesta quarta-feira que está pronto para voltar ao time contra o River. "Se eu tiver possibilidade de jogar, estou preparado para poder ajudar com meu futebol", avisou o jogador.

O meia se machucou no dia 27 do mês passado, na partida contra a Ponte Preta, pelo Paulistão. Ele sofreu um estiramento no músculo posterior da coxa direita e perdeu duas partidas do time nas últimas semanas.

No River Plate, a novidade pode ser o meia D’Alessandro, ex-Inter. O jogador voltou de lesão e deve ficar no banco e tem possibilidade de entrar no decorrer da partida.

Ídolo colorado, Andrés D'Alessandro se despediu do Internacional e de sua torcida nesta quarta-feira. O jogador de 34 anos acertou sua saída para vestir novamente, por uma temporada, a camisa do River Plate, clube do qual é torcedor declarado e onde foi revelado. A saída de Porto Alegre após sete anos e meio e o retorno à Argentina criaram um misto de emoções no meia, que chegou a ter dificuldades para falar durante a entrevista coletiva.

"Surgiu uma chance muito boa de jogar na Argentina, onde fui revelado. Por causa do River, consegui fazer uma carreira que me orgulha. Por causa do River, o Inter me buscou", declarou. "Foi diferente, o River chegou com muita vontade de me contratar depois de 13 anos, houve essa chance de voltar. Falei com o Vittorio, para pensar bem se existisse essa chance e ela se concretizou. Agora estou saindo."

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Ao fim desta última frase, D'Alessandro caiu no choro, que deixou sua voz embargada durante todo o restante da entrevista. O meia tentou explicar a sensação da tristeza por deixar um lugar que tinha como casa, mas da alegria por retornar para o time de coração, onde foi criado e se tornou profissional há mais de 15 anos.

"Aqui (Inter) não sou só um atleta, deixei algumas coisas. É motivo de orgulho. Uma mistura de tristeza e alegria, porque volto para casa, minha família, viver de novo na Argentina, de onde saí em 2003 e dei um 'pulo' em 2008. Volto com três filhos, família muito maior, com um filho brasileiro, de seis meses, gaúcho, o que é motivo de orgulho. Aproveitar a família pesou muito. Voltar ao clube depois de 13 anos é uma satisfação grande", disse.

Contratado pelo Internacional após breve passagem pelo San Lorenzo em 2008, D'Alessandro ficou sete anos e meio no clube e se tornou símbolo de uma era bastante vencedora. Com a camisa colorada, conquistou uma Libertadores, uma Copa Sul-Americana, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Suruga e seis Campeonatos Gaúchos. Tanto tempo por lá criou uma ligação além da profissional, o que tornou esta despedida mais difícil para o meia.

"Não é fácil. São sete anos e meio vivendo com pessoas que me ajudaram muito, que me fizeram um atleta, uma pessoa muito melhor. Um clube que me deu tudo. Tive o pensamento de que queria sair bem, que nada estragasse a minha história no clube, deixando uma história marcante. Tudo se tornou realidade, não tem comparação com nada. Uma relação com torcedores, funcionários, diretoria. Só palavras de agradecimento", comentou.

D'Alessandro deve ter um último contato com a torcida nesta noite de quarta-feira, quando vai ao Estádio Passo D'Areia acompanhar o duelo diante do São José pelo Campeonato Gaúcho. O jogador mantém viva a esperança de voltar ao Inter e encerrar a carreira no clube depois que seu empréstimo terminar, apesar de não prometer o retorno.

"A ficha da saída ainda não caiu, talvez hoje no estádio... O vinculo com o clube continua até 2017, que vai ser quando sairei. Mas o mais importante é o clube, muitos jogadores saem. O clube e o torcedor são importantes. O torcedor é quem carrega o clube", apontou.

Chegou ao fim nesta quarta-feira aquela que é uma das passagens de maior sucesso de um argentino pelo Brasil. O experiente meia Andrés D'Alessandro está de saída do Internacional para realizar o sonho de voltar a vestir a camisa do clube de seu coração, o River Plate. A transação foi confirmada em entrevista coletiva pelo presidente colorado, Vitorio Piffero.

A tendência é que nos próximos dias, D'Alessandro assine contrato de empréstimo por um ano com o River Plate. Não ficou claro se o clube argentino precisou desembolsar alguma quantia para a liberação do jogador de 34 anos. Piffero também não entrou em detalhes, apenas desejou sorte ao ídolo colorado.

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"Ele tinha a vontade de disputar uma libertadores pelo River, vínhamos conversando. Surgiu agora essa oportunidade para ele, e por suas realizações pelo Inter, por todas as conquistas em que nos ajudou, não tive como dizer não a essa vontade. Neste momento, atendendo a um desejo do D'Alessandro, ele será liberado para jogar pelo River", comunicou.

Recentemente, D'Alessandro chegou a um acordo com o Inter para receber parte de uma dívida salarial, o que parecia selar a permanência dele no clube por mais um ano. Mas os rumores sobre a saída não cessaram e o desejo do meia de voltar a vestir a camisa do River falaram mais alto.

Antes mesmo de ser confirmada oficialmente, a transação já gerava comemoração do lado argentino e lamentação por parte do Internacional. Ídolo do River e atual diretor de futebol do clube, Enzo Francescoli escreveu em seu Twitter: "Bem vindo, D'Alessandro, à tua casa. Por um ano com muito desafios pela frente. Estamos felizes". Já o colorado Eduardo Sasha se despediu do companheiro no Instagram: "Prazer ter jogado ao seu lado, sorte nessa caminhada e obrigado por tudo, capitão".

D'Alessandro se tornou ídolo do Internacional por seus sete anos e meio de serviços prestados. Com estilo de jogo aguerrido, mas também de muita inspiração com a bola no pé, virou símbolo de um período bastante vitorioso do clube, com as conquistas de uma Libertadores, uma Copa Sul-Americana, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Suruga e seis Campeonatos Gaúchos.

Mas agora o meia está de volta à Argentina, onde foi revelado como uma das grandes promessas do futebol nacional no começo dos anos 2000. Depois de grandes momentos pelo River entre 2000 e 2003, D'Alessandro foi para o futebol europeu, onde não decolou como era esperado. Jogou sem grande brilho por Wolfsburg, Portsmouth e Zaragoza, antes de voltar a seu país para uma breve passagem pelo San Lorenzo. Só depois, voltou a exibir um grande futebol com a camisa do Inter.

Com passagens por Barcelona e Real Madrid, o atacante Javier Saviola pode entrar na mira de clubes brasileiros nos próximos dias. O veterano, que está com 34 anos, anunciou nesta quinta-feira que não vai permanecer no River Plate na próxima temporada. Sua passagem pelo Monumental de Nuñez, iniciada em julho, chega ao fim sem gols.

"Logo depois de analisar minha situação atual com a comissão técnica, tomei a difícil decisão de não continuar jogando no River Plate", revelou o jogador em mensagem enviada À imprensa argentina.

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Revelado pelo próprio River Plate, Saviola se transferiu em 2001 para o Barcelona. Tinha 20 anos e custou, à época, mais de 20 milhões de dólares. Foram 15 anos na Europa, passando por Sevilla, Real Madrid, Benfica, Málaga, Olympiakos e Verona antes de voltar a Buenos Aires.

"Queria um final diferente na minha volta ao River, mas as vezes os sonhos não se concretizam como a gente quer. Apesar disso, levo a enorme alegria de ter voltado ao clube que me viu nascer", comentou ele no comunicado.

A torcida do River Plate deu um show no Japão, mas após a derrota na decisão do Mundial para o Barcelona, por 3 a 0, no último domingo, um de seus integrantes perdeu a cabeça e extrapolou os limites da provocação. Já no aeroporto de Tóquio, acertou uma cusparada em Lionel Messi, quando o elenco do time catalão embarcava para retornar à Espanha.

A atitude gerou revolta até no presidente do próprio River, Rodolfo D'Onofrio, que prometeu tomar uma atitude. "Quando chegarmos a Buenos Aires, espero saber quem é o agressor, porque se for sócio, expulsaremos imediatamente. São atos que mancham uma festa de 20 mil argentinos. Não posso entender, talvez estivesse bêbado, não sei. Não deveria estar na festa", disse em entrevista à tevê espanhola Cope.

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Cerca de 15 mil torcedores do River foram ao Japão acompanhar a equipe, que acabou ficando com o vice-campeonato. Apesar da derrota, o clima da partida em nenhum momento foi de hostilidade ou violência exagerada, como o próprio D'Onofrio fez questão de ressaltar.

"Quem fez isso é tonto, porque só assim para explicar alguém que comete um ato deste tipo, repudiado por todos. Quando acabou a partida, entregamos a medalha e dei um abraço no Messi e no Mascherano. Tenho uma excelente relação com eles e repudio este disparate. Uma pessoa não pode prejudicar 20 mil pessoas que chegaram. Temos carinho pelo Messi pela pessoa que é e por ser o melhor do mundo", comentou.

O Barcelona fez valer neste domingo, na final do Mundial de Clubes, todo o seu favoritismo e o domínio que impôs na Europa no primeiro semestre do ano. O time catalão conquistou o título com uma vitória incontestável sobre o River Plate, no International Stadium, em Yokohama. O placar de 3 a 0, com dois gols de Luis Suárez e um de Lionel Messi, voltou a comprovar o poder ofensivo do time catalão, mas não fez jus ao domínio espanhol, que poderia ter goleado o rival argentino no Japão.

Messi e Neymar foram titulares e formaram o famoso trio ofensivo do Barça ao lado de Suárez. A dupla, que era dúvida para esta final, teve boa atuação, apesar dos recentes problemas físicos. Mas quem mais brilhou em campo foi o uruguaio, mais novo artilheiro do Mundial. Com dois gols marcados neste domingo, chegou aos cinco, dividindo o recorde da competição com o próprio Messi e com César Delgado (do mexicano Monterrey). Messi precisou de três edições para chegar aos 5 gols. Delgado, de duas. E Suárez somente de uma.

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Ano brilhante

Com atuação mais discreta, Neymar não deixou sua marca, mas se destacou em jogadas individuais e deu assistência para dois gols, em passe para Messi, no primeiro gol, e cruzamento preciso para Suárez, no terceiro. Mesmo voltando de lesão muscular, o atacante esteve em campo durante quase toda a partida. Foi substituído somente aos 43 minutos do segundo tempo.

Para o Barcelona, a conquista marca um domínio recente no Mundial. Trata-se do terceiro título em sete anos. Como venceu em 2009 e 2011, se tornou o time com mais troféus desde 2000, quando a Fifa passou a organizar a competição - foi ainda vice-campeão em 2006, ao ser derrotado pelo Internacional na final.

O troféu também sela um ano brilhante para o time catalão. Foram ao todo cinco títulos em 2015, três deles no primeiro semestre: Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões. No início do segundo semestre, faturou a Supercopa da Europa. E agora a torcida catalã comemora o Mundial de Clubes.

O jogo

Ciente do poderio ofensivo e do favoritismo do rival, o River Plate apostou na intensidade física para tentar surpreender o Barcelona nos primeiros minutos da partida. Marcação forte e adiantada, na saída de bola, foi a estratégia dos argentinos para aumentar suas chances no difícil duelo.

Mas não tiveram sucesso no primeiro tempo, apesar de um ou outra oportunidade que surgiu. A primeira foi logo aos 5 minutos, quando Viúdez disparou pela direita e cruzou com perigo. Piqué fez o desvio. A atenção na marcação e as roubadas de bola quando o Barcelona ainda "acordava" em campo empolgaram a torcida argentina, com forte presença nas arquibancadas. Os mais exaltados gritavam "olé" a cada troca de passes do River.

Aos poucos, contudo, o Barcelona foi assumindo o controle da partida. Aos 10, o time catalão deu pequena mostra de sua facilidade para chegar ao ataque. Um passe preciso de Iniesta encontrou Messi dentro da área. O argentino finalizou com perigo e só não abriu o placar porque o goleiro Barovero fez bela defesa.

Aos 33, quando Messi bateu falta com perigo e exigiu outra intervenção de Barovero, o domínio espanhol já era ostensivo. Dois minutos depois, o mesmo atacante abriu o placar em jogada iniciava em cruzamento de Daniel Alves na área. Neymar ainda escorou de cabeça antes de Messi dominar rapidamente e bater para as redes. No lance, a bola acertou o braço do argentino. A defesa do River Plate não reclamou.

Antes do intervalo, o time argentino já dava sinais de cansaço, sem conseguir prosseguir no ritmo intenso do início. O Barcelona, assim, encontrava mais espaços. Aos 45, Messi fez linda jogada pela direita e enfiou para Suárez, que saiu na cara do goleiro, mas chutou para fora.

Depois de desperdiçar a grande chance, Suárez não perdoou no início do segundo tempo, em jogada semelhante. Busquets fez o lançamento e o uruguaio finalizou para as redes e venceu Barovero, ampliando a vantagem da equipe catalã, aos 4 minutos.

O gol no início da segunda etapa abalou a confiança do River, que vinha motivado para os 45 minutos finais, com duas alterações no intervalo. Perdido em campo, cedia cada vez mais espaço em sua defesa. Messi quase aproveitou o momento favorável para marcar mais um. Aos 7, ele tabelou com Neymar e bateu fraco, facilitando o trabalho do goleiro argentino. Na sequência, o trio ofensivo do Barça criou quatro chances seguidas, sem sucesso. A posse de bola atingia 65%.

Com tal domínio, o Barcelona não demorou para ampliar a vantagem no marcador. Aos 22, Neymar acertou preciso cruzamento para Suárez escorar de cabeça para as redes. Foi seu quinto gol no Mundial.

Daí em diante, o time catalão diminuiu o ritmo, com exceção de Neymar. O brasileiro seguia em busca do seu gol, com boas jogadas individuais, apesar da falta de ritmo. No fim, acabou substituído por precaução porque já tinha cartão amarelo e vinha se desentendendo com a marcação dos argentinos.

Mesmo sem grande ânimo, o River construiu duas boas chances para ao menos reduzir o placar. Aos 31, Alario cabeceou com perigo e Bravo fez linda defesa, quase à queima-roupa. E, aos 38, Driussi finalizou de fora da área. O goleiro do Barcelona fez o desvio e a bola ainda acertou a trave. Não foi o suficiente para iniciar uma improvável reação dos argentinos.

 

FICHA TÉCNICA

RIVER PLATE 0 X 3 BARCELONA

RIVER PLATE - Barovero; Mercado, Maidana, Balanta, Vangioni; Kranevitter, Carlos Sánchez, Ponzio (Lucho González); Viúdez (Driussi), Lucas Alario e Rodrigo Mora (Pity Martínez). Técnico: Marcelo Gallardo.

BARCELONA - Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mascherano (Vermaelen), Jordi Alba; Busquets, Rakitic (Sergi Roberto), Iniesta; Messi, Luis Suárez, Neymar (Mathieu). Técnico: Luis Enrique.

GOLS - Messi, aos 35 minutos do primeiro tempo. Suárez, aos 4, e aos 22 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Kranevitter, Alba, Rakitic, Ponzio, Neymar, Sergi Roberto.

ÁRBITRO - Alireza Faghani (Irã).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 66.853 pagantes.

LOCAL - International Stadium, em Yokohama (Japão).

O River Plate não terá tarefa fácil neste domingo. Às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama, decidirá o título do Mundial de Clubes contra o poderoso Barcelona, time mais vitorioso do cenário europeu na última década. Por isso, o favoritismo está todo do outro lado, mas se engana quem pensa que a equipe argentina se contentará com o vice do torneio.

"Eles têm os melhores jogadores, mas nós temos um coração enorme", declarou o técnico do time argentino, o ex-jogador Marcelo Gallardo, neste sábado. Para o treinador, o "Barça é o grande favorito" também porque "o River não chega da melhor maneira possível".

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"Nós estamos em um momento diferente do que tivemos durante o ano. Gostaria que a equipe chegasse em uma melhor situação coletiva, individual e futebolística, mas da mesma forma tentaremos fazer nosso jogo e nos sustentaremos na qualidade da nossa equipe. Temos que jogar uma partida perfeita em todos os níveis", comentou.

Diante do Sanfrecce Hiroshima, nas semifinais, o River de fato apresentou um futebol pobre, chegou a ser dominado em boa parte da partida, mas arrancou a vitória com um gol de cabeça no segundo tempo. Para tentar igualar as forças diante de um dos melhores times do mundo, Gallardo não quer seus comandados apenas defendendo.

"Vamos defender e suportar, mas quando estivermos com a bola, temos que atacá-los e atacá-los, porque considero que temos chance de machucá-los quando estivermos atacando", analisou. "Não devemos pensar demais, é questão de desfrutar. Este tipo de jogo não acontece toda hora."

Com a vitória da última quarta-feira sobre o Sanfrecce Hiroshima, o River Plate alcançou sua terceira final de Mundial de Clubes. A equipe já conquistou o título da competição uma vez, em 1986, mas para o experiente atacante Saviola, esta decisão diante do Barcelona, domingo, em Yokohama, será a partida mais importante da história do clube.

"Para nós, é a partida mais importante da nossa história. É um título de muito prestígio e esperamos estar à altura. Não viemos ao Japão para passear", declarou em entrevista ao jornal espanhol AS. "Passaram muitas coisas no clube nos últimos anos, nem todas boas. Agora, precisamos dar uma alegria a esta gente."

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Saviola se referiu ao período sombrio vivido pelo River há pouco tempo, já que em 2011 o clube foi rebaixado para a segunda divisão argentina pela primeira vez na história. Passados quatro anos, o time, restabelecido, sagrou-se campeão da Libertadores e no domingo brigará pelo título mundial.

"Temos que estar muito concentrados, com as linhas bem juntas, e pressioná-los a cada saída de bola", receitou o atacante, que ainda exaltou o papel da torcida argentina no Japão. "É impressionante o que faz nossa torcida, são fenômenos. Que tanta gente tenha vindo, nos faz mais fortes."

Hoje aos 34 anos, Saviola é reserva do River Plate e vive fase final de carreira. Mas já atuou no Barcelona e conhece a força do clube catalão. Para ele, as possíveis ausências de Neymar e Messi, com problemas físicos, na decisão representariam uma pequena vantagem para o clube argentino.

"Está claro que a equipe com eles é mais forte, com mais opções e por isso nos beneficiaria as ausências, mas nunca é bom alegrar-se com o mal de um companheiro. Além disso, se não jogaram, o Barcelona já demonstrou outro dia que é igualmente competitivo. Suárez deixou bem claro", brincou, lembrando dos três gols do atacante uruguaio na semifinal contra o Guangzhou Evergrande.

Foi sofrido, como os argentinos gostam, mas o River Plate garantiu vaga na final do Mundial de Clubes nesta quarta-feira. Em Osaka, a equipe teve uma atuação bem abaixo do esperado, viu o Sanfrecce Hiroshima dominar o primeiro tempo e criar as principais chances da partida, mas arrancou a vitória por 1 a 0 na bola parada, para delírio dos fanáticos torcedores que invadiram o Japão.

O incentivo dos cerca de 15 mil torcedores que foram ao país serviu como um empurrão ao River, que se viu extremamente pressionado pelos atuais campeões japoneses em certo momento do primeiro tempo mas confirmou o favoritismo e agora espera para conhecer seu adversário na decisão de domingo, em Yokohama. Provavelmente será o poderoso Barcelona, que encara o Guangzhou Evergrande de Felipão, Paulinho e Robinho nesta quinta-feira.

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Se ainda está vivo no torneio, em busca de seu segundo título mundial - o outro aconteceu em 1986 -, o River deve muito ao goleiro Barovero, que fez ao menos três defesas importantíssimas nos primeiros 45 minutos. Na etapa final, o time argentino controlou melhor a partida e arrancou o gol da vitória com Alario, de cabeça.

O JOGO - O River Plate foi dono do jogo nos primeiros 20 minutos, controlou a posse de bola, mas encontrou extrema dificuldade para furar a retranca japonesa. Dependeu de bolas aéreas e da marcação por pressão na saída de bola do adversário para criar alguma ameaça ao adversário, mas nada que colocasse em risco a meta defendida pelo coleiro Hayashi.

A partir dos 21 minutos, no entanto, o jogo mudou. O Sanfrecce chegou ao ataque pela primeira vez e percebeu que o gigante do outro lado não era inatingível. Logo aos 25, a equipe japonesa criou a primeira grande chance. Minagawa recebeu lançamento perfeito, saiu de frente para Barovero e encheu o pé, mas o goleiro se esticou para espalmar.

O lance assustou o River, e o Sanfrecce se animou. Somente sete minutos depois, os japoneses pararam em Barovero mais uma vez, quando Chajima recebeu pela esquerda em rápido contra-ataque, invadiu a área e deu belo corte na zaga antes de bater.

O goleiro argentino se transformava no grande nome do primeiro tempo e voltaria a salvar o River aos 39. Aoyama deu passe perfeito dentro da área para Minagawa, que não ajeitou muito bem, mas conseguiu girar rápido e fazer bela finalização. Barovero voou e impediu o primeiro gol.

Marcelo Gallardo deve ter dado uma dura bronca em seus comandados no intervalo, porque eles voltaram diferentes e criaram a primeira boa chance da equipe na partida logo aos dois minutos da etapa final. Mercado bateu cruzado, a bola passou por todo mundo e chegou a Alario, que a recolocou na área. Mora bateu firme, mas jogou por cima.

O Sanfrecce seguia assustando nos contra-ataques, mas já não criava grandes oportunidades. Do outro lado, o River esbarrava na própria fragilidade técnica, mas apostava nas bolas paradas. E foi assim que marcou o gol da vitória. Aos 26, Viudez bateu falta para a área, Hayashi saiu mal e dividiu com Maidana. A sobra ficou para Alario, que cabeceou para a rede.

O gol desanimou o Sanfrecce, que se desorganizou e só ameaçou nos minutos finais no desespero, com jogadas aéreas. Já o River ainda teve uma última grande chance para ampliar, com Mora, mas não era necessário. A vaga já estava nas mãos dos argentinos.

 

FICHA TÉCNICA:

SANFRECCE HIROSHIMA 0 X 1 RIVER PLATE

SANFRECCE HIROSHIMA - Hayashi; Sasaki, Shiotani e Chiba; Aoyama, Kazu, Chajima (Sato), Kashiwa (Mikic) e Shimizu; Douglas e Minagawa (Asano). Técnico: Hajime Moriyasu.

RIVER PLATE - Barovero, Mercado (Mayada), Maidana, Balanta e Vangioni; Kranevitter, Carlos Sánchez, Ponzio (Lucho González) e Pisculichi (Viudez); Mora e Alario. Técnico: Marcelo Gallardo.

GOL - Alario, aos 26 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jonas Eriksson (Fifa/SUE).

CARTÕES AMARELOS - Chiba, Kashiwa, Shiotani, Kazu (Sanfrecce Hiroshima); Mercado, Balanta (River Plate).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nagai, em Osaka (Japão).

Antes de uma possível partida contra o Barcelona pelo Mundial de Clubes, o River Plate sabe que precisa passar pelo time da casa, como alertou nesta terça-feira o técnico Marcelo Gallardo. Os campeões da Copa Libertadores vão enfrentar nesta quarta-feira o Sanfrecce Hiroshima, uma equipe que já ganhou dois jogos no torneio, sem sofrer sequer um gol.

"Eles são o melhor time do Japão", disse Gallardo. "Eles são muito bons em controlar a bola, eles jogam com muita qualidade e são extremamente resistentes", completou o treinador, atento para o duelo em Osaka.

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Após superar o Auckland City, o representante da Oceania, por 2 a 0 na última quinta-feira e bater o Mazembe, o campeão africano, por 3 a 0 no domingo, o Sanfrecce agora tentará se tornar o primeiro clube asiático a chegar à decisão do Mundial de Clubes.

O River Plate, que venceu o torneio em 1986, quando ele não era organizado pela Fifa, esteve no Japão em agosto e bateu o Gamba Osaka 3 a 0 pela Copa Suruga, entre os campeões da Copa Sul-Americana e da Copa da Liga Japonesa.

"Eu tenho visto o crescimento e desenvolvimento incrível do futebol japonês", disse Gallardo. "Quando jogamos aqui em agosto o adversário era rápido e tecnicamente qualificado. Espero que o Hiroshima esteja no mesmo nível".

O vencedor do jogo de quarta-feira enfrentará o Barcelona ou o campeão asiático Guangzhou Evergrande na final, marcada para 20 de dezembro. "Ao longo do último ano, temos conquistados vários títulos", disse Gallardo. "Estar no Mundial de Clubes é a cereja do bolo".

Embora o Sanfrecce tenha a vantagem de ser o time local nesta quarta-feira, um grande número de torcedores do River Plate viajou ao Japão para apoiar o time. "Isso mostra que temos torcedores apaixonados e nós vamos nos alimentar disso", disse Gallardo. "Estamos representando a Argentina".

Acabou a esperança de um clube brasileiro conquistar o título da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, Atlético Paranaense e Chapecoense foram eliminados, respectivamente, por Sportivo Luqueño e River Plate, que estão nas semifinais. O outro classificado é o argentino Huracán e nesta quinta sai o último do confronto entre Independiente Santa Fé, da Colômbia, e o também argentino Independiente.

A eliminação dos brasileiros da Sul-Americana faz com que as quatro vagas da Copa Libertadores através do Campeonato Brasileiro sejam mantidas. O G4, porém, pode virar G5, dependendo do campeão da Copa do Brasil desde que Santos ou Palmeiras termine entre os quatro melhores.

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O primeiro brasileiro a entrar em campo nesta quarta-feira foi o Atlético Paranaense. Ele foi até o Paraguai como favorito para ficar com a vaga, pois havia vencido em Curitiba por 1 a 0, mas acabou caindo na pressão e perdendo uma classificação que estava em suas mãos. No estádio Feliciano Cáceres, em Luque, pelo jogo de volta, não segurou o Sportivo Luqueño, perdeu por 2 a 0 e acabou eliminado.

O clube paraguaio fez uma partida extremamente defensiva na ida e se soltou ao lado de seus torcedores, que fizeram do estádio um verdadeiro caldeirão. Ortega fez um golaço por cobertura, logo aos três minutos de jogo, e Leguizamón, aos 35, fechou a conta em rebote de uma cobrança de pênalti defendida pelo goleiro Weverton.

O Atlético mostrou muito nervosismo e poderia ter perdido por ainda mais. Antes do fim do primeiro tempo, Weverton acertou uma cotovelada no jogador rival e escapou de ser expulso. A decisão do árbitro, porém, não refletiu no resultado da partida. Nos últimos minutos, Nikão foi expulso por dar uma cabeçada em um adversário.

Mais tarde, a Chapecoense até tentou surpreender o River Plate, mas não conseguiu parar o ímpeto do atual campeão da Copa Sul-Americana e da Libertadores. O clube catarinense chegou abrir o marcador com Bruno Rangel, de cabeça, aos 21 minutos, mas Sanchez deixou tudo igual, também de cabeça, aos 45.

O artilheiro da Chapecoense ainda fez outro, aos sete minutos do segundo tempo. Mas este resultado de 2 a 1 não conseguiu impedir a eliminação, já que na partida de ida o clube argentino havia vencido por 3 a 1, em Buenos Aires.

Deu a lógica nas partidas de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira. Na Arena da Baixada, em Curitiba, o Atlético Paranaense bateu os paraguaios do Sportivo Luqueño por 1 a 0, com gol de Marcos Guilherme. No estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, a Chapecoense até marcou, mas foi derrotada por 3 a 1 pelo River Plate e viu a classificação às semifinais ficar mais distante.

Com os resultados, o time paranaense joga pelo empate na partida de volta, na próxima quarta-feira, às 20 horas (de Brasília), no estádio Feliciano Cáceres, na cidade de Luque, no Paraguai. Enquanto isso, os catarinenses precisam de uma vitória por dois gols de diferença e não levar gols na volta, na Arena Condá, em Chapecó (SC), para avançar.

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No Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, Sanchez abriu o placar aos 19 minutos, mas Maranhão empatou aos 36. No segundo tempo, Pisculichi, de falta, aos 17, e Sanchez, de novo, aos 40 minutos, completaram o placar para os argentinos.

Com estes dois confrontos, resta apenas mais uma partida para que a rodada de ida seja completada. Nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), os argentinos do Independiente recebem os colombianos do Independiente Santa Fé, no estádio Avellaneda, em Buenos Aires. Na última terça, o Huracán, na Argentina, venceu por 1 a 0 o Defensor, do Uruguai.

Confira a rodada de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana:

Terça-feira

Huracan-ARG 1 x 0 Defensor Sporting-URU

Quarta-feira

Atlético Paranaense-BRA 1 x 0 Sportivo Luqueño-PAR

River Plate-ARG 3 x 1 Chapecoense-BRA

Quinta-feira

21h45

Independente-ARG x Independiente Santa Fé-COL

A Chapecoense conquistou uma classificação histórica nesta quinta-feira e se garantiu nas quartas de final da Copa Sul-Americana após empatar por 1 a 1 com o Libertad, do Paraguai, na Arena Condá, em Chapecó (SC), e garantir a vaga na disputa de pênaltis por 5 a 3. Na próxima fase, o time catarinense enfrenta o atual campeão River Plate, da Argentina. Na outra partida da noite, os uruguaios do Defensor também avançaram na disputa de pênaltis e se preparam para medir forças contra o Huracán, também argentino.

A Chapecoense tomou um susto logo no início, mas teve forças para empatar a partida logo em seguida com o atacante Túlio de Melo. O resultado de 1 a 1 era o mesmo da partida de ida, em Assunção, e levaria o jogo para as penalidades máximas.

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Como teve ainda o volante Wanderson expulso no início da etapa final, coube ao time catarinense se segurar e levar a decisão para as cobranças de penalidades máximas. Com muita frieza, os brasileiros não desperdiçaram nenhuma cobrança e comemoraram a classificação, já que López chutou para fora um dos pênaltis do Libertad.

Na outra partida desta quinta-feira, mais emoção. Os uruguaios do Defensor empataram sem gols com o Lanús, mesmo resultado do jogo de ida, na Argentina, e a decisão também foi para os pênaltis. Com 5 a 3 nas cobranças, o clube de Montevidéu avançou e enfrenta o Huracán.

Na quarta-feira, os três outros brasileiros que seguiam vivos na competição entraram em campo, mas apenas o Atlético Paranaense conquistou a classificação. O Sport perdeu para o Huracán, na Argentina, por 3 a 0 e o Brasília empatou por 0 a 0 com o próprio time paranaense, mas foi eliminado já que tinha perdido a partida de ida por 1 a 0.

Nas quartas de final, o Atlético enfrenta o Sportivo Luqueño, do Paraguai. Também classificados na quarta-feira, Independiente, da Argentina, e os colombianos do Independiente Santa Fé fazem o outro confronto que garante vaga às semifinais do torneio.

Confira os confrontos das quartas de final:

River Plate-ARG x Chapecoense-BRA

Atlético Paranaense-BRA x Sportivo Luqueño-PAR

Huracán-ARG x Defensor-URU

Independiente-ARG x Independiente Santa Fé-COL

O destino que pode levar Barcelona e River Plate a se encontrarem na final da próxima edição do Mundial de Clubes está traçado. Nesta quarta-feira, em Zurique, na sede da Fifa, foi realizado o sorteio da competição, que indicou um caminho mais difícil, ao menos teoricamente, para o clube espanhol no torneio marcado para dezembro no Japão.

O atual vencedor da Liga dos Campeões da Europa vai entrar já nas semifinais do Mundial e terá pela frente o América do México, que levou o título da última Liga dos Campeões da Concacaf, ou o time que faturar o título continental na Ásia, ainda em disputa. Essa semifinal envolvendo o time catalão está marcada para 17 de dezembro e vai ser realizada em Yokohama.

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Campeão da edição deste ano da Copa Libertadores, o River Plate também inicia a sua participação do Mundial de Clubes nas semifinais, um dia antes, em 16 de dezembro, em Osaka. E a equipe da Argentina tem três possíveis adversários nas semifinais, o vencedor da Liga dos Campeões da África, o Auckland City, que levou o título da Oceania, e o campeão do Campeonato Japonês.

Auckland City e o representante japonês, que participa do torneio como representante do país-sede, vão abrir o Mundial de Clubes em 10 de dezembro, em Yokohama. O vencedor encara o campeão da África no dia 13, mesmo dia do duelo entre o mexicano América e o representante da Concacaf. Ambos os confrontos estão marcados para Osaka.

Osaka também será palco da disputa do quinto lugar, no dia 16. Já a final e a definição do terceiro colocado no Mundial de Clubes estão marcados para 20 de dezembro, em Yokohama.

A Liga dos Campeões da Ásia terá as suas finais disputadas em 7 e 21 de novembro. O torneio está nas semifinais, com os confrontos Al-Hilal (Arábia Saudita) x Al-Ahli (Emirados Árabes Unidos) e Guangzhou Evergrande (China) x Gamba Osaka (Japão). Se o Gamba Osaka for o campeão continental, o vice se garante no Mundial e será o adversário do Auckland City no jogo de abertura.

A Liga dos Campeões da África tem o seu segundo jogo da decisão previsto para o fim de semana de 6 a 8 de novembro. O torneio também está ainda nas semifinais, que terão os confrontos Al-Hilal (Sudão) x USM Alger (Argélia) e Al-Merrik (Sudão) x Mazembe (República Democrática do Congo).

Já o Campeonato Japonês está previsto para acabar em 5 de dezembro. O Sanfrecce Hiroshima é o líder da competição.

Mesmo quando não existe qualquer sinal de temas financeiros na Fifa, o presidente da entidade, Joseph Blatter, parece não esquecer do assunto. Nesta quarta-feira, ao participar do sorteio do Mundial de Clubes, que será disputado no Japão, o cartola decidiu brincar com o nome de um dos clubes classificados, o River Plate. "La plata, la plata", disse, fazendo um sinal de dinheiro com a mão.

Em espanhol, "plata" significa dinheiro. Mas o nome do clube não é uma referência a valores monetários. O River foi o campeão da Copa Libertadores e, junto com o Barcelona, já está classificado para o torneio no fim do ano, no Japão.

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Se Blatter brinca em falar de dinheiro, a segurança da entidade fez questão de não deixar qualquer brecha para um eventual protesto durante o sorteio. Todos os jornalistas tiveram de se registrar com dias de antecedência, malas foram abertas antes da entrada no edifício e o saguão da Fifa foi fechado à imprensa, obrigada a entrada por uma porta lateral.

As medidas foram tomadas depois que, em julho, um comediante britânico conseguiu entrar em uma entrevista coletiva concedida por Blatter e, antes do evento, jogou notas de dinheiro sobre o cartola. As imagens rodaram o mundo e, visivelmente incomodado, Blatter exigiu mudanças profundas no acesso ao prédio.

O suíço enfrenta uma crise na entidade, desde maio deste ano quando alguns dos principais dirigentes da Fifa foram presos por corrupção.

River e Boca construíram mais um capítulo da história do maior clássico da Argentina neste domingo. E um lance de azar se transformou em sorte e decidiu o duelo pela 25ª rodada do Campeonato Argentino. Logo no primeiro minuto no Monumental de Nuñez, Gago se machucou sozinho e teve que ser substituído por Lodeiro no Boca Juniors. Ex-Corinthians e Botafogo, o uruguaio entrou para decidir contra o River Plate, aproveitando rebote em jogada de Palacios e Tevez na área para fazer o gol da vitória por 1 a 0.

Foi o primeiro clássico de Tevez desde sua volta da Juventus de Turim e desde a semifinal da Copa Libertadores de 2004, quando o Boca passou à final, também no Monumental, e o argentino imitou uma galinha, em referência ao apelido dos torcedores do River na Argentina, "Los Gallinas". O ídolo do Boca não brilhou neste domingo, mas participou do gol da vitória, dividindo com o goleiro Barovero e forçando a jogada para que Lodeiro concluísse para a rede. Com os três pontos, o Boca assume a liderança isolada do Argentino, com 52, dois à frente do San Lorenzo. Com uma partida a menos, o River permaneceu com 41, em quinto lugar.

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O Boca dominou grande parte do primeiro tempo, apesar de perder Gago logo no primeiro minuto. Com a entrda de Lodeiro, o time ganhou mais mobilidade e envolveu a equipe da casa, até o gol sair aos 19 minutos de jogo. Na jogada da partida, em lançamento longo para o ataque, Palacios resistiu à pressão da marcação, entrou na área e tocou para o meio. Tevez foi abafado por Barovero e a bola sobrou para Lodeiro soltar a bomba para as redes.

O River chegou a reagir no fim da primeira etapa e conseguiu concluir pela primeira vez de forma perigosa, dando trabalho a Órion. Aos 43, Lucho González foi até a linha de fundo pela esquerda e cruzou para Alario, que cabeceou bem, mas Orión salvou com grande defesa no reflexo. Na sequência, o zagueiro Cata Díaz deu um chutão para tirar o perigo.

Na etapa complementar, O jogo ficou muito pegado, como de costume, e o River não conseguiu encontrar uma brecha para pelo menos empatar o duelo. Ao final, o Boca manteve a posse de bola e garantiu a sua 75ª vitória no 205º Superclássico da Argentina. O River tem 67 triunfos no duelo, que conta com 63 empates.

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