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O consultor de vendas, Marcos Fabiano, 35, teve que ser protegido pela polícia agora há pouco quando passava à pé pela avenida Conde da Boa Vista. Fabiano reclamou da greve alegando o quanto ela é prejudicial para as pessoas que precisam diariamente do serviço e por pouco não foi agredido pelos grevistas. “É muito injusto quando acontece greve de serviços essenciais à população. Acho um erro da justiça e da polícia permitirem esse tipo de mobilização,” avaliou.

O consultor afirma que muita gente que precisa de emprego gostaria de ter o trabalho dos motoristas e cobradores. “Se essas pessoas estão insatisfeitas com o salário que peçam demissão, pois tem muita gente que topa trabalhar por R$ 1300,” pontuou

Neste momento, os manifestantes estão na rua da Aurora, centro do Recife, próximo a Ponte Duarte Coelho. Eles tentam formar uma comissão com cinco integrantes para fazer parte da reunião que tenta o acordo entre patrões e empregados, hoje (04), às 13h30, no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), no Cais do Apolo, centro do Recife.

Com informações da repórter Damares Romão

Cerca 150 motoristas e cobradores realizam mobilização neste momento na avenida Conde da Boa Vista, no sentido Cidade, por conta da greve dos rodoviários, e também contra o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários de Pernambuco (STTR-PE), Patrício Magalhães.

José Adriano Santos, 30, motorista, explica que a classe não está sendo bem representada pelo sindicato. “A gente pede um aumento de 30% e o sindicato por ‘baixo dos panos’ pediu 2%. Este manifesto é também um ato de protesto contra o próprio sindicato”, explicou. [@#galeria#@]

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A movimentação é pacífica, não há depedração aos ônibus como foi visto ontem (3). Os funcionários seguem em passeata em direção ao Derby, ocupando apenas uma faixa da via, acompanhados pela Polícia Militar de Pernambuco.

Em algumas ocasiões eles desocupam a faixa para os coletivos, em outras os ônibus estão desviando pela faixa oposta. Os trabalhadores em passeata pedem aos colegas que passam nos ônibus para aderirem à greve. “Fura greve, fura greve”, gritam os manifestantes.

Segundo o motorista, José Adriano, a população está sofrendo risco em andar nos ônibus com os funcionários que foram contratados agora. “Estes motoristas não são qualificados, eles dirigem vans, micros, mas não têm qualificação para dirigir ônibus,” alertou.

Com informações de Damares Romão

De acordo com Patrício Magalhães, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários de Pernambuco (STTR-PE), agora há pouco, o Tribunal Regional do Trabalho convocou para uma reunião patrões e empregados do transporte público com a presença do Ministério Público, hoje (04), às 13h30. O objetivo é achar uma solução para a greve que começou ontem (03). Ainda de acordo com o presidente, a categoria não abre mão dos 30% de aumento que foi aprovado em assembleia.

Já o Sindicato das Empresas de Transporte, Urbana-PE, informa, através da assessoria de imprensa, que a negociação entre os patrões e funcionários está paralisada, devendo a greve ser julgada pela Justiça do Trabalho.

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Ainda segundo a assessoria de imprensa da Urbana, cerca de 47% da frota está em circulação nas ruas da Região Metropolitana do Recife (RMR), menos que o determinado por lei, que obriga os trabalhadores a colorarem nas ruas 50% dos ônibus. Informação contestada pelo presidente do sindicato da categoria. "Estamos com 50% da frota nas ruas conforme determina a lei", assegura Patrício Magalhães.

A greve atinge dois milhões de pessoas que usam o Sistema de Transporte de Passageiros no Grande Recife. Ao todo, 390 linhas operam na RMR, com três mil ônibus cadastrados, que fazem 26 mil viagens por dia. A orientação do Grande Recife Consórcio de Transportes é que os usuários busquem informações sobre a linha de ônibus que utilizam para evitar problemas através do 0800-081-0158.

Metrô - A CBTU-Metrorec informou que vai prolongar o horário de pico, que normalmente é das 5h às 8h e das 16h às 20h, nas linhas Centro e Sul durante a paralisação, de acordo com a demanda de passageiros. Se houver necessidade, também vai disponibilizar mais trens.

Com informações de Álvaro Duarte







Para tentar minimizar os efeitos da greve dos ônibus que atinge diretamente a vida de 2 milhões de usuários na Região Metropolitana do Recife, o Grande Recife Consórcio de Transporte promove promete relocar veículos, a partir de hoje (04) - data que se inicia a a paralisação por tempo indeterminado dos motoristas.

Entre as medidas previstas para serem executadas está a alternância de veículos, que serão retirados das linhas menos deficitárias e relocados nas que apresentarem maior demanda, nas 390 linhas que operam na Região Metropolitana do Recife (RMR). As equipes de fiscalização e programação também estarão e devem permanecer até o final da greve.

O Grande Recife também contará com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco para garantir a segurança dos operadores (motoristas, cobradores e fiscais) que fizerem a opção em não aderir à greve e se apresentarem para trabalhar, além dos usuários que irão utilizar o Sistema de Transporte Público de Passageiros.

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Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus anunciaram que entrarão em greve a partir das 0h desta quarta-feira (4), por tempo indeterminado. No momento, a categoria realiza uma passeata na avenida Guararapes com a rua do Sol, paralisando todas as vias, em forma de protesto. Dezenas de coletivos estão parados, desligados e os motoristas estão fora dos coletivos esperando a liberação da passagem.

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Os rodoviários afirmaram que não iriam liberar as vias até que algum representante do Sindicato vá negociar com eles. Caso contrário, alguns manifestantes chegaram a afirmar que vão emendar o bloqueio à greve das 0h. Segundo flagrantes da reportagem do LeiaJá, alguns ônibus na Ponte Duarte Coelho estão com os pneus furados, impedindo o trânsito e a passagem de transeuntes.

Ao coro, os manifestantes gritam “rodoviários unidos jamais serão vencidos”. Alguns motoristas em serviço chegaram a deixar os veículos por cerca de 10 minutos para apoiar os companheiros de trabalho, mas retornaram aos seus coletivos.  

Conforme os manifestantes, o ato não tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE). “Nós queremos que Patrício Magalhães [Presidente do Sindicato] deixe o cargo”, disse Gilson Lima, motorista de ônibus.

Vários usuários de ônibus afirmam que apesar de serem prejudicados apoiam o movimento por considerar "um absurdo". "A profissão é muito arriscada para o pouco salário, e as empresas ganham milhões e não querem aumentar o salário dos rodoviários", declarou a dona de casa Margareth Nunes, de 74 anos.

A categoria não aceitou o aumento de 7,5% proposto pelo Sindicato de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana/PE). De acordo com o cobrador Moises Vieira, o reajuste estipulado não acompanhará o aumento do piso que ocorre no início do ano. “Quando o piso aumentar em janeiro, este aumento vai ficar abaixo do piso salarial, no caso dos cobradores, por exemplo, ficaria 690 agora e, em janeiro, seria 700", afirmou.

*Com informações de Tatyane Serejo

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (3), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE), a categoria decidiu manter a greve. A paralisação de motoristas, cobradores e fiscais começa a partir das 0h desta quarta-feira (4). A greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e da Região Metropolitana (RMR).

Na tarde de ontem, o Ministério Público do Trabalho mediou uma reunião entre rodoviários e empresários, e endossou a proposta feita pela Superintendência de Emprego e Trabalho, que chegou a sugerir um aumento de 7,5% no salário e 14% no vale alimentação, o que daria um aumento de 8,49% em média no pagamento.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Mais informações em instantes.







Rodoviários e empresários se encontraram nesta segunda-feira (2), mais uma vez para tentar negociar e evitar uma nova greve, marcada para próxima quarta-feira (5). A reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE) e o Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana) foi mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O MPT endossou a proposta feita pela Superintendência de Emprego e Trabalho, que chegou a sugerir um aumento de 7,5% no salário e 14% no vale alimentação, o que daria um aumento de 8,49% em média no pagamento. 

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Segundo o presidente o Presidente do STTRE-PE, Patrício Magalhães, a proposta não é recusável. “A diretoria defende a proposta feita pela superintendência. Se a gente recusar e for pra justiça, em vista as decisões dadas em outros estados, o percentual de aumento sempre fica abaixo de 5%, logo, um aumento de 8,49% está bem acima do esperado em justiça”, declarou Patrício. Ainda segundo Magalhães, a proposta será levada para ser analisada pelos trabalhadores em assembleia já marcada para esta terça-feira (3). “Tudo indica que a categoria irá aceitar o percentual sugerido”, afirma Patrício. 

Caso a categoria aceite, os motoristas passarão a receber um salário de R$ 1.600, R$ 690 para os cobradores e fiscais e despachantes R$ 970. O vale refeição também aumentará para R$ 160. Se não aceitarem, os rodiviários irão deflagrar greve na quarta-feira (4). Apesar da paralisação ser geral, por se tratar de um serviço de utilidade pública, ao menos 50% dos coletivos deverão continuar circulando. Cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR serão prejudicadas.

Rodoviários e empresários se encontram nesta segunda-feira (2), mais uma vez para tentar negociar e evitar uma nova greve, marcada para próxima quarta-feira (5). A reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos e de Passageiros (STTRE-PE) e o Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana) será mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O processo será conduzido pelo procurador-chefe, Fábio Farias, na sede do MPT, na Rua 48, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Na última quarta-feira (27), quando houve paralisação irregular da categoria, o MPT ingressou na Justiça do Trabalho com ação cautelar para garantir o serviço de transporte público de ônibus à população determinando, no mínimo, 50% do efetivo de motoristas, sob pena de multa de R$ 500 mil.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas. Se for novamente decratada, a greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR.



O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Pernambuco rejeitou a proposta feita pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana/PE) em reunião nesta quinta-feira (28). Esta foi a quarta rodada de negociações, já que na última terça-feira (26) não houve acordo de ambas as partes, ocasionando uma paralisação de advertência de 24h. 

A reunião foi mediada pela Superintendência de Emprego e Trabalho, que chegou a sugerir um aumento de 7,5% no salário e 14% no vale alimentação, o que daria um aumento de 8,49% em média no pagamento e que foi rejeitado pelos rodoviários. 

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A categoria pede um aumento de cerca de 27% no piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

A categoria se reunirá em assembleia na próxima terça-feira (3), às 15h, para deferir os caminhos da greve que já é certa de acontecer. “Provavelmente, às 0h da próxima quarta-feira (4), entraremos em greve geral”, disse o secretário geral do sindicato dos rodoviários, Diogenes José de Souza. 

Apesar de a greve ser geral, por se tratar de um serviço de utilidade pública, ao menos 50% dos coletivos deverão continuar circulando. Cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR serão prejudicadas. 

Após 24 horas de paralisação dos motoristas, cobradores e fiscais, a categoria se reúne, na tarde desta quinta-feira (28), com representantes das empresas de ônibus. O encontro acontece na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco, localizada na avenida Agamenon Magalhães. Esta já é a quarta rodada de negociação salarial entre os rodoviários e empresários.

O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco, Diogenes José de Souza, não descarta a possibilidade de uma nova greve. “Tudo depende da proposta do empresário que será analisada em assembleia”, afirmou.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ingressou na Justiça do Trabalho com pedido de liminar, feito na manhã desta quarta (27), para que o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários no Estado de Pernambuco (STTRE-PE) o retorno e/ou manutenção de, no mínimo, 50% do efetivo de motoristas até às 12 horas do dia de hoje (27/6) sob pena de multa de R$ 500 mil. A iniciativa é do procurador-chefe do MPT, Fábio Farias.

“Faz-se necessário uma ação contundente do Estado brasileiro em sua atuação jurisdicional porque a população da Região Metropolitana do Recife não pode ficar a mercê da vontade de uma categoria, independentemente de expressar a vontade de uma maioria ou não, que extemporaneamente decide paralisar um serviço básico como é o de transporte sem nenhum prévio aviso e com graves repercussões econômicas e sociais”, disse.

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A Lei 7.783/1989 prevê o procedimento para o processo de paralisação. Necessário se faz a frustração das negociações (art. 3º) e a convocação de assembleia e deflagração do processo com, no mínimo, 48 horas. “Nenhum desses aspectos foi respeitado pelo que se vê. Não existe no direito brasileiro uma greve que não é greve como quer fazer crer o dirigente sindical ao dizer que não respeitará um percentual mínimo de prestação do serviço essencial por ser esta uma “greve de advertência”, disse Farias.

Futuro - Em caso de greve por tempo indeterminado, no futuro, o procurador, por prevenção, já solicita que o STTRE-PE mantenha, no mínimo, 50% do efetivo de motoristas trabalhando, sob pena de R$ 50 mil por dia de paralisação.

 

As informações são da assessoria de Imprensa do órgão.

Com informações da repórter Damares Romão

Usuários de ônibus na grande Recife com muita dificuldade de locomoção na manhã desta quarta-feira (27), por conta da paralisação de 24 horas dos rodoviários. Na Estação Joana Bezerra, área central da cidade, de acordo com estimativa da Polícia Militar, mais de 500 passageiros estão na fila, neste momento, à espera dos poucos ônibus que estão atendendo a demanda da população. No local, estão presentes 40 policiais - sendo 20 do Batalhão de Choque.

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Motoristas dos veículos trabalham sem fardamento porque são, na verdade, trabalhadores registrados no cadastro de reserva das empresas e foram chamados em caráter de urgência para atuarem no dia de hoje (27). Apesar das dificuldades, usuários apoiam a iniciativa da paralisação. A vendedora, Sandra Severina, 29, é uma delas. "Estou atrasada, faz mais de meia hora, mas o  trabalhador tem que lutar pela sua qualidade de vida", ressalta.

No terminal, usuários esperam há, pelo menos, três horas por uma condução para chegar ao trabalho. O pedreiro, Alexandre José da Silva, diz que desde às 7h da manhã aguarda no terminal a oportunidade de pegar a linha Joana Bezerra/Boa Viagem e não consegue. "O primeiro que passou estava lotado e até agora não passou um segundo", ressalta. Ainda assim, o Grande Recife Consórcio de Transporte divulga que 80% da frota circula na manhã de hoje na Região Metropolitana.



Reivindicação - Como o LeiaJá divulgou ontem (26), a paralisação foi decidida na noite desta terça-feira (26) em assembleia realizada entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco e empresários, na Delegacia Regional do Trabalho, que a categoria irá fazer uma paralisação de 24 horas no Recife e Região Metropolitana (RMR). 

Essa foi a terceira rodada de negociações, já que no último dia 20 de junho não houve acordo entre as partes. Os rodoviários, que não aceitaram a proposta de 4, 55% de aumento feita pelos empresários, pedem um aumento de 30% do piso. O salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.





 

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Foi decidido em assembleia realizada entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco e empresários, nesta terça-feira (26), na Delegacia Regional do Trabalho, que a categoria irá fazer uma paralisação de 24 horas no Recife e Região Metropolitana (RMR). 

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Essa foi a terceira rodada de negociações, já que no último dia 20 de junho não houve acordo entre as partes. Os rodoviários, que não aceitaram a proposta de 4, 55% de aumento feita pelos empresários, pedem um aumento de 30% do piso. O salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

De acordo com o secretário geral do sindicato, Diogenes José de Souza, a paralisação começará às 0h desta quarta-feira (27) durando 24 horas. Na quinta-feira a categoria voltará a se reunir com os empresários, e outra assembleia também será realiza para decidir o rumo das negociações. A lista de reivindicações é composta por 108 itens. “Estamos lutando, principalmente, por melhores salários e condições de trabalho”, afirmou.

O presidente do sindicato dos rodoviários, Patrício Magalhães, diz que a intenção não é atrapalhar a vida dos recifenses. “Nós estamos mostrando a nossa indignação, não é uma forma de atrapalhar mas sim de advertir à população que amanhã estaremos em greve”, diz.

Para Junior Vicente, motorista há 21 anos que trabalha atualmente na empresa Rodotur, o salário já teve época melhor. “O salário está defasado. Chegou tempo de ganharmos até cinco salários e hoje ganhamos apenas dois e um quebrado. A culpa é também do nosso sindicato que deixa a desejar. Nós trabalhamos levando vidas, merecemos mais respeito”.

“Fomos pegos de surpresa, não fomos informados em canto nenhum sobre a paralisação. Mas a cidade não vai parar”, diz a técnica de enfermagem, Inara Santana. “O erro é dos patrões e empresários. Porque os motoristas e cobradores estão certo, precisam ser mais valorizados”, diz a enfermeira Barbara Carvalho.

A paralisação prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR. Em resposta negativa à reunião desta terça-feira (26), os rodoviários saem em passeata, em direção à Praça do Derby, no bairro de mesmo nome.

No momento, a passeata segue pacificamente pela avenida conde da Boa Vista. A Polícia Militar e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão fazendo a escolta da caminhada.

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*Com informações de Rhayana Fernandes.

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco irão se reunir com empresários, nesta terça-feira (26), para decidir o futuro da greve da categoria no Recife e Região Metropolitana (RMR). Essa será a terceira rodada de negociações, já que no último dia 20 de junho não houve acordo entre ambas as partes.

De acordo com o secretário geral do sindicato, Diogenes José de Souza, a paralisação depende das propostas que devem ser lançadas pelos empresários durante a reunião. A lista de reivindicações é composta por 108 itens. “Estamos lutando, principalmente, por melhores salários e condições de trabalho”, afirmou.

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Os rodoviários pedem um aumento de cerca de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Caso seja decretada, a greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR. A reunião está marcada para às 14h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizada na avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.

 

Os usuários do transporte público do Recife e Região Metropolitana (RMR) podem ser prejudicados mais uma vez. Depois de 38 dias de paralisação dos metroviários e ferroviários, agora são os rodoviários que prometem entrar em greve. A categoria se reunirá nesta terça-feira (26) com donos das empresas do ramo para discutir o assunto.

De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco, Diogenes José de Souza, a paralisação depende das propostas que devem ser lançadas pelos empresários nesta terceira rodada de negociações. No último encontro, dia 20 de junho, não houve avaço nas negociações.

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Este ano, a lista de reinvindicações é composta por 108 pontos. “Estamos lutando, principalmente, por melhores salários e condições de trabalho”, afirmou. Os rodoviários querem um aumento de 27% do piso. Caso a proposta seja aceita, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.535 para R$ 2 mil. Já a remuneração dos cobradores e fiscais teria um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do salário dos motoristas.

Caso seja decretada, a greve prejudicará cerca de 2 milhões de pessoas que utilizam diariamente o serviço de transporte público do Recife e RMR. A reunião está marcada para às 14h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizada na avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.

Terminou na manhã deste sábado a greve dos rodoviários da Bahia, iniciada na última quarta-feira, segundo informações do Sindicato dos Rodoviários do Estado. A decisão para a volta ao trabalho foi tomada durante assembleia realizada pela manhã na sede do Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia.

Nesta sexta-feira, a categoria, que reivindicava reajuste de 13,8%, quinquênio, fim da terceirização, tíquete de R$ 15 para 30 dias, pago também nas férias, aceitou o reajuste de 7,5% determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), durante audiência de conciliação. Segundo Cleber dos Santos Maia, diretor social do sindicato, a decisão não agradou a todos os diretores e uma nova reunião seria realizada à tarde para discutir o término da greve.

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Segundo o TRT, com o julgamento do dissídio, os desembargadores da Seção de Dissídios Coletivos concederam aos rodoviários diversos itens da pauta de reivindicações. O reajuste salarial foi de 7,5%, incidentes sobre os salários já praticados, a partir da data base de 1 de maio de 2012, e a volta do pagamento do quinquênio, que é a concessão de 5% do salário base para todos os trabalhadores com cinco anos de serviços efetivo e contínuo na mesma empresa. Além disso, cada trabalhador terá direito a tíquete alimentação para "cada dia útil de trabalho", no valor de R$ 11,20, mediante desconto de até 20% do valor no salário.

A greve dos rodoviários, segundo o TRT, foi considerada abusiva, mas não ilegal, e os trabalhadores devem retornar imediatamente ao trabalho, caso contrário os sindicatos envolvidos nos dois dissídios julgados nesta sexta-feira terão que pagar multas, sendo R$ 50 mil por cada novo dia parado para o sindicato dos trabalhadores e R$ 25 mil para os sindicatos patronais.

Salvador - Na capital da Bahia, 1,3  milhão de  pessoas, que ultilizam do  transporte público, são atingidas pela greve dos Rodoviários, deflagrada na quarta-feira (23). Muitos trabalhadores, para não faltarem ao trabalho, tiveram que apelar  e pegar   taxis,  vans e kombis que rodam cladestinamente, e no momento do movimento grevista abusam no custo da tarifa.

Outros trabalhadores contaram com a colaboração de transportes dos empregadores , ou tiveram que aderir a superlotação nos 278 micro-ônibus, do sistema especial de transporte complementar da Prefeitura de Salvador, que segundo a Transalvador rodará durante a greve.

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Dos 2.798 coletivos do transporte público de Salvador, nenhum  saiu das garagens, apesar da determinação judicial,  para que 40% da frota continuasse a circular aumentando para 60% nos horários de pico. A multa pelo descomprimento dessa ordem é de R$ 50 mil por dia.

Em nota, no site oficial,  o diretor do Sindicato dos Rodoviários (Sintroba), Hélio Ferreira, declarou que a paralização é uma greve pacifica, sem registro de qualquer incidente. “Os trabalhadores estão muito conscientes, unidos e comprometidos em fazer o movimento”. A greve conta com 18 mil rodoviários, adesão de 100% categoria, urbano e intermunicipal, segundo o Sintroba.

Os empresários dizem que tentaram cumprir com a negociação, mas os grevitas estão ameaçando atirar pedras nos rodoviários que furarem a greve, foi o que relatou, em entrevista local, o diretor do Sindicato das Empresas de ônibus, Jorge Castro.

O secretário municipal de Transportes e Infraestrutura José Mattos anunciou, em uma coletiva de imprensa, que a Prefeitura pediu o apoio da Polícia Militar (PM) para garantir aos motoristas que desejarem não aderir a greve sair das garagens com os ônibus. “O apoio garante a integridade física dos motoristas que queiram trabalhar, mas não há possibilidade de forçá-los”, afirmou Mattos.Segundo a assessoria de comunicação da PM, o trabalhadores que queiram ir às ruas serão escoltados por policiais.

Escolas - Por conta da greve, escolas e universidades estão com esquemas específicos de funcionamento, mas algumas ainda mantêm aula normal. A Universidade Estadual da Bahia funciona normalmente. Algumas instituições particulares informaram, em nota oficial, que as aulas acontecem normalmente. Já a Faculdade Maurício de Nassau e UniJorge comunicaram que as aulas estarão suspensas até que a greve acabe.

A Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) informou que as escolas da rede municipal de ensino estão funcionando normalmente, mas garante que os alunos que não puderem comparecer a instituição não terão nenhum tipo de prejuízo. Já as aulas da rede estadual de ensino estão paralisadas há 42 dias por conta da  greve dos professores.

Reivindicação - A categoria reivindica reajuste de 13,8%, qüinqüênio, fim da terceirização, ticket de R$15 para 30 dias, pago também nas férias. Mas o patronato ofereceu 4,88% (calculado pelo INPC), incidindo sobre o tíquete alimentação.  Para resolver o impasse, na última rodada de negociação, na sexta-feira, 18,  o  Tribunal Regional do Trabalho -TRT e o Ministério Público do Trabalho propuseram 8,53%  incluindo o quinquênio e tíquete alimentação. A contraproposta não foi aceita pelo  Sindicato das Empresas de Transportes Geral (Setps).

Em nota no site o ficial  do  Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (Bahia), está um comunicado sobre o julgamento do dissídio dos rodoviários previsto para esta sexta-feira (25), às 14 horas.  A data inicial era a próxima segunda-feira (28). A transferência foi anunciada no final da tarde desta terça-feira. O  texto informa ainda  que o prazo processual é de 10 dias mas foi antecipado por uma questão de urgência diante dos problemas trazidos pela greve.

Outro relato no texto é que a  desembargadora Graça Laranjeira recebeu o secretário municipal de Transporte e Infraestrutura, José Mattos e o presidente da Comissão de Transportes e Trânsito da Câmara de Salvador, vereador Jorge Jambeiro.  

Em assembleia realizada nesta quinta-feira (17), das 9h às 15h, entre os integrantes dos rodoviários de Salvador, foi decretada a greve pela categoria, marcada para o próximo dia 23 (quarta-feira), à meia noite. O sindicato dos rodoviários da Bahia e os empresários do setor de transportes públicos de Salvador vêm se reunindo desde o início do mês de maio realizando rodadas de negociações, mas até o momento não houve avanços significativos.

Entre as reivindicações dos rodoviários está um reajuste salarial de 13,80% - que corresponde à inflação do período calculada pelo DIEESE (5,37%) mais 8% de ganho real, quinquênio - assim como o fim da terceirização do serviço e a redução da jornada de trabalho de sete para seis horas. Porém, das 11 rodadas de negociações, nenhuma das reivindicações da categoria foi atendida pelo patronato, segundo Francisco Costa, diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários (Sintroba).

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) convocou para sexta-feira (18), às 9h, na sede do órgão (avenida Sete de Setembro, nº 308, Corredor da Vitória), uma reunião de mediação entre o sindicato dos rodoviários da Bahia e os empresários do setor de transportes públicos de Salvador, para tentar negociar um acordo entre as partes. Para evitar um impasse, o MPT vai conversar com as partes e buscar uma solução. O procurador do Trabalho Pedro Lino de Carvalho Júnior irá conduzir a reunião de mediação.

Ainda de acordo com Francisco Costa, após o encontro com o MPT, a categoria vai se reunir para analisar propostas feitas durante esta nova negociação, em uma nova assembleia no dia 22 de maio, às 9h. Esta reunião será decisiva pois, na última rodada de negociações entre patrões e empregados, realizada na última terça-feira (15), não se chegou a um denominador comum e as negociações já indicam sinais de estagnação.

Greve também no interior - Francisco Costa também alertou que "os outros sindicatos de rodoviários estão filiados ao nosso, e essa espécie de decisão acontece em cadeia. No momento em que o movimento em Salvador decide entrar em greve, os rodoviários em outras cidades baianas são orientados a seguir a mesma determinação", disse o diretor de imprensa do Sintroba, em entrevista local.

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