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A audiência realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT), no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, terminou em tiro. Segundo testemunhas, o disparo teria sido feito por uma pessoa que estaria entre os integrantes do CSP-Conlutas. A reunião marcada para esta quarta-feira (19) decidiu também, a data da eleição da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Pernambuco (STTREPE).

Segundo a ata da audiência, o MPT determinou que fosse providenciada uma cópia dos vídeos da câmera externa da sede, para identificação dos responsáveis. Atendendo a solicitação do ministério, o sindicato concordou em aceitar até o dia 7 de março, os trabalhadores possam se filiar para participar da eleição. 

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De acordo com um integrante da STTREPE, que pediu para não ser identificado, a CSP-Conlutas teria solicitado o adiamento das eleições por ter perdido o prazo de inscrição. “Eles estavam em Fortaleza e acharam que poderiam fazer assim que voltassem. Pela CSP, as eleições do sindicato seriam em novembro, após as eleições normais, é tudo estratégia pra ter apoio de alguns políticos e prejudicar o sindicato.”

O representante da CSP-Conlutas, Aldo Amaral comentou por meio de nota, sobre o tumulto. “É lamentável a conduta dessas pessoas. Elas querem de qualquer forma entrar no sindicato, mesmo que maneira violenta. Infelizmente o objetivo desse grupo não é defender os interesses da categoria. Também temos relatos de trabalhadores de que pessoas desse sindicato têm comparecido as garagens das empresas de ônibus com motos e vestidos de preto para intimidar e vestidos de preto para intimidar os motoristas e cobradores”.

Após o tumulto, alguns integrantes do grupo da CSP-Conlutas foram encaminhados à Delegacia do Espinheiro para prestar esclarecimentos. O documento afirma também que uma comissão criada pelo MPT irá conduzir as eleições, que devem ser feitas nos dias 29 e 30 de abril. Até o fechamento dessa matéria, a Equipe do LeiaJá não conseguiu contatar nenhum representante da CSP-Conlutas.

 

 

Representantes dos rodoviários e das empresas de ônibus de Porto Alegre chegaram a um entendimento que pode levar ao fim da greve dos trabalhadores do setor em reunião de conciliação na Justiça do Trabalho no final da manhã desta segunda-feira (10).

Os empresários concordaram com a extinção do banco de horas exigida pela categoria, enquanto a comissão de negociação dos rodoviários aceitou o reajuste salarial de 7,5%, aumento de R$ 16 para R$ 19 no vale-alimentação e desconto de R$ 10 mensais para o plano de saúde da categoria.

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A proposta será levada a uma assembleia dos rodoviários à noite. Se for aprovada, os ônibus voltam a circular nesta terça-feira (11), na capital gaúcha, depois de 15 dias parados nas garagens.

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus chegou ao décimo dia nesta quarta-feira, 05, sem perspectiva de acabar. Os trabalhadores, que dependem do transporte coletivo, têm se submetido a esperas de duas a três horas para conseguir embarcar em lotações do sistema seletivo, vans e micro-ônibus escolares e até veículos clandestinos. Além dos contratempos, estão gastando mais porque, em vez dos R$ 2,80 do ônibus, estão pagando R$ 4,20 por viagem nos veículos alternativos.

O comércio da cidade não parou, mas sentiu a queda do movimento. Uma estimativa feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas indica que o segmento deixou de faturar R$ 100 milhões desde o início da paralisação dos ônibus. Em fevereiro, as lojas liquidam estoques e costumam receber grande fluxo de clientes. Neste ano, no entanto, o movimentou caiu para menos da metade dos anos anteriores.

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Desde a semana passada os rodoviários descumprem decisão da Justiça que determinou a circulação de 70% nos horários de pico e mantêm a reivindicação de reajuste salarial de 14%. A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) afirma que não pode ir além dos 7,5% oferecidos na segunda-feira e anunciou que, como a greve foi declarada ilegal, vai descontar os dias parados na folha de pagamento de fevereiro.

Depois de paralisar os ônibus sobre a Ponte Duarte Coelho, na Avenida Guararapes, e em terminais integrados do Recife, motoristas e cobradores seguiram pela Conde da Boa Vista em direção à Avenida Agamenon Magalhães. Em frente à Praça do Derby, eles bloquearam a via, no sentido Olinda, por cerca de 20 minutos.

O ato – promovido pela Oposição Rodoviária de Verdade - finalizou a paralisação uma hora antes do combinado. Iniciada às 6h desta sexta-feira (31), a mobilização deveria seguir até às 10h. A permanência de Patrício Magalhães à frente do Sindicato dos Rodoviários durante 33 anos é um dos principais motivos de insatisfação da categoria.

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Segundo o líder da oposição, Aldo Lima, no último dia 9 de janeiro o sindicato publicou o edital para a realização de uma nova eleição, mas disponibilizou apenas um dia para inscrição. Por esse motivo nenhuma chapa pôde realizar o cadastro.

“Estamos terminando aqui hoje, mas se até a próxima semana não conseguirmos resolver esse problema vamos voltar a nos mobilizar”, afirmou Aldo durante o encerramento da manifestação. A paralisação foi encerrada ao coro de “fora Patrício, fora ditador”.

Durante cerca de duas horas, vários ônibus ficaram parados pelas avenidas e terminais integrados do Recife. No TI Tancredo Neves e TI Barros, veículos parados impediam a saída de outros coletivos. Na Ponte Duarte Coelho, integrante da oposição bloquearam a Avenida Guararapes por alguns minutos.

Nas paradas e ruas do centro muitos passageiros reclamavam da manifestação. Antônio Ferreira da Silva precisou andar do Cais de Santa Rita até à Conde da Boa Vista com a mãe de 90 anos. “O povo não deveria deixar essas coisas acontecer. É um absurdo”, desabafou.

Por outro lado, há quem apoie a mobilização dos rodoviários. “Trabalho na farmácia de um hospital e estou aqui na Ponte Duarte Coelho há 30 minutos. A parada prejudica muito, mas é importante para organizar o sistema de transporte”, afirmou José Roberto da Silva, de 22 anos.

Já o assistente técnico em pesquisa, Jorge Cordeiro, aprova o ato, mas acha que esse tipo de mobilização deveria ser realizada em pontos estratégicos do Recife. “Eles deveriam fazer isso em frente ao Palácio do Governo ou na Câmara dos Vereadores para que os políticos sentissem os problemas”.

Aline Artenes, que trabalha como fiscal de merenda de uma escola pública, fez questão de participar da manifestação. “Eu sei que atrapalha, mas a população precisa entender a situação dos motoristas e cobradores, que são assaltados e tem condições mínimas de trabalho”.

Com informações de Jorge Cosme

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre será suspensa por 12 dias, a partir desta sexta-feira, 31, por acordo firmado entre representantes da categoria e das empresas do setor em audiência promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho nesta quinta-feira, 30.

Os trabalhadores prometeram colocar 50% da frota em circulação nesta sexta-feira e 100% a partir de sábado. Por enquanto eles vão receber acréscimo de R$ 1 no vale-alimentação e manutenção do subsídio do plano de saúde. Durante a trégua, seguirão negociando o reajuste salarial, que ficará entre os 14% que querem e os 5,5% oferecidos pelas empresas.

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A suspensão da greve deve acabar com uma semana de transtornos para a população da capital gaúcha. Na segunda-feira e na terça-feira apenas 30% dos ônibus foram para as ruas. Na quarta-feira a paralisação foi total. Nesta quinta-feira cerca de 200 ônibus que atendem a zona leste da cidade circularam até a metade da tarde, quando voltaram às garagens. A decisão de recolher os veículos foi tomada pelas empresas e pelos trabalhadores depois de um ônibus ter sido danificado por uma bomba de fabricação caseira quando estava estacionado, vazio, em uma parada de fim de linha. O artefato foi deixado no interior do veículo e acabou provocando um incêndio, que foi controlado pelo motorista e o cobrador. Ao longo do dia, outros 20 ônibus foram atingidos por pedras atiradas por desconhecidos. Alguns tiveram seus vidros quebrados.

A falta de ônibus obrigou a população a espera de até algumas horas nas paradas. Os micro-ônibus que fazem transporte seletivo foram autorizados a levar passageiros em pé e ficaram superlotados. Quem não conseguiu embarcar recorreu à carona e aos táxis, ou desistiu de ir às atividades do dia. O comércio abriu, mas os lojistas reclamaram da redução do movimento.

Devido à greve dos rodoviário de Porto Alegre, que se estende desde a segunda-feira (27), os ônibus pararam de circular na capital gaúcha na manhã desta quarta-feira (29). Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), até as 8h20 nenhum coletivo saiu das garagens das empresas.

Conforme determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), 30% da frota teria que operar normalmente durante toda a paralisação. Nesta terça-feira (28), no entanto, a juíza Ana Luiza Heineck Kruse, atendendo a um pedido da prefeitura, decretou que 70% da frota deveria estar nas ruas durante os horários de pico. A categoria se revoltou com a decisão e decidiu pela greve geral.

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Os trabalhadores pedem reajuste de 14% nos salários e aumento de R$ 4 reais no vale alimentação, além de uma jornada segurada de 36 horas e a manutenção do plano de saúde sem custos adicionais.

De acordo com a EPTC, seriam necessários 1.453 ônibus em uma segunda-feira normal para atender à demanda da população.

A vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, atendeu parcialmente a ação cautelar da prefeitura de Porto Alegre que pedia a operação total da frota da ônibus, apesar da greve dos motoristas. Pela decisão, a partir das 17h já deverão estar rodando 70% dos ônibus da capital gaúcha. Ainda segundo a sentença, nos horários normais, entre 9h30 e 17h, continuarão rodando apenas 30% dos 1,5 mil ônibus.

O sindicato dos rodoviários alegou ser impossível cumprir a determinação judicial de colocar 70% dos ônibus nas ruas de Porto Alegre nesta terça-feira, 28. Admitindo pagar a multa de R$ 50 mil, a direção do sindicato promete cumprir a decisão a partir de amanhã. Em reunião no TRT que terá início às 17h, os motoristas vão propor o retorno de 100% da frota no sistema de passe-livre.

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Em programa de rádio na manhã desta terça-feira, o prefeito José Fortunati (PDT) afirmou que a greve é uma combinação entre trabalhadores e empresários para que haja aumento das passagens. A tarde ele reiterou a afirmação a outra emissora.

Os rodoviários de Porto Alegre entraram em greve na manhã desta segunda-feira (27), para exigir melhorias salariais e nas condições de trabalho. Por volta das 8h30, segundo a prefeitura da cidade, circulavam nas principais vias 415 veículos para atender ao transporte coletivo.

Conforme determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), 30% da frota terá que operar normalmente durante todo o dia. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), responsável pelos coletivos da capital gaúcha, seriam necessários 1.453 ônibus em uma segunda-feira normal para atender à demanda da população.

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"Vamos lutar até o fim. Queremos os nossos direitos e vamos atrás disso", declarou o presidente Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, Julio Gamaliel Pires. A paralisação foi decidida por unanimidade neste sábado (25), em assembleia com cerca de 600 rodoviários.

Para minimizar os impactos da greve, a EPTC disponibilizou 250 agentes de trânsito para atuar nas principais vias e garagens das empresas de ônibus. O atendimento das linhas de lotação foi ampliado, com a permissão para que passageiros sejam transportados em pé. Os tempos dos semáforos também foram alterados nos principais eixos para dar uma maior agilidade ao transporte coletivo.

"Respeitamos o direito dos trabalhadores à greve, dentro da discussão salarial com seus empregadores. Mas nosso dever é garantir a manutenção de um serviço essencial à população como o transporte coletivo", afirmou o prefeito em exercício, Sebastião Melo.

A greve dos rodoviários do Recife e Região Metropolitana fez a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) modificar seu calendário acadêmico deste ano. A alteração foi feita porque, na semana passada, as atividades do Campus Dois Irmãos, na capital pernambucana, foram suspensas. Confira o NOVO CALENDÁRIO.

De acordo com a instituição de ensino, nas unidades acadêmicas de Garanhuns e Serra Talhada, o calendário também foi modificado, graças aos jogos da Copa das Confederações. As manifestações realizadas nesses municípios também são causas da alteração.



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JOÃO PESSOA - Os funcionários do transporte coletivo de João Pessoa decidiram aceitar o aumento salarial proposto pelos empresários. A decisão foi tomada no fim da tarde desta terça-feira (09) e divulgada durante a noite.

O acordo teve a intervenção do Sindicato dos Motoristas, que desde o início dos protestos se mostrava favorável aos proprietários das empresas. Com isso, os trabalhadores terão 9% de reajuste e ainda plano de saúde à disposição.

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Além dos motoristas, os cobradores, fiscais e mecânicos chegaram a paralisar as atividades na última quarta-feira (3), mesmo sem ter o apoio da maior parte da categoria. Durante o manifesto, os que não aderiram foram obrigados a parar as atividades e descer dos ônibus.

Os funcionários interromperam o trânsito na entrada para a BR230 em horário de pico, provocando um congestionamento de cerca de 10 km. Eles pediam um acréscimo nos vencimentos de 14%.

Os salários passam para R$ 1.515,00 para os motoristas e mecânicos, R$ 845,00 para os cobradores e R$ 1363,00 para os fiscais, além do auxílio alimentação. O reajuste entra em vigor no dia primeiro de agosto com efeito retroativo a julho. Além disso, os manifestantes ainda cobravam o pagamento de horas extras e a redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais, mas estas solicitações não foram atendidas.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) afirmou que a greve dos motoristas, cobradores e fiscais chegou ao fim. A categoria e as Empresas de Transportes Integrados (Urbana-PE) permaneceram em reunião durante a madrugada de hoje. 

Durante uma coletiva de imprensa, realizada neste sábado (6), o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, afirmou que o retorno ao trabalho será imediato. “Nós e o Sindicato dos Rodoviários chegamos a um senso comum e acordamos que não terá mais nenhum movimento com paralisação”.

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Bandeira comentou também que as últimas solicitações feitas pela categoria foram atendidas. “Não serão descontados os dias de greve e não faremos nenhuma demissão de funcionários – exceto, é claro, daqueles que cometeram atos de vandalismo e arruaça”, pontuou. O presidente não informou quantas pessoas foram desligadas das empresas.

Em relação as 500 contratações feitas nos últimos dias – durante o período de protestos – o representante da Urbana-PE, disse que eles continuarão a prestar os serviços normalmente. “Os 500 admitidos, através do banco de reservas, continuarão a trabalhar normalmente. A decisão foi tomada porque as empresas já estavam precisando de um reforço no seu efetivo”.

Quanto a multa instituída ao Sindicato dos Rodoviários, Bandeira contou que as partes envolvidas ainda irão dialogar sobre o assunto e tentarão chegar a um consenso. O efetivo de ônibus utilizado neste sábado é de 70% da frota, que segundo Fernando Bandeira, é a mesma quantidade de carros utilizados normalmente durante o fim de semana.

A liderança da Oposição Rodoviária de Verdade, a CSP-Conlutas, divulgou uma nota nas redes sociais, informando que está disposta a voltar atrás em sua decisão em continuar com a greve. Para que isto aconteça, o governo teria que atender as reivindicações da categoria que solicitam a readmissão de todos os motoristas, cobradores e fiscais demitidos e estabilidade de três meses para os profissionais. 

Uma nova assembleia só acontecerá na próxima segunda-feira (8). Confira a publicação na íntegra:

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COMUNICADO 05/07/2013:

"NÓS TRABALHADORES (AS) NOS TRANSPORTES PÚBLICOS DO GRANDE RECIFE, COMUNICAMOS QUE ESTAMOS PROPONDO UM RECUO NA NOSSA LUTA. SIM, É ISSO MESMO, UM PASSO A TRÁS, PARA PODERMOS DAR DOIS A FRENTE. NÃO TEMOS CONDIÇÕES DE ENFRENTAR SOZINHOS A DITADURA HOJE VIGENTE EM PERNAMBUCO, DITADURA ESTA EXERCIDA PELO SR. CORONEL EDUARDO CAMPOS!

ATRÁVES DA OAB, QUEREMOS O FIM DAS DEMISSÕES, AMEAÇAS DE PRISÕES E REVERSÃO DAS DEMISSÕES JÁ OCORRIDAS, APENAS ISSO.

POR QUE NÃO SOMOS IRRESPONSÁVEIS, SOMOS PAIS E MÃES DE FAMILIA, E O QUE ESTÃO FAZENDO CONOSCO NÃO É JUSTO! SABEMOS QUE A MAIORIA DA POPULAÇÃO DO GRANDE RECIFE ESTA A NOSSO FAVOR, MAS NOSSAS FORÇAS SE ESGOTARAM. ESTAMOS SENDO AMEAÇADOS, NOSSAS CASAS ESTÃO SENDO VIGIADAS, NOSSAS VIDAS REVIRADAS, E NÃO CONSEGUIMOS MAIS ANDAR SOSSEGADOS(AS) PELAS RUAS. 

PROPOMOS ENTÃO UM RECUO NA GREVE; MAS PARA QUE ISSO OCORRA QUEREMOS A READMISSÃO DE TODOS OS DEMITIDOS; ESTABILIDADE DE 3 MESES PARA TODOS E TODAS TRABALHADORES(AS). CASO O GOVERNO EDUARDO CAMPOS, MPT ACEITE, ENCERRAMOS AS NOSSAS MANIFESTAÇÕES.

SEGUIREMOS ORGANIZANDO OS (AS) TRABALHADORES (AS), DEFENDENDO O PASSE LIVRE PARA OS ESTUDANTES E DESEMPREGADOS, NÃO DESCANSAREMOS ATÉ DERRUBARMOS PATRÍCIO/CUT, DEFENDEMOS A DEMOCRACIA NO SINDICATO, E POR UM SINDICATO DE LUTA.

QUEREMOS AGRADECER A TODOS (AS) QUE VEM NOS APOIANDO AQUI, E CONTINUEM NOS SEGUINDO, ESTAREMOS SEMPRE INFORMANDO OS PROBLEMAS DE NOSSA CLASSE, DO SISTEMA DE TRANSPORTE DE NOSSA REGIÃO. GOSTARIAMOS DE CONTAR COM SOLIDARIEDADE DAS ORGANIZAÇÕES SINDICAIS DE NOSSA REGIÃO PARA UM FUNDO DE GREVE PARA OS DEMITIDOS, POIS ALGUNS NADA RECEBERAM NESTE DIA 05/07 E COMEÇAM A PASSAR NECESSIDADE.

SEM MAIS

NOSSO AGRADECIMENTOS A TODOS E TODAS. A LUTA SEGUE, NÃO DESISTIREMOS!"

Após passeata que ocorreu na tarde desta sexta-feira (5), os rodoviários da oposição da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), se reuniram na sede do Sindicato dos Rodoviários na Rua Araripina, no bairro de Santo Amaro, para nova assembleia com o intuito de discutir o futuro da greve.

Segundo o presidente da oposição, Juscelino Pereira Macedo, ficou decido que a greve continua. A Oposição dos Rodoviários não chegou a um acordo com os patrões e a paralisação continuará. “agora vamos parar com todo o gás!” declarou Juscelino.

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Greve - Desde a última segunda-feira (1°) os motoristas e cobradores que trabalham para as empresas de ônibus do Recife e Região Metropolitana iniciaram uma greve, que foi declarada abusiva pelos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na última terça-feira (2). Mesmo com a ordem para que a categoria voltasse ao trabalho, motoristas e cobradores permaneceram durante a semana protestando por melhorias nas condições de trabalho. 

Cerca de 50 pessoas estavam concentradas na Praça do Derby no final da tarde desta sexta-feira (5), apoiando o movimento de greve dos motoristas da Oposição Rodoviária. Membros de outros sindicatos estavam presentes para apoiar a causa Central Sindical Popular (CSP), liderado por Aldo Lima.

Representantes dos sindicatos, como da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e os Correios, estão juntos com a Oposição Rodoviária da CSP. Segundo o líder dos grevistas, Aldo Lima, foi feita a reunião para obter ajuda dos sindicatos que se solidarizaram pela causa, inclusive financeiramente. “Nós representamos a população, temos total apoio porque o atual sindicato dos rodoviários não resolve nada”. 

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A pequena assembleia foi realizada de forma pacífica na Praça do Derby. Os participantes ouviram as palavras dos líderes dos sindicatos e foram embora sem bloquear nenhuma via.

Depois de cinco dias de caos no transporte público do Recife em virtude da greve dos rodoviários, o prefeito Geraldo Julio (PSB) defendeu, nesta sexta-feira (5), o fim da paralisação iniciada desde a última segunda-feira (1). O socialista também elogiou a postura do Governo do Estado e padrinho político, Eduardo Campos (PSB) em garantir o funcionamento do Sistema de Transporte Público de Passageiros. Para o gestor, a situação precisa ser resolvida o quanto antes. 

“A cidade está sofrendo muito. Os trabalhadores e o comércio estão tendo prejuízos. As diaristas estão perdendo suas rendas, já que não conseguem chegar ao trabalho. Isso é inadmissível. O reajuste já foi definido, mas, se ainda há discordância, ela precisa se resolvida na Justiça e não fazendo o povo sofrer”, argumento o prefeito.

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Geraldo Julio afirmou que respeita as reivindicações dos rodoviários, mas é preciso que a população também seja respeitada. “Não podemos deixar que uma disputa de base sindical prejudique toda a cidade”, pontuou.

O prefeito também falou sobre a postura de Campos em reforçar o policiamento para garantir o funcionamento do sistema. “O governo está correto em realizar o plantão policial para assegurar que as pessoas possam pegar o ônibus para trabalhar e voltar para casa no final do dia. A CTTU também está trabalhando para que a vida no Recife volte ao normal”, enalteceu o socialista.

 

 

 

 

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e a Oposição dos Rodoviários do Estado garantiram que a greve, deflagrada na madrugada da última segunda-feira (1°), será mantida. Eles alegam que os cobradores, motoristas e fiscais de ônibus, além de péssimas condições de trabalho, enfrentam jornadas excessivas e estressantes.

Em nota, a CUT afirma que durante a rodada de negociações intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), na última quinta-feira (4), a Oposição dos Rodoviários apresentou diversas propostas, como a compensação das horas trabalhadas; nenhuma demissão de trabalhador que aderiu à greve e reajuste do vale-tíquete. Segundo a Central, a classe patronal não respondeu às solicitações.

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Conforme a nota, o julgamento do dissídio da categoria pelo TRT foi definido apenas a fixação de reajuste da categoria, mas existem outras pendências da Pauta de Reivindicações. A categoria declarou que pretende continuar negociando com diálogo, bom senso e entendimento, para contribuir para a solução do conflito paredista.

Confira a nota na integra:

A CUT-PE, mais uma vez, vem a público esclarecer que apoia o movimento grevista dos rodoviários, movimento este pautado pela disposição dos companheiros da Oposição dos Rodoviários de Pernambuco.

Vale salientar que em Mesa Negociação nesta quinta (4), intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), a CUT-PE e Oposição dos Rodoviários apresentaram propostas: compensação das horas trabalhadas; nenhuma demissão de trabalhador que aderiu à greve  e reajuste do vale-tíquete. Infelizmente, a classe patronal não respondeu. Em verdade,  cobradores , motoristas e fiscais  de ônibus, além de péssimas condições de trabalho, enfrentam jornadas excessivas e estressantes. Eles merecem mais respeito!

Contestamos as opiniões descabidas de que o movimento grevista está vinculado por interesses políticos e de disputas internas no movimento sindical. As atas assinadas no Ministério Público do Trabalho (MPT) têm assinaturas da atual direção do sindicato e Oposição dos Rodoviários de Pernambuco, mostram claras intenções e propostas dos trabalhadores para o fechamento da Campanha Salarial. O julgamento do dissídio da categoria pelo TRT foi definido apenas a fixação de reajuste da categoria. Existem outras pendências da Pauta de Reivindicações.

Estamos preocupados, uma vez que a classe patronal mostra-se intransigente  e dispara inverdades contra os trabalhadores. A população da Região Metropolitana do Recife merece mais respeito.

Queremos continuar negociando com diálogo, bom senso e entendimento, para contribuir  para a solução do conflito paredista.

Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) estão seguindo em passeata pela Avenida Cruz Cabugá, nesta sexta-feira (5). Segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), devido ao ato o tráfego de veículos no cruzamento da via com a Avenida Norte está bloqueado.

Motoristas, cobradores e fiscais saíram da sede do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, e seguiram para A Avenida Conde da Boa Vista. De lá eles estão retornando pela Rua da Aurora para o sindicato, onde ocorrerá uma assembleia às 17h.

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O objetivo da categoria é mobilizar os rodoviários e explicar a população os motivos da paralisação. Com o carro de som eles afiram que apesar da redução do preço das passagens de ônibus na RMR, o salário dos responsáveis pelo transporte público da região não aumentou.

Segundo os rodoviários, o presidente do sindicato, Patrício Magalhães, e o líder da oposição, Juscelino Macedo, participam de uma mesa de negociações com o patronato. Após a reunião, Magalhães deve retornar à sede do sindicato para informar à categoria o que foi definido.

Já na Praça do Derby está programado para ocorrer o movimento da Oposição Rodoviária de Verdade/CSP-Conlutas. O roteiro do protesto, que conta com a participação de entidades, sindicatos e estudantes, ainda não foi definido. 

Bloqueios - Quem tenta acessar a Avenida Conde da Boa Vista, no centro da cidade, também enfrenta dificuldade. No local foi montado um bloqueio de ônibus e os veículos não conseguem passar por nenhum dos dois sentidos da via. Guardas da CTTU estão bloqueando o trânsito na Rua da Aurora, que está sendo desviado pela Ponte Duarte Coelho. 

A Oposição Rodoviária de Verdade/CSP-Conlutas está organizando um novo ato para esta sexta-feira (5). A mobilização está programada para ocorrer às 14h, na Praça do Derby, ainda sem definição de roteiro.

Em nota publicada no perfil do Facebook, a oposição define a manifestação como um “ato de solidariedade aos rodoviários e contra a ameaça de repressão violenta por parte do governo do estado”.

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“Muitas entidades, sindicatos e estudantes estão comovidos com a orientação de Eduardo Campos de colocar policiais nas ruas para oprimir a categoria. Eles estão querendo pressionar quem está lutando para conquistar os seus direitos”, afirmou Aldo Lima, líder da oposição. 

Confira a nota na íntegra:

Ato de Solidariedade aos rodoviários e contra a ameaça de repressão violenta por parte do governo do estado e sua política de bate e arrebenta da época da ditadura militar e tb para defender o direito da população, dos estudantes e trabalhadores em exigir a TARIFA ZERO como melhor forma de garantir a mobilidade urbana.

Participe, Hoje as 14h na Praça do Derby.

#SomosTodosRodoviários

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No quinto dia de greve dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife (RMR), o cenário já é mais tranquilo para os usuários de coletivos. De acordo com a Urbana-PE, sindicato das empresas de transporte de ônibus, 100% dos veículos estão circulando nesta sexta-feira (5), pelo menos nos horários de pico.

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A informação está em harmonia com as repassadas pela Oposição Rodoviária de Verdade CSP Conlutas, que orientou nessa quinta-feira (4), que os motoristas abrissem as portas traseiras para que os passageiros entrassem sem pagar. Segundo o assessor de comunicação do movimento, Sérgio Gaspar, a adesão ao “Tarifa Zero” não foi total. “Não foi homogênea porque as empresas contrataram terceirizados e seguranças para ficar nas paradas”, relatou. No entanto, a oposição deve ter um balanço até o fim da manhã de hoje.

Ainda de acordo com Gaspar, a orientação do movimento ainda é que os motoristas deixem as portas abertas para os usuários de ônibus. Cerca de 100 mil panfletos foram impressos e estão sendo entregues em pontos de movimento, como Praça do Diário e do Derby, Avenida Cruz Cabugá e 13 de Maio, tentando buscar mais união à oposição, tanto por parte dos rodoviários, como pela população. 

Diferente dos outros dias, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) não está bloqueando pontos como o Cais de Santa Rita e vias de acesso para a Avenida Conde da Boa Vista. Eles estão nas extremidades para evitar que os motoristas estacionem os veículos na rua e serão acionados caso precisem fazer alguma intervenção, embora ainda não haja indicação para isso. 

O sindicato patronal não descarta a possibilidade de contratar funcionários se a greve não parar. A assessoria da Urbana-PE afirma que as empresas possuem cadastro de reserva, com pessoas que já passaram por treinamentos, e que algumas delas estão sendo convocadas. Já as demissões, não houve registro oficial.

Com informações de Débora Mirian e Damares Romão

O Governo do Estado e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) estão atuando juntos para resolver a paralisação dos rodoviários. Nesta quinta-feira (4), o procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon, enviou um ofício para o gestor Eduardo Campos (PSB), solicitando que utilize todos os meios legais para retomar o funcionamento do transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR).

“As empresas estão sendo obrigadas a contratar funcionários para colocar os ônibus em circulação e nós garantimos a segurança desse trabalho”, disse o socialista, em nota divulgada a imprensa na noite desta quinta-feira.

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Com a greve indo para o quinto dia, Eduardo Campos (PSB) não descarta a intervenção policial para interferir em outros possíveis protestos envolvendo os trabalhadores do transporte público. 

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