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Pouco antes das 9h desta quarta (4), rodoviários da oposição ao sindicato da categoria fecharam o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no bairro de São José, no Centro do Recife. De acordo com os organizadores, o protesto foi programado para fechar as ruas até pelo menos as 10h. 

Segundo os manifestantes, a paralisação é contra a demissão dos cobradores, combinada a uma suposta fraude nas eleições do sindicato. Nesta quinta (5), está programada uma audiência no Ministério Público para abordar as eleições do sindicato.

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Os motoristas e cobradores relatam que não houve aviso prévio sobre as demissões e que foram pegos de surpresa. Segundo Aldo Lima, líder da oposição, cerca de 5 mil trabalhadores estão desempregados.

Parte dos rodoviários acredita que o Sindicato está sendo conivente com as demissões em massa.

Com informações de Victor Gouveia

Após muita polêmica e protestos, ocorre nesta terça-feira (13) a eleição para presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros dos Recife e Regiões Metropolitanas (STTREPE). Estão disputando o cargo o atual presidente do sindicato, Patrício Magalhães (Chapa 1, Situação); o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Carlos Torres (Chapa 2, Oposição); e o representante do CSP Conlutas, Benilson Custódio da Silva (Chapa 3, Oposição). 

O processo será realizado através de sistema eletrônico. Serão 14 pontos de votação, abertos das 4h até meia-noite de amanhã. Estão aptos a votar 3.402 trabalhadores da categoria, formada por cerca de 12 mil funcionários.

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A eleição chegou em estágio crítico quando Patrício Magalhães, presidente do sindicato por 33 anos, abriu um edital de eleição em janeiro com apenas um dia de inscrição, não oferecendo possibilidade de outras chapas fazerem o cadastro. Casos de assédio moral e ameaças também foram denunciados pelas oposições.  

Por conta disso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) foi convocado para gerenciar o processo eleitoral. O órgão terá representantes na mesa receptora e irá fazer a apuração e totalização dos votos.  Além do MPT, policiais militares estarão situados nos locais de votação realizando a segurança. 

Para votar, os trabalhadores devem apresentar documento oficial com foto. A apuração começará logo após o encerramento da votação. A expectativa é que o resultado do pleito seja divulgado às 2h da quarta-feira (14). 

Confira as principais propostas de cada chapa:

Patrício Magalhães, Chapa 1:

- Continuidade do que se faz no sindicato atualmente;

- Integração nacional de campanha salarial;

- Intensificar o trabalho junto aos empregados;

- Combater o monopólio das empresas de transporte coletivo.

Roberto Carlos Torres, Chapa 2:

- Reajuste salarial;

- Auxílio alimentação de R$ 300 (atualmente é R$ 175)

- Equiparação dos salários dos manobreiros (funcionários responsáveis por fazer a limpeza, estacionamento, troca de óleo dos ônibus);

- Exigência de mais segurança para os rodoviários em dias de partida de futebol na capital;

- Exigência de implantação de relógio de ponto na garagem;

- Redução da carga horária;

- Redução do tempo de mandato do presidente do sindicato para três anos (atualmente são cinco anos);

- Programa de conscientização para os usuários de ônibus.

Benilson Custódio da Silva, Chapa 3:

- Reajuste salarial;

- Reintegração de funcionários demitidos;

- Redução do tempo de mandato do presidente do sindicato para quatro anos;

- Criação de departamento de formação sindical, oferecendo cursos de política aos rodoviários;

- Reajuste do auxílio alimentação (a proposta pedida em 2013 foi de R$ 300);

- Assistência psicológica;

- Criação de departamento de cultura e esportes;

- Fortalecimento do departamento jurídico.

Os motoristas e cobradores da Borborema, que desde às 5h da manhã estavam de braços cruzados na garagem da empresa, no bairro do Curado, finalizaram a paralisação por volta das 12h desta terça-feira (6). Os profissionais se puserem em frente à entrada da garagem e proibiram a saída dos ônibus, em protesto contra as ações da instituição em relação aos funcionários. Na área central do Recife, a Estação Joana Bezerra também foi alvo de protesto

Uma comissão dos trabalhadores se reuniu com os dirigentes da Borborema e apresentou a pauta das reivindicações da categoria; entre as reclamações, os funcionários criticam a cobrança de peças quebradas dos veículos, exigem pagamentos atrasados do ticket-refeição e pedem o fim imediato do que chamam de “perseguição” dos representantes patronais em relação aos funcionários sindicalizados. 

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De acordo com Hélio Cabral, integrante da CSP Conlutas, movimento de apoio aos trabalhadores, a Borborema se comprometeu a atender todas as demandas e designou a diretora Marluce Lins para tratar, pessoalmente, das reivindicações mais urgentes. “Na quinta-feira (8), a comissão mais uma vez estará aqui para acompanhar o andamento das atividades. Demos o prazo de 5 de junho para conferir, no próximo contracheque, se a Borborema atenderá todos os nossos pedidos”, garantiu.

Caso não cumpra o acordo, os trabalhadores prometem mais uma vez se mobilizar, com possibilidade de greve com tempo indeterminado. Nesta terça (6), a manifestação começou a se dissolver com a chegada das tropas da Polícia. Com a demora na decisão de liberar a saída dos veículos, o Capitão da PM Alexandre Jorge, que coordenou a intervenção, chamou o apoio do Batalhão de Choque, que se perfilou em frente ao local.

Não houve confronto e os ônibus voltaram, gradativamente, a circularem. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, com a paralisação, dos 118 veículos que saem diariamente da garagem, apenas 24 saíram do local. No total, 18 linhas da Borborema foram prejudicadas pela greve momentânea. 

Disputa política – Em apoio aos trabalhadores, além do CSP Conlutas, estiveram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a atual gestão do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Os três movimento compõem as três chapas da eleição para a presidência do Sindicato dos Rodoviários, que será realizada no dia 13 de maio. Em meio ao protesto, panfletos com os nomes das chapas eram entregues aos profissionais mobilizados. 

Como noticiado anteriormente, o Ministério Público do Trabalho (MPT) será responsável por coordenar a eleição para presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Agora o MPT marcou data para uma audiência preliminar visando discutir os procedimentos para a realização da eleição. O encontro acontecerá na sede do MPT, no Espinheiro, na próxima quarta-feira (19), às 14h.

De acordo com o líder da oposição CSP Conlutas, Aldo Lima, o dia da eleição ainda deve demorar para ser definido. "Vamos pedir um prazo de pelo menos um mês para que os trabalhadores se filiem aos sindicatos, pois desde o início do ano passado estavam proibidos", comenta o líder. Lima ainda destaca que é preciso remodelar o estatuto do sindicato. "É inconstitucional, cheio de ilegalidades, deixando, por exemplo, a urna de votos nas mãos do próprio presidente do sindicato", lembra.

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Segundo informações do líder da oposíção Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Carlos Torres, a eleição vai ser formada pela situação e três oposições. Além da CSP Conlutas e CUT, que participaram juntas das manifestações, a chapa Força Sindical registrou participação no processo. Para Aldo Lima, essa nova chapa é uma estratégia do Presidente Patrício Magalhães. "Eu não estou muito informado sobre essa nova oposição, mas sem sombra de dúvidas é outra manobra do sindicato", acusa Lima. Dois representantes de cada chapa participarão da audiência na quarta-feira. 

Protesto - No dia 31 de Janeiro, um protesto realizado pela oposição parou veículos nos terminais, avenidas Conde da Boa Vista e Governador Agamenon Magalhães.

Histórico - O Presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, está no cargo há 33 anos e, para essas eleições, teria dado o prazo de apenas um dia para inscrições de chapas, mesmo a eleição tendo sido marcada para dezembro. 

 

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No quinto dia de greve dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife (RMR), o cenário já é mais tranquilo para os usuários de coletivos. De acordo com a Urbana-PE, sindicato das empresas de transporte de ônibus, 100% dos veículos estão circulando nesta sexta-feira (5), pelo menos nos horários de pico.

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A informação está em harmonia com as repassadas pela Oposição Rodoviária de Verdade CSP Conlutas, que orientou nessa quinta-feira (4), que os motoristas abrissem as portas traseiras para que os passageiros entrassem sem pagar. Segundo o assessor de comunicação do movimento, Sérgio Gaspar, a adesão ao “Tarifa Zero” não foi total. “Não foi homogênea porque as empresas contrataram terceirizados e seguranças para ficar nas paradas”, relatou. No entanto, a oposição deve ter um balanço até o fim da manhã de hoje.

Ainda de acordo com Gaspar, a orientação do movimento ainda é que os motoristas deixem as portas abertas para os usuários de ônibus. Cerca de 100 mil panfletos foram impressos e estão sendo entregues em pontos de movimento, como Praça do Diário e do Derby, Avenida Cruz Cabugá e 13 de Maio, tentando buscar mais união à oposição, tanto por parte dos rodoviários, como pela população. 

Diferente dos outros dias, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) não está bloqueando pontos como o Cais de Santa Rita e vias de acesso para a Avenida Conde da Boa Vista. Eles estão nas extremidades para evitar que os motoristas estacionem os veículos na rua e serão acionados caso precisem fazer alguma intervenção, embora ainda não haja indicação para isso. 

O sindicato patronal não descarta a possibilidade de contratar funcionários se a greve não parar. A assessoria da Urbana-PE afirma que as empresas possuem cadastro de reserva, com pessoas que já passaram por treinamentos, e que algumas delas estão sendo convocadas. Já as demissões, não houve registro oficial.

Com informações de Débora Mirian e Damares Romão

Durante assembleia realizada nesta sexta-feira (25) na Estação Central do Metrô do Recife, no bairro de São José, ficou acordado que a greve dos metroviários da cidade pretende continuar, porém, o movimento já começa a perder força entre seus participantes.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, Lenival de Oliveira, os trabalhadores estão desestimulados. “Hoje era para essa praça estar lotada como no primeiro dia da decretação da grave, até porque estamos mais perto de conseguir o nosso objetivo”, afirmou Oliveira.

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A proposta era apresentar novas estratégias para dar seguimento ao protesto, mas devido a falta de manifestantes na reunião da noite de hoje, a assembleia foi transferida para a próxima segunda-feira (28). No total, apenas 47 pessoas compareceram a plenária - a útlima reunião contou com um contigente de 450 pessoas. “Esse esfriamento do comparecimento à assembleia é uma ato de irresponsabilidade”, reivindicou o diretor do Sindicato dos Metroviários, Alberto Afonso. “Existem três tipos de trabalhadores nesse país: o patrão, o peão e o peão que pensa que é patrão”, enfatizou o diretor.

A greve, que acontece também em outras cidades do Brasil, está ocorrendo aqui em Pernambuco desde o dia 15 do mês de maio, sob a reivindicação da categoria de um reajuste salarial de 5, 13%, adicional noturno de 50%, melhores condições de trabalho, plano de saúde e gratificação proporcional ao número de passageiros transportados.

A greve também ganhou o apoio do Sindicato dos Correios e da CSP Conlutas – Central Sindical Popular.

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