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O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitanas da Mata Sul e Norte (STTREPE) tem um novo representante. Benilson Custódio, candidato da chapa, 3 foi eleito com 1.109 votos e representará a categoria pelos próximos cinco anos.

A decisão tira da presidência o candidato Patrício Magalhães, que estava a frente do STTREPE há mais de 30 anos, motivo de vários conflitos entre a categoria. Ele obteve 399 votos, enquanto Roberto Carlos, da chapa 2, obteve 709 votos.

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A apuração foi concluída às 2h05 desta quarta-feira (14), após 20 horas de votação. Dos 3.405 trabalhadores aptos a votar, 2.323 foram às urnas e 1.082 se ausentaram. A eleição foi medida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco. Todo o processo ocorreu com tranquilidade.

Um dia antes da eleição, Benilson conversou com o LeiaJá e apresentou suas propostas, que inclui o reajuste salarial; reintegração de funcionários demitidos; criação de departamento de formação sindical, reajuste do auxílio e assistência psicológica. Ele assume o cargo no próximo dia 24 de dezembro.

Com informações da assessoria

A polêmica eleição para presidente do Sindicato dos Rodoviários está cada vez mais perto de um desfecho. A última etapa foi a conclusão do prazo de filiação dos funcionários interessados em participar da eleição. A inscrição das chapas está marcada para 12 e 13 de março e as eleições ocorrerão nos dias 29 e 30 de abril.

De acordo com a Comissão Eleitoral do Ministério Público do Trabalho (MPT), foram feitas 522 inscrições no MPT, além de 249 no sindicato até o último dia, na sexta-feira (7). Segundo o representante da oposição CSP – Conlutas, Aldo Lima, a expectativa era que houvesse mais inscrições. “Apesar disso, eu acredito que temos número suficiente para vencer a situação”, comenta Lima. A análise dos pedidos de filiação será feita pelo próprio sindicato no prazo de 10 a 14 de março. 

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São esperadas as inscrições de três chapas: a situação, representada pelo atual presidente Patrício Magalhães; a oposição CSP – Conlutas, representada por Aldo Lima; e a oposição Central Única dos Trabalhadores, representada por Roberto Carlos Torres. Segundo Roberto Carlos, a CUT ainda tentou uma aliança com a CSP, que não aceitou. “Nós verificamos que era o mais viável, queríamos pensar de uma forma coletiva e evitar dividir os votos. Isso não quer dizer que nos achamos enfraquecidos, até  porque realizamos uma pesquisa na semana passada e verificamos que estamos na liderança com 35%, enquanto o Conlutas e a situação têm 27% e 7,7%, respectivamente”, informa Torres.

Aldo Lima esclarece, entretanto, que a decisão de não se aliar foi tomada entre os integrantes da oposição. “Sempre tivemos o cuidado de dividir o que era oposição e o que era situação. No período da greve, a CUT se aliou ao sindicato e isso pesou muito na nossa decisão”, esclarece o representante da CSP Conlutas.

Antes das eleições ainda faltam definir alguns detalhes, como locais das urnas e tipo, pois o Conlutas também pede urnas eletrônicas. 

Histórico – No dia 31 de janeiro foi realizado um protesto pela oposição na Avenida Conde da Boa Vista. Eles buscavam cancelar o edital da eleição lançado pela Sindicato, que dava o período de apenas um dia para as inscrições de chapa. Patrício Magalhães está há 33 anos no cargo de presidência. 

Como noticiado anteriormente, o Ministério Público do Trabalho (MPT) será responsável por coordenar a eleição para presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Agora o MPT marcou data para uma audiência preliminar visando discutir os procedimentos para a realização da eleição. O encontro acontecerá na sede do MPT, no Espinheiro, na próxima quarta-feira (19), às 14h.

De acordo com o líder da oposição CSP Conlutas, Aldo Lima, o dia da eleição ainda deve demorar para ser definido. "Vamos pedir um prazo de pelo menos um mês para que os trabalhadores se filiem aos sindicatos, pois desde o início do ano passado estavam proibidos", comenta o líder. Lima ainda destaca que é preciso remodelar o estatuto do sindicato. "É inconstitucional, cheio de ilegalidades, deixando, por exemplo, a urna de votos nas mãos do próprio presidente do sindicato", lembra.

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Segundo informações do líder da oposíção Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Carlos Torres, a eleição vai ser formada pela situação e três oposições. Além da CSP Conlutas e CUT, que participaram juntas das manifestações, a chapa Força Sindical registrou participação no processo. Para Aldo Lima, essa nova chapa é uma estratégia do Presidente Patrício Magalhães. "Eu não estou muito informado sobre essa nova oposição, mas sem sombra de dúvidas é outra manobra do sindicato", acusa Lima. Dois representantes de cada chapa participarão da audiência na quarta-feira. 

Protesto - No dia 31 de Janeiro, um protesto realizado pela oposição parou veículos nos terminais, avenidas Conde da Boa Vista e Governador Agamenon Magalhães.

Histórico - O Presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, está no cargo há 33 anos e, para essas eleições, teria dado o prazo de apenas um dia para inscrições de chapas, mesmo a eleição tendo sido marcada para dezembro. 

 

Representantes da Oposição Rodoviária de Pernambuco CSP Conlutas, confirmaram a paralisação nesta sexta-feira (30). Entretanto, a categoria está dividida, já que o Sindicato afirmou que não irá aderir à greve. A mobilização começará a partir das 5h em Suape, localizado no Cabo de Santo Agostinho e depois virá para o Centro do Recife.

O presidente da Oposição Jucelino Macedo, explica que a paralisação nacional não é só por melhorias nas condições de trabalho. “Nós fomos convidados para participar desta greve nacional. Temos que lutar contra esse absurdo que estão querendo com essa PL 4.330. Amanhã, todos os integrantes da oposição irão para as ruas lutar por seus direitos”, pontuou.

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O representante do Sindicato dos Rodoviários Patrício Magalhães afirmou que o sindicato decidiu não aderir a greve. “Acabamos de sair de uma paralisação e não podemos e queremos outra. É completamente abusivo e desnecessário outra greve agora. Fizemos uma reunião e decidimos que não iremos participar dessa paralisação.” 

PL 4.330

O Projeto de Lei n. 4.330/2004, se aprovado, permitirá a prática da terceirização de serviços em todas as atividades das empresas e órgãos públicos, sem limites à atividade-meio, sendo, por isso, um atentado à dignidade do trabalhador brasileiro e uma forte ameaça à organização impessoal da Administração Pública.

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