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A Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) suspenderam as aulas e o expediente desta sexta-feira (22) devido a paralisação dos rodoviários.

A Unicap declarou que se a paralisação continuar as aulas de amanhã também serão canceladas. As federais informaram que os estudantes não terão qualquer prejuízo em suas atividades acadêmicas e  a situação permanecerá enquanto durar a paralisação.

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A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau e a Faculdade Joaquim Nabuco irão se pronunciar apenas no período da tarde; a Faculdade de Tecnologia Ibratec (UNIBRATEC) também só terá uma resposta definitiva a partir das 15h.

Apesar de determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de 10% de aumento nos salários da categoria dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife no último dia 30 de julho, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) concedeu, na última quarta-feira (20), efeito suspensivo do dissídio coletivo da categoria de trabalhadores rodoviários da RMR, levando a reajuste linear de 6% nos salários e tickets de motoristas, cobradores e fiscais. A medida aconteceu devido a recursos interpostos pela Urbana-PE, que alegavam incapacidade financeira. 

De acordo com a empresa, o reajuste nos salários e tickets dos funcionários acarretaria aumento de 8% nos custos totais das atividades do Sistema de Transporte Público de Passageiros, custeado unicamente por tarifa que não sofre reajuste há mais de 2 anos. Segundo a Urbana-PE, houve redução de 7,30% no número de passageiros pagantes entre os anos de 2012 e 2013. No primeiro semestre de 2014, foi registrada queda de 4,87% em relação ao mesmo período do ano passado. 

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A determinação do TST levou a uma nova paralisação dos rodoviários nesta sexta-feira (22), causando transtornos aos usuários do transporte público da RMR. 

Com informações da assessoria

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A paralisação dos rodoviários que pegou de surpresa os usuários de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) está causando tumulto também no terminal de Joana Bezerra. Segundo passageiros, estão parando coletivos apenas em direção à Zona Sul da cidade, da empresa Borborema. Motoqueiros estão na porta do terminal, oferecendo serviço de mototáxi ilegalmente.

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Mesmo quem vai em direção à Zona Sul tem dificuldades para conseguir uma vaga nos veículos abarrotados. “Trabalho em Boa Viagem, mas os ônibus já chegam na estação lotados, porque as pessoas estão indo para o lado de fora do terminal para entrar primeiro. Não quero me arriscar porque está uma confusão danada”, relatou Roberta Kelly, 19 anos, recepcionista.

Quem veio de outros lugares via metrô, relata que nenhum lugar está livre dos efeitos da greve. “Vim de Muribeca e por lá está a maior confusão. Nenhum ônibus da Vera Cruz (que atende a área) está circulando”, contou o pedreiro Edson Silva, 30 anos.

Do lado de fora do terminal, motoqueiros se aproveitam da necessidade dos passageiros e oferecem ilegalmente o serviço de mototáxi. No entanto, chegam a cobrar de 70 a 80 reais para uma ida ao Espinheiro, por exemplo.

Com informações de Jorge Cosme

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Um ônibus que realizava a linha 522 (Dois Irmãos/Rui Barbosa), da empresa Transcol Transportes Coletivos Ltda., foi incendiado durante um protesto próximo ao Terminal Integrado (TI) da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, na manhã desta sexta-feira (22). Manifestantes, revoltados com a paralisação dos rodoviários, pararam o veículo que seguia para a garagem. Ninguém se feriu durante o protesto. Uma viatura do Corpo dos Bombeiros e guarnições da Policia Militar (PM) se encontram no local para conter o tumulto. As chamas, por sua vez, já foram controladas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trânsito no local está paralisado na BR-101 sentido Recife-Paulista, próximo ao Km 60.

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Além disso, há retenção também no sentido Igarassu-Recife, gerando congestionamento a partir de Abreu e Lima. Na altura do quilômetro 82 da BR-101 os manifestantes estacionaram ônibus no sentido Cabo de Santo Agostinho, liberando apenas uma faixa da rodovia para escoamento do fluxo.

Na manhã desta sexta, os motoristas e cobradores resolveram paralisar as atividades nos principais terminais da Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o sindicato da categoria, a greve não foi decidida em assembleia, mas tomada por motoristas, cobradores e fiscais depois que foi suspenso, provisoriamente, o reajuste salarial de 10% concedido pelo Pleno do Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE) em 30 de julho. 

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Com informações de Alexandre Cunha

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De acordo com a assessoria de imprensa da oposição do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco, uma nova greve de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda é incerta. Uma reunião deverá ser realizada ainda nesta sexta-feira (22) para definir os rumos da categoria. A paralisação dos rodoviários pegou os passageiros de surpresa. Na ruas, o que se vê são muitas pessoas nas paradas dos coletivos e poucos ônibus circulando.

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No Terminal Integrado (TI) Xambá, em Olinda, não há movimento de coletivos. Por volta das 7h30, passageiros revoltados atearam fogo na via que dá acesso ao TI. O tumulto, no entanto, já foi controlado pela Polícia.

De acordo com o motorista de ônibus José Fernando da Silva, a paralisação já era esperada, mas faltou organização da categoria. “A gente sabia que com a decisão do Tribunal haveria uma mobilização, mas poucos sabiam o horário que isso iria acontecer. Muitos motoristas foram pegos de surpresa”, ressalta. 

Motivo - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da RMR. O aumento que seria de 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal será de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

Com informações de Alexandre Cunha e Jorge Cosme

A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em suspender o aumento de 10% dos rodoviários provocou indignação entre a categoria. Como forma de protesto, motoristas e cobradores deram início a uma nova paralisação, que pegou muitos passageiros de surpresa.

Nas ruas, poucos ônibus circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR). Vários veículos estão seguindo direto para as garagens. Já nos pontos de embarque e desembarque, muita gente aguarda sem saber como irão cumprir seus compromissos de hoje.

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Pelo Twitter, muitos usuários reclamam da falta de ônibus. Alguns relatam que estão tentando seguir para a escola e outros para o trabalho. Os passageiros também aproveitam para alertar quem ainda não saiu de casa sobre a falta de coletivos.

Decisão – O TST suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da RMR. O aumento que seria de 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal será de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife. O ministro Barros Levenhagen acatou o recurso do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco, por entender que o reajuste concedido foi fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho.

Na decisão, o magistrado sustou a concessão do reajuste salarial de 10%, e manteve o de 6%, e também limitou o piso da categoria em 6% com validade a partir de 1º de julho. Dessa forma, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal será de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

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Ainda na decisão do ministro Levenhagen, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez. 

Com informações da assessoria 

Os rodoviários de Pernambuco decidiram, no início da noite desta quarta-feira (30), encerrar a greve iniciada na última segunda. A decisão foi tomada após a Justiça determinar um aumento salarial de 10%, além do reajuste no vale-alimentação.

De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Diógenes de Souza, também foi acordado que os trabalhadores não serão descontados pelos dias em que ficaram paralisados. “Historicamente, nunca tinha visto um acordo desses. Foi muito positivo para a categoria. A partir da 0h desta quinta, voltaremos ao trabalho”, ressaltou. 

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Os rodoviários recebiam R$ 171 de alimentação, com o acordo passará para R$ 300. O salário pago aos motoristas atualmente é de R$ 1.605 e a cobradores, R$ 783,30, com o aumento de 10%, os salários vão para R$ 1.765 e R$ 861,63, respectivamente. Já os fiscais, que recebem R$ 1.037, passam a receber R$ 1.140. Os empregados também receberão aumento de 6% no auxílio-funeral, no auxílio-viagem e nas indenizações por morte e nos afastamentos por motivo de doença.

A paralisação durou três dias e afetou cerca de dois milhões de usuários na capital e Região Metropolitana. Nesta manhã, a categoria fez passeatas no Centro do Recife para reinvidicar os aumentos e atrapalhou o trânsito. Na terça-feira (29), as paradas ficaram cheias e muitos ônibus trafegaram lotados. Os passageiros contaram que o número de coletivos nas ruas foi menor do que o primeiro dia da paralisação quando, segundo a Urbana-PE, 75% da frota estava circulando. Por volta das 9h30, uma comissão dos rodoviários se concentrou na Praça do Derby, área central do Recife, para pedir que mais profissionais aderissem à paralisação. Vários ônibus ficaram estacionados nos dois sentidos da Avenida Agamenon Magalhães. Os passageiros tiveram que descer dos ônibus e terminar o percurso a pé.

Na segunda-feira (28), primeiro dia da greve, os rodoviários deixaram os veículos enfileirados no lado extreno dos Terminais Integrados do Recife e Região Metropolitana. Houve tumulto, e na Estação do Barro, no bairro de mesmo nome, um ônibus foi incendiado.

 

Assim como fizeram na Avenida Agamenon Magalhães nessa terça-feira (30), os motoristas em greve estão parando os ônibus na Avenida Conde da Boa Vista. Os veículos estão enfileirados na via, no sentido Centro.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), que acompanha a manifestação, os coletivos estão estacionados na altura do cruzamento da avenida com a Rua do Hospício. Não há previsão de quando os ônibus voltarão a seguir viagem.

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Na sede do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere), motoristas, cobradores e fiscais estão reunidos desde às 7h desta quarta-feira (30). O debate é para definir os rumos da paralisação, que chegou hoje ao seu terceiro dia.

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Deflagrada na última segunda-feira (28), a greve dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) chega hoje ao seu terceiro dia. Nessa terça-feira (29), a categoria e a classe patronal se reuniram numa audiência de conciliação, que durou cerca de seis horas, mas não houve acordo.

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Aldo Lima, um dos representantes da Oposição dos Rodoviários, contou que a proposta apresentada pelas empresas de transportes foi de 6,6%. "Eles disseram que poderia dar esse valor de aumento e pronto. Mas esse mesmo valor já é garantido pela lei. Essa Justiça não nos passa confiança. Sendo assim, a greve está mantidíssima", informou.

Nesta quarta-feira (30), é possível ver ônibus circulando nas ruas e avenidas do Grande Recife, mas em quantidade menor, se comparado aos dias normais. Vários passageiros aguardam nas paradas de ônibus, incertos se irão conseguir cumprir seus compromissos.

No Terminal Integrado (TI) Joana Bezerra, na área central do Recife, a movimentação é tranquila, mas os coletivos demoram a chegar. Arnaldo Otaviano, morador do bairro de Afogados, Zona Oeste da Cidade, reclama que já espera o veículo há mais de uma hora.

“Preciso seguir para Rio Doce [Olinda] e estou aqui desde às 6h45. São 8h05 e até agora nada. A demora continua do mesmo jeito dos outros dias. Ontem eu esperei 3h30 para conseguir sair do terminal de Xambá”, reclamou.

Do lado de fora do TI Joana Bezerra, motociclistas oferecem o serviço informal de mototáxi. Quem não quer correr o risco de perder mais um dia de trabalho, acaba recorrendo a essa alternativa.

Para hoje, está programada uma assembleia na sede do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere), quando os profissionais irão debater sobre os rumos da paralisação. Como não houve acordo entre as duas partes, a greve deve ser julgada no Tribunal Regional do Trabalho, às 17h.

 

Greve - Anunciada no dia 24, a greve dos motoristas, cobradores e fiscais reivindica 10% de aumento salarial e vale-alimentação de R$ 320,00. Eles não aceitaram proposta patronal de aumento linear de 5% nos salários e no tíquete-alimentação, que é de R$ 171,00.

Após seis horas de audiência pública no Ministério Público do Trabalho (MPT), no Cais do Apolo, Área Central do Recife, os rodoviários decidiram por manter a greve. De acordo com a categoria, durante a reunião, a classe patronal não ofereceu nenhuma proposta que fosse aceita pelo grupo. A paralisação afeta dois milhões de usuários na capital e Região Metropolitana.

Um dos representantes da Oposição dos Rodoviários, Aldo Lima, contou que a proposta apresentada pelas empresas de transportes foi de 6,6%. "Eles disseram que poderiam apenas dá esse valor de aumento e pronto. Mas esse mesmo valor já é garantido pela lei. Essa Justiça não nos passa confiança. Sendo assim, a greve está mantidíssima", informou.

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Os rodoviários entram, a partir das 0h, no terceiro dia de greve que começou na segunda-feira (28). Na manhã desta terça-feira (29), as paradas ficaram cheias e muitos ônibus trafegaram lotados. Os passageiros contaram que o número de coletivos nas ruas foi menor do que o primeiro dia da paralisação quando, segundo a Urbana-PE, 75% da frota estava circulando. Por volta das 9h30, uma comissão dos rodoviários se concentrou na Praça do Derby, área central do Recife, para pedir que mais profissionais aderissem à paralisação. Vários ônibus ficaram estacionados nos dois sentidos da Avenida Agamenon Magalhães. Os passageiros tiveram que descer dos ônibus e terminar o percurso a pé.

Primeiro dia da paralisação - Na segunda-feira (28), primeiro dia da greve, os rodoviários deixaram os veículos enfileirados no lado extreno dos Terminais Integrados do Recife e Região Metropolitana. Houve tumulto, e na Estação do Barro, no bairro de mesmo nome, um ônibus foi incendiado.

GREVE - Anunciada no dia 24, a greve dos motoristas, cobradores e fiscais reivindica 10% de aumento salarial e vale-alimentação de R$ 320,00. Eles não aceitaram proposta patronal de aumento linear de 5% nos salários e no tíquete-alimentação, que é de R$ 171,00. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Grande Recife (Urbana) informou que 66% da frota está nas ruas, mas a população reclama da demora dos coletivos. 

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A greve dos motoristas, cobradores e fiscais chegou ao seu segundo dia. Nesta terça-feira (29), muitos passageiros continuavam enfrentando transtornos para cumprir seus compromissos. Atrasos, falta de ônibus eram os principais relatos nas paradas de ônibus.

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Por volta das 9h30, uma comissão dos rodoviários se concentrou na Praça do Derby, área central do Recife, para pedir que mais profissionais aderissem à paralisação. Vários ônibus ficaram estacionados nos dois sentidos da Avenida Agamenon Magalhães. 

Muitos passageiros tiveram que continuar seus percursos a pé. O trânsito, tanto no sentido Boa Viagem quanto no sentido Olinda, ficou bastante complicado.

O presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Grilo, justificou a paralisação. “Não vamos aceitar o que está sendo proposto pelos patrões. Exigimos o vale refeição de R$ 320 e não de R$ 171, que é oferecido atualmente”, concluiu.

Depois de quase 1h30 de manifestação, os motoristas seguiram viagem e liberaram a avenida. De lá, eles caminharam para a Avenida Mário Melo, onde tentaram realizar o mesmo tipo de mobilização, mas enfrentaram resistência dos condutores.

A categoria decidiu, então, encerrar a mobilização e se reunir para aguardar a audiência, marcada para às 16h, no Tribunal Regional dos Trabalhadores (TRT).

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Depois de paralisar vários ônibus na Avenida Agamenon Magalhães, no centro do Recife, os rodoviários seguiram até o Parque Treze de Maio, onde tinham o intuito de fazer o mesmo tipo de mobilização. No segundo dia de paralisação da categoria, o comando de greve tentou mobilizar motoristas que faziam o trajeto na Avenida Mário Melo e transversais do Parque.

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Ao todo, apenas três pararam os ônibus e solicitaram a descida dos passageiros. Revoltado, o aposentado Adilson estava indo de Santo Amaro ao centro da capital pernambucana para entregar o almoço de um conhecido. Perdeu a viagem. “É um absurdo, pagamos R$ 2,15 numa passagem para nem conseguir completar o percurso. Isso não existe, é errado”, lamentou. 

Apesar da tentativa, a mobilização não teve a força esperada e foi encerrada, por volta das 12h. Os grevistas concluíram a mobilização na rua e se reunirão, novamente, às 15h no Sindicato dos Professores da Rede Municipal (Simpere) para irem à audiência pública, às 16h, no Ministério Público do Trabalho.

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No segundo dia de paralisação dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta terça-feira (29), a classe trabalhadora está realizando uma carreata que tem como objetivo recrutar mais profissionais para aderirem à greve. A movimentação está sendo feita na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife, formando fila de veículos no sentido de Olinda e Boa Viagem. Durante a ação, os passageiros tiveram que descer dos ônibus.

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Uma passageira identificada como Betânia disse que a situação é um absurdo. “Eles poderiam ter se organizado antes. Isso é um absurdo, agora não sei o que fazer”, relatou, insatisfeita. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Grilo, justificou a paralisação. “Não vamos aceitar o que está sendo proposto pelos patrões. Exigimos o vale refeição de R$ 320 e não de R$ 171, que é oferecido atualmente”, concluiu.

Os motoristas agora seguem para a Praça 13 de Maio, no Centro do Recife, e posteriormente irão para a sede do Ministério do Trabalho, local onde será aberta a negociação dos rodoviários e a classe patronal. O encontro está marcado para às 16h. 

Com informações de Damares Romão

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Os usuários do transporte público reclamam dos atrasos e da falta de ônibus no segundo dia de paralisação da categoria. Motoristas, fiscais e cobradores continuam em greve por tempo indeterminado. 

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No Terminal Integrado (TI) de Joana Bezerra, o clima é de tranquilidade. Mas poucos ônibus entram e saem do ponto de embarque e desembarque. Quando um coletivo chega, os passageiros precisam correr para não perder a viagem. Os motoristas que estão trabalhando não usam farda.

Dentro do TI, a auxiliar de serviços gerais, Ana Maria, não sabia como iria fazer para chegar ao trabalho, em Boa Viagem. Ela foi informada que os ônibus Joana Bezerra/Aeroporto e Joana Bezerra/Boa Viagem não estavam circulando. “Agora eu não sei como vou chegar no trabalho. Acho que vou ligar para alguém vir me buscar. Acho que eles deveriam protestar, mas sem prejudicar os passageiros”, desabafou.

Uma audiência marcada para às 16h pode definir o rumo da paralisação.

A Universidade Federal de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (29), que as aulas no Campus Recife permaneceram suspensas. A decisão foi tomada devido à manutenção da greve dos rodoviários que afeta o transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife, dificultando o acesso de estudantes e servidores a instituição de ensino.

Segundo a UFPE, enquanto a paralisação continuar, a Reitoria fará avaliações diárias sobre a realização das aulas no Recife.

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A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) decidiu manter os pontos de bloqueios para ônibus, no segundo dia de greve dos rodoviários, nas ruas e avenidas do Centro do Recife. As barreiras serão montadas em pontos estratégicos.

Segundo o órgão, a medida pretende evitar que os motoristas estacionem os coletivos nas avenidas da área central da capital pernambucana. 

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Os pontos bloqueados ficam localizados no cruzamento da Avenida Conde da Boa Vista com a Rua Dom Bosco, Cruz Cabugá com a Mário Melo, Cruz Cabugá com a Avenida Norte, Rua do Príncipe com a Gervásio Pires, Ponte Velha com a Rua da Aurora e nas proximidades do terminal do Cais da Santa Rita.

Os usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) estão enfrentando ainda mais transtornos nesta terça-feira (29). Além da greve dos rodoviários, que chega ao seu segundo dia, a chuva que cai desde a madrugada complica a vida dos passageiros.

Assim como nessa segunda-feira (28), as paradas continuam cheias e muitos ônibus passam lotados. Alguns passageiros reclamam que o número de coletivos nas ruas é ainda menor do que o primeiro dia da paralisação quando, segundo a Urbana-PE, 75% da frota estava circulando.

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Nestas primeiras horas não foram registrados tumultos nas ruas ou nos terminais integrados. Diferente do dia de ontem, quando revoltados com a demora os passageiros atearam fogo em um ônibus da empresa Vera Cruz e atiraram pedras contra outros veículos no TI do Barro.

Ontem, durante uma coletiva de imprensa, a categoria divulgou que vai manter a greve por tempo indeterminado. Nesta terça, às 16h, uma audiência pode decidir o futuro da paralisação no Tribunal Regional dos Trabalhadores da 6ª região de Pernambuco (TRT-PE). Até lá, a população precisa se desdobrar para conseguir cumprir seus compromissos. 

Responsável pelas principais reivindicações sobre o passe-livre na Região Metropolitana do Recife (RMR), a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP) divulgou, nesta segunda-feira (28), uma nota em apoio à greve dos rodoviários. Em nota, o grupo afirmou que estará nos atos de ruas organizados pelos trabalhadores. 

No texto, os integrantes da Frente lamentaram as jornadas de trabalho e a remuneração da categoria, afirmando que a patronal, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE), “parece estar de brincadeira com os motoristas e cobradores e chegou a oferecer 2,5% de aumento”. Para o movimento, a condição de trabalho dos profissionais é péssima e o ticket alimentação de R$ 5,70 “não dá nem pra uma coxinha e um refrigerante”. 

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O primeiro dia da greve dos rodoviários já pôde ser sentida pela população recifense. Em diversos pontos da capital, principalmente nos Terminais Integrados, houve confusões, ônibus depredados e, acima de tudo, a falha de um serviço que já é historicamente falho. No TI do Barro, revoltada pela demora nos veículos, a população quebrou os vidros e ateou fogo em um ônibus da linha BR-101/Cajueiro Seco, além de fechar momentaneamente a BR-101, no sentido Macaxeira. 

Para divulgar o balanço da paralisação e definir os rumos da greve, os rodoviários convocaram uma coletiva de imprensa para as 15h desta segunda-feira, no Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), no bairro de Santo Amaro. 

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Profissionais demitidos apoiam o movimento dos grevistas e criticam a ação do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE). Juntas aos trabalhadores que se aglomeraram no Parque Treze de Maio, ex-funcionárias de empresas de ônibus apontaram perseguições políticas como responsáveis pelo afastamento de alguns profissionais. 

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Ex-fiscal da Mobibrasil, antiga Rodoviária Metropolitana, Fátima Correia disse que, há quase um ano, foi demitida apenas por fazer parte dos trabalhadores, então, contrários à gestão de Patrício Magalhães, que por mais de 30 anos presidiu o Sindicato dos Rodoviários. Sobre a gestão do Urbana-PE, o sentimento é de insatisfação. 

“O senhor Fernando Bandeira [presidente do Urbana] é um grande ator. Ele quer justificar um aumento de tarifa com o pedido de aumento dos rodoviários. É um hipócrita”, afirmou Fátima. Segundo a profissional, uma das propostas da categoria é conseguir eleger no Congresso Nacional um motorista e um cobrador, para representarem os trabalhadores de uma forma mais direta. 

Simone Tomé da Silva, que foi despachante da empresa Transcol e foi demitida em Março, garantiu que a “varredura” de funcionários tem acontecido em várias empresas de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Para mim, [sobre a demissão] disseram que foi apenas por causa da junção das empresas [Transcol com a Pedrosa e Globo]. A população precisa entender que só estamos tentando negociar e não exigimos nada além do nosso direito”. 

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