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A paralização dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife (RMR) termina às 11h desta sexta (29). É o que afirma o sindicato dos rodoviários.

Paralisação deixa Região Metropolitana do recife sem ônibus

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A paralisação que deixou a RMR praticamente sem ônibus foi realizada como parte do Dia Nacional de paralisação contra as Medidas Provisórias 664 e 665 e a lei da terceirização. Em conversa pelo telefone com o LeiaJá, Benilson Cutódio, presidente do Sindicato dos Rodoviários do recife e RMR, afirmou que os ônibus devem voltar a circular logo.

Segundo ele, os ônibus voltam às ruas a partir das 11h da manhã desta sexta e passarão a circular normalmente. Às 14h, está marcado um ato público no centro da cidade.

"Já atingimos o objetivo de exaltar a insatisfação da categoria", afirmou Benilson, ressaltando a adesão total da categoria, que cruzou os braços nesta manhã. Para ele, as manifestações "vão favorecer também a todos os trabalhadores, que terão seus direitos cortados" se as Medidas Provisórias forem aprovadas.

 


A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife anunciou que haverá um esquema especial durante a paralisação desta sexta-feira (29). Metroviários e rodoviários resolveram cruzar os braços em apoio ao movimento nacional de luta dos trabalhadores contra projeto de terceirização.

Segundo a CBTU, o metrô funcionará pela manhã, das 5h às 9h, e no período da tarde, das 16h às 20h. Pelo mesmo motivo, os VLTs com destino Cabo/Cajueiro e Cajueiro Seco/Curado não irão funcionar. 

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Já os ônibus, devem deixar de circular das 4h às 6h, retornando em seguida.

Movimento - O Dia Nacional da Paralisação conta com a participação de várias centrais sindicais. O Projeto de Lei 4.330 está em tramitação no Senado. As medidas provisórias estão em discussão na Câmara dos Deputados, tendo a 665 sido aprovada na terça-feira (26).

Os metroviários e rodoviários vão participar, na próxima sexta-feira (29), do movimento nacional de luta dos trabalhadores contra o Projeto de Lei 4.330, que diz respeito à terceirização, e contra as Medidas Provisórias 664 e 665, de ajuste fiscal. Os trabalhadores do metrô prometem uma paralisação de 24 horas, já os rodoviários vão cruzar os braços das 4h às 6h.

De acordo com a assessoria da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a diretoria decidirá ainda nesta manhã se algum esquema especial será montado para a data da paralisação. 

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O Dia Nacional da Paralisação  conta com a participação de várias centrais sindicais. O Projeto de Lei 4.330 está em tramitação no Senado. As medidas provisórias estão em discussão na Câmara dos Deputados, tendo a 665 sido aprovada na terça-feira (26).

Os rodoviários de Pernambuco desistiram de recorrer à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que concedeu reajuste salarial de 10% e aumento de mesma porcentagem no tíquete-alimentação. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (16), durante uma reunião entre o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitanas da Mata Sul e Norte (STTRE-PE). 

Depois de ambos os sindicatos entrarem em acordo, a Urbana-PE também desistiu do dissídio marcado para o dia 18/09, que discutiria a abusividade das paralisações ocorridas nos últimos meses. Segundo o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) que proferiu a audiência, Pedro Paulo Nóbrega, o acordo deixa de lado uma possível paralisação da categoria. “

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“Devemos comemorar o fim do conflito entre as categorias dos rodoviários por aceitarem a proposta colocada pelo Tribunal para resolver o litígio, e quem ganha com tudo isso é a sociedade”, comentou o desembargador.

Com a decisão do TST, motoristas passam a receber R$ 1.765,50, fiscais, R$ 1.141,69, e cobradores, R$ 812,13. Na próxima segunda-feira (18), o Pleno do Tribunal deve se reunir para homologar o acordo da desistência. 

Com informações da assessoria 

Motoristas, cobradores e fiscais da Região Metropolitana do Recife (RMR) devem se reunir em duas assembleias na próxima segunda (15), no Sindicato da categoria, localizado no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife. Os encontros visam a dar uma resposta à sugestão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de não recorrer da decisão de reduzir o percentual do tíquete-alimentação de 75% para 10%. 

Nas reuniões, também será discutido o dissídio que discute a legalidade das últimas paralisações da categoria. “Querem encontrar uma forma de mostrar que os rodoviários fizeram um movimento irregular, mas não há o que condenar. Os empresários de Pernambuco são mal intencionados e querem dizer a todo custo que as greves foram ilegais. Estamos dentro da legalidade e certos do que fizemos”, diz Benilson Custódio, presidente do Sindicato. 

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Como em reuniões anteriores, o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco estipulou duas convocatórias – pela manhã, às 9h30, e à tarde, às 15h30 –, buscando reunir o maior número de pessoas. De acordo com Benilson, os últimos encontros dos rodoviários reuniram cerca de 300 profissionais no sindicato da categoria. 

 

Ficou decidido, em duas assembleias realizadas nessa terça-feira (9), que os rodoviários de Pernambuco não parariam as atividades nos próximos dias. Como prometido pela categoria, nesta quarta-feira (10) os ônibus circulam normalmente pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

A decisão dos rodoviários segue até que seja publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o aumento de 10% sobre os salários, mas reduziu o percentual do reajuste do tíquete-alimentação. Motoristas, cobradores e fiscais também aguardam uma nova reunião de conciliação que será realizada no Tribunal Regional do Trabalho, na quinta-feira (18). 

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Na manhã de ontem, cerca de 35 profissionais do Sindicato dos Rodoviários participaram da primeira assembleia do dia. Através de votação a categoria decidiu esperar a publicação da determinação do TST para realizar qualquer tipo de protesto. No período da tarde, aproximadamente 50 profissionais optaram pela mesma decisão.

Entenda o caso – No último dia 21 de agosto,o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O aumento salarial da categoria, que foi aprovado em 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passaria a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

próprio Tribunal voltou atrás, após uma paralisação da categoria. O órgão decidiu por manter os 10% de aumento salarial, porém, os outros reajustes continuaram os mesmos, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos.

Em oito dias, os rodoviários da RMR realizaram três paralisações. Os atos deixaram cerca de dois milhões de usuários do transporte público sem ônibus.

Em reunião, realizada na tarde desta terça-feira (9), os rodoviários de Pernambuco decidiram que não vão paralisar as atividades até que seja publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o reajuste de 10% sobre os salários, mas reduziu o percentual do reajuste do tíquete-alimentação. A categoria também irá aguardar uma nova reunião de conciliação que será realizada no Tribunal Regional do Trabalho, na quinta-feira (18). 

"Se os pontos da conciliação não ficarem de acordo com o documento lançado, vamos levar o caso para o Supremo Tribunal Federal e poderemos realizar uma greve", disse o advogado da classe, Ricardo Estevão.   

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Cerca de 50 trabalhadores participaram da reunião nesta tarde, na sede do Sindicato dos Rodoviários, no bairro de Santo Amaro, área central da capital. Apesar de não obter ganho na causa, o presidente eleito do sindicato, Benilson Custódio, disse que a categoria foi vitoriosa só pelo fato de conseguir 10% de aumento no salário. "A reunião de hoje foi só para conversar sobre a decisão do TST. Ficamos satisfeitos, falta o tíquete", comentou.

O líder da categoria também não descartou uma nova paralisação. "Não vamos entrar em greve, por enquanto, para não agir ilegalmente. Vamos aguardar as decisões antes de tomar qualquer atitude", falou. 

 

 

O desembargador presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região decidiu, em reunião desta terça-feira (9), que o julgamento sobre a legalidade da greve dos rodoviários deve ser adiada. Uma nova audiência de conciliação será realizada entre os rodoviários e sindicato patronal. Caso não haja um consenso, o julgamento do dissídio será no próximo dia 18, às 11h, no TRT.

A decisão ocorreu após o julgamento do recurso do sindicato dos empresários do setor de transporte pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nessa segunda (8). O procurador chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pinto e o vice-presidente do Tribunal, desembargador Pedro Paulo Nóbrega, estarão a frente da mediação. Ainda não há data marcada para a audiência de conciliação. 

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Na tarde de hoje, os rodoviários se reúnem na sede do Sindicato dos Rodoviários para  uma nova assembleia. Após votação entre motoristas hoje pela manhã, cobradores e fiscais ficou definido que a categoria vai aguardar a publicação da determinação do TST no Diário Oficial da União (DOU) antes de realizar qualquer paralisação. 

Com informações de assessoria

 

 

Cerca de 35 profissionais do Sindicato dos Rodoviários participaram, na manhã desta terça-feira (09), de assembleia para definir se haverá ou não uma nova paralisação dos ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR). Através de votação entre motoristas, cobradores e fiscais, ficou definido que a categoria irá esperar a publicação da determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no Diário Oficial da União (DOU) antes de realizar qualquer protesto. 

Segundo o novo advogado do Sindicato, Ricardo Estevão, é preciso esperar a oficialização da decisão do TST antes de recorrer. “Na minha ótica, foi uma decisão extraordinária que surpreendeu positivamente, mas é preciso esperar que os detalhes do julgamento de ontem sejam publicados no Diário Oficial antes de recorrermos”, afirmou. Ainda segundo ele, caso a categoria recorra, o patronato também terá o mesmo direito e há o risco de perder o aumento de 10% concedido pelo TST

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“Temos que exaltar a categoria. Esse é um dos melhores percentuais em ganhos reais que já conseguimos”, comemorou Benilson Custódio, vencedor das eleições para presidente do Sindicato dos Rodoviários. A categoria ainda terá uma segunda assembleia, à tarde, para ouvir os profissionais que trabalham no período da manhã e não puderam comparecer à reunião.

Com informações de Jorge Cosme

 

O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco convocou, na tarde desta segunda-feira (8), uma coletiva de imprensa na sede do sindicato em Santo Amaro, área central do Recife. A medida foi realizada para informar os próximos passos da categoria após a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que acatou 10% de aumento salarial.

Agora, os rodoviários reivindicam o reajuste do tíquete alimentação, que também teve o aumento de 10% - os trabalhadores querem um acordo de 75%. Nesta terça (9), duas assembleias serão realizadas para decidir se haverá uma nova paralisação. "Convocamos todos os motoristas e cobradores do Grande Recife para nos unirmos nessa reivindicação. Não há como entender um aumento de 10% nas refeições, porque em nenhum lugar uma refeição é vendida por R$ 6. Nessa assembleia, vamos apenas conversar sobre a decisão e outra paralisação. Mas os usuários de ônibus podem ficar tranquilos que a ida e volta está garantida", informou Benilson Custódio (foto), presidente do Sindicato.

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As assembleias ficaram marcadas para 9h30 e 15h30 de amanhã. Caso haja a decisão, pode haver uma parada de advertência ainda nesta terça (9). Somente no mês passado, foram realizadas três paralisações dos motoristas e cobradores com intuito de pressionar o TST a julgar o dissídio dos rodoviários e manter a decisão tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu, em julgamento realizado na tarde desta segunda-feira (8), em Brasília, manter o reajuste salarial dos rodoviários de Pernambuco em 10%. No entanto, o valor do tíquete-alimentação também permanece reajustado no mesmo percentual, contrariando o desejo da categoria, que queria que o crédito saltasse de R$ 171,20 para R$ 300.

Porém, com a decisão do TST, o valor deve ser fixado em apenas R$ 188,32. Com o aumento salarial de 10%, motoristas passam a receber R$ 1.765,50, fiscais, R$ 1.141,69, e cobradores, R$ 812,13. Com isso, os rodoviários devem decidir qual o próximo passo da categoria, já que o reajuste solicitado no vale alimentação não foi concedido. Até o momento, a classe ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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Procurada pela reportagem do Portal LeiaJá, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), disse que não vai recorrer a decisão do TST, pois “não cabe a Urbana contrariar a decisão judicial. Ainda segundo o Sindicato, o aumento salarial e o reajuste no tíquete-alimentação passa a valer a partir de outubro deste ano.

Na semana passada, o Sindicato dos Rodoviários afirmou que haveria uma possível paralisação dos ônibus, caso a Justiça não concedesse os R$ 300 no vale alimentação.

 

 

 

 

 

 

O aumento de 10% exigido pelos rodoviários de Pernambuco está sendo pago por algumas empresas, informou o sindicato da categoria na manhã desta sexta-feira (6). No entanto, a instituição garante que, até às 12h de hoje, será realizado um balanço para apurar se, de fato, todos os patrões estão cumprindo o prometido.

Até o momento, a informação é que as empresas de ônibus Metropolitana, Caxangá e Vera Cruz realizam o pagamento com o reajuste salarial. Por esse motivo, nenhuma mobilização deve ser realizada ao longo do dia.

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Desde julho deste ano, a categoria luta pelo aumento dos salários e pelo reajuste no tíquete-alimentação. O segundo item, no entanto, ainda não foi obtido pelos trabalhadores. Porém, uma reunião da categoria com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) está marcada para próxima segunda-feira (8), em Brasília, para discutir a reivindidacação.

No Estado, uma assembleia deve ser realizada neste sábado (6) pela oposição do sindicato, para definir os próximos passos dos trabalhadores. O local da reunião não foi informado.

Entenda o caso – No último dia 21 de agosto, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR).

O aumento salarial da categoria, que foi aprovado em 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passaria a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

O próprio Tribunal voltou atrás, após uma paralisação da categoria. O órgão decidiu por manter os 10% de aumento salarial, porém, os outros reajustes continuaram os mesmos, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos.

Em oito dias, os rodoviários da RMR realizaram três paralisações. Os atos deixaram cerca de dois milhões de usuários do transporte público sem ônibus.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) da 6ª Região realizou, nesta terça-feira (2), uma audiência de conciliação com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. O encontro seria para firmar um acordo sobre a legalidade da greve e dos empresários do setor de transporte entre as duas partes, mas um novo julgamento foi marcado para o próximo dia 9.

De acordo com o TRT, a legalidade será decidida pelos desembargadores do Pleno do Tribunal devido ao impasse na audiência de hoje (2). As últimas paralisações realizadas por motoristas, cobradores e fiscais no Grande Recife foram debatidas por representantes Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana da Mata Sul e Norte.

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Ticket e salário - Na próxima segunda (8), a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar o recurso da Urbana-PE relacionado ao salário e ao auxílio-alimentação. O aumento do salário será incluso na próxima sexta-feira (5). Caso o benefício não entre na folha salarial, o Sindicato dos Rodoviários vai realizar uma nova assembleia para decidir se haverá outra paralisação na segunda-feira (8). 

O Sindicato dos Rodoviários realizou coletiva na manhã desta segunda-feira (1°) para esclarecer o futuro das reivindicações da categoria. O presidente Benilson Custódio, vencedor da última eleição do sindicato, informou que até o resultado do julgamento do dissídio, que ocorre na próxima segunda-feira (8), não haverá paralisações.

O próximo pagamento da categoria acontece na sexta-feira (5). Segundo o sindicato, foi acordado com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) que o valor depositado teria os 10% de reajuste, contando ainda com os retroativos. “Não podemos dar certeza, mas isso foi acertado. Mesmo que não ocorra, não devemos tomar nenhuma atitude até o resultado do julgamento”, esclarece Benilson. A opinião do presidente, entretanto, não é a mesma da categoria, que ameaça um ato se o salário não for depositado com o reajuste.

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O motorista Felipe Maciel é enfático quanto à atitude da categoria. “Se não sair o salário combinado da categoria, segunda-feira (8) vamos fazer uma assembleia”, comenta. Sobre um possível resultado desta reunião, Maciel coloca: “Deve acontecer um movimento grande. Ou eles dão o que estamos pedindo ou vai parar mesmo”. O motorista Francisco Eliano também acredita em paralisação. “Se não pagarem o que merecemos, nós vamos parar, mesmo sem a ordem do presidente, sem nada”.  Em seguida, Eliano foi mais ponderado: “Caso a gente não receba os 10% na sexta-feira ou perca o julgamento vamos pressionar o nosso presidente. No final de semana já poderemos marcar uma assembleia, para avisar 72 horas antes sobre o ato”, conclui.  

Ainda na coletiva, o presidente eleito do sindicato fez questão de dizer que não está afiliado a partidos políticos. Segundo ele, algumas pessoas estão aproveitando o momento para fazer campanha política, inclusive marcando reuniões extraoficiais com a categoria. “Se eu me filiar a um partido, cria ciúmes. Quero manter laço com todos”, disse. 

Às 10h desta segunda-feira (1º), o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer o posicionamento do movimento em relação ao andamento das negociações sobre a campanha salarial. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) fez um acordo de pagar, no próximo dia 5 de setembro, o salário dos profissionais com o reajuste de 10% e o retroativo dos meses não contemplados. 

De acordo com Benilson Custódio, eleito nas últimas eleições como novo presidente da categoria, há muita gente confundido as ações empreendidas sob o aval do sindicato. “Muita coisa não está partindo de mim e sim de pessoas que aproveitam a luta dos profissionais para campanha política. Tem que separar a campanha salarial da campanha política. Confirmamos que, até o dia do julgamento do TST, no dia 8, não vai ter nenhuma mobilização”, explicou Benilson. 

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O representante sindical afirmou que o presidente do Tribunal, Barros Levenhagen, entrou em contato com as empresas de ônibus e prometeu o pagamento dos 10% com os retroativos na próxima sexta-feira (5). “Se isso não acontecer, não se pode confiar em mais ninguém. Fizemos nossa parte e suspendemos as mobilizações”, disse Benilson Custódio. 

Os rodoviários de Pernambuco podem realizar uma nova paralisação no dia 8 de setembro, caso o julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST), previsto para ocorrer no mesmo dia, em Brasília, não atenda as expectativas da categoria. A informação sobre a possível greve foi divulgada na tarde desta sexta-feira (29), pela assessoria de comunicação dos rodoviários. 

>> Sindicato patronal pede ilegalidade da greve no Recife

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De acordo com o sindicato, os trabalhadores devem fazer duas assembleias no dia 6 do próximo mês, com objetivo de definir os próximos passos da classe. As reuniões devem ser realizadas no Parque 13 de Maio, em dois horários: 9h30 e 15h30. No entanto, até o dia do debate, a categoria garante que não haverá novas paralisações de advertência. 

Na reunião que deve ser realizada em Brasília, os funcionários pretendem conseguir o aumento de 75% no tíquete-alimentação, passando de R$ 171 para R$ 300. A categoria também quer reajuste no auxílio funeral e direito a indenização por morte ou invalidez. 

 

Apesar do fim da paralisação de advertência dos rodoviários, que durou das 4h às 8h desta sexta-feira (29), os ônibus da Via Livre, do sistema BRT, ainda não voltaram a circular. Na Integração de Camaragibe, os orientadores da empresa disseram que todos os veículos ainda estão na garagem.

Na Integração de Camaragibe, a informação passada pelo funcionário do Grande Recife Consórcio de Transporte é que o BRT do corredor Leste-Oeste não rodaria nesta sexta-feira. A informação, entretanto, foi desmentida pela assessoria do Grande Recife que esclareceu que até às 10h30, os veículos vão voltar a circular aos poucos.  

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Mais de uma hora depois do fim previsto para a paralisação dos rodoviários - que ocorreu das 4h às 8h, os ônibus começam a circular nos terminais e estações da Região Metropolitana do Recife (RMR). Devido à concentração de pessoas, longas filas estão formadas e veículos estão saindo lotados.

O Terminal Integrado (TI) da Macaxeira é um dos locais em que as filas ainda são longas e os ônibus demoram a sair. O mesmo se repete no Terminal de Xambá, em Olinda, e  na Estação Central do Recife.

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A circulação dos ônibus também é lenta na Estação do Barro. Já no Terminal de Joana Bezerra, apesar dos portões já terem sido abertos e muitos veículos terem chegado, ainda não há tráfego de ônibus. 

Ao contrário das últimas paralisações, não foram registrados protestos por parte dos usuários. Na última sexta-feira (22), um ônibus chegou a ser incendiado, próximo ao Terminal da Macaxeira.

O aviso de paralisação foi anunciado no final da tarde da quinta-feira (28), após rodoviários realizarem duas assembleias e apoiarem o protesto por unanimidade.   

Com a paralisação de motoristas e cobradores de ônibus nesta sexta-feira (29) na Região Metropolitana do Recife (RMR), muitos passageiros precisaram recorrer ao transporte alternativo para cumprir seus compromissos durante esta manhã. No Terminal Integrado (TI) de Joana Bezerra, por exemplo, mototaxistas aproveitam para lucrar cobrando corridas de R$ 25 por um trajeto de 20 minutos.

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Muitos mototaxistas utilizam coletes vermelhos para sinalizar que realizam o serviço de transporte. Devido ao alto preço cobrado, alguns passageiros preferem não se arriscar utilizando a condução irregular.

O transporte por mototaxistas, vans e carros particulares através de cobrança é proibido.

Com informações de Alexandre Cunha

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que está realizando um plano emergencial para atender os passageiros afetados pela paralisação de ônibus desta sexta-feira (29). Segundo o órgão, o horário de pico da frota será reforçado com 1h hora mais nos períodos da manhã e noite, o que aumenta 20 viagens para a linha Sul e 20 para a linha Centro. De acordo com a assessoria de imprensa, o esquema será mantido até às 21h30.

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O horário da manhã, por sua vez, será estendido até as 9h30, normalmente é das 6h às 8h30. Ainda de acordo com o órgão, a demanda do transporte metroviário na Região Metropolitana do Recife (RMR) diminuiu em decorrência da paralisação de advertência dos rodoviários, já que muitos usuários não conseguem chegar aos Terminais Integrados (TI) devido à falta de ônibus. 

Entenda o caso - No último dia 21 deste mês, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu, provisoriamente, a decisão tomada pelo Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE), em 30 de julho, sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários da RMR. O aumento salarial da categoria, que foi aprovado em 10%, desceu para 6%. Dessa forma, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal será de 1.100,17; e o de cobrador no valor de R$ 830,29.

Ainda na decisão, o reajuste no tíquete de alimentação, que havia sido corrigido pelo TRT-PE em 75%, também será reajustado a 6%, passando a ser R$ 181,26. O mesmo reajuste foi aplicado às diárias para motoristas em viagens especiais, ao auxílio funeral e à indenização por morte ou invalidez.

O próprio Tribunal voltou atrás nesta semana e na terça-feira (26), após uma paralisação da categoria, o órgão decidiu por manter os 10% de aumento salarial, porém, os outros reajustes continuaram os mesmos, o que deixou os trabalhadores insatisfeitos.

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