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Após aproximadamente duas horas de atraso e julgamento, os magistrados, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, votaram sobre o Dissídio Coletivo e da legalidade da greve dos rodoviários, nesta quarta-feira (15). Os 12 magistrados presentes, sendo oito desembargadores e quatro juízes proferiram os seus posicionamentos e decidiram o seguinte acórdão: reajuste salarial de 12%; aumento de 59,57% do vale alimentação, que equivale ao valor real de R$ 300 por mês, sem considerar o mês das férias. A legalidade da greve ainda está sendo debatida.

A sessão iniciou com as declarações do relator e posteriormente seguiu com a sustentação oral dos advogados, que teve duração de dez minutos cada. O Desembargador e relator do Paulo Alcântara apresentou o seguinte voto: reajuste salarial de 12%, aumento do vale alimentação em 59,57% - o que equivale a R$ 300. De acordo com Alcântara, os reajustes estão baseados nos índices da inflação, considerando o panorama local e a realidade do Estado de Pernambuco.

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Contrapondo o posicionamento do relator, começou os debates. O desembargador Pedro Paulo defendeu outro argumento, em relação ao vale alimentação. De acordo com o magistrado, o reajuste salarial seria o mesmo de 12%, porém o vale deveria ter o acréscimo de 12%. Depois do seu posicionamento iniciou a votação. Já outro magistrado relatou que defenderia o reajuste do vale alimentação para R$ 250. Ultrapassando o quórum mínimo que é de dez magistrados, sendo oito desembargadores e quatro juízes, o TRT apresentou, detalhadamente, a seguinte votação: dez votaram a favor do relator, Paulo Alcântara; seis defenderam o entendimento de Pedro Paulo e um, isoladamente, sugeriu o aumento para R$ 250 o vale alimentação.

Durante a sessão, que foi presidida pela desembargadora Gisane Barbosa de Araújo, a colocação da juíza convocada, Carmem Richlin chamou atenção do público presente. Conforme a magistrada, o valor do vale alimentação, pago atualmente, é mínimo. “O que os rodoviários recebem mensalmente, que equivale a pouco mais de R$ 100 é irrisório, se comparado com os demais estados, como a Paraíba (R$ 363) e o Maranhão (R$ 400), por exemplo. Considero que fere a dignidade da pessoa humana”, acrescentou em defesa dos R$ 300, sugerido pelo Sindicato dos Rodoviários.

Em entrevista, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benício Custódio, considerou o resultado positivo. Confira o seu posicionamento no vídeo a seguir:

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Negociações - A reivindicação dos rodoviários estava pautada em dois eixos principais: o reajuste salarial de 12% e o aumento do tíquete de alimentação para R$ 300.  Entretanto, os patrões ofereceram o reajuste de 9,5% e aumento de 27,6% do tíquette, o que equivale a R$ 220. Ao todo, os rodoviários querem a revisão de 95 ítens. Ainda durante a noite, os magistrados discutem quanto à legalidade da greve, caso seja considerada ilegal, o Sindicato pagará uma multa de R$ 50 mil por dia, além dos prejuízos causados, como depredação por exemplo. 

Quem precisa voltar para casa na noite desta quarta-feira (15) está enfrentando dificuldades. Motoristas, cobradores e fiscais continuam em greve e a quantidade de ônibus circulando pelo Recife e Região Metropolitana (RMR) está reduzida.

Pela manhã, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, apenas 52% da frota que compõe o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) estavam circulando. O quantitativo é inferior ao estipulado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de 70%. 

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Ainda conforme o Consórcio, foram registrados 21 veículos depredados. A audiência de conciliação realizada na manhã de hoje entre rodoviários e classe patronal terminal sem acordo. Por isso, o TRT julgará a legalidade da greve na noite deste quarta.

Greve

Os rodoviários apontam questões salariais para justificar a greve. A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. Motoristas, cobradores e fiscais ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias.

Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada na tarde desta quarta-feira (15) entre rodoviários e a classe patronal. A sessão ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Cais do Apolo, área central do Recife.

Com esse resultado, foi marcado um novo encontro. O dissídio coletivo será definido às 18h no TRT. Na ocasião, haverá também o julgamento da legalidade da paralisação da categoria, que entrou hoje no seu segundo dia.

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Os rodoviários apontam questões salariais para justificar a greve. A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. 

Motoristas, cobradores e fiscais ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias. Na manhã de hoje, a categoria se uniu aos policiais civis do Estado em uma passeata pelo Centro.

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Enquanto os rodoviários reivindicam 12% de reajuste salarial para ganharem R$ 1.993 por mês [remuneração dos motoristas], o presidente do sindicato da categoria (Sttrepe) recebe uma remuneração de mais de R$ 15 mil. A revelação é feita por integrantes da Oposição dos Rodoviários, vinculada à Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), de onde Benilson Custódio emergiu, ano passado, como alternativa contra a gestão de Patrício Magalhães, ex-presidente da categoria.

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“Da eleição, em maio de 2014, à posse, em dezembro, a Oposição se dividiu. Benilson começou a se desviar dos compromissos firmados e a excluir integrantes das tomadas de decisão. Entre os pressupostos da Oposição estavam a retirada de salário para a presidência e a redução dos mandatos. Estas duas coisas foram mantidas. O presidente recebe mais de R$ 15 mil, fora as gratificações e extras”, afirma Maria Rita Albuquerque, advogada que apoia a Oposição, desde os protestos de 2014. 

As dissidências no sindicato vão além. Segundo Rosália do Nascimento, militante vinculada ao CSP Conlutas, o secretário-geral do Sindicato e membro da Oposição, Josival Costa, está proibido de exercer suas funções e, inclusive, não pode entrar na sede sindical. “Quando é para falar com a imprensa, botam funcionários do sindicato que nem rodoviários são. Josival está sendo excluído por não compactuar com as decisões da presidência”. 

No começo da tarde, após horas de reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no bairro do Recife, os rodoviários afirmaram que não entraram em acordo com as empresas de ônibus. Com a posição dos profissionais, a Justiça julgará o dissídio às 18h desta quarta-feira (15), para determinar a legalidade ou não da greve.

Benilson Custódio foi procurado pelo Portal LeiaJá para se pronunciar sobre o assunto, mas até a publicação desta matéria não atendeu as ligações. 

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Rodoviários e policiais civis decidiram protestar em conjunto nesta quarta-feira (15). As duas categorias se concentraram na Praça do Derby, no bairro do Derby, e depois seguiram em passeata no Centro do Recife. A caminhada organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE), seguiu em direção à sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na Rua do Imperador, bairro de Santo Antônio. Já os integrantes do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco seguiram para o Tribunal Regional do Trabalho, no Cais do Apolo, onde está marcada para acontecer uma audiência entre trabalhadores grevistas e a classe patronal. O trânsito na região está com retenções. Alguns motociclistas que trafegavam pela Avenida Agamenon Magalhães chegaram a discutir com os manifestantes.

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O encontro entre os rodoviários e a classe patronal tem como finalidade fazer a tentativa de conciliação no dissídio coletivo e encerramento da greve, que contabiliza seu segundo dia. A sessão ocorre no 5º andar do Fórum Agamenon Magalhães. Essa será a sétima reunião de negociação entre os trabalhadores e o  Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Os rodoviários pedem 12% de aumento no salário, além de 60% de reajuste no vale-alimentação.

Os policiais, por sua vez, protestam por melhores condições de trabalho e pela convocação dos aprovados no último concurso da Polícia Civil. O Sinpol/PE denuncia ainda que a categoria trabalha sem água para beber, material de limpeza e até papel para terminar os inquéritos nas delegacias.

Após várias rodadas de negociações entre os sindicatos dos rodoviários e dos patrões, sem acordo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) realiza nesta quarta-feira (15) uma audiência entre as classes. A reunião acontecerá às 11h, na sede da instituição, na capital pernambucana. O encontro tem como finalidade fazer a tentativa de conciliação no dissídio coletivo e encerramento da greve.

O dissídio foi ajuizado no início da noite desta terça-feira (14) pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). A sessão ocorrerá no Pleno do TRT-PE, no 5º andar do Fórum Agamenon Magalhães, sede do Regional (Cais do Apolo, 739, Bairro do Recife).

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Tudo indica que a volta para casa dos trabalhadores, da Região Metropolitana do recife (RMR), não será fácil. Com a greve dos rodoviários, que iniciou desde a meia noite desta terça-feira (14), as principais vias contaram com 70% da frota - o que equivale a aproximadamente dois mil veículos. Mesmo com esse percentual, que foi exigido pela liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a partir da solicitação da classe patronal, as ruas estavam vazias e os passageiros estão esperando mais do que o previsto para voltar para casa.

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Durante mobilização realizada nesta terça-feira (14), na Avenida Cruz Cabugá, o presidente dos rodoviários, Benilson Custódio, afirmou que a redução foi mínima. “Mesmo sendo uma paralisação satisfatória, a redução da frota foi mínima. Diariamente roda 80% dos veículos, mas com a exigência do TRT só houve uma diminuição de 10%, resultando na circulação de 70% dos carros. Sendo assim, não tivemos uma redução grande”, contou. Ainda conforme Benilson, a expectativa é que a liminar seja derrubada e que a nos próximos dias de greve só rode 30% dos carros.

Mesmo sendo considerada mínima a redução, os passageiros sentiram dificuldades para voltar para casa. O assistente administrativo Luciano Araujo relatou que precisou andar 20 minutos para poder pegar o ônibus, já que o utilizado por ele não está rodando. “Saí da Rua do Imperador até a Avenida Cruz Cabugá porque não passou a linha que pego, para isso andei 20 minutos, e mesmo assim, estou aguardando o ônibus há 30 minutos. Está difícil para voltar para casa”, contou.

Na Avenida Guararapes, a situação estava semelhante. O ajudante de serviços gerais, Walmir Bezerra, relatou que precisou sair uma hora mais cedo, mas não adiantou. “Larguei uma hora mais cedo para poder pegar a linha Imip Trancredo Neves, mas não adiantou. Normalmente espero cinco minutos e já faz 30 que espero e nada! Com esse tempo todo, eu já estava na metade do caminho”, disse.

A técnica de enfermagem Rosana Leonor falou que a situação está complicada desde cedo. “Já tive problemas para chegar ao trabalho. Com a paralisação, atrasei uma hora e meia, agora para conseguir pegar o ônibus larguei uma hora mais cedo, porém não adiantou. Estou aguardando há 30 minutos, acho que está rodando menos que 70% dos veículos. Amanhã só Deus sabe como será”, falou desanimada.

Para esta quarta-feira (15), a expectativa é que a frota de ônibus seja reduzida. Além disso, os rodoviários vão realizar, em conjunto com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), um ato na Praça do Derby. Na ocasião, os trabalhadores vão seguir em passeata até o Palácio do Campo das Princesas - sede do Governo do Estado.  

A reivindicação dos rodoviários está pautada em dois eixos principais: o reajuste salarial de 12% e o aumento do tíquete de alimentação para R$ 300.  Entretanto, os patrões oferecem reajuste de 9,5% e aumento de 27,6% do tíquete, o que equivale a R$ 220. A expectativa dos dirigentes do Sindicato dos Rodoviários é que os patrões sentem para mais uma rodada de negociações. Ainda está em pauta, a cesta básica, o plano de saúde e a Participação nos Lucros.  

A volta para casa, nesta quarta-feira (15), na Região Metropolitana do Recife (RMR), pode ser caótica para quem precisa do transporte público. Além da paralisação por tempo indeterminado dos rodoviários, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) garante: se não houver policiamento mínimo nas estações, param as atividades a partir das 16h. 

“Até agora, não tivemos nenhum posicionamento oficial da CBTU, nem da Polícia Militar. Paramos as atividades no último domingo e, até agora, parece que nada aconteceu. (Mesmo com a greve dos ônibus) a gente para, mesmo assim. Quando o metrô para, há reforço do Grande Recife nos ônibus. Acho difícil isso acontecer amanhã”, revelou o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais. O motivo da paralisação é mais um jogo na Arena Pernambuco, às 22h, entre Náutico e Flamengo. 

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Os metroviários aguardam, através de documentação, a resposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Polícia Militar quanto à exigência de mais segurança nas estações da RMR. O clima de violência foi acentuado, na manhã desta terça (14), quando um PM foi baleado na estação de Jaboatão Centro. Um suspeito abordou o policial, pegou a arma e atirou na vítima, fugindo do local. 

De acordo com a assessoria de comunicação da PM, a corporação se reunirá, ainda hoje à tarde, para definir o esquema de policiamento para o jogo. Diogo Morais afirmou, por fim, que uma assembleia geral deve ser convocada, para a próxima semana, no intuito de avaliar a necessidade ou não de greve. 

De braços cruzados desde a 0h desta terça-feira (14), rodoviários de Pernambuco promovem um ato no Centro do Recife. Motoristas, cobradores e fiscais se concentraram em frente da sede do Sindicato da categoria, de onde devem seguir em caminhada até a Avenida Cruz Cabugá.

Segundo a assessoria do Sindicato, normalmente neste período cerca de 80% dos coletivos costumam estar em operação – devido às férias da categoria. E hoje, em cumprimento de determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), 70% dos ônibus estão rodando

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Ainda conforme a frente sindical, as empresas estariam liberando os motoristas e segurando os coletivos nas garagens, para prejudicar o movimento dos rodoviários. Até o momento, a determinação é continuidade da greve por tempo indeterminado.

Apesar da greve, poucos profissionais participaram do protesto – cerca de 30 estavam no local. Mas, conforme o Sindicato, isso não representa que o movimento esteja enfraquecido; por conta do horário alguns rodoviários não conseguiram participar.

Uma nova mobilização está programada para a manhã desta quarta-feira (15), em conjunto com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). O protesto está programado para começar às 10h, com saída da Praça do Derby, seguindo para Avenida Conde da Boa Vista, Rua da Aurora e terminando no Palácio do Campo das Princesas.  

Greve

Os rodoviários apontam questões salariais para justificar a greve prometida para esta terça-feira (14). A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. Os rodoviários ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias.

Com informações de Roberta Patu

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A greve dos rodoviários atrapalhou a vida de quem quis se deslocar na Região Metropolitana do Recife (RMR) na manhã desta terça-feira (14) Precavidos, muitos que dependiam do transporte nem tentaram sair de casa. No Terminal Integrado (TI) da Joana Bezerra, por exemplo, muitos passageiros aguardavam os coletivos, mas nenhuma confusão foi registrada. Dentro do metrô a movimentação foi tranquila, com poucas pessoas aguardando os trens na plataforma.

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Sem clientes, comerciantes e até taxistas reclamam

Para atender a população durante a greve, a CBTU-Metrorec, que gerencia o sistema de metrô do Recife, diz ter aumentado em 1h o horário de pico do sistema metropolitano. Isso significa mais trens circulando entre os horários das 5h30 até as 9h30 e das 17h às 21h. 

Quem tentou chegar ao trabalho através do transporte rodoviário, se atrasou. É o caso da recepcionista Amanda Araújo, que aguardava a linha PE-15. "Estou aqui desde as 7h50, e como não tem ônibus, optei por chamar um táxi para ir para a Encruzilhada", afirmou. Outra que recorreu a formas alternativas para se locomover foi a balconista Rosimeri da Silva, que não conseguiu pegar um coletivo para o aeroporto. "Estou á espera de uma carona para ver se consigo chegar. Não tem outro jeito", disse, esperançosa.

Muitas pessoas não utilizam o metrô normalmente, mas por conta da paralisação de ônibus decidiu optar pelos trens. É o caso do ajudante de encanador Josenildo Pereira, que mora em Olinda e tenta chegar em Boa Viagem para cumprir sua jornada de trabalho. "Eu tinha que estar no trabalho as 5h, estou super atrasado. Apesar disso, vejo que a movimentação está tranquila pelas paradas e no metrô. O problema é que poucos ônibus estão circulando. O jeito é tentar ir até Boa Viagem de metrô", reclamou.

Algumas linhas, no entanto, circularam com mais frequência, entre elas a TI Joana Bezerra/TI Xambá e TI Joana Bezerra/RioMar. Os mototaxistas, alguns irregulares, aproveitaram a situação para conseguir uma renda extra. Para levar um passageiro até o Centro do Recife é cobrado o valor de R$ 10.

Na Avenida Guararapes, por exemplo, muitos comerciantes nem sequer abriram as portas por conta do dia atípico. O cenário era de tranquilidade na via, que é um dos principais corredores de ônibus da cidade. Nas calçadas, quase ninguém circulando. A mesma situação foi registrada na Rua do Sol. Na Avenida Conde da Boa Vista, poucos ônibus. As paradas, no entanto, também estão vazias. Para o encanador Marcio Menezes, muitos não arriscaram sair de casa por conta da paralisação. "Tá difícil chegar ao trabalho, mas graças a Deus tudo está muito calmo", complementou. 

Em reposta à solicitação da Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que nesta terça-feira (14) 70% de frota mínima circulem nos horários de pico, das 6h às 9h e 16h às 20h, e 50% nos demais horários. A decisão foi divulgada por meio de nota, nesta segunda (13).

Durante coletiva realizada no início da tarde de hoje, o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, comentou que a quantidade de ônibus circulando, proposta pela categoria, é bem menor. “Pela imprensa, ficamos sabendo da possibilidade de 30% da frota, mas esse número é muito pouco. Pedimos, no mínimo, 70% dos ônibus nas ruas”.

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O número determinado pelo TRT representa aproximadamente dois mil veículos. Ao todo, são 2.800 ônibus que rodam, normalmente, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O descumprimento do percentual pode acarretar em multa de R$ 50 mil por dia para o Sindicato dos Rodoviários.

Greve

Os rodoviários apontam questões salariais para justificar a greve prometida para esta terça-feira (14). A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. Os rodoviários ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias.

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“É um movimento político-partidário, comandado por pessoas que nem da categoria são, com a intenção de fragilizar o transporte e conturbar a cidade”. O resumo do presidente da Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco), Fernando Bandeira, dito durante coletiva na tarde desta segunda (13), é o reflexo da posição das patronais em relação à greve dos rodoviários. Contrária, a Urbana entrou com pedido de liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no começo da manhã.

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De acordo com Bandeira, o Sindicato dos Rodoviários está utilizando a categoria como “massa de manobra” política. “Entramos com o pedido cautelar para que a presidência do TRT determine uma frota mínima em operação, nesta terça. Formalmente, os rodoviários não nos ofereceram nada. Pela imprensa, ficamos sabendo da possibilidade de 30% da frota, mas esse número é muito pouco. Pedimos, no mínimo, 70% dos ônibus nas ruas”, o que representa aproximadamente 2 mil veículos. Ao todo, são 2.800 ônibus que rodam, normalmente, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

A Justiça deve definir, ainda na tarde desta segunda-feira, o percentual mínimo que o movimento deve pôr nas ruas durante a paralisação. Além de acionar o TRT, Fernando Bandeira pediu ao secretário das Cidades, André de Paula, um reforço no policiamento, nesta terça-feira (14), para garantir a segurança dos passageiros nos terminais e pontos de ônibus. “Posso garantir que a maioria dos rodoviários não aderiu à greve. Eles não querem parar. O reforço no policiamento será em pontos estratégicos, como terminais e principais corredores”, assegurou Bandeira.

Se novas reuniões seriam realizadas para debater as exigências salariais dos rodoviários, Fernando Bandeira confirmou que a “fase de sentadas de mesa acabou” e agora a Justiça guiaria o embate entre rodoviários e patronais. 

A categoria pede 12% de aumento salarial, além de tíquete-refeição de R$ 300. Na última reunião com a Urbana-PE, realizada na quinta-feira (9), a proposta das empresas foi de R$ 220 na alimentação e reajuste de 9,5%. Os rodoviários ainda exigem intervenções no plano de saúde, gratificações e recebimento do vale-refeição durante as férias.

Esquema especial

Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte adiantou que fiscais do órgão estarão nas garagens das empresas para avaliar e acompanhar o quantitativo de veículos que estarão operando.

Em função da quantidade de coletivos que estarão disponíveis, o Consórcio, em conjunto com as empresas operadoras, deverá priorizar o atendimento dos principais corredores da Região Metropolitana do Recife (RMR), como as avenidas Norte, Doutor José Rufino, Mascarenhas de Morais, Abdias de Carvalho, Caxangá, Presidente Kennedy, além da BR 101 – Norte.

Terminou sem acordo mais uma rodada de negociação entre rodoviários e patrões, realizada na tarde desta sexta-feira (10). A consequência disso é a greve anunciada para começar a partir das 0h da terça-feira (14), por tempo indeterminado.

Categoria e classe patronal se reuniam na sede do Sindicato dos Rodoviários, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Segundo a assessoria do grupo sindical, foi proposto um aumento de 9,5% no salário e 27% no ticket alimentação, o que não foi aceito.

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Na última rodada de negociações, na segunda-feira (6), também não houve acordo entre os patrões e a classe trabalhadora, que pediu um reajuste de 30% no salário e aumento de R$ 212 no vale refeição. Na ocasião, a proposta foi de 8%.

Ainda conforme a assessoria, a categoria se sente frustrada com o que foi oferecido, principalmente em relação à alimentação, e por isso decidiu cruzar os braços. Mais detalhes sobre a paralisação devem ser repassados durante uma coletiva de imprensa, marcada para este sábado (11).

Uma nova assembleia do Sindicato dos Rodoviários acontece nesta sexta-feira (10) para debater a contraproposta dos patrões acerca do reajuste salarial. O encontro será realizado às 16h na sede do Sindicato, na Rua Araripina, em Santo Amaro. Na ocasião ficará decidido se a classe aceitará a proposta ou se entrará em greve. 

Na última rodada de negociações, na segunda-feira (6), nada ficou acordado entre os patrões e a classe trabalhadora, que pediu um reajuste de 30% no salário e aumento de R$ 212 no vale refeição e recebeu a proposta de 8% para ambas as reivindicações. Já no encontro realizado nessa quinta-feira (9), após cinco horas de conversa, os empregadores propuseram 9,5% e reajuste de 27% no vale alimentação.

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De acordo com a assessoria do sindicato, as questões referentes à cesta básica e plano de saúde ficarão para uma discussão posterior, e por enquanto o foco está nas reivindicações citadas. Em caso de paralisação, a comunidade será comunicada com antecedência. 

Com informações de Roberta Patu

Nesta quinta-feira (9), a classe patronal se reúne com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco para mais uma rodada de negociações. O encontro está sendo realizado no auditório do 16º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, próximo à sede do Grande Recife Consórcio de Transportes – bairro de São José. No início das negociações, os trabalhadores exigiram o reajuste salarial de 30%, vale alimentação no valor de R$ 12, cesta básica de R$ 312, participação dos Lucros e plano de saúde.

Contrapondo as reivindicações, a classe patronal ofereceu apenas o reajuste de 8% para o salário e o vale refeição, e os rodoviários julgaram a contraproposta modesta. Em conversa com a equipe do Portal LeiaJá, o presidente do Sindicato, Benilson Custódio, disse que o valor apresentado está abaixo do índice da inflação, que atualmente é de 9,3%. “Queremos no mínimo a inflação mais um ganho”, falou.

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>> Sem negociações, rodoviários não descartam greve <<

Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, ao todo estão sendo discutidos 95 itens. Entre os mais debatidos e mais reivindicados estão: a Participação dos Lucros, que visa efetuar o pagamento de R$ 500, semestralmente; o reajuste salarial de 30%, vale alimentação de R$ 12 e cesta básica de R$ 312, no mês das férias. 

Mais uma tarde de negociações sem entendimento entre os rodoviários e a classe patronal. O terceiro encontro aconteceu, nesta segunda-feira (6), no auditório do 16° Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, no bairro de São José, área central do Recife. Após duas horas de propostas e contrapropostas, não houve acordo entre as partes.

A classe trabalhadora reivindica um reajuste de 30% no salário e aumento de R$ 212 no vale refeição, que atualmente é de R$ 189. Já os patrões ofereceram os seguintes reajustes: salarial 8% e vale alimentação de 8%. Além disso, eles consideram manter as cláusulas sociais de 2014, acrescentando o modelo da Lei dos motoristas - 13.103/2015. A referida lei versa sobre o convívio entre motoristas e empresas.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, não há como aceitar essa proposta. "Se fôssemos avaliar o índice da inflação seria de 9.08%, sendo assim não temos como aceitar apenas 8%", argumentou. Mesmo sem entrar em acordo, Benilson foi positivo. "Já tivemos em situação pior, percebemos que eles estão querendo negociar", finalizou.

A próxima negociação será na quinta-feira (9), para depois a classe trabalhadora se reunir em assembleia na segunda-feira (13). Segundo o assessor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Genilson Pereira, a greve não está descartada. "Vamos negociar e fazer assembleia. Caso não haja um acordo, não deixamos de lado a paralisação", concluiu.

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Uma paralisação de motoristas e cobradores, sem apoio do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, trava o trânsito no Centro do Recife na manhã desta sexta-feira (3). Trabalhadores de diversas empresas e dos BRTs desceram dos veículos no cruzamento da avenida Guararapes com a rua do Sol, onde prometem permanecer por três horas. Os passageiros foram pegos de surpresa e muitos aguardam a volta da circulação dos coletivos. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está com equipes no local tentando reorganizar o trânsito. 

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O presidente do Sindicato, Benilson Custódio Grilo, afirmou que a manifestação é guiada por Aldo Lima, líder da Oposição dos Rodoviários, a CSP-Conlutas. “Aldo quer participar das reuniões de negociação com a patronal, mas ele nem mais rodoviário é. Aí faz isso, como vingança, confundindo a categoria. Os motoristas estão me ligando para saber se é greve e estou desmentindo. A maioria me diz que não apoia Aldo”, afirmou Grilo. 

Aldo Lima, por outro lado, afirma que o protesto foi solicitado pela categoria insatisfeita. Eles solicitam aumento salarial de 30%, além de reajuste no valor do benefício para alimentação. "Se precisar, a gente faz outra paralisação como esta. Não teremos greve. Se houver, ela deverá acontecer de forma legal com as 72 horas de aviso", alerta Aldo.

Em nota, o Sindicato dos Rodoviários esclareceu que teve uma reunião, nesta quinta-feira (2), com a classe patronal. Na ocasião foram discutidos temas como seguro de vida, plano de saúde e adicionais para motoristas socorristas. Nada de concreto foi oferecido, mas ficou acordado que até a segunda-feira (6) – prazo limite para a contraproposta oficial das empresas de ônibus – nenhum protesto seria feito pela categoria. 

Com informações de Nathália Guimarães

A expectativa é grande acerca da adesão dos metroviários e rodoviários à paralisação nacional, marcada para ser realizada nesta sexta-feira (26). A última parada, que foi realizada no dia 29 de maio, vários movimentos sindicais realizaram passeata e os metroviários e rodoviários interromperam os trabalhos, diminuindo as rotas e até ficando sem circular na Região Metropolitana.

No início da tarde desta quinta-feira (25), o sindicato dos rodoviários negou a participação na paralisação. Em nota, eles alegram que por não exista indicativo de adesão, em função do início da campanha salarial. Confira na íntegra o posicionamento a seguir:

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“O Sindicato dos trabalhadores Rodoviários esclarece que, por hora, não há indicativo de paralisação, em função da campanha salarial.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários continua firme no apoio à mobilização nacional contra a terceirização e das relações de trabalho.

Sobre a Campanha Salarial recentemente iniciada, o Sindicato esclarece que está empenhando os maiores esforços para garantir conquistas reais às trabalhadoras e trabalhadores rodoviários.

A categoria dos Rodoviários de Pernambuco sofre historicamente com o desrespeito aos direitos básicos dos trabalhadores do setor, inclusive direitos que garantem saúde, segurança e meio ambiente saudável.

Assim, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários chama a atenção das autoridades competentes e das empresas de ônibus para tal situação, pois que tais descumprimentos a direitos básicos precisam acabar definitivamente, não se descartando futuros movimentos paredistas e todas as mobilizações que visem garantir os direitos da categoria rodoviária.

O Sindicato dos metroviários falou que paralisação é apenas boato. Confira nota a seguir: “O que existe são boatos de internet provocados e divulgados por grupos que têm como objetivo confundir a população e desestabilizar o legítimo movimento da classe trabalhadora.

Os sindicatos e as centrais sindicais são as entidades competentes para convocar os trabalhadores para uma greve. O que passar disso é greve de patrão.

Assim, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco repudia esses boatos e reafirma que no que depender dos metroviários de Pernambuco o metrô do Recife vai funcionar normalmente essa sexta-feira 26 de junho."

Devido à paralisação dos metroviários e rodoviários no Recife, a diretoria do Santa Cruz planejou uma ação para levar os torcedores ao Arruda de táxi, nesta sexta-feira (29), no jogo contra o ABC-RN, às 19h30. Em parceria com o patrocinador 99Taxis, os tricolores podem adquirir um cupom que dá direito a R$ 20 de desconto nas corridas. O presidente coral, Alírio Moraes, explicou a ação promocional. 

“Com a parceria com a 99Taxis, conseguimos uma promoção fantástica. A empresa dará um desconto de R$ 20 nas corridas para o Arruda. O torcedor interessado tem de clicar no www.99taxis.com\cupomdedesconto. Lá é só baixar o aplicativo e digitar a senha torcida99pe. Fazendo essa operação, baixa o cupom e consegue os R$ 20 de desconto. A promoção é válida das 17h até às 23h59”, afirmou o mandatário.

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O Santa Cruz tentou adiar o jogo desta noite junto com a Federação Pernambucana de Futebol. Contudo, por força do contrato com a televisão, não foi possível e a partida está confirmada para às 19h30.

“Tentados mudar a data do jogo. Falamos com a FPF e, na sequência, com a Tv Globo. Mas há um contrato com o Sportv e me veio a informação de que, por força do contrato, não haveria a possibilidade de fazer a troca da data. Por isso, mesmo reconhecendo o caos, estamos tentando minimizar essa questão da mobilidade”, pontuou Alírio Moraes.

Apesar de ter confirmado três vezes ao LeiaJá que os ônibus estariam de volta às ruas a partir das 11h, o Sindicato dos Rodoviários mudou a previsão. Agora, segundo os dirigentes sindicais, é esperado o retorno para as 13h, porém, com um efetivo reduzido.

A expectativa é de que de 40% a 60% da frota esteja na rua no início da tarde desta sexta-feira (29), mesmo com a manifestação marcada para as 14h, em frente à sede da Fiepe, em Santo Amaro.

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As paralisações e protestos são contra a aprovação das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que tratam de mudanças de regras em direitos trabalhistas, como seguro desemprego, abono e auxílio doença.

Participarão da manifestação a CUT, CTB, UGT, CGTB, Força Sindical, Intersindical e Nova Central. De acordo com movimento sindical, a reivindicação continuará até a aprovação total das medidas que ainda precisam ser sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff (PT), por isso,  os movimentos sindical e social esperam que haja vetos.

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