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Ao ser campeão de Roland Garros no ano passado, Novak Djokovic conquistou o Grand Slam de carreira, mas o momento de auge também marcou o fim do seu domínio. Afinal, desde então, ele não venceu nenhum dos quatro principais torneios do tênis. Na semana passada, em uma tentativa de retomar o rumo das glórias, o sérvio anunciou que Andre Agassi vai treiná-lo no evento parisiense.

"Ele é alguém que me inspira e isso é o que senti que eu precisava. Uma nova inspiração, alguém que sabe o que estou passando", disse Djokovic, nesta sexta-feira, dois dias antes do início de Roland Garros. "Estou muito animado por ele estar aqui porque é um grande oportunidade para eu aprender, crescer", acrescentou.

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Após ser campeão em Roland Garros, Djokovic caiu na terceira rodada de Wimbledon. Depois, perdeu na estreia na Olimpíada do Rio, foi finalista do US Open e deixou o Aberto da Austrália na segunda rodada. O sérvio terminou 2016 como número 2 do mundo, seu ranking atual, e venceu apenas um dos últimos 11 torneios que disputou. Assim, no início do mês, encerrou sua longa relação com o técnico Marian Vajda e também com o preparador físico Gebhard Phil Gritsch e o fisioterapeuta Miljan Amanovic.

"Parece um novo capítulo. É uma grande mudança que eu experimentei nas últimas três, quatro semanas, me separando da equipe com quem eu estive nos últimos dez anos", disse Djokovic. "É emocionante. Eu me sinto bem neste momento. Nos últimos cinco, seis meses eu sofri um pouco na quadra. Estou tentando me redefinir e redescobrir que tipo de abordagem é o caminho certo. Eu só senti que precisava mudar. Precisávamos seguir nossos caminhos separados".

Agassi, que se aposentou em 2006, venceu oito torneios do Grand Slam, quatro a menos do que Djokovic, mas nunca trabalhou como técnico. O sérvio explicou que não planejava iniciar uma relação profissional com o norte-americano quando o procurou pela primeira vez.

"Eu pedi seu número de telefone para agradecê-lo por falar bem sobre mim na imprensa. Ele só teve pontos positivos a dizer sobre mim. Quando as coisas não estavam indo bem, ele era um dos poucos de pé ao meu lado e me apoiando, assim, eu quis agradecer", disse Djokovic.

"Se transformou em uma longa conversa e foi assim que começou. Nós não pensamos sobre isso se tornar uma relação profissional, mas depois de algumas semanas... Eu não estava apressando o processo de conseguir um novo treinador porque confio em mim mesmo. Eu tenho experiência suficiente para saber como jogar tênis", acrescentou o sérvio.

Agassi e Djokovic conversaram várias vezes nas últimas semanas, mas eles treinaram juntos pela primeira vez na última quinta-feira em Roland Garros. O norte-americano, de 47 anos, não vai permanecer em Paris durante todo o torneio.

"Ontem (quinta) foi o primeiro dia. Nós treinamos e tivemos uma longa conversa à noite. Mesmo sendo o primeiro dia, senti como se nos conhecemos há muito tempo", comentou Djokovic, que vai estrear em Roland Garros contra o espanhol Marcel Granollers.

A checa Petra Kvitova fará o seu retorno às quadras em Roland Garros. Nesta sexta-feira, no sorteio da chave feminina do segundo Grand Slam da temporada, realizado em Paris, ficou definido que a hoje número 16 do mundo abrirá a sua participação no evento francês diante da norte-americana Julia Boserup, a 86ª colocada no ranking da WTA.

Roland Garros será a primeira competição de Kvitova desde que a ex-número 2 do mundo foi esfaqueada por um assaltante que invadiu a sua residência em dezembro de 2016. E no ataque, a checa sofreu lesões nos tendões, além de ter machucado os cinco dedos e dois nervos da mão esquerda.

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Recuperada, Kvitova agora tentará reencontrar o bom nível de atuações que a levou a ser campeã em Wimbledon em 2011 e em 2014 - em Paris, a sua melhor campanha foi em 2012, quando avançou até as semifinais. Para repetir essa campanha, a checa terá, muito provavelmente, que superar a alemã Angelique Kerber, a número 1 do mundo, nas oitavas de final.

Kerber, aliás, abrirá a sua participação em Roland Garros diante da russa Ekaterina Makarova, a 40ª colocada no ranking da WTA. Outro confronto complicado para ela pode ocorrer na terceira rodada, diante da italiana Roberta Vinci (33ª). Nas quartas de final, a potencial adversária da alemã é a russa Svetlana Kuznetsova, a número 9 do mundo.

Na semifinal, Kerber poderá ter pela frente a espanhola Garbiñe Muguruza. A número 5 do mundo iniciará a defesa do título contra outra campeã do Grand Slam parisiense, a italiana Francesca Schiavone, que levou o título em 2010 e hoje ocupa a 76ª posição no ranking. Depois, na segunda rodada, pode ter pela frente a estoniana Anett Kontaveit. Nas duas rodadas seguintes, suas rivais poderão ser a casaque Yulia Putintseva e a francesa Kristina Mladenovic.

Nas quartas de final, a atual campeã de Roland Garros poderá se encontrar com a eslovaca Dominika Cibulkova, a número 7 do mundo. A norte-americana Venus Williams (11ª) também é uma potencial oponente da espanhola nesta fase do torneio.

Após conquistar o título do Torneio de Roma, um dos principais eventos de preparação para Roland Garros, diante da romena Simona Halep, a quarta colocada no ranking, a ucraniana Elina Svitolina, a número 6 do mundo, pode repetir esse confronto nas quartas de final do Grand Slam parisiense. Halep vai estrear contra a eslovaca Jana Cepelova (88ª).

O outro provável duelo pelas quartas de final é entre a checa Karolina Pliskova, a terceira colocada no ranking, e a britânica Johanna Konta, a número oito do mundo. Pliskova abrirá a sua participação em Roland Garros contra a chinesa Saisai Zheng (66ª). Já nas oitavas de final, poderá medir forças com a russa Anastasia Pavlyuchenkova (17ª).

O Brasil ainda pode ter uma representante na chave feminina de Roland Garros. Após vencer seus dois primeiros jogos no qualifying, Beatriz Haddad Maia disputará uma vaga no torneio com a suíça Jil Teichmann.

O tênis brasileiro começou mal nesta edição de Roland Garros. João Souza, o Feijão, foi eliminado logo na rodada de abertura do qualifying do Grand Slam francês, cuja chave principal começará no domingo. Único brasileiro no quali masculino, Feijão foi batido por um velho conhecido, o argentino Leonardo Mayer, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1.

Atual 154º do ranking, Mayer dominou o brasileiro com facilidade e cedeu apenas três games. Feijão chegou a perder 11 games em sequência, praticamente sem oferecer resistência ao rival. Com esta série, o argentino venceu o set inicial e abriu 5/0 na segunda parcial, sacramentando a vitória em apenas 1h05min.

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O duelo havia gerado certa expectativa no quali de Roland Garros porque os dois tenistas têm no retrospecto a partida mais longa da história da Copa Davis. Há dois anos, Mayer venceu uma batalha de 6h42min contra o brasileiro em duelo válido pela primeira rodada do Grupo Mundial da Davis, em solo argentino.

Com a derrota e eliminação de Feijão, o Brasil define seus representantes na chave principal masculina de Roland Garros. Serão três os tenistas: Thomaz Bellucci, Thiago Monteiro e Rogério Dutra Silva.

No feminino, o Brasil conta somente com Beatriz Haddad Maia, que disputará o qualifying. Bia Haddad ainda não tem data confirmada para estrear no saibro de Paris. Ela deve entrar em quadra nesta terça ou quarta. Embalada por bons resultados na Europa, ela será a terceira cabeça de chave do quali.

Logo depois de ser surpreendido na decisão do Masters 1000 de Roma pelo alemão Alexander Zverev neste domingo (21), o sérvio Novak Djokovic anunciou uma nova parceria para tentar voltar ao seu melhor momento. O número 2 do mundo revelou que será treinado pelo norte-americano Andre Agassi durante a disputa de Roland Garros, que começa no fim de semana que vem.

"Eu conversei com o Andre nas últimas duas semanas pelo telefone, e nós decidimos que vamos juntos para Paris", declarou Djokovic em entrevista coletiva. "Então, ele estará lá comigo. Nós vamos ver o que o futuro nos traz."

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A princípio, a parceria entre os dois acontecerá somente durante Roland Garros, mas Djokovic não fechou as portas para a possibilidade de ela se estender. O sérvio rompeu no início deste mês com seu antigo treinador, Marian Vajda, e outros dois membros de sua comissão técnica, o preparador físico Gebhard Phil Gritsch e o fisioterapeuta Miljan Amanovic.

"Nós estamos muito animados por trabalhar juntos e ver onde isso vai nos levar. Não temos nenhum compromisso de longo prazo. Vamos apenas tentar nos conhecer um pouco melhor em Paris. Ele não vai ficar comigo o torneio todo. Ele ficará um certo período, e então vamos ver o que vai acontecer", apontou o tenista.

Considerado um dos grandes tenistas de todos os tempos, Agassi se aposentou em 2006 com oito títulos de Grand Slam conquistados. Em Roland Garros, no entanto, o norte-americano tem apenas uma conquista, em 1999. Para Djokovic, trata-se da pessoa perfeita para ajudá-lo em uma temporada até agora decepcionante, na qual conquistou somente um título até o momento.

"O Andre é alguém por quem eu tenho um grande respeito, tanto pela pessoa quanto pelo jogador. Ele já passou por tudo que eu vou passar. Na quadra, entende o jogo incrivelmente bem. Mas também, ele é alguém que nutre valores familiares, trabalho filantrópico. É um homem muito humilde e educado. Uma pessoa que pode contribuir com a minha vida. Estou muito empolgado", exaltou o sérvio.

Novak Djokovic já havia colocado seu nome entre os maiores tenistas de todos os tempos, mas faltava-lhe um título para sua imensa coleção. Não falta mais. Neste domingo, o sérvio número 1 do mundo confirmou o favoritismo e venceu pela primeira vez em Roland Garros, ao bater na decisão o britânico Andy Murray, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Djokovic já tinha 11 títulos de Grand Slam na galeria, mas nenhum na capital francesa. Com o troféu deste domingo, ele chega a 12 nos quatro principais torneios do circuito e se aproxima de Rafael Nadal e Pete Sampras, que têm 14 cada um. O recordista é Roger Federer, com 17.

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Na primeira vez que faturou o título em Paris, Djokovic homenageou alguém que sabe bem a sensação de vencer este Grand Slam. Após a vitória, desenhou um coração no saibro da quadra Philipe-Chatrier, gesto imortalizado em 2001 por Gustavo Kuerten durante a campanha da conquista do tricampeonato em Roland Garros. Neste domingo, o brasileiro, da torcida, se emocionou e aplaudiu a atitude do sérvio.

Esta também foi a primeira final de Murray em Roland Garros, e o britânico já está se habituando aos vice-campeonatos em torneios de Grand Slam. Esta foi a oitava vez que o número 2 do mundo caiu na decisão de um torneio deste porte, sendo que ele tem somente dois títulos - um em Wimbledon e outro no US Open.

Mas neste domingo, parecia que a história seria diferente para Murray. O britânico sofreu uma quebra logo no primeiro game, mas devolveu na sequência e emendou outra no quarto game para ficar em vantagem e largar na frente.

Só que parou por aí. A partir do segundo set, Djokovic encontrou seu jogo e tomou conta das ações. Novamente, quebrou o saque do rival na primeira oportunidade que teve, mas desta vez não perdeu a liderança. Pelo contrário, aproveitou outro break point no sexto game para fechar.

O terceiro set foi praticamente uma repetição. Sem encontrar respostas para o ótimo jogo de fundo de quadra de Djokovic, Murray foi quebrado em duas oportunidades, no terceiro e no quinto games, e viu o sérvio virar a partida.

O quarto set também tinha tudo para seguir pelo mesmo caminho depois de duas quebras de Djokovic, mas até o multicampeão número 1 do mundo às vezes sente o peso de fechar uma partida. Foi o que aconteceu. Murray se aproveitou e devolveu uma das quebras. Mas no décimo game, não teve jeito, e o sérvio confirmou a vitória em seu terceiro match point.

Então, foi a hora de homenagear Guga. Com ótima relação com o brasileiro, o sérvio pediu permissão para repetir o gesto de 2001, desenhou o coração com a raquete e se deitou no centro dele, levando a torcida, e o próprio ex-atleta brasileiro, à loucura.

O Brasil encerrou nesta sexta-feira a sua participação em Roland Garros, o Grand Slam francês realizado em Paris. Na semifinal da chave de duplas masculinas, Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig foi derrotados pelos espanhóis Feliciano López e Marc López por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 3/6 e 7/5 - e deram adeus ao sonho de repetir o título conquistado no ano passado.

Antes de Marcelo Melo, Bruno Soares tinha caído nas oitavas de final da chave de duplas masculinas e nas quartas nas duplas mistas; Teliana Pereira perdeu na segunda rodada da chave de simples feminina - para a norte-americana Serena Williams, número 1 do mundo que está na final -; e Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva foram derrotados logo na estreia entre os homens.

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O grande problema para Marcelo Melo e Ivan Dodig nesta sexta-feira foram as excelentes devoluções dos espanhóis na partida. No primeiro set, o brasileiro e o croata foram muito mal em seus saques e a vitória adversária veio fácil por 6 a 2. Na segunda parcial, o tempo da devolução dos dois foi melhorado e com uma quebra de saque o duelo foi empatado com a parcial de 6 a 3.

No terceiro e decisivo set, os espanhóis largaram na frente com uma quebra de saque, mas em seguida Marcelo Melo e Ivan Dodig conseguiram devolvê-la e o duelo ficou equilibrado até o fim. Com 5 a 4 a favor, os espanhóis por pouco não venceram no serviço do croata, mas no saque do brasileiro, já com 6 a 5, Feliciano López e Marc López não desperdiçaram os dois match points que obtiveram e fecharam a partida.

A norte-americana Serena Williams e a espanhola Garbiñe Muguruza vão reeditar em Roland Garros a decisão da edição de 2015 de Wimbledon, vencida pela número 1 do mundo. Nesta sexta-feira, elas triunfaram em dois sets nas suas respectivas semifinais e agora vão definir neste sábado quem fica com o título do Grand Slam francês.

Serena passou pela holandesa Kiki Bertens, 58ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/4. Assim, agora ela está a uma vitória do bicampeonato consecutivo de Roland Garros, onde já levou três títulos.

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Mas, como já havia ocorrido nas quartas de final, Serena teve atuação irregular, especialmente na primeira parcial, quando cometeu 22 erros não-forçados e precisou salvar dois set points, depois convertendo o seu segundo para ficar em vantagem no duelo.

Agressiva, Bertens abriu 2/0 no começo do jogo, com uma quebra de saque, e foi sustentando a vantagem até o décimo game, quando poderia fechar a parcial no seu serviço, mas não conseguiu sustentá-lo, sentindo a pressão. Serena, então, levou a parcial para o tie-break e venceu.

No segundo set, Bertens também conseguiu uma quebra de saque no início, logo no segundo game, mas perdeu o serviço na sequência. Serena, então, conseguiu a quebra decisiva no sétimo game e teve três match points no nono game, mas desperdiçou todos. No game seguinte, porém, confirmou o saque e fechou a parcial em 6/4 e o jogo em 2 a 0.

Agora, neste sábado, Serena tentará igualar a marca da alemã Steffi Graf, dona de 22 títulos dos torneios do Grand Slam, número inferior somente aos 24 da australiana Margaret Court. A sua rival na decisão vai ser Muguruza, a número 4 do mundo, que nesta sexta-feira bateu a australiana Samantha Stosur, 21ª colocada no ranking da WTA, por 6/2 e 6/4.

Muguruza começou o duelo bem melhor e encaminhou o triunfo no primeiro set ao logo abrir 4/0, com duas quebras de saque. Sem muita dificuldades, a espanhola fechou a parcial em 6/2.

Em vantagem, a número quatro do mundo começou a segunda parcial com uma quebra de saque, fez 2/0, mas permitiu que Stosur igualasse o placar. Só que essa reação não abalou a espanhola, que converteu break points no quinto e sétimo games. Nervosa, porém, perdeu o saque na primeira oportunidade que teve para fechar o duelo, mas não na segunda, fazendo 6/4.

Agora ela vai buscar o seu primeiro título de um dos torneios do Grand Slam exatamente no palco da sua única vitória em quatro confrontos com Serena - em 2014, a espanhol superou a norte-americana na segunda rodada de Roland Garros.

Após um início muito complicado, o britânico Andy Murray frustrou a torcida francesa ao eliminar o único tenista local vivo nas chaves de simples de Roland Garros e se classificar às semifinais, fase em que terá pela frente o suíço Stan Wawrinka, o atual campeão do Grand Slam parisiense.

Número 2 do mundo, Murray igualou a sua campanha do ano passado em Roland Garros e se classificou pela quarta vez às semifinais do torneio ao derrotar de virada Richard Gasquet, o 12º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 5/7, 7/6 (7/3), 6/0 e 6/2.

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Murray agora contabiliza oito vitórias em 11 partidas com Gasquet, sendo que três desses triunfos foram em Roland Garros. Esse último, porém, foi bastante complicado, ao menos nos dois sets iniciais. No primeiro, o britânico conseguiu uma quebra de saque logo no segundo game, chegou a abrir 5/2, mas depois perdeu cinco games seguidos, permitindo a vitória do francês por 7/5.

O britânico voltou a abrir vantagem no segundo set, de 4/2, mas novamente perdeu a chance de fechar a parcial em seu saque, quando liderava o placar por 5/3. Dessa vez, a definição do set foi para o tie-break. E após Gasquet abrir 3/1, o número 2 do mundo reagiu e virou para 7/3, empatando o jogo.

A partir daí, o jogo foi um passeio para Murray, que se aproveitou da instabilidade mental de Gasquet e dos erros do francês para aplicar um "pneu" no terceiro set. A quarta parcial foi quase tão fácil quanto a anterior. Dessa vez, o francês confirmou o seu saque duas vezes, no primeiro e sétimo games, sendo batido por 6/2.

Agora Murray terá pela frente Wawrinka. O número 4 do mundo avançou às semifinais nesta quarta ao bater o espanhol Albert Ramos, 55º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 7/6 (9/7). O triunfo foi o sétimo do suíço em sete duelos com o espanhol, que vinha de vitória sobre o canadense Milos Raonic.

Concentrado, o espanhol conseguiu a primeira quebra de saque logo no segundo game, mantendo vantagem confortável, até conseguir mais uma, no oitavo, aplicando 6/2. A segunda parcial também foi fácil, novamente com dois break points convertidos, sendo vencida por 6/1.

As dificuldades só apareceram para Wawrinka no terceiro set, quando o suíço conseguiu uma quebra de saque no começo, mas perdeu seu saque no oitavo game. A definição da parcial ficou para o tie-break, com Ramos tendo set point. Mas o atual campeão de Roland Garros se recuperou e fechou o jogo. Agora tentará empatar o confronto direto com Murray, que está em vantagem de 8 a 7.

OUTROS JOGOS - O checo Tomas Berdych, número 8 do mundo, vai ser o adversário do sérvio Novak Djokovic nas quartas de final de Roland Garros após superar o espanhol David Ferrer, 11º colocado do ranking e vice-campeão em 2013, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/3.

Berdych teve atuação impecável no seu serviço, tanto que salvou os nove break points de Ferrer. Além disso, conseguiu quatro quebras de saque. Agora ele terá que desafiar um retrospecto bem negativo diante de Djokovic, a quem só venceu em duas de 25 oportunidades.

Também nesta quarta-feira, o austríaco Dominic Thiem, número 15 do mundo, bateu o espanhol Marcel Granollers, 56º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/7 (2/7), 6/1 e 6/4. Nas quartas de final, o seu oponente vai ser o belga David Goffin, número 13 do mundo, que superou o letão Ernests Gulbis (80º) também por 3 a 1, com parciais de 4/6, 6/2, 6/2 e 6/3.

DUPLAS MISTAS - Campeões do torneio de duplas mistas do Aberto da Austrália neste ano, o brasileiro Bruno Soares e a russa Elena Vesnina avançaram às quartas de final em Roland Garros com a vitória sobre o filipino Treat Huey e a eslovena Adreja Keplac por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7/3).

O segundo duelo de Soares e Vesnina em Roland Garros foi iniciado no domingo, mas acabou sendo concluído apenas nesta quarta, atrapalhado nos dias anteriores pela chuva. Agora eles vão encarar a suíça Martina Hingis e o indiano Leander Paes, que em 2015 venceram três torneios do Grand Slam, só não sendo campeões em duplas mistas exatamente em Roland Garros.

Responsável pela organização de Roland Garros, Guy Forget minimizou nesta segunda-feira os atrasos na programação do Grand Slam francês em razão do mau tempo. Por causa da chuva, a rodada inteira do dia, que contava com jogos do sérvio Novak Djokovic e da norte-americana Serena Williams, precisou ser adiada. Há previsão de mais chuva para esta terça-feira.

Forget afirmou que a paralisação dos jogos é "problemática", porém "não será catastrófica". Confiante, ele disse que as interrupções na programação, verificadas desde o primeiro dia de disputa, não impedirá que o torneio seja finalizado no tempo previsto.

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"Amanhã o tempo deverá estar melhor, há motivos para ser otimista. Roland Garros não é o primeiro torneio a ser afetado pelo mau tempo. Em dois dias, estaremos novamente na programação certa", projetou Forget.

O diretor do torneio avisou que, para compensar os atrasos, a programação nas quadras do complexo começarão mais cedo nos próximos dias. "Vamos iniciar mais cedo, para acelerar as coisas. Também vamos usar quadras extras", afirmou, sem negar a possibilidade de adiar a final masculina, em caso de mais tempo ruim.

"Em caso de extrema urgência, alguns jogadores terão que jogar dois dias seguidos. E, se o tempo nos forçar, vamos mudar a final para segunda-feira? É possível. Não queremos isso, seria o pior cenário. Mas temos o know-how para isso", declarou Forget.

Na chave masculina, esta segunda-feira era dia da segunda metade dos jogos das oitavas de final, com os duelos David Goffin x Ernests Gulbis, Novak Djokovic x Roberto Bautista Agut, Marcel Granollers x Dominic Thiem e David Ferrer x Tomas Berdych. No feminino, a situação é a mesma e ainda havia dois jogos de domingo por terminar, sem falar no duelo entre a número 1 do mundo Serena Williams e a ucraniana Elina Svitolina, que deveria acontecer nesta segunda.

TETO RETRÁTIL - Único dos quatro Grand Slams sem uma quadra com teto retrátil, Roland Garros deve ganhar "cobertura" em 2020, segundo previsão dos organizadores. Forget admitiu nesta segunda que esta é uma demanda antiga dos jogadores e do circuito profissional e avisou que o processo de reformar da quadra central, a Philippe Chatrier, já está em curso.

"É um longo processo, mas agora é urgente. O público não pode ser penalizado, assim como os jogadores", admitiu o diretor do torneio. "A quadra está sendo renovada e o teto é a última peça do quebra-cabeça. Agora as quadras cobertas se tornaram padrão nos torneios de Grand Slam e nós ainda não temos", lamentou Forget.

O brasileiro Bruno Soares está eliminado da chave de duplas de Roland Garros. Neste domingo, ele e seu parceiro, o britânico Jamie Murray, foram derrotados pelo indiano Leander Paes e o polonês Marcin Matkowski por 2 sets a 0 em dois tie-breaks, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/4).

Cabeças de chave número 4, Soares e Murray acabaram surpreendidos pelos cabeças de chave número 12. Agora, Matkowski e Paes terão pela frente a difícil tarefa de encarar os irmãos Bob e Mike Bryan, quintos favoritos do torneio, que bateram neste domingo Radek Stepanek e Nenad Zimonjic em três sets: 4/6, 7/6 (8/6) e 6/3.

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Neste domingo, a partida começou com muitas quebras, as duplas se igualaram em 2 a 2 e, a partir daí, confirmaram seus serviços. No tie-break, uma dupla falta de Jamie Murray foi fundamental para a vitória de Matkowski e Paes.

Nas segunda parcial, o polonês e o indiano largaram em vantagem, mas Soares e Murray voltaram a empatar. Novamente o confronto foi para o tie-break, e desta vez Matkowski e Paes tiveram mais facilidade para fechar.

Com a queda de Soares, o Brasil tem mais dois representantes em Roland Garros, os dois justamente na chave de duplas masculinas. Curiosamente, eles se enfrentam nas oitavas de final. André Sá e o australiano Chris Guccione pegam Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig.

A brasileira Teliana Pereira fez o que pôde nesta quinta-feira, mas não teria como fazer frente à norte-americana Serena Williams. Diante de uma das melhores tenistas de todos os tempos, a número 81 do mundo foi atropelada por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, e caiu na segunda rodada de Roland Garros.

Em seu primeiro confronto da carreira contra Serena, Teliana pode se orgulhar de ter vencido três games e quebrado o serviço da adversária em uma oportunidade, mas foi só. A norte-americana exibiu toda sua superioridade física e técnica e passeou em quadra sem maiores dificuldades.

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Com a queda na segunda rodada, Teliana iguala suas duas melhores campanhas em Roland Garros, justamente nos últimos dois anos, quando também passou da estreia mas caiu logo na sequência. A brasileira, no entanto, vive temporada complicada e venceu somente quatro vezes em 19 jogos disputados em 2016.

Nesta quinta, parecia que Serena resolveria a partida com ainda mais facilidade, já que em cerca de 10 minutos abriu 3 a 0 no placar. Teliana foi quebrada mais uma vez antes de devolver e ganhar um game no saque da norte-americana, mas só para ser novamente quebrada na sequência e perder o primeiro set.

No segundo, a história foi a mesma. Serena começou a todo vapor e arrancou com uma quebra logo de início. Teliana voltou a ganhar um game em seu serviço, mas a partir daí foi atropelada.

Foram 30 bolas vencedoras para Serena contra somente seis de Teliana ao longo do confronto. Com a queda da brasileira, o País não tem mais representantes nos torneios de simples de Roland Garros, uma vez que Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci perderam na estreia entre os homens.

Com o triunfo, Serena agora espera para conhecer sua adversária na terceira rodada do Grand Slam francês. Ela encarará a vencedora da partida entre a húngara Timea Babos e a francesa Kristina Mladenovic.

OUTROS RESULTADOS - Outra das principais favoritas que se deu bem nesta quinta foi a suíça Timea Bacsinszky. A oitava cabeça de chave da competição passou por 2 sets a 0 pela canadense Eugenie Bouchard, com duplo 6/4. Agora, enfrenta Pauline Parmentier, que eliminou Irina Falconi em dois sets:6/3 e 6/1.

Já a 12.ª cabeça de chave, a espanhola Carla Suárez Navarro, atropelou Qiang Wang em dois sets, com parciais de 6/1 e 6/3, e agora enfrentará outra favorita, a 22.ª, Dominika Cibulkova, que eliminou Ana Konjuh por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/0.

Ex-número 1 do mundo, a sérvia Ana Ivanovic, cabeça de chave número 14, bateu a japonesa Kurumi Nara por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1. Outras tenistas que avançaram nesta quinta foram: Karin Knapp, Yulia Putintseva, Kiki Bertens e Daria Kasatkina.

Um dos principais favoritos ao título de Roland Garros, o espanhol Rafael Nadal atropelou nesta quinta-feira o argentino Facundo Bagnis para chegar à terceira rodada do torneio. O cabeça de chave número 4 venceu por 3 sets a 0 com direito a "pneu", parciais de 6/3, 6/0 e 6/3, e de quebra chegou à marca histórica de 200 triunfos em competições de Grand Slam.

São 14 títulos nesse tipo de torneio para Nadal, sendo incríveis nove em Roland Garros, marca que o torna o maior vencedor do Grand Slam francês em todos os tempos. Em busca do seu décimo título, o espanhol vem tendo facilidade até o momento, depois de também passear na estreia ao derrotar o australiano Sam Groth.

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Nesta quinta, no entanto, Nadal teve um início surpreendente diante de Bagnis. O número 99 do mundo aproveitou a desatenção inicial do adversário para conseguir uma quebra logo de cara. Depois, confirmou o serviço e chegou a ficar perto de uma nova quebra no terceiro game, mas o espanhol acordou, e a partir daí, foi um passeio.

Nadal confirmou o saque no terceiro game, devolveu a quebra no quarto e conseguiu mais uma no sexto, para virar e fechar o primeiro set. No segundo, o espanhol mostrou toda sua superioridade, confirmou três break points e disparou um "pneu".

Nadal seguiu em estado de graça para a terceira parcial e buscou uma quebra logo de início, seguida de outra no quinto game. Bagnis ainda deu um último suspiro ao devolver uma delas no oitavo game, mas só atrasou em um game seu fim, já que o espanhol confirmou outro break point na sequência e fechou a partida.

O resultado levou Nadal à terceira rodada e agora ele espera para conhecer seu próximo adversário. O número 5 do ranking terá pela frente o vencedor do duelo do francês Nicolas Mahut, número 44 do ranking, com o espanhol Marcel Granollers, 56.º do mundo.

OUTROS RESULTADOS - Outro cabeça de chave que venceu nesta quinta-feira foi o checo Tomas Berdych. Sétimo favorito da competição, ele teve um pouco mais de dificuldade, mas passou pelo tunisiano Malek Jaziri por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 2/6, 6/2 e 6/4.

Berdych cometeu 28 erros não forçados ao longo do confronto, mas confirmou cinco dos 15 break points a seu favor para vencer. Na terceira rodada, ele vai encarar o uruguaio Pablo Cuevas, que eliminou nesta quinta-feira o francês Quentin Halys por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4), 6/3 e 7/6 (8/6).

Ainda nesta quinta-feira, o austríaco Dominic Thiem, 13.º cabeça de chave, passou em três sets pelo espanhol Guillermo Garcia-López: 7/5, 6/4 e 7/6 (7/3). Assim como o letão Ernests Gulbis, que fez 3 sets a 0 no português João Sousa, com parciais de 6/2, 7/5 e 6/3.

A chave masculina de duplas de Roland Garros contou com uma vitória e uma derrota de tenistas brasileiros, nesta quarta-feira, em Paris. Pelo 17º ano seguido disputando o Grand Slam francês, André Sá voltou a mostrar que ainda tem "lenha para queimar" ao estrear com vitória ao lado do australiano Chris Guccione. Eles superaram os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, 13º cabeças de chave, por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3.

Já o outro brasileiro em ação nesta quarta na capital francesa, Marcelo Demoliner atuou ao lado do croata Marin Draganja e acabou sendo derrotado na primeira rodada pelo lituano Ricardas Berankis e pelo checo Lukas Rosol, que também ganharam de virada, com parciais de 6/7 (3/7), 7/6 (11/9) e 6/4.

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Com o bom triunfo na estreia sobre adversários considerados perigosos no circuito profissional e que defendiam favoritismo, Sá e Guccione se credenciaram para enfrentar na segunda rodada quem vencer o confronto desta quinta-feira entre a parceria formada pelo espanhol Fernando Verdasco e o francês Jeremy Chardy e a dupla firmada pelo argentino Leonardo Mayer e o português João Sousa.

Sá e Guccione travaram um duelo muito equilibrado com Cabal e Farah, que quebraram o saque dos adversários por três vezes na partida desta quarta, mas o tenista mineiro e o australiano converteram quatro de seis break points e conquistaram a expressiva virada no placar depois de também terem levado a melhor no tie-break da segunda parcial, na qual jogavam pela sobrevivência no confronto.

O triunfo de Sá e Guccione também pode ser considerado um bom resultado para Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig, atuais campeões de Roland Garros e cabeças de chave número 3 desta edição do Grand Slam. Isso pelo fato de que Cabal e Farah poderiam encarar Melo e Dodig nas oitavas de final. O brasileiro e o croata irão estrear no Grand Slam apenas nesta quinta-feira, contra o holandês Robin Haase e o sérvio Viktor Troicki.

Outros dois brasileiros que estrearão apenas nesta quinta-feira nas duplas masculinas de Paris serão Bruno Soares e Thomaz Bellucci. O primeiro deles, atuando ao lado do britânico Jamie Murray, enfrentará os russos Evgeny Donskoy e Andrey Kuznetsov. Já Bellucci, eliminado na estreia da chave de simples pelo francês Richard Gasquet na última segunda-feira, jogará com o parceiro eslovaco Martin Klizan contra o canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Jack Sock.

Foi suado, mas a brasileira Teliana Pereira estreou com vitória em Roland Garros nesta terça-feira. A número 81 do ranking deixou a má fase desta temporada para trás e levou a melhor na primeira rodada do Grand Slam francês ao passar pela checa Karolina Pliskova por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 3/6 e 9/7. Foi somente seu quarto triunfo no ano em 18 partidas.

Depois da longa batalha desta terça, Teliana terá a tarefa mais difícil possível na segunda rodada. A brasileira fará um inédito confronto com Serena Williams, líder do ranking mundial e uma das melhores tenistas de todos os tempos. A norte-americana despachou a eslovaca Magdalena Rybarikova na estreia em dois sets: 6/2 e 6/0.

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Com o triunfo, Teliana igualou suas melhores campanhas em Roland Garros, obtidas justamente nas últimas duas temporadas, quando também passou pela estreia, mas acabou eliminada na segunda rodada. Ela é a única representante do País a seguir viva nas chaves de simples, após as quedas de Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci na estreia.

No primeiro set, Teliana começou tomando conta das ações, abriu 4 a 2 e depois chegou a ter dois set points, mas permitiu a reação de Pliskova, que empatou em 5 a 5. A brasileira, então, tratou de retomar o controle e buscar uma nova quebra antes de sacar para fechar.

Atrás no placar, Pliskova se arriscou, buscou golpes vencedores e foi premiada pela ousadia. Quando o duelo parecia equilibrado e o placar apontava 3 a 3, a checa emendou três games seguidos, sendo dois no saque de Teliana, e deixou tudo igual.

Se o equilíbrio já havia sido a tônica do segundo set, tomou conta da partida no terceiro. Teliana até largou em vantagem ao conseguir uma quebra no quinto game, mas não demorou a perder a vantagem. A partida se arrastou igual até o 15.º game, quando a brasileira tomou a liderança e depois sacou para fechar.

OUTROS RESULTADOS - Ainda nesta terça-feira, a cabeça de chave número 18, a ucraniana Elina Svitolina, venceu a romena Sorana Cirstea por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3. Na segunda rodada, ela terá pela frente a norte-americana Taylor Townsend.

A casaque Yulia Putintseva passou com facilidade pela canadense Aleksandra Wozniak por 2 sets a 0, com duplo 6/1. Assim como a francesa Pauline Parmentier, que eliminou a romena Monica Niculescu também em dois sets: 6/2 e 7/6 (7/2).

Serena Williams precisou de apenas 42 minutos nesta terça-feira para iniciar com vitória a defesa do título conquistado em Roland Garros no ano passado. A número 1 do mundo arrasou a eslovaca Magdalena Rybarikova pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0, na quadra Philippe-Chatrier.

Em busca do seu 22º título de Grand Slam na carreira, a norte-americana exibiu atuação fulminante nesta terça, diante da 77ª colocada do ranking. Acertou 25 bolas vencedoras, contra oito da rival. E cometeu apenas cinco erros não forçados, diante dos 18 da tenista da Eslováquia.

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Na segunda rodada, Serena poderá enfrentar a brasileira Teliana Pereira, que encara a checa Kristyna Pliskova ainda nesta terça. A líder do ranking tenta em Paris recuperar o domínio que vinha exibindo na temporada passada, quando venceu três dos quatro torneios de Grand Slam.

O ano de 2015 só não fora perfeito para a norte-americana porque ela não venceu justamente o US Open, em casa. Em janeiro, ela teve outra chance para vencer mais um Slam, mas parou na alemã Angelique Kerber na decisão do Aberto da Austrália.

Enquanto Serena brilhava em sua estreia, a rival Victoria Azarenka se despedia de Roland Garros de forma precoce. A ex-número 1 do mundo, da Bielo-Rússia, abandonou no terceiro set contra a italiana Karin Knapp em razão de dores no joelho. Knapp vencia por 6/3, 6/7 (6/8) e 4/0.

Também nesta terça as tenistas da Alemanha se deram bem sobre rivais da Inglaterra. Julia Görges eliminou Johanna Konta, 20ª cabeça de chave, por 6/2 e 6/3, enquanto Andrea Petkovic despachou Laura Robson por duplo 6/2.

Ainda pela rodada de abertura venceram a portorriquenha Monica Puig, a colombiana Mariana Duque-Mariño, a norte-americana Taylor Townsend, a letã Anastasija Sevastova e a local Virginie Razzano.

Campeã do Aberto da Austrália, a alemã Angelique Kerber perdeu sua primeira partida em um Grand Slam após a maior conquista de sua carreira. Nesta terça-feira, a atual número três do mundo foi superada pela embalada holandesa Kiki Bertens pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/3.

Foi a terceira queda seguida de Kerber em uma estreia. Como aconteceu no saibro de Madri e Roma nas últimas semanas, a alemã demonstrou pouco ritmo em quadra e rara precisão nos golpes. Ela acertou apenas 9 bolas vencedoras em três sets disputados, contra 36 da rival, número 58 do ranking.

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A alemã, porém, sofreu com dores no ombro ao longo da partida. No terceiro set, chegou a receber atendimento médico. Porém, não foi o suficiente para se manter na partida. Kerber ainda salvou dois match points antes de ceder a vitória à holandesa, que vem em bom momento no circuito.

Bertens se sagrou campeã do Torneio de Nuremberg, no sábado, após furar o qualifying. Foram sete vitórias até o troféu, deixando para trás rivais mais experientes em duelos decisivos como a italiana Roberta Vinci, então cabeça de chave número 1 na competição alemã.

Na segunda rodada, a tenista da Holanda vai enfrentar a vencedora do duelo entre a local Alizé Lim e a italiana Camila Giorgi.

Já Kerber deve começar a focar na curta temporada de grama, que terá Wimbledon como o maior objetivo. A alemã, que costuma ter bons resultados em Londres, vai tentar recuperar o bom tênis exibido em Melbourne, em janeiro, quando faturou o maior título de sua carreira.

Desde o troféu, obtido em final sobre a norte-americana Serena Williams, Kerber oscilou bastante tanto na quadra dura quanto no saibro. Mas conquistou um título, em Stuttgart, diante de sua torcida.

Assim como Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci não conseguiu passar da estreia em Roland Garros. Nesta segunda-feira, o número 1 do Brasil até fez boa partida contra o francês Richard Gasquet, mas acabou derrotado em sets diretos, com parciais de 6/1, 6/3 e 6/4, no saibro de Paris. Bellucci não perdia na primeira rodada do Grand Slam francês desde 2012.

Depois de um primeiro set irregular, no qual Gasquet quase o venceu com um "pneu", Bellucci teve boa apresentação no segundo e terceiro sets. Pouco acostumado a ir até a rede, o brasileiro fez bons pontos neste fundamento, até com smash, mostrando maior confiança em comparação aos últimos torneios.

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No entanto, ele cometeu muitos erros, principalmente em momentos decisivos. No segundo set, por exemplo, teve a chance de quebrar o saque do francês no sétimo game, o que o deixaria perto do triunfo na parcial. Porém, registrou um dos seus 47 erros não forçados naquele momento decisivo e desperdiçou a oportunidade.

A terceira parcial foi a mais equilibrada da partida. Gasquet obteve a primeira quebra no set, mas Bellucci reagiu prontamente e devolveu a quebra, empatando novamente o placar. O duelo seguiu parelho, com boas jogadas de ambos os lados, até que o francês faturou nova quebra e fechou a partida.

Com a derrota, o 57º colocado do ranking deve perder uma posição na próxima atualização da lista da ATP. Porém, está com a vaga olímpica quase encaminhada. Seu único rival nesta disputa para o Rio-2016 é Dutra Silva, que também foi eliminado em Roland Garros nesta segunda. Para ficar com a vaga, Rogerinho teria que vencer o Challenger de Prostejov, na próxima semana.

Ainda vivo em Roland Garros, Gasquet já sabe quem enfrentará na segunda rodada. Será o norte-americano Bjorn Fratangelo, que despachou o compatriota Sam Querrey por 6/3, 6/1, 6/7 (3/7) e 6/3.

Mais cedo, o croata Marin Cilic protagonizou uma das primeiras "zebras" do Grand Slam francês ao ser surpreendido pelo argentino Marco Trungelliti, por 7/6 (7/4), 3/6, 6/4 e 6/2. Cilic era o 10º cabeça de chave em Paris.

Ainda nesta segunda avançaram em Roland Garros o britânico Kyle Edmund, o espanhol Albert Ramos, o eslovaco Andrej Martin, o local Mathias Bourgue e o croata Ivan Dodig, parceiro do brasileiro Marcelo Melo nas duplas.

Os tenistas brasileiros não tiveram sorte na definição da tabela do torneio masculino de Roland Garros e vão estrear contra tenistas da casa e que são cabeças de chave. O sorteio realizado nesta sexta-feira em Paris determinou que Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva abrirão a participação no segundo Grand Slam da temporada diante de Richard Gasquet e Gilles Simon, respectivamente.

O Brasil teve quatro representantes no qualifying no saibro parisiense, mas todos eles foram eliminados de forma precoce, deixando apenas Bellucci e Dutra Silva como representantes do País na competição, pois eles se garantram direto na chave, através do ranking da ATP.

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Número 39 do mundo, Bellucci vai ter a estreia mais complicada, pois vai encarar Gasquet, o décimo colocado no ranking. Eles já se enfrentaram três vezes, sempre com vitória de Gasquet, incluindo um duelo em Roland Garros, na edição de 2011, na terceira rodada, definido em quatro sets.

Caso o brasileiro consiga superar o francês pela primeira vez na sua carreira, ele vai medir forças na segunda rodada um tenista dos Estados Unidos: Sam Querrey ou Bjorn Fratangelo.

Já Dutra Silva, o número 85 do mundo, abrirá a sua participação em Roland Garros diante de Simon, o 18º colocado no ranking, em duelo inédito. Em uma eventual segunda rodada, o oponente do brasileiro vai ser quem triunfar no duelo argentino entre Diego Schwartzman e Guido Pella.

Na tentativa de alcançar o Grand Slam de carreira, Novak Djokovic poderá ter que superar Rafael Nadal, dono de nove de títulos de Roland Garros, nas semifinais. Afinal, o sorteio colocou o líder do ranking da ATP no mesmo lado da chave do número 5 do mundo.

No ano passado, Djokovic venceu Nadal, naquela que foi apenas a segunda derrota do espanhol em Roland Garros, nas quartas de final, mas acabou perdendo na decisão - ele foi batido em três das últimas quatro finais em Paris. Agora o sérvio retorna ao torneio parisiense para tentar vencer o quarto Grand Slam consecutivo, algo alcançado pela última vez por Rod Laver em 1969.

Dominante no tênis mundial, Djokovic chega a Roland Garros com um retrospecto de 37 vitórias e três derrotas nesta temporada, mas tendo caído para o britânico Andy Murray na decisão do Masters 1000 de Roma, último grande torneio antes de Roland Garros.

A estreia de Djokovic em Roland Garros vai ser diante do taiwanês Yen-Hsun Lu, número 100 do mundo, a quem ele superou no único confronto entre eles, na edição de 2010 de Wimbledon. Depois, ele terá pela frente um tenista vindo do qualifying.

O argentino Federico Delbonis pode ser o rival de Djokovic na terceira rodada. Já nas oitavas de final, o croata Borna Coric e o espanhol Roberto Bautista Agut são potenciais adversários. Depois, nas quartas de final, o oponente do sérvio poderá ser Tomas Berdych ou David Ferrer.

Com a desistência do suíço Roger Federer, Nadal se tornou o cabeça de chave número 4 de Roland Garros. E em busca do seu primeiro título de Grand Slam desde que foi campeão em Paris em 2014, o espanhol vai estrear diante do australiano Sam Groth, 95º colocado no ranking, fazendo um duelo inédito.

Na sequência, seus potenciais adversários são o argentino Facundo Bagnis, o italiano Fabio Fognini e o austríaco Dominic Thiem, número 15 do mundo e que vem em ascensão no circuito mundial, com vitórias sobre Nadal em Buenos Aires e Federer em Roma. Já o francês Jo-Wilfried Tsonga é um potencial adversário nas quartas de final.

A outra semifinal em Roland Garros poderá ser entre o suíço Stan Wawrinka, atual campeão de Roland Garros, e Andy Murray, pela primeira vez o segundo cabeça de chave em Paris.

O britânico vai estrear em Roland Garros contra um tenista vindo do qualifying e tem o japonês Kei Nishikori como possível adversário nas quartas de final. Já Wawrinka vai abrir a defesa do seu título diante do checo Lukas Rosol.

Após desistências, Rogério Dutra Silva garantiu nesta quarta-feira a vaga na chave principal de Roland Garros. O brasileiro obteve a última vaga no segundo Grand Slam da temporada em razão das desistências de três tenistas, todos por lesão. A competição em Paris terá início na próxima segunda-feira.

Foram os espanhóis Tommy Robredo e Pablo Andújar e o australiano Thanasi Kokkinakis que anunciaram que não poderão competir no saibro parisiense. Assim, Rogerinho entra como 104º da lista final na chave principal.

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Será o terceiro brasileiro garantido nas chaves de simples de Roland Garros. Thomaz Bellucci e Teliana Pereira já estavam assegurados na competição. Nas duplas, o Brasil deve ter ao menos dois representantes de peso, Bruno Soares e Marcelo Melo, jogando com seus parceiros habituais.

Rogerinho disputará a chave principal de um Grand Slam pela sétima vez na carreira, sendo a terceira em Roland Garros. No ano passado, o brasileiro não disputou nem o qualifying em Paris. E, em 2014, caiu na segunda rodada do quali. Ele ainda busca sua primeira vitória na chave principal do Slam francês.

Pela terceira vez, Novak Djokovic perdeu uma decisão de Roland Garros e desperdiçou a chance de conquistar o único Grand Slam que lhe falta na carreira. O sérvio, que já faturou o Aberto da Austrália, o US Open e Wimbledon, avisou que "seguirá tentando conquistar esse troféu" e voltará a Paris no próximo ano.

Antes da derrota deste domingo, o atual número 1 do mundo já havia perdido as decisões de 2012 e 2014, ambas para o espanhol Rafael Nadal. Ao lado do brasileiro Gustavo Kuerten, que entregou a taça ao campeão, Djokovic emocionou a plateia e foi aplaudido de pé ao discursar na quadra principal de Paris. "Há na vida coisas mais importantes que a vitória. O respeito é mais importante. Stan (Wawrinka) tenho um grande respeito por você, que é um grande campeão, com um grande coração e merece esse título", afirmou.

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Na coletiva de imprensa, o sérvio reconheceu que o adversário fez uma melhor partida e falou especificamente sobre o quarto set, quando a partida estava 2 a 1 para Wawrinka, mas Djokovic havia aberto 3 games a 0. "Ele jogou um tênis muito valente. Poderia ter mudado a dinâmica da partida no quarto set. Poderia ter sido mais agressivo naquele momento, mas ele aproveitou melhor as ocasiões", disse.

Por fim, Djokovic disse que a pressão para ganhar o único Grand Slam que falta em sua coleção de troféus e os outros dois vice-campeonatos não influenciaram na partida. "Sabia que estava perto de ganhar um título, mas tinha pela frente um rival que não tinha nada a perder e que mereceu ganhar. Trabalhei muito para ganhar esse torneio, estava motivado, mas meu rival foi melhor. Tenho que parabenizá-lo", avaliou.

O campeão Wawrinka venceu pela primeira vez Roland Garros e dedicou o título ao seu treinador, o sueco Magnus Norman, que perdeu uma decisão em Paris como jogador, para Gustavo Kuerten (em 2001), e duas como técnico do compatriota Robin Soderling. "O título é para ele. Ao menos desta vez ele conseguiu ganhar", comentou.

Foi o segundo Grand Slam da carreira do suíço, que no ano passado faturou o Aberto da Austrália. "Tenho muito respeito ao Djokovic e sua equipe. Ele leva o tênis a um grande nível e um dia ganhará Roland Garros porque merece", finalizou Wawrinka.

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